Saiba por que podemos falar o que quisermos sem o risco de fuzilamento

Neste pequeno texto, intitulado "Tu aussi es Charlie Hebdo", Renan Felipe explica por que as pessoas têm o direito de falar absolutamente tudo o que elas quiserem sem ser fuziladas, ao contrário do que defendem os jihadistas, neomarxistas renegados e alguns católicos extremamente conservadores:

. Leia:

Após dois terroristas jihadistas haverem matado 12 cartunistas da revista satírica Charlie Hebdo, o Facebook se dividiu entre aqueles que se identificam com as vítimas ("Je suis Charlie Hebdo" - Eu sou Charlie Hebdo) e aqueles que ou não se identificam com as vítimas ou optam abertamente por identificar-se com os assassinos ("Je ne suis pas Charlie Hebdo" - Eu não sou Charlie Hebdo). Entre estes últimos, vi desde esquerdistas radicais - que acham que a violência jihadista é uma forma de punição pelos erros do Ocidente - a católicos conservadores que pensam que a revista satírica não merece empatia por causa do seu conteúdo satírico e anti-cristão.
Bem, "eu sou Charlie Hebdo" e vou explicar por quê: por que eu acredito que as pessoas tem o direito de falar absolutamente tudo o que elas quiserem sem ser fuziladas. 

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CLIQUE AQUI para ler, ver e ouvir J.R. Guzzo, Veja, recomendando a luta como única resposta aos bandidos fundamentalistas islâmicos.

6 comentários:

Celso disse...

Je suis GRÊMIO

Anônimo disse...

a criminalizacao da opiniao é uma das excrescências da humanidade...

perdoa-se muitas vezes assassinos convictos e confessos...

mas alguém que fala algo que seja considerado inapropriado fica estigmatizado pelo resto da vida...

isso quando não é processado ou "justiçado", como os cartunistas...

respeito se conquista através da educação e não de ameaças ou intimidações...

Anônimo disse...

É isso ai.
A vida humana é o bem mais valioso do ser humano e é inadmissível que alguém ache que pode tira-la por diferenças de opinião, credo ou ideologia.

Anônimo disse...

E é ai que Tarso se enquadra ao dizer que não é Charlie.
Ele é sim!
Ou será que ele desconsidera que muito se ofenderam profundamente quando ele ( só pra citar um exemplo) recebeu o Battisti no Piratini?
Certamente, se estivéssemos do lado de lá, ao lado dos intolerantes, dos bárbaros e dos radicais assassinos, tamanha arrogância não ficaria impune.
Mas, felizmente, estamos do lado de cá, o lado dos tolerantes e civilizados.
Somos todos Charlie, sim!

Anônimo disse...

Eu entendo que o verdadeiro motivo do ataque pode estar na repetitividade. Pessoas ou grupos podem não suportar essa situação.

Anônimo disse...

Senhores, eu gostaria de crer no pomposo título deste post. Gostaria de crer que ele está inserido em nossa constituição e que todos podem emitir qualquer opinião. Seria muito bonito eu colocar aqui o meu nome. Infelizmente não posso.
Quando eu tinha 12 anos, no início dos anos de 1980, eu vi um livro na livraria do Globo de um autor chamado Elwanger. Durante alguns dias eu pude folhar este livro e ver muitas cenas fotográficas bizarras. Mais tarde, já adulto, eu fiquei sabendo que este senhor morreu envolvido com vários processos que o fustigaram por defender uma posição contrária aos livros de história. O Brasil já vivia um momento de liberdade de expressão. A liberdade de se pensar igual, a chamada pluralidade...
Logo após este contato com o livro do sr. Elwanger eu conheci outros livros que versavam sobre o mesmo tema: O Judeu Internacional, de Henry Ford e Minha Luta, de Adolf Hitler. Claro que estas obras não foram encontradas na Livraria do Globo, talvez porque ninguém se interessasse por elas. É o único motivo que me vem, pois somos uma nação que respeita o livre pensar.
Outro dia fiquei sabendo que um político do legislativo de Porto Alegre propôs uma lei para que o chamado holocausto fosse matéria obrigatória nas escolas municipais. Eu como gaúcho e porto alegrense dos quatro costados achei muito estranho este tema europeu ter tanta importância para ser ensinado as nossas crianças. Talvez, junto com o "holocausto", pudesse ser mostrado como uma nação completamente devastada pela guerra anos antes se transformou na maior potência econômica mundial da época em pouco menos de 10 anos.

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