Este é o Rio Grande em que vivemos. Pode ? O caso da ERS-400 repete-se em todas as regiões.

Ontem, moradores da região taparam buracos na estrada, usando pás e pó de brita. São os mais modernos equipamentos e insumos existentes no RS para este tipo de problema. É o retrato de um Estado que quebrou nas mãos do governo Tarso Genro. A ação não foi um protesto, mas revela o descalabro em que se encontram as estradas estaduais. 

Entre  2008 a 2016, governos Yeda Crusius, Tarso Genro e Ivo Sartori, o governo estadual não fez o minimo que deveria fazer e a estrada está destruída. Trata-se de um abuso e uma irresponsabilidade que se arrasta de governo a governo. E não existe perspectiva de que isto mude. 

O jornal Gazeta da Serra, acaba de formatar a agenda do descaso e da incúria do governo estadual. Acompanhe uma parte do cronograma. Ao final, examine no link toda a reportagem:

Outubro e novembro de 2008: durante três semanas consecutivas, usuários da ERS–400 realizaram manifestações em pontos da rodovia em protesto contra as más condições do asfalto. O primeiro movimento do grupo intitulado de Assadores do Asfalto ocorreu no dia 21 de outubro, a 500 metros da cidade de Passa Sete. Durante as mobilização, os participantes assaram carne em churrasqueiras improvisadas nos buracos da rodovia.

Outubro de 2009: o consórcio entre as empresas Conterra e Conpasul foi o vencedor da licitação das obras de recuperação estrutural de rodovias na região Central do Estado, que inclui o trecho da ERS–400 e da RSC–481, entre Candelária e Arroio do Tigre. Os trabalhos começaram em dezembro daquele ano.

(...)

23 de fevereiro de 2012: líderes políticos da região Centro Serra reuniram-se no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com o então vice-governador Beto Grill e entregaram pedido para a retomada das obras de recuperação estrutural da estrada.

27 de agosto de 2015: líderes da região Centro Serra cobraram soluções em relação às péssimas condições da ERS–400 e da RSC–481 durante audiência na sede do Daer, em Porto Alegre. O diretor-geral do Daer, Ricardo Nuñez, confirmou que o processo de rescisão de contrato com a Arcol Engenharia já estava em andamento.

Início de setembro de 2015: funcionários e máquinas da empresa vencedora da licitação começaram a recuperação no trecho entre Pitingal, interior de Passa Sete, até o trevo de acesso a Sobradinho. O trabalho se concentrou entre Granja do Silêncio e Sobradinho. Mas as atividades pararam pouco depois.

17 de outubro de 2015: um grupo de moradores da Centro Serra realizou uma operação tapa-buracos no trecho entre Passa Sete e Sobradinho, utilizando terra e pó de brita, que foram doados.

Final de dezembro de 2015: o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, confirmou que houve a rescisão do contrato entre o Estado e a empresa Arcol, vencedora da licitação em 2013 para recuperação da ERS–400 e RSC–481. Conforme o procurador, a informação consta nos documentos do Daer respondendo a indagações sobre o convênio. No mesmo documento, o procurador-geral informou que o Daer notificou a segunda colocada na licitação, a empresa Giovanella, para que assumisse os trechos contratados pela Arcol, que não conseguiu cumprir as metas e prazos estabelecidos.

CLIQUE AQUI para ler todo o material do jornal.

10 comentários:

Anônimo disse...

Para que estradas? o negócio é ter uma FDRH e uma CORAG, uma metroplan. para 'servir' ao cidadão.

Anônimo disse...

Só falta fazer anúncio no Google das estradas podres.

Anônimo disse...

Enquanto o Estado for refém das corporações, não haverá como atender as necessidades da sociedade. A irresponsabilidade, conjugada com a venalidade dos políticos, chancela todos os assaltos ao erário, provocados pela sanha corporativista. Esta, estribada numa covarde instituição de greve no serviço público, garroteia o contribuinte até obter dos fracos governantes, os despojos da arrecadação tributária. Ser governador, hodiernamente, é administrar uma folha de pagamento, sem condições de impor limites e disciplina. Um caos.

Anônimo disse...


O Rio Grande está se preparando para sediar o
próximo rallye Paris-Dakar.

Afora isto, é tudo maldade e especulação da
imprensa.

Anônimo disse...

Políbio,

Ou o Sartori rompe com tudo o que esta ai ou o Rio Pequeno morre.

JulioK

Anônimo disse...

Sartori aumenta ipva e pedágios para arrumar as estradas com asfalto 1,99,de lambuja tu faz caixa para aumentar o funcionalismo que esta ai a serviço da gauchada.
a gauchada esta ctgo e te apoia.

Luiz Vargas disse...

Tem é que dar uma pá para cada um dos apaniguados da Empre$a PeTralha de Rodovias (alcunha EGR) e para o - cassado que ainda continua mamando- dePuTado tabajara de Tapejara e os colocar para tapar a buraqueira pelos quais são os grandes responsáveis.
Poderia se aproveitar a ocasião, em 14/04, e dar uma pá para um certo peremPório embu$teiro prevaricador, que está convidado para um encontro (os desafios da democracia no Brasil - um notório comuni$ta $talini$ta vir falar de democracia, só no Rio Grande botocudo mesmo) no auditório da Faculdade de Economia da UFRGS.

Anônimo disse...

Mas não acabamos de pagar o IPVA?
Pergunto aos puxa-sacos do Sartori: O que o PMDB/PP/PDT/PSDB estão fazendo com o dinheiro do IPVA?
Levaram pra casa?

Anônimo disse...

Aquela folha de pagamento inchadissima serve para alguma coisa?

Anônimo disse...

Se as estradas e ferroviras funcionassem como deveriam, as montadoras multinacionais não venderiam tantas peças de reposição. Suspensão, freios e etc. Lucram um monte. É impressionante como as lojas de peças vendem a doidado aqui na minha cidade. Todo fim de semana é a loja mais lotada. E o povo comprando e paganda, gastando e nem se toca que se a infraestrutura fosse dinâmica e eficiente, economizariam bem mais.

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