Temer convoca reunião de emergência para discutir desdobramentos das delações da Odebrecht

O presidente Michel Temer convocou uma reunião de emergência neste domingo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e outros ministros do seu governo para uma avaliação das delações dos ex-executivos da Odebrecht para a força-tarefa da Lava Jato.

A reunião não estava prevista na agenda do presidente. Na sexta-feira à noite, depois do vazamento da delação do ex-diretor de Relações Institucionais Cláudio Melo Filho, na qual foi citado, Temer foi para São Paulo. Ele retornou a Brasília por volta da hora do almoço deste domingo.

O Palácio do Planalto reagiu aos vazamentos com “preocupação” e sem “ingenuidade”.

Cláudio Melo Filho afirmou em delação que Temer pediu 10 milhões de reais ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014. Oficialmente, o Planalto negou a informação e afirmou que não há mais comentários a serem feitos e que a nota divulgada “diz tudo”.

No texto para responder as acusações, o presidente repudia “com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho”. “As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente”, completa a nota.

27 comentários:

Anônimo disse...

Se a prova for publicada, resta apenas a renúncia do temer. Temer, há o que temer?

Mordaz disse...

Que pena que já não está valendo a gravação das reuniões da presidência. Nem Calero estará lá.

Anônimo disse...

BRASILEIRO VÊ TEMER COMO FALSO, DESONESTO E PROTETOR DOS RICOS:

Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo 11, a população considera Michel Temer falso (65%), muito inteligente (63%) e defensor dos mais ricos (75%); metade dos brasileiros veem Temer como autoritário e 58%, desonesto; de zero a dez, a nota média dada ao desempenho do governo Michel Temer é 3,6.

11 DE DEZEMBRO DE 2016

247 - Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo 11, o índice de ótimo/bom de Michel Temer caiu de 14% em julho aos atuais 10%.

A população considera o presidente falso (65%), muito inteligente (63%) e defensor dos mais ricos (75%), diz ainda a pesquisa.

Metade dos brasileiros veem Temer como autoritário e 58%, desonesto. De zero a dez, a nota média dada ao desempenho do governo Michel Temer é 3,6.

PERGUNTAR NÃO OFENDE: Quem confia em traidor? Quem gosta de ser traido?

Anônimo disse...

MAIOR VENDEDOR DE LEIS É LÍDER DO GOVERNO TEMER:

Esquema para aprovar 14 MPs custou R$ 17 milhões, afirma o delator Cláudio Melo Filho, ex-diretor da empresa, segundo quem o principal interlocutor do ex-diretor no Legislativo era o senador Romero Jucá (PMDB-RR), atual líder do governo de Michel Temer no Congresso; Jucá é chamado pelo delator de o "Resolvedor da República no Congresso" e lembra que ele já foi líder de vários governos e que atuava como "anteparo das manobras que podiam surgir na Câmara dos Deputados"; de acordo com o ex-diretor da empreiteira, pagamentos feitos ao senador de Roraima ultrapassam R$ 22 milhões; ele nega as irregularidades envolvendo seu nome.

11 DE DEZEMBRO DE 2016

247 - Um esquema para aprovar 14 medidas provisórias de interesse da Odebrecht no Congresso Nacional custou R$ 17 milhões, conta o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empresa, Cláudio Melo Filho.

Em sua delação no âmbito da Operação Lava Jato, ele revela que quem teve um papel preponderante nesse esquema, atuando como seu principal interlocutor no Legislativo, era o senador Romero Jucá (PMDB-RR), atual presidente do PMDB e líder do governo de Michel Temer no Congresso.

Jucá é chamado pelo delator, de acordo com reportagem do jornal O Globo e no Jornal Nacional, de o "Resolvedor da República no Congresso". Melo Filho lembra que Jucá já foi líder de vários governos e que atuava como "anteparo das manobras que podiam surgir na Câmara dos Deputados".

Pagamentos feitos ao senador de Roraima ultrapassam R$ 22 milhões, conta ainda o ex-diretor da empresa. Basicamente, a empreiteira repassava recursos a Jucá em troca de apreciação e votação de medidas e projetos no Congresso de interesse da companhia, como alterações no regime tributário, regulação de concorrência, parcelamento de dívida com o governo e regime especial para indústria petroquímica.

O peemedebista era também o responsável pela arrecadação dentro do PMDB no Senado e ainda pela distribuição para campanhas eleitorais de correligionários. Entre as pautas de interesse de Odebrecht constavam.

Jucá negou as irregularidades envolvendo seu nome.

STF no grande acordo do golpe....

Jucá foi o senador que, em um diálogo com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, vazado à imprensa, declarou que era necessário "estancar a sangria" da Lava Jato tirando Dilma do poder e colocando Temer no lugar. O escândalo culminou em sua demissão do Ministério do Planejamento.

No diálogo, Jucá inclui o STF e diz que "o grande acordo nacional" para realizar o impeachment e "botar o Michel" também contava "com o Supremo, com tudo". Nessa semana, a corte decidiu manter Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado.

De acordo com bastidores da decisão divulgados na imprensa, a decisão foi combinada entre ministros e o senador, resultando numa tese, liderada pelo ministro Celso de Mello, de que Renan ficaria no cargo, mas deixaria a linha sucessória da presidência da República.

Anônimo disse...

Com essa delação da Odebrecht , a Dilma parece uma santa perto do Temer.

Ele era o verdadeiro Ladrão.

Anônimo disse...

Caro Políbio
Sempre quando a coisa aperta o Temer vem pra São Paulo. Por alguma razão ele se sente mais seguro aqui. Mas, a situação apertou e eu não vejo saida para ele e quadrilha!Acho que nem ele.
Esther

Anônimo disse...

LULA, DILMA E O PT ESTÃO ESCONDIDOS, EM SUAS SEPULTURAS DE LUXO. VAMPIROS BOLIVARIANOS SÓ SAEM À NOITE OU QUANDO A SITUAÇÃO POLÍTICA É FAVORÁVEL.!!!

Façanha, o advogado do povo disse...

Assunto chato! Não têm outro???

Anônimo disse...

Deveria é convidar para a reunião o jurista REINALDO AZEVEDO, para o qual as instituições estão funcionando perfeitamente. Por via das dúvidas, deve ter
convidado a tigrada da famosa anuladora de delações premiadas que atende por
PGR e em breve por PGA-Procuradoria Geral da Anulação ou de Nulidades.

Anônimo disse...

E os generais bem quietos, se fazendo de mortos, pois quem não é visto não é lembrado, é no que acreditam, embora tenha ainda muita delação que vai passar debaixo da ponte.Nas delações já apareceu de tudo,funcionários públicos,empresário, deputado,senadores e até presidente.
Os generais estariam fora delas????

sempre mais disse...

Deveria fazer uma reunião sobre HONESTIDADE.

Anônimo disse...

Faxina geral.
Seus corruptos

Anônimo disse...

muito patético sr coxinha braga.....defendendo corurptos do pmdbosta....coloque algumas fotos do temer com camisa de presidiario....ah elles podem né???

Anônimo disse...

esse eh o `homi do ano` segundo a revista quantoEh..

Anônimo disse...

http://veja.abril.com.br/brasil/stf-aceita-abrir-mao-de-atribuicoes-juridicas-para-fazer-politica/

Anônimo disse...

o polibio é igual a globobosta, na época da dilma, isso seria assunto tratado com diferentes enfoques, o Brasil poderia ser um pais melhor, se tivessemos politicos e JORNALISTAS melhore S.....

Anônimo disse...

sei que não irá publicar, a verdade dói....

Anônimo disse...


Não adianta espernear, o sem pescoço que está atolado até as orelhas na falcatrua, pede socorro ao colega que também está atolado até o pescoço na maracutaia, será que vão morrer abraçados?

Das 77 pessoas que fizeram as delações, esta é a primeira que foi revelada, tem mais coisinhas por aí. Quando a medra toda já tiver sido jogada no ventilador, talvez tenhamos que não só fazer novas eleições. Mas sim, reformular o sistema politico brasileiro, que é corrupto por natureza, e sem esta de o povo ter que pagar a conta.

Anônimo disse...

FIM DA PICADA: TEMER QUER ANULAR A DELAÇÃO DA ODEBRECHT, QUE O INCRIMINA:

Acusado de comandar a bancada da Odebrecht na Câmara dos Deputados e de pedir e receber uma propina de R$ 10 milhões da Odebrecht, que teria sido entregue parcialmente em dinheiro no escritório de José Yunes, seu melhor amigo, Michel Temer quer anular a delação da Odebrecht, alegando que houve vazamento, antes da homologação pelo Supremo Tribunal Federal; se esse argumento prevalecer, praticamente todas as delações da Lava Jato, terão que ser anuladas; delação da Odebrecht também atinge o líder de seu governo, Romero Jucá, o Caju, acusado de receber R$ 22 milhões, e Aécio Neves, o Mineirinho, acusado de receber R$ 15 milhões.

11 DE DEZEMBRO DE 2016

247 – Acusado de comandar a bancada da Odebrecht na Câmara dos Deputados e de pedir e receber uma propina de R$ 10 milhões da Odebrecht, que teria sido entregue parcialmente em dinheiro no escritório de José Yunes, seu melhor amigo (leia aqui), Michel Temer quer anular a delação da Odebrecht, alegando que houve vazamento, antes da homologação pelo Supremo Tribunal Federal.

"Após a revelação da delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que arrastou as cúpulas do Palácio do Planalto e do PMDB do Senado para o centro da Lava-Jato, peeemdebistas avaliam a possibilidade de pedir a anulação da delação por ter sido vazada antes mesmo da homologação pelo STF (Supremo Tribunal Federal)", diz reportagem do Globo.

Se esse argumento prevalecer, praticamente todas as delações da Lava Jato, terão que ser anuladas.

A delação da Odebrecht também atinge o líder de seu governo, Romero Jucá, o Caju, acusado de receber R$ 22 milhões (leia aqui), e Aécio Neves, o Mineirinho, acusado de receber R$ 15 milhões (leia aqui).

"Em reunião, no fim da tarde deste domingo, no Jaburu, como antecipou o Blog do Moreno, Temer quer mostrar que o governo não ficou paralisado diante das denúncias da Odebrecht e quer garantir a aprovação da PEC do teto e da LDO de 2017, e do Orçamento se houver tempo, nesta última semana de trabalho do Legislativo", aponta ainda o Globo. "Temer anda irritado com a má comunicação do governo."

Anônimo disse...

MT, Angorá e Primo: Temer, Moreira e Padilha reúnem-se para combinar versão?

FERNANDO BRITO · 11/12/2016 - O Tijolaço

Por que, diante de tamanha crise, uma reunião em tão petit-comité como a que se convocou para hoje, domingo, de emergência, no Palácio do Planalto, com a presença apenas de MT, Angorá e Primo, digo, Michel Temer, Moreira Franco e Eliseu Padilha?

Diz a Folha que é a equipe, fugindo da tentação de usar palavra mais apropriada.

Não seria o caso de chamar os líderes do Governo no Congresso, porque é lá que, amanhã, começa a pipocar a repercussão?

Ou os líderes da base aliada – tão importante nesta hora de reforma da Previdência – que vão enfrentar as provocações da oposição e , quem sabe, de manifestantes que, muito criativos, podem até fazer corinhos na base do “Ô MT, cadê você, cadê a grana da Odê?”.

Uma reunião só dos três que restam da Gangue dos Quatro que o ex-vice-presidente da Odebrecht denunciou?

Vão combinar uma só versão para o inexplicável?

Sei não, do jeito que a coisa anda, é melhor que se auto-revistem à procura de equipamento de gravação clandestina.

Vai que um dos três acabe preso e resolva fazer uma delação premiada com uma fita preciosa?

Sabe como é, né: “verba volant, gravatio manent“.

ESTÃO REDIGINDO o pedido: volta Dilma. Brasileiros, desculpe o estrago?

Anônimo disse...

Os abraços do afogado de Michel Temer:

FERNANDO BRITO · 11/12/2016 - O Tijolaço

acabou

Michel Temer se move no tempo em que a política manda que não se faça movimentos: em cima do laço, embaixo da crise.

Tudo o que fizer nos próximos dias tem cara de (e é) desespero.

Deu Rodrigo Maia como carta fora do baralho.

Parte de seus aliados quer “anular” a deleção, o que é um delírio inimaginável, como se o STF pudesse aceitar um Renan Calheiros – 2, revisto e ampliado.

Afaga Rogério Rosso, que já mostrou na eleição do mandato-tampão, que não arrasta o “centrão” automaticamente, num período que não basta maioria, mas 0 38 votos necessários para mudar a Constituição.

Vai colocar um tucano, estranho ao ninho peemedebista e seus emaranhados, no posto chave de Secretário de Governo e de dono dos favores, numa evidente submissão a Aécio Neves, o que além de irritar Geraldo Alckmin ainda provoca melindres na bancada da Câmara.

Ao mesmo tempo, pressiona Henrique Meirelles a se meter num “micropacote” que, sabe ele bem, não terá nenhuma consequência de curto prazo e que vai ser espancado pelos resultados já sabidamente maus da economia de novembro, dezembro e janeiro.

Pressionar o Banco Central a acenar com uma queda forte nos juros, às vésperas da posse de Trump e, sem trocadilho, algo que merece o nome de temeridade.

Todos os sinais que o Planalto emite são o inverso do que desejaria demonstrar: serenidade e até indiferença com as delações.

Como um afogado, quanto mais se agita, mais afunda.

E a boia que lhe jogam os tucanos, como aquelas de brinquedo para crianças, que têm cara de jacaré, forma de jacaré e boca de jacaré.

SÓ HÁ UMA SAÍDA. povo na rua e volta Dilma, precisamos reverter o afastamento da presidência, e devolver o mandato a quem tem legitimidade e direito a ocupar o poder. Garantir o retorno a normalidade democrática e ao mandato de Dilma, e para a campanha de 2018.

Anônimo disse...

O País tem direito à lista e à delação da Odebrecht, por Tereza Cruvinel:

DOM, 11/12/2016 - do Brasil 247

Quando divulgou a conversa ilegalmente grampeada entre Lula e Dilma, o juiz Sergio Moro alegou “interesse público” no assunto. Acrescentou que os governados têm o direito de saber o que fazem (inclusive na intimidade) os governantes. Os mesmos argumentos , e muitos outros, podem ser invocados pela sociedade para exigir a divulgação da “lista da Odebrecht”, contendo mais de 300 nomes de políticos que receberam “capilés” da empreiteira, logo posta sob sigilo por Moro. Por que nela há pessoas “com foro” ou porque ela não atende a seuis critérios de seletividade? Da mesma forma, a sociedade tem direito de exigir do Ministério Público que aceite a proposta da construtora para uma “colaboração definitiva”, afastando a suspeita de que a recusa se relaciona com a amplitude do esquema de financiamento partidário-eleitoral que a Odebrecht planejava desnudar.

O desinteresse de Moro e dos procuradores pelas revelações da construtora transpareceu já na noite de terça-feira, conforme registrou este blog. O Jornal Nacional , ao noticiar a Operação Xepa, que fez buscas e apreensões em várias unidades da Odebrecht, destacou trechos da nota pública da empresa, passando ligeiramente sobre o trecho em que afirma não ter a construtora “responsabilidade dominante” pelos fatos apurados e pela existência de “um sistema ilegítimo e ilegal de financiamento do sistema partidário-eleitoral”. A seguir, William Bonner informa que “nossos repórteres” ouviram do Ministério Público que tal acordo não havia sido assinado e que seria analisado segundo as prioridades da Operação Lava Jato. O desinteresse do Ministério Público confirmou-se nesta quarta-feira logo que começaram a ser divulgados nomes da oposição que figuram na lista da Odebrecht, tais como Aécio Neves, José Serra, Rodrigo Maia e Eduardo Cunha, para ficar só em quatro importantes lanceiros do impeachment. Moro colocou o material sob sigilo e os procuradores praticamente descartaram a delação da Odebrecht.

A sociedade tem o direito de conhecer este “sistema ilegal e ilegítimo” de financiamento do conjunto de partidos que a representa. Quando diz que não tem “responsabilidade dominante” por sua existência, a Odebrecht diz implicitamente que não o criou sozinha, que ele não nasceu agora, nos governos do PT, que ele envolve um conjunto de empresas e partidos, enfim, que este é o sistema político-eleitoral que temos, fomentador da corrupção. A lista contém informações que remontam aos anos 1980. Se o objetivo é passar o país a limpo, tal sistema precisa ser conhecido para ser desmontado e substituído. Moro, em seu já muito citado artigo sobre a Operação Mãos Limpas da Itália, refere-se à necessidade de “deslegitimação” do sistema partidário que lá estava fortemente associado à corrupção. Já a Lava Jato parece querer deslegitimar apenas uma parte do sistema partidário, composta pelo PT e partidos aliados.

A divulgação da lista iluminaria uma parte do porão. Mas a “colaboração definitiva”, expressão cunhada pela Odebrecht para indicar a disposição de seus dirigentes de falar tudo o que sabem, e certamente sobre todos, é fundamental para o completo desvelamento do esquema. Na colaboração eles não apenas citariam nomes mas apontariam mecanismos operacionais ainda não de todo conhecidos. A parte ainda lúcida da sociedade, que não se deixou cegar pelo ódio, que mesmo não gostando do PT percebe a seletividade do processo, tem o direito de conhecer a lista e as revelações da Odebrecht. Depois do desgaste com as ilegalidades cometidas contra Lula, Dilma e outros políticos grampeados, a Lava Jato faria bem em afastar as evidências de que seu propósito não é uma faxina mas sim uma chacina política.

Anônimo disse...

Quem garante que a PEC 55 não é mais uma lei vendida pela troika do PMDB?

11 de dezembro de 2016 - Blog do esmael

O recebimento de propina pela troika peemedebista no Senado — Renan Calheiros, Eunício Oliveira e Romero Jucá — é o batão na cueca que faltava para a cassação de ambos. Resta saber quem vai colocar o guizo na gatarada, isto é, pedir a abertura no Conselho de Ética.

A delação do executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho ilustrou com riqueza de detalhes o propinoduto que era comandado pela troika no Senado. Segundo os relatos, o núcleo comandado por “Caju” — que é Jucá invertido — teria recebido R$ 22 milhões da empreiteira.

Reportagem do Jornal Nacional, da Globo, mostrou nesta sexta (10) trechos da delação em que a Odebrecht revela que comprava leis, Medidas Provisórias, etc.
Se a os senadores “venderam” leis para atender os interesses privados da empreiteira, com certeza, também o fizeram ou estão a fazer em relação a outras companhias.
Quem garante que a votação da PEC 55 não seja mais uma lei que está sendo vendida no balcão do Senado da República?
Quem coloca a mão do fogo pela reforma da previdência cujo resultado atenderá aos interesses de bancos privados?
Mais uma vez: quem colocará o guizo na gatarada, já que o Supremo se mostrou frágil e sócio na sacanagem contra o povo?

Em maio deste ano, antes de consumado o golpe no Senado, Roberto Requião (PMDB-PR) deu pistas para o procurador-geral da República Rodrigo Janot caso ele quisesse “realmente” combater a corrupção.

“No Water Gate se seguia o dinheiro, no Congresso brasileiro basta seguir o jabuti”, orientou Requião.
Na prática, o senador “desenhou” o esquema de corrupção para facilitar a vida de Janot:
“Quem quer conhecer a corrupção no Congresso procura o relator da MP e quem foi o relator e o beneficiário do jabuti. Simples assim!”.

Portanto, diante da delação da Odebrecht, que confirmou a compra e venda de leis, o Senado fica em suspeição e sem condições morais de vender, digo, votar a PEC 55, que congela investimentos na saúde e na educação pelos próximos 20 anos.

Anônimo disse...

Delação de ex-diretor da Odebrecht complica Michel Temer]:

11/12/2016 - O Cafézinho

Delação ao Ministério Público Federal de Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, atinge Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco.

Delator cita Michel Temer e membros da cúpula do governo

Por Douglas Pereira
Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, é 1 dos 77 delatores da empreiteira na Lava Jato. Em sua delação ao Ministério Público Federal, Melo cita diversos políticos. Estão entre os mencionados integrantes importantes do governo de Michel Temer, como o próprio presidente, o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha e o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco. Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), também estão no relato.

O ex-diretor da Odebrecht detalha o relacionamento da empreiteira com membros do Congresso. Melo cita medidas provisórias e projetos de lei de interesse da empresa em que houve pagamento de propina para a aprovação das propostas. É o caso das medidas provisórias 252 de 2005, que tratava da tributação de Nafta Petroquímica e Condensado, e a MP 563 de 2012, que tratou da alíquota das contribuições previdenciárias sobre a folha de salários devidas pelas empresas.

Anônimo disse...

Governo trama anular delação da Odebrecht:

11 de dezembro de 2016 - DCM

Do estadão:

Preocupado com o impacto das delações da Odebrecht, o presidente Michel Temer convocou nesta noite uma reunião de emergência em Brasília, no Palácio do Jaburu. Segundo interlocutores, apesar de “tranquilo”, Temer se mostrou “indignado” com o vazamento da delação do ex-diretor de Relações Institucionais Cláudio Melo Filho. Além de ressaltar que o depoimento ainda precisa ser homologado, aliados do presidente destacam que o acordo pode ser invalidado. Interlocutores citam como exemplo a suspensão das negociações da delação do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, após vazamento na imprensa.

Neste sábado, 10, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgou que vai pedir uma investigação sobre o vazamento do anexo de delação premiada do executivo da Odebrecht. Na sexta-feira, 9, o documento de 82 páginas com informações de Cláudio Melo Filho foi divulgado por veículos de comunicação. O Estado obteve o documento, em que o executivo menciona que o presidente da República, Michel Temer, fez pedido de apoio financeiro para o PMDB ao então presidente e herdeiro da empresa, Marcelo Odebrecht.

“Em virtude da divulgação, pela imprensa, de documento sigiloso que seria relativo à colaboração premiada de um dos executivos da Odebrecht, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitará abertura de investigação para apurar o vazamento”, informa nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República. Foi Janot o responsável por suspender a negociação com Léo Pinheiro.

(…)

É GOLPE EM CIMA DE GOLPE. Perderam completamente o pudor. Mas quem realmente perdeu o pudor foi o povo que assiste a tudo isso como se estivesse assistindo a um filme de gangsters. A única reação tem sido apenas inércia.

Anônimo disse...

Folha de SP - Painel

Com delação da Odebrecht, partidos da base de Temer já avaliam desembarcar do governo:

Recordar é viver Já tem partido da base fazendo as contas de quando será o melhor momento para desembarcar da gestão Michel Temer. Até habitués do Planalto passaram a incluir em seus cálculos políticos o fator Odebrecht. Ninguém — nem mesmo aqueles ainda fiéis — aposta na melhora do ambiente depois dos tiros contra a cúpula palaciana. Aliados começam a reclamar do governo em escala semelhante às queixas que eram feitas à petista Dilma Rousseff no início da crise que a destituiu.

Uma atrás da outra O escândalo que afastou Geddel Vieira Lima do governo atiçou descontentes. A avaliação é que, conforme os detalhes da delação venham a público, o grupo a favor do presidente perca argumentos.

Abraço de afogado De todos os tucanos mais emplumados, Geraldo Alckmin é único cacique que vem mostrando maior resistência ao aprofundamento do matrimônio entre PSDB e PMDB.

Vai que eu vou depois O governador de SP ponderou em reunião recente que é preciso haver distância regulamentar do aliado — ou o partido será arrastado pela crise junto com o governo.

Deixa lá O Ministério da Fazenda não é entusiasta da ideia aventada no Planejamento de liberar parte do FGTS para que brasileiros quitem empréstimos com bancos. Avalia que o fundo — poupança do trabalhador — não pode ser desvirtuado.

Ixi A pasta tampouco vê com bons olhos a redução do compulsório — recursos que os grandes bancos depositam no BC — para aumentar a oferta de crédito na praça.

Arroz com feijão Na avaliação interna, a melhor medida para elevar o crédito e reduzir o nível de endividamento de famílias e empresas é a baixar Selic — só possível com a inflação controlada.

Corra, Temer, corra O Planalto espera que, em um “calendário duro”, o Senado aprove a Previdência em dois meses. Se a Câmara honrar o cronograma e passar a bola até junho, a PEC poderia ser promulgada em outubro.

Só milagre Aliados reclamaram da tímida ofensiva do governo para defender a reforma na mídia. Ocorre que a campanha publicitária custou R$ 12 milhões, um terço do que Dilma gastou para alardear suas medidas fiscais.

Voz da experiência O ex-presidente Fernando Collor vai lançar o livro “Réplica para a História: Uma Catarse”, em que reúne discursos e artigos sobre o processo de impeachment vivido por ele em 1992 e o enfrentado por Dilma Rousseff em 2016.

Quem sabe sabe Para o hoje senador pelo PTC, a comparação mostra “o grau de prejulgamento” que ocorreu há 14 anos. “O rito era o mesmo; o ritmo, o rigor e, agora, o remate, não. O Senado praticamente decretou a inexistência da lei no Brasil”, escreve na quarta capa.

Deixa comigo O deputado Sergio Zveiter, que deve presidir a comissão da reforma da Previdência, é também o mais cotado para relatar a medida provisória das concessões. Ele é do PMDB do Rio, assim como Moreira Franco, secretário da área.

Dia do fico Os líderes na Câmara esbravejam, mas já tem presidente de partido do centrão dizendo, em rodas de conversa, ver com bons olhos a candidatura de Rodrigo Maia (DEM) à reeleição.

Cartão vermelho Do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), sobre o caso Renan: “Partida decisiva de campeonato, o juiz expulsa um atacante, que se recusa a sair. Ele recorre ao STJD, e o órgão máximo da Justiça Esportiva decide que o atleta fica em campo, mas não pode fazer gol”. (...)

Anônimo disse...

ESSE PSICOPATA EX ALIADO DA ORCRIM NÃO MERECE QUALQUER RESPEITO DO POVO. O VULGO TREM OU MÚMIA OU FRANKSTEIN OU DRACULA É UMA DECEPÇÃO. AGORA RESTA AS FORÇAS DE CAXIAS PARA LITERALMENTE ENDIREITAR ESSE PAÍS ECO E COLOCAR OS DELINQUENTES NA CADEIA.

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