Ninguém mais duvida de que o ponto crucial para a transformação desse quadro (o enorme atraso de bolsões enormes da população brasileira) está na educação. Porque hoje temos:
- 3,1% das crianças brasileiras entre 7 e 14 anos fora da escola (5,5% no Norte;
- 3,2% no Nordeste;
- 2,8% no Sudeste e Centro-Oeste; e
- 2,2% no Sul).
. 16,7% da faixa entre 15 e 17 anos também está fora da escola (18,7% no Norte; 17,2% no Nordeste; 18,6% no Sul; 16,9% no Centro-Oeste; e 15% no Sudeste.
. É uma base que precisa de investimentos maciços, juntamente com uma formação profissional muito mais eficiente em todas as faixas - quando nada para eliminar o índice alarmante de "analfabetismo funcional" (há quem fale em mais de 50% das crianças e adolescentes até o oitavo ano de escola).
. Sem avanços expressivos nesse campo, será difícil também melhorar o panorama na área do emprego, em que a ocupação de pessoas de 10 anos ou mais pouco passa de 53,3% (60,1% é a maior taxa, no Sul; e 47,1% a menor, no Nordeste). E pouco menos de dois terços (65,2%) têm carteira assinada.
- Estes trechos selecionados pelo editor, fazem parte do artigo do jornalista Washington Moraes, intitulado "O Panorama da renda no momento da crise", publicado no Estadão desta sexta-feira, página A2. CLIQUE AQUI para ler tudo.