Saiba como Dilma Rousseff ajudou a privatizar a CRT no RS

Ao lado, Nelsinho com a mulher, chegando para o casamento de Paula, a filha de Dilma. Depois de trabalhar para a RBS na privatização da CRT, eles ficaram amigos par sempre. Na festa do casamento, também esteve o então diretor da Petrobrás, Paulo Costa, o delator do Petrolão. 


Bem ao contrário do que trombeteiam seus programas eleitorais na TV, a candidata do PT a presidente, Dilma Roussef, trabalhou durante toda a sua primeira administração como secretária gaúcha das Minas e Energia (1/12/1993 a 2/1/1995) no governo do PDT, para privatizar a CRT, a Companhia Riograndense de Telecomunicações.Quando saiu do governo, foi contratada pela RBS para ajudar a conceber a aliança com a Telefônica de Espanha para privatizar a CRT.
. Durante o governo do PDT, que foi de 1991 a 1994, a mando de Dilma Roussef, seu então subordinado, o presidente da CRT, Milton Zuanazzi, homem que ela levaria no governo Lula para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), fez várias viagens a Santiago para afivelar o negócio com a CTC, a Companhia Telefônica do Chile, então controlada pela Telefônica de Espanha.
. O negócio não saiu.
. É que o governador Alceu Collares, também do PDT, como Dilma Roussef, já tinha assinado um protocolo intenções com a Stet, na época a estatal telefônica da Itália, mais tarde privatizada e transformada em TIM.

Se for para comprar a CRT,
eu compro sozinho, disse Nelson Sirotsky

. O governo chegou a iniciar negociações com a RBS para interessá-la a se associar à Stet e assumir a CRT, mas o presidente Nelson Sirotsky tinha outros planos e disse ao interlocutor que o procurou, logo após farto almoço que ambos mantiveram na própria sede do grupo gaúcho (o interlocutor tinha acabado de regressar de Havana, onde verificou de que modo a Stet passara a operar uma fração dos serviços telefônicos locais, por concessão do governo comunista de Fidel Castro):
– Se for para comprar a CRT, eu compro sozinho e não preciso dos italianos — disse Sirotski.
Ao bater de frente com o próprio governador Alceu Collares, Dilma Roussef e o presidente da CRT pagaram caro pela ousadia. Zuanazzi foi demitido com desonra da CRT.
. O negócio que o governo pensava tocar com a Stet era complicado, envolvia emissão de debêntures conversíveis em ações e acordo de acionistas, porque a Lei de Privatizações ainda não tinha sido editada, o que só aconteceu no governo FHC [1995-2003].
. Terminado o governo, Dilma Roussef, de posse de toda a memória das negociações com a Telefônica de Espanha, via CTC, mais informações privilegiadas sobre a CRT, foi trabalhar para a RBS, a convite do então diretor Jurídico, Afonso Motta (deputado federal eleito pelo PDT este ano).
Motta, brilhante advogado, era do PDT como Dilma Roussef. Nem uma só vírgula de qualquer contrato ou acordo da RBS saía do grupo sem o seu aval.
. A ex-secretária de Minas e Energia foi ajudar na área de Projetos Especiais da RBS. Um deles, o mais ambicioso e brilhante, foi o que levou ao acordo com a Telefônica de Espanha. Nelsinho, o dono da RBS, e Juan Villalonga, no dia 16 de dezembro de 1996, dois anos depois do final do governo do PDT, venceram o leilão de privatização da CRT.

. Na data da privatização da CRT, a composição acionária da Telefônica do Brasil era: Telefônica Internacional, 30%; RBS, 30%; e o restante das ações dividido entre a Portugal Telecom, 23%; a Iberdrola (empresa de energia espanhola), 7%; e o Banco Bilbao Vizcaya [espanhol], 7%.

7 comentários:

Anônimo disse...

Isso explica muita coisa da conivência da falida rbs com esse governo corrupto.

Anônimo disse...

E foi para NÃO CONTAR TUDO ISSO sobre a Dillma que o Colares ganhou cargo na ITAIPU???????? e FICAR CONTRA seu partido apoiando o PT???????
CREDO: a gente morre e não vê tudo em termos de falta de ética e de caráter.

Anônimo disse...

Comprar a CRT? kkkkkkk ! A RBS entrou so porque precisavam de um parceiro nacional. Foram entubados pelos gringos, pois os Sirotsky acreditaram que eram alguma coisa....

Gauchos aprendam- fora dos limites sulistas a RBS nao existe, eh um mosquito nas costas de um elefante. Nao tem poder de fogo para comprar uma tabacaria no morro do macaco molhado.

Quem diz isso eh ex funcionario do grupo, que conhece os meandros e mentiras dos caras. Que voces, ingenuamente, acreditam.

O Ratinho tem mais influencia e poder que os Sirotsky. Isso mesmo gauchada, caiam na real.


Anônimo disse...

Vamos combinar uma coisa, o que ainda mantém a RBS viva até hoje é a sua parceria com a Globo, senão...e por exemplo, em falando de emissoras de TV aqui no sul, se as outras investissem mais no sinal, bateriam a RBS, porque quando você chega em um consultório e vê o televisor ligado na RBS, é simplesmente por causa do sinal e a imagem que são muito superiores aos das outras e que muitas vezes você nem consegue sintonizar! Aí vai uma pergunta, mas não é uma idéia: Será que a RBS não emite um sinal para fazer ruído no sinal das concorrentes?

Anônimo disse...


Manda esta história esquecida no passado da Dilma para o Aécio mostrar quem é bom de privatização.

Anônimo disse...

Falando em RBS: bota "noticiário" bem vagabundo esse "Bom Dia Rio Grande". É um blá blá blá matinal sobre transito, futebol e tragédia! Não informa m***** nenhuma.

FESTAS disse...

A RBS nunca teve cacife pra comprar a VER!

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