A média salarial do trabalhador brasileiro caiu de 5 para 3,6 salários mínimos entre 2000 e 2006. Apesar da queda no poder aquisitivo, houve um aumento real de 5,6% (descontada a inflação do período) no salário médio mensal nesse mesmo período. É o que revela a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre as estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre).
. De acordo com dados do IBGE, tanto empregados do setor privado, quanto do setor público e de entidades sem fins lucrativos tiveram redução média no poder aquisitivo no período mensurado. Nas empresas, a média salarial passou de 4,7 para 3,2 salários mínimos. Nas entidades sem fins lucrativos, os salários mensais médios passaram de 4,7 para 3,5 salários mínimos. Já na administração pública, a queda foi de 6 para 4,7 mínimos, sendo que de 2005 a 2006, observou-se uma pequena recuperação desse setor – de 4,6 para 4,7 salários mínimos.
. A pesquisa mostra ainda que a redução em salários mínimos foi ligeiramente maior nas empresas e outras organizações de grande porte, havendo uma perda de 6,5 para 4,6 salários mínimos.
. Em 2006, a região Sudeste era a que concentrava mais da metade dos assalariados e dos salários pagos em todo o país. Das 6,1 milhões de unidades derivadas das 5,7 empresas cadastradas na Central de Empresas do IBGE, o percentual de 50,5% estava de pessoal e salários do Sudeste do país. A região Sul concentrava 23,3%, seguida da região Nordeste, com 15,6%, Centro-Oeste, com 7,1%, e Norte, com percentual de 3,5%.
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