Acaba de ser alcançada a meta de 1 milhão de assinaturas no abaixo assinado para o pedido de impeachment de Dilma.
A meta, agora, é chegar a 1,5 milhão.
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Lançado aplicativo "Gramado Inesquecível"
Foto e texto via WhatsApp, de leitor.
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Ocorreu esta tarde o lançamento do aplicativo "Gramado
Inesquecivel", com todas informações sobre a cidade na palma da mão
(App).
A Orquestra de Gramado, RS, na foto, fazendo a apresentação comemorativa ao
dia do turismo no Largo da Borges, centro da cidade.
Apesar da chuva e do mau tempo, como também dos preços proibitivos dos hotéis (um quatro estrela não compra menos de R$ 700,00 para apartamento de casal) que acontece desde quarta-feira, Gramado está repleta de turistas.
Morreu Vicenzo Paludo
Morreu hoje o dono do grupo Paludo, Vicenzo Paludo. O grupo é um dos maiores do RS.
Em meio a boatos sobre renúncia, Dilma viaja de surpresa para Porto Alegre
Com o neto. Foto do Facebook. -
Após se reunir com ministros em Brasília neste sábado, a
presidente Dilma Rousseff resolveu viajar para Porto Alegre.
A viagem é surpreendente.
Fontes localizadas em São Paulo e com as quais o editor está em contato, informam que existem boatos insistentes sobre possível renúncia da presidente.
As versões de Brasília são de que ela viajou para comemorar o aniversário do neto, Gabriel, que completou 5 anos no dia 9.
Neste sábado, a presidente se reuniu, no Palácio da
Alvorada, com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do
Planejamento, Nelson Barbosa. Eles discutiram a reforma administrativa, que vai
reduzir ministérios para economizar custos. Nos bastidores, especula-se que a
reforma deverá resultar na extinção de pelo menos dez dos 39 ministérios
existentes atualmente.
Pixuleco estará de volta às ruas de Caxias do Sul neste domingo. Ele foi esfaqueado por lulopetistas, mas já se recupera.
A foto ao lado e o texto abaixo são do site do jornal O Pioneiro, esta tarde, Caxias do Sul.
Leia tudo:
O boneco de 15 metros de altura por 13 metros de largura
que retrata o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um presidiário foi
danificado em Caxias do Sul, no final da manhã deste sábado. O personagem
apelidado de Pixuleco foi inflado na Praça Dante Alighieri, em frente à
Catedral, por integrantes locais do grupo Movimento Brasil.
Por volta das 11h, por causa do vento e da chuva, os
responsáveis pela ação decidiram desinflar o boneco. Enrolado, o personagem
aguardava para ser transportado quando foi atingido com golpes de faca por dois
homens, segundo Daniel Santos, do Movimento Brasil. O grupo protesta contra a
corrupção.
— Dá para dizer que ele cumpriu seu papel. Foi impactante
e mostrou quanto a corrupção do governo do PT incomoda as pessoas — relata
Santos, destacando que durante o período na praça foram coletadas cerca de 1
mil assinaturas para reduzir o salário dos vereadores de Caxias e a favor das
10 medidas contra corrupção propostas pelo Ministério Público Federal.
O grupo passou boa parte da tarde tentando costurar a
alegoria, que foi trazido de Presidente Prudente por Celene Salomão de
Carvalho, responsável pelo Movimento Brasil em São Paulo e autointitulada
"carcereira do Pixuleco".
— Em 15 dias, rodei sete mil quilômetros com ele. Ele já
havia sido esfaqueado no Viaduto do Chá, em São Paulo. Mas o Pixuleco não vai
baquear. A gente costura e o põe no ar de novo — afirma Celene.
O Pixuleco é o mesmo boneco que chamou a atenção nas
manifestações anti-Dilma em São Paulo e Brasília, por exemplo. A porta-voz dos
43 movimentos que se uniram para pedir o impeachment da presidente, Carla
Zambelli, veio a Caxias para acompanhar a ação.
— Ele foi inflado durante os festejos da Semana
Farroupilha, porque os ideais daquela época têm tudo a ver com o momento atual.
O Pixuleco simboliza tudo o que há de ruim no PT, com essa figura do Lula
estigmatizada como chefe da quadrilha — destaca.
No final da tarde, o grupo ainda trabalhava para
conseguir consertar o boneco a tempo de inflá-lo novamente no domingo.
Saiba por que o que mais quebra o governo gaúcho são os gastos com a previdência do funcionalismo estadual
Há 22 anos, o governador Collares já culpava a dívida por problemas que ele nunca atacou e até agravou. -
Análise do livro "O Rio Grande tem saída ?", do economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos:
É verdade que há uma centralização dos recursos na União,
mas os Estados e municípios implementam muito maiores gastos de pessoal.
Será que se houvesse uma melhor distribuição, não gastariam ainda mais?
No RS, por exemplo, temos 475 coronéis aposentados para 21 na ativa; 87% dos
servidores tem aposentadoria especial, a metade com 50 anos de idade mínima e ¼
sem idade mínima. Isto tudo depende da constituição federal, é verdade. mas
não se vê um movimento de governador para mudar a licenciosidade. Em compensação, o goernadores estão
sempre reclamando do governo federal e vivem de pires na mão em Brasília.
Enquanto culparmos os outros , a União, os Estados Unidos,
o FMI e o diabo, não teremos solução. Ainda se acredita, aqui, que o RS quebrou e o culpado é a dívida da
União, despesa que responde por apenas 11% da usa receita corrente líquida. Ninguém
fala, por exemplo, da previdência, que consome dispêndio líquido de 32%.
NESTE SÁBADO À NOITE, BOLINHO DE FEIJÃO DO CARIOCA ACONCHEGO NO BIER MARKT
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Os bolinhos de feijão do carioca Aconchego chegaram ontem
de manhã, via aérea, a Porto Alegre. A promoção gaúcha do Bier Markt começou
nesta terça-feira a noite. Foi o prato que mais saiu.
Com duas casas em Porto Alegre, o Bier Markt acaba de
fechar parceria inédita com a carioca Aconchego, pelo qual ambos iniciam
inédito intercâmbio gastrônomico.
As primeira parceria irá até o dia 20. Nestas datas, o
Bier Markt von Fass servirá o consagtrado bolinho de feijoada (foto ao lado) e
o chope Electra, um vienna lager produzido com a cervejaria Bamberg. A mesma
agenda servirá para que o Aconchego sirva as especialidades do bar de
Porto Alegre, no caso o Hackepeter e a cerveja #QuemNunca, da cervejaria Way.
Informes da ação no Bier Markt von Fass
Fone 3574.0927
E-mail www.biermarkt.com.br
Site www.biermarkt.com.br
Rua Barão do Santo Ângelo 497
Lei da Selva anima gaúcho atacado esta manhã. Ele desarmou três assaltantes e matou um.
Com a segurança pública claudicando em meio a atrasos de
salários, baixo efetivo e falta de equipamentos, os portoalegrenses apelam cada
vez mais para a autodefesa. Esta manhã, o proprietário de um mercado reagiu a uma
tentativa de assalto e provocou a morte de um criminoso no bairro Restinga, na
zona Sul de Porto Alegre.
O empresário gaúcho desarmou um assaltante e colocou em
fuga os outros três.
A autodefesa está cada vez mais comum na cidade.
Não existe outra alternativa para quem quer continuar
vivo e prosseguir com seu patrimônio.
De acordo com o 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM),
três homens invadiram o estabelecimento que fica na Vila Pitinga.
Depois que o trio anunciou o assalto, o comerciante lutou
com um deles e o esfaqueou. Mesmo ferido, o assaltante conseguiu fugir. Em
seguida, um dos criminosos atirou contra o dono do mercado e errou, então o
comerciante entrou em luta corporal e o assaltante acabou atirando contra si
mesmo e morreu. O comerciante pegou a arma e efetuou disparos contra o terceiro
criminoso, que foi rendido.
Os policiais militares do 21º BPM descobriram que alguém
havia sido internado, com ferimento a faca, no Hospital Cristo Redentor.
Tratava-se do ladrão ferido no assalto, que então foi preso.
Brigada persegue terroristas que apunhalaram o Pixuleco em Caxias do Sul
Depois de atacado por dois lulopetistas mascarados na
manhã de hoje, o boneco Pixuleco será consertado e reapresentado em Caxias do
Sul. RS. Os organizadores do Movimento Brasil manterão o boneco na cidade para
as comemorações do dia 20 de setembro, aniversário da revolução farroupilha.
A Brigada Militar está atrás dos dois terroristas.
— Trouxemos de São Paulo após uma negociação com a
liderança nacional do movimento. Escolhemos a data de 20 de Setembro por ser
simbólica — ressalta o responsável pelo passeio do Pixuleco na Serra, o agente
de registro Daniel Santos.
O boneco deve permanecer inflado na praça até as 16h
deste sábado. No domingo, o grupo pretende armá-lo em outro ponto da cidade
Pixuleco, hoje, em Caxias do Sul, RS. Agressores lulopetistas furaram o boneco de Lula com estilete.
A agressão ganhará repercussão internacional, porque jornalistas estrangeiros resolveram acompanhar a ação.
O boneco de Lula vestido de presidiário foi erguido na avenida Sinimbu, centro da cidade, na Praça Dante Alghieri, conforme é possível ver no Facebook da Brigada Militar, RS. CLIQUE AQUI para ler a nota e ver as fotos do Face.
Desde o meio da semana o editor tinha informações sobre a vinda do boneco, que aproveitaria a presença de público por causa dos festejos da Semana Farroupilha.
O tempo em Caxias do Sul é muito ruim.
O avião que levava jornalistas para a cidade não conseguiu chegar ao aeroporto e teve que voltar.
Caxias do Sul é a principal cidade do interior do RS. São de lá o govrnador Ivo Sartori, o ministro Pepe Vargas e o ex-senador Pedro Simon.
A presidente sem poder
Com um plano de ajuste econômico baseado em aumento de
impostos, Dilma Rousseff busca apoio no Congresso. Está difícil.
Isto é o que conta Thiago Bronzatto na edição de hoje da revista Época.
É a reportagem de capa.
Leia tudo:
Existem, na política, líderes e governantes comuns. Os
líderes se diferenciam dos governantes comuns pela maneira com que enfrentam
crises. Eles veem, nos momentos difíceis, oportunidades para unir o país em
torno de reformas amplas, necessárias, estruturais. Ou seja, têm a coragem de
fazer o que tem de ser feito. Os casos de Bill Clinton e Margaret Thatcher, que
enfrentaram crises econômicas e recolocaram seus países no rumo, são
inspiradores. Quando o Brasil perdeu o selo de bom pagador, segundo a classificação
da agência Standard & Poor’s, configurou-se no país uma situação parecida.
Como se dizia nos tempos em que havia orelhão, caiu a ficha de que havia uma
crise grave – e o fato deixou sem discurso mesmo os que, por miopia ou
conveniência política, teimavam em negá-la. Há a crise, e há a consciência
clara do que tem de ser feito. Economistas de diversos matizes, incluindo
Bernard Appy, que trabalhou sete anos em governos petistas, concordam no
básico: é hora de cortar gastos no curto prazo, fazer uma reforma estrutural no
longo prazo e evitar aumentos de impostos que possam piorar ainda mais a
situação. Dilma Rousseff, no entanto, não foi a líder que os brasileiros
esperavam, ou precisavam. Sabendo o que precisava ser feito – cortar despesas
–, não o fez. Sabendo o que não deveria ter feito – aumentar impostos –,
apresentou um pacote que se assenta sobre um tributo cuja implantação trará,
entre outros efeitos, a alta nos preços e o aumento do desemprego.
Dez minutos antes de o pacote fiscal ser anunciado no
salão Oeste do Palácio do Planalto na segunda-feira, dia 14, Dilma ligou para o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Seguiu-se um diálogo protocolar,
sem rapapés. “Presidente, eu sei que o senhor é contra o aumento de impostos
com a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira), mas eu gostaria de avisar que isso vai estar no pacote”, disse
Dilma. Cunha respondeu com um seco “tudo bem”. Dilma não se limitou a procurar
Cunha. A presidente, que é frequentemente acusada de não gostar de
articulações, reuniu-se duas vezes com um grupo de parlamentares, líderes e
vice-líderes da base aliada. Ela própria fez o convite, e todos riram juntos de
algumas piadas. Ao final do primeiro encontro, quando a presidente disse que
ligaria para marcar um café da manhã, alguns ironizaram: “Ué, mas a senhora tem
o número do nosso celular?”. “Fique tranquilo, a nossa telefonista te acha de
um jeito ou de outro”, disse Dilma.
Por trás da encenação política, havia uma tensão
indisfarçável. Dilma precisa convencer os parlamentares a aprovar as medidas de
ajustes nas contas públicas. E a maior
parte do ajuste proposto virá do aumento de impostos. Seu governo vive um momento
que a clínica médica chama de “efeito lazaroide”: até se movimenta
politicamente, mas são espasmos descoordenados, involuntários, sem um comando
nervoso central. Por mais que tenha se esforçado, mais uma vez Dilma não
convenceu.
A chance de o Planalto conseguir aprovar o retorno da
CPMF na Câmara é mínima. O corte na própria carne – com a provável fusão de
ministérios – foi considerado uma cortina de fumaça para fazer passar o aumento
de impostos. “Esse é um pacote de ‘faz de conta’ que, na prática, não corta
nada. De tudo o que o governo anunciou, só vai cortar R$ 2 bilhões da própria
carne”, diz Eduardo Cunha. Tão logo divulgou os cortes de gastos, o Planalto
recebeu sinais de que teria dificuldades para sair vitorioso no Congresso.
Dilma escalou então sete governadores que entraram em campo para pressionar
pela aprovação do imposto, cujo impacto na arrecadação é de pelo menos R$ 32
bilhões por ano. A comitiva, encabeçada pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz
Fernando Pezão, tentou convencer os parlamentares a aumentar a alíquota de
0,20%, conforme sugerido por Dilma, para 0,38%. A diferença de 0,18% seria
embolsada pelos Estados. A pressão, aparentemente, não deu certo na Câmara,
tampouco no Senado. Uma categoria mitológica da política nacional é o poder dos
governadores sobre as bancadas estaduais de deputados e senadores. Esse poder é
residual. Produz foto, declarações, mas não muda voto no Congresso. O governo
diz que a CPMF vai ajudar a tapar o buraco da Previdência e os governadores
afirmam que ajudará os Estados, mas, na verdade, esse imposto cria um problema:
as empresas vão repassar o custo para o produto final. E quem vai pagar a
conta? "O povo brasileiro, claro”, diz o senador Paulo Paim (PT).
Porto Alegre e o RS sob chuva forte, raios, trovões, granizo. Milhares de gaúchos ficaram sem casa.
Neste momento de sábado, 11h01min, chove copiosamente e Porto Alegre passa por turbulências muito grandes, com precipitação de raios e trovões. O tempo é o pior possível desde quarta-feira. Nesta sexta, em viagem de Curitiba para Porto alegre, o boeing da Gol do vôo das 7h30min, foi obrigado a voar mais dez minutos para poder chegar inteiro no Aeroporto Salgado Filho, Um passageiro chegou a desmaiar e foi atendido por médicos coluntários.
A seguir, reportagem de ontem do Jornal Nacional a respeito do que acontece no Sul.
CLIQUE AQUI para examinar áudio e vídeo da reportagem.
A seguir, o texto:
Chuva de granizo danifica milhares de casas no sul do
Brasil
Há três dias não para de chover no Rio Grande do Sul. Os
temporais já provocaram prejuízos em 50 cidades.
Primeiro foi a geada, depois os temporais, e o granizo.
“Foi horrível, começou a cair quebrar as telhas, tudo.
Cheguei em casa, meu bebê especial estava vendo TV, olhando, e a água jorrando
em cima dele. Foi brabo mesmo”, contou o porteiro Mauro Machado dos Santos.
“A gente foi para dentro do banheiro, que tem laje, porque
foi muita pedra, eram pedras enormes”, contou a dona de casa Vanessa Carvalho.
Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre,
foi a cidade mais prejudicada pelos temporais. Quase 900 casas tiveram os
telhados danificados.
“Mil e duzentos reais, o telhado da casa. Prejuízo
grande”, lamentou o pedreiro Francisco Ribeiro.
Como o tempo não melhora e pode voltar a chover a
qualquer momento, os moradores tiveram que agir rápido para consertar os
telhados. Em muitas residências não sobrou praticamente nada.
“Agradeci porque as paredes ficaram em pé, como a gente
vê na TV de casas que o vento destruiu tudo. Então agradeci por isso”, disse
Vera Lúcia Silva, revisora.
Em São José do Ouro, norte do estado, quase 500 casas e
galpões foram atingidos. Os moradores recolheram pedras de gelo do tamanho de
bolas de tênis.
“A gente ficou muito assustado. Não podemos dormir esta
noite. Ficamos embaixo d’água. Molhou tudo, as camas e tudo que tinha dentro de
casa”, contou a agricultora Olivia do Sacramento.
Imagens mostram granizo cobrindo as lavouras de Erebango,
no norte do estado. Estragos, também, nas lavouras de fumo na região central.
Na serra gaúcha, a preocupação é com as plantações de uva. Pelo menos dez
cidades foram atingidas. Em uma propriedade em Flores da Cunha, a perda nos
parreirais foi quase total.
“O que pode acontecer agora é dela brotar de novo, mas
produção vai ser mínima coisa”, lamentou um agricultor.
Possibilidade de renúncia de Dilma já não é descartada dentro do PT
A nota a seguir é de Mônica Bérgamo. Quando ela escreveu sua coluna da Folha, ontem a noite, ainda não era conhecida a informação sobre a delação de Fernando Baiano, incriminando diretamente dois coordenadores da campanha de Dilma - Palocci e Dr. Charles - no recebimento de dinheiro sujo da Petrobrás.
Só Veja tinha a informação, que vai abaixo.
Mônica Bérgamo achava que as primeiras delações comprometeriam terrivelmente o PMDB e Temer, comprometendo sua chance de substituir Dilma, mas o que saiu na Veja compromete, sim, irremediavelmente, a permanência da presidente no cargo.
Leia:
A possibilidade de renúncia de Dilma Rousseff já não é
descartada dentro do PT. Dirigentes históricos e ligados ao ex-presidente Lula
acreditam que ela pode ser levada a uma atitude extrema em caso de total
ingovernabilidade do país -o que poderia ocorrer na hipótese de derrota
fragorosa do pacote fiscal enviado ao Congresso.
LINHA FINA
Ainda que o STF (Supremo Tribunal Federal) barre um
processo de impeachment, os mesmos dirigentes acreditam que a situação do
governo pode ficar insustentável. E que Dilma se retiraria para evitar uma
conflagração no país. A presidente tem repetido que não renunciará ao mandato
em nenhuma hipótese.
LINHA FINA 2
No PT é feito o cálculo de que Dilma tem cerca de três
semanas para virar o jogo e se estabelecer novamente como única alternativa de
poder no país até 2018.
A GARGANTA
A conta pode mudar caso se confirmem os rumores de que o
delator Fernando Baiano poderá arrastar os principais líderes do PMDB, partido
de Michel Temer, para o precipício. Nesse caso, a possibilidade de o vice
assumir no lugar de Dilma estaria afastada.
Artigo, Ricardo Noblat, O Globo - Lula diz que a situação de Dilma “é gravíssima”
No que é mesmo que Lula ajuda Dilma quando vazam
comentários feitos por ele durante encontros com seguidores e aliados?
Quase sempre o que ele diz, ou a maioria das coisas que
diz, só serve para enfraquecer Dilma. E ele continua a dizê-las apesar disso.
Não foi assim em junho último quando Lula afirmou a um
grupo de religiosos que Dilma e ele estavam no volume morto, e o PT abaixo do
volume morto?
Na ocasião, ele acusou Dilma de ter mentido muito para se
reeleger, criticou o governo por ineficiente, e se queixou de ser pouco
escutado pela presidente.
Ele fala, fala, ela escuta, mas não faz o que Lula manda.
Em resumo seria isso. De fato, é isso. Aconteceu outra vez nesta semana.
Lula desembarcou em Brasília com o propósito de sugerir a
Dilma mudanças na política econômica, na composição do governo e no
relacionamento com os partidos aliados.
Se dependesse dele, Joaquim Levy deixaria o Ministério da
Fazenda para Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central no governo
Lula; haveria nova inflexão na política econômica na direção da aposta no
consumo; e Aloizio Mercadante acabaria defenestrado da chefia da Casa Civil.
No lugar dele entraria Jaques Wagner, atual Ministro da
Defesa, homem de confiança de Lula, mas com fama de não gostar de pegar no pesado.
A coordenação política do governo seria entregue ao PMDB.
E Dilma procuraria atuar mais afinada com seu vice Michel Temer.
Nada disso aconteceu ou acontecerá.
Então para não parecer que já não manda tanto assim em
Dilma, Lula deixou vazar que viajará aos Estados em defesa do ajuste fiscal –
logo do ajuste que ele tem condenado duramente entre amigos.
Deixou vazar também que pediu a Eduardo Cunha, presidente
da Câmara dos Deputados, para segurar qualquer pedido de impeachment contra
Dilma. E por qual motivo?
Porque se Eduardo não segurar, o impeachment irá adiante
com o apoio das ruas. Afinal, como teria dito Lula a Eduardo, a situação de
Dilma “é gravíssima”.
É ou não é procedimento de quem está realmente
interessado em fortalecer a presidente?
Foi Lula, uma vez, quem se definiu como uma verdadeira
“metamorfose ambulante”.
A metamorfose já teve mais força. E já fez mais sucesso.
Lula chora pelos cantos ? É possível, mas o ex-presidente está mesmo a caminho da guilhotina.
Os jornais de ontem e de hoje deixam claro que Lula passa por inferno astral bastante semelhante ao que viveu no início do Mensalão, quando foi salvo por FHC e pelo silêncio mafioso de seus inditosos companheiros do PT, que preferiram imolar-se a dedurar o chefe.
Desta vez, FHC e bandidos não poupam Lula.
Ele está cada vz mais próximo da guilhotinha, mas continua ativo, como se viu ontem a noite, quando câmeras de TV apanharam seu carro blindado entrando no Palácio do Planalto para negociar com Dilma a reforma do ministério.
Ao mesmo tempo, notícias inquietantes vazam sobre o ânimo de Lula.
Anote duas delas:
1) O irmão de Lula, Frei Chico, disse na quinta-feira que Lula chora pelos cantos, com medo de Sérgio Moro. "Estamos encurralados e precisamos sair desta situçao", disse Frei Chico.
2) Eduardo Cunha avisou que Lula procurou-o para pedir que engavete os pedidos de impeachment contra Dilma.
Pode ser.
Acreditar, no entanto, que Lula chora pelos cantos porque sofre é mais do que acreditar na história da carochinha.
O ex-presidente é incapaz de produzir sentimentos verdadeiros e sinceros.
Desta vez, FHC e bandidos não poupam Lula.
Ele está cada vz mais próximo da guilhotinha, mas continua ativo, como se viu ontem a noite, quando câmeras de TV apanharam seu carro blindado entrando no Palácio do Planalto para negociar com Dilma a reforma do ministério.
Ao mesmo tempo, notícias inquietantes vazam sobre o ânimo de Lula.
Anote duas delas:
1) O irmão de Lula, Frei Chico, disse na quinta-feira que Lula chora pelos cantos, com medo de Sérgio Moro. "Estamos encurralados e precisamos sair desta situçao", disse Frei Chico.
2) Eduardo Cunha avisou que Lula procurou-o para pedir que engavete os pedidos de impeachment contra Dilma.
Pode ser.
Acreditar, no entanto, que Lula chora pelos cantos porque sofre é mais do que acreditar na história da carochinha.
O ex-presidente é incapaz de produzir sentimentos verdadeiros e sinceros.
Fernando Baiano: Palocci pediu dinheiro do petrolão para a campanha de Dilma – e o dinheiro foi entregue
Como se esperava, as delações premiadas do ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró, o homem da Refinaria Pasadena, e do lobista Fernando Baiano, causariam novo e decisivo elenco de provas contra Lula, Dilma e os governos do PT, levando-os à desintegração.
O lobista Fernando Baiano confirmou para o MPF que foi abordado e entregou R$ 2 milhões de dinheiro sujo da Petrobrás para a campanha de Dilma. Foi dinheiro entregue para Palocci, o coordenador da campanha, com presença de um sujeito chamado Dr. Charles, na verdade o coordenador administrativo da campanha de Dilma.
Dilma ganhou a eleição usando mentiras, dinheiro sujo da Petrobrás e muita trampa. Nem mesmo a auditoria sobre sua polêmica vitória estreita foi mostrada até hoje.
O lobista Fernando Baiano confirmou para o MPF que foi abordado e entregou R$ 2 milhões de dinheiro sujo da Petrobrás para a campanha de Dilma. Foi dinheiro entregue para Palocci, o coordenador da campanha, com presença de um sujeito chamado Dr. Charles, na verdade o coordenador administrativo da campanha de Dilma.
Dilma ganhou a eleição usando mentiras, dinheiro sujo da Petrobrás e muita trampa. Nem mesmo a auditoria sobre sua polêmica vitória estreita foi mostrada até hoje.
Em nota logo abaixo, o editor, ontem as noite, divulgou trechos de temas que Nestor Cerveró abordará em sua delação premiada, narrando em detalhes como deu dinheiro sujo para a campanha de Dilma Roussef.
Neste sábado, outra delação, ainda mais devastadora, ajuda a botar mais lenha na fogueira, ameaçando Dilma, Lula e o PT de morte.
A seguir, a reportagem de hoje da revista Veja, assinada por Robson Bonin, contando o que falará o lobista Fernando Baiano:
Em sua delação premiada, o lobista conta que acerto de 2
milhões de reais foi feito em 2010, dentro do comitê eleitoral da petista em
Brasília, e que a logística da entrega ficou a cargo do ‘Dr. Charles’, braço
direito do ex-ministro
No segundo semestre de 2010, a inflação estava
controlada, o Brasil crescia em ritmo chinês e as taxas de desemprego eram
consideradas desprezíveis. A sensação de bem-estar, a propaganda oficial maciça
e a popularidade do então presidente Lula criavam as condições ideais para que
Dilma Rousseff passasse de mera desconhecida a favorita para vencer as eleições.
Paralelamente, um grupo pequeno de políticos e servidores corruptos da
Petrobras acompanhava com compreensível interesse os desdobramentos do processo
eleitoral. Foi nesse cenário que a campanha de Dilma e o maior esquema de
corrupção da história do país selaram um acordo que, se confirmado, pode se
transformar na primeira grande evidência de que o petrolão ajudou a financiar a
campanha de Dilma Rousseff. Mais que isso. Se confirmado, estará provado que os
coordenadores da campanha sabiam da existência do aparelho clandestino de
desvio de dinheiro da Petrobras, se beneficiaram dele, conheciam seus
protagonistas e, no poder, deixaram que tudo continuasse funcionando
tranquilamente até o ano passado, quando a Polícia Federal e a Procuradoria da
República no Paraná desencadearam a Operação Lava-Jato.
A lógica permite afirmar que seria impossível um esquema
responsável por desviar quase 20 bilhões de reais, que envolve ministros de
Estado, senadores, deputados aliados e a cúpula do PT, o partido que está no
poder desde que tudo começou, existir sem o conhecimento do presidente da
República. Os fatos, a cada novo depoimento, apontam na mesma direção.
Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, o lobista Fernando Soares, o
Fernando Baiano, negocia um acordo de delação premiada com a Justiça. Ele já
prestou vários depoimentos. Num deles, contou ter participado pessoalmente da
operação que levou 2 milhões de reais à campanha petista. No ano passado, o
ex-diretor Paulo Roberto Costa disse que o ex-ministro Antonio Palocci, então
coordenador da campanha de Dilma, lhe pedira 2 milhões de reais. O dinheiro,
segundo ele, foi providenciado pelo doleiro Alberto Youssef. Ouvido, o doleiro
afirmou que desconhecia a existência de qualquer repasse a Antonio Palocci. A CPI
da Petrobras chegou a promover uma acareação entre os dois para tentar
esclarecer a divergência. Sem sucesso. Baiano contou detalhes que não só
confirmam as declarações de Paulo Roberto e de Alberto Youssef como ampliam o
que parecia apenas mais uma fortuita doação ilegal de recursos. É muito mais
grave.
O acordo para repassar o dinheiro foi fechado no comitê
eleitoral em Brasília depois de uma reunião entre Fernando Baiano, Paulo
Roberto Costa e o ex-ministro Antonio Palocci. De acordo com o relato de Baiano,
Dilma caminhava para uma eleição certa e, até aquele momento, ainda não se
sabia o que ela pensava a respeito do futuro comando da Petrobras.
Coordenador-geral da campanha, Palocci forneceu algumas pistas e fez o pedido:
precisava de 2 milhões de reais. Antes de a reunião terminar, recomendou que
acertassem a logística do repasse do dinheiro com "o Dr. Charles",
seu assessor no comitê. E assim foi feito. Combinou-se que, para a segurança de
todos, era melhor que a propina fosse entregue num hotel de São Paulo. E assim
foi feito. No dia indicado, um dos carros blindados do doleiro Youssef
estacionou na garagem de um conhecido hotel de São Paulo, e uma mala cheia de
reais foi desembarcada e entregue a um homem que já a aguardava.
A suposta contradição entre Youssef e Paulo Roberto sobre
a entrega do dinheiro também foi esclarecida. Depois da versão apresentada por
Baiano, o doleiro foi novamente ouvido. Ele não mentiu ao afirmar que nunca
entregara dinheiro a Antonio Palocci. Por uma razão: ninguém lhe informou que
aquela entrega atendia a uma solicitação do ex-ministro. Youssef, que era o
distribuidor de propinas aos parlamentares do PP, contou que, no dia indicado,
ele de fato encheu uma mala com maços de dinheiro, amarrou outros pacotes ao
próprio corpo e dirigiu-se num carro blindado para o hotel Blue Tree, na
Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. O que era uma acusação considerada
mentirosa, descabida e sem provas pelo ex-ministro Palocci ganha evidências que
precisam ser esclarecidas em profundidade.
Padilha poderá ser ministro dos Transportes
O ex-deputado gaúcho Eliseu Padilha poderá virar superministro na reforma ministerial de segunda-feira.
Ele é cotado para o ministério dos Transportes, que seria engordado com as pastas da Aviação Civil e dos Portos.
Ele é cotado para o ministério dos Transportes, que seria engordado com as pastas da Aviação Civil e dos Portos.
Militantes pró-Bolsonaro fazem vaquinha para pagar Maria do Rosário
Militantes de todo o País começaram campanha nas redes sociais para rechear uma vaquinha em favor do deputado Jair Bolsonaro, PP do Rio.
A campanha tem por chamada "Doe R$ 1,00 para Bolsonaro pagar Maria do Rosário".
A idéia é recolher R$ 1,00 de cada militante para reunir os R$ 10 mil exigidos pela deputada gaúcha Maria do Rosário, atacada pelo deputado na sua honra de mulher.
A campanha tem por chamada "Doe R$ 1,00 para Bolsonaro pagar Maria do Rosário".
A idéia é recolher R$ 1,00 de cada militante para reunir os R$ 10 mil exigidos pela deputada gaúcha Maria do Rosário, atacada pelo deputado na sua honra de mulher.
Videos imitando cantores e filmes famosos fazem campanha pró-impeachment nas redes sociais
Uma série muito grande de videos de qualidade começou a povoar as redes sociais, todos fazendo paródias de apresentações de cantores e filmes de sucesso, mas com o objetivo de amplificar a campanha nacional pelo imediato impeachment de Dilma Roussef.
Não são apresentações rancorosas.
O tom é bem humorado.
CLIQUE AQUI para ver o filmete de terror Thriller do Impeachment
CLIQUE AQUI para examinar esta versão pró-impeachment de Michael Jackson.
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Governo gaúcho do PT arrecadou 39,8% mais e inflou a Folha em mais 61,2%
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy chegou a usar números benignos para analisar algumas das contas desfeitas pelo governo Genro. Foi no dia 1o de setembro, em exposição feita à bancada gaúcha. O ministro errou os cálculos sobre a derrama salarial produzida pelo governo Tarso Genro durante seu governo.
Eis os números verdadeiros:
Valor total da Folha no final do governo Yeda Crusius, que promoveu o déficit zero e equilibrou as contas públicas, pagando salários em dia, mantendo reservas, ampliando margem para empréstimos (era zero, quando foi para o Piratini):
R$ 13,4 bilhões por ano
Valor total da Folha ao final do governo Tarso, 2014
R$ 21,6 bilhões por ano
Crescimento do valor da Folha de Pessoal
61,2% em quatro anos
Crescimento da arrecadação no RS
39,8% em quatro anos
Eis os números verdadeiros:
Valor total da Folha no final do governo Yeda Crusius, que promoveu o déficit zero e equilibrou as contas públicas, pagando salários em dia, mantendo reservas, ampliando margem para empréstimos (era zero, quando foi para o Piratini):
R$ 13,4 bilhões por ano
Valor total da Folha ao final do governo Tarso, 2014
R$ 21,6 bilhões por ano
Crescimento do valor da Folha de Pessoal
61,2% em quatro anos
Crescimento da arrecadação no RS
39,8% em quatro anos
19 dias depois, Tarso queixa-se ao bispo. Ele não gostou dos ataques de Joaquim Levy
O ex-governador Tarso Genro precisou de cravados 19 dias para reagir ao libelo acusatório que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez contra o seu governo, acusando-o pela selvageria das contas públicas herdadas pelo governador Ivo Sartori.
Como se sabe, no dia 1o de setembro, falando para a bancada gaúcha na Câmara, o ministro abordou com precisão cirúrgica o tamanho dos estragos feitos por Tarso e o tamanho da herança maldita deixada para Ivo Sartori.
Na carta a seguir, enviada para o ministro da Casa Civil, mas não para Levy, o líder petista gaúcho tenta explicar o inexplicável.
Vale a pena ler seus argumentos, que são falsos como uma cédula de três reais.
Leia:
Excelentíssimo Senhor Aloísio Mercadante
M.D. Ministro de Estado da Casa Civil do Governo Federal
(c/c Ministro da Fazenda)
Assunto: Apresentação do Ministro da Fazenda na Comissão
de Finanças e Tributação da Câmara de Deputados sobre a situação fiscal do
Estado do Rio Grande do Sul
Senhor Ministro,
Em 01 de setembro do corrente o Sr. Ministro da Fazenda
realizou uma apresentação na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos
Deputados sobre a situação financeira dos Estados, particularmente do Rio
Grande do Sul. O objetivo era informar aos Senhores Deputados a real situação
das finanças públicas do RS, uma vez que o atual Governo do Estado tem atrasado
os salários do funcionalismo público e não vem honrando seus compromissos com o
Governo Federal.
Ao tomar conhecimento da apresentação do Ministro da
Fazenda na Comissão acima referida, não nos restou alternativa senão expressar
nossa estranheza pela abordagem escolhida pelo Senhor Ministro ao analisar as
contas do Rio Grande do Sul. Fato grave, na medida em que tal apresentação foi
dirigida à representação parlamentar do Estado no Congresso, podendo causar
desinformação e/ou possibilitar conclusões fundadas em uma visão estreita e
ideologizada da situação das contas públicas do Estado do Rio Grande do Sul.
Analisando o conteúdo de tal apresentação, não há como
não considerá-la rasa e parcial, na medida em que tratou apenas do período
2011/2014, desconsiderando os passivos históricos, ignorando o cumprimento por
parte do Estado dos ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal, das vinculações
constitucionais e dos compromissos com a União, como o pagamento em dia dívida
com a União, assim como com os demais credores. O Ministro, animado, chegou a
incluir na sua apresentação telas sob o título, “Apontamentos do TCE/RS”. Nem o
Governador ou Secretário da Fazenda do período analisado foi comunicado ou
avisado do evento do Ministro.
Abaixo discorremos alguns aspectos da situação fiscal do
Estado que foram solenemente ignorados pelo Sr. Ministro;
- O RS reduziu seu endividamento em relação à Receita
Líquida Real de 2,39% para 2,30%, no período 2011/2014, apesar da inclusão de
operações de créditos no período;
- O RS obteve espaço fiscal para novas operações de
crédito em decorrência do cumprimento da trajetória da dívida prevista na
Resolução 40, do Senado Federal que prevê limites decrescentes de endividamento
até 2016, resultado que foi possível em função do aumento real da receita de
ICMS alcançado no período 2010 a 2014, ano que a arrecadação na soma dos
estados foi negativa. (4,8%, nominal, enquanto o RS cresceu 7,5%).
- A partir de 2014 o Estado iniciou o pagamento integral
das parcelas contratadas, não mais utilizando o limite de 13%, começando a
redução do chamado resíduo e, portanto, reduzindo o estoque, mesmo antes do
efeito da LC 148/2014, pelo qual esse curso decrescente será acelerado. O
estoque da dívida se manteve ascendente, apesar dos pagamentos de todas as
parcelas, desde a edição da Lei 9.496/1997 até esta data.
- O Rio Grande do Sul cumpriu, portanto, a Lei de
Responsabilidade Fiscal no que se refere ao endividamento e, quanto aos gastos
de pessoal, esses ficaram em 45,74% da RCL, abaixo do limite prudencial do
Poder Executivo e do conjunto dos poderes;
- Quanto a capacidade de pagamento calculada pela STN,
através de uma metodologia de classificação arbitrada pelo próprio órgão, os
dados do Ministro mostram que além do RS, doze estados perderam uma posição,
nove permaneceram iguais, dentre esses RJ e MG, (que estão abaixo do RS) e
quatro estados melhoraram a sua classificação (PI, SE, MA e PA). Não parece
estranho? Mundo estranho este do Sr. Ministro;
- O déficit orçamentário de 2014 foi de R$ 1,266 bilhões,
menor em relação ao ano anterior que foi de R$ 1,394 bilhões;
- O resultado primário acompanhou a tendência do conjunto
dos estados, conforme os dados apresentados pelo Sr. Ministro: redução drástica
em 2014, saindo de R$ 23 bilhões positivos em 2011 para R$ 3 bilhões
(negativos) em 2014:
- Em dezembro de 2010, os recursos aplicados em saúde
eram da ordem de apenas R$ 5,83 bilhões/ano, resultando em enorme e reconhecida
precariedade destes serviços à população. Em dezembro de 2014 alcançamos R$
10,18 bilhões/ano aplicados, alcançando 12% da RLIT em saúde, instaurando uma
importante trajetória de recuperação destes serviços oferecidos aos gaúchos;
- Também é tema de debate um suposto aumento descontrolado
das despesas de pessoal. Visão estreita de quem enxerga a história em pedaços.
Não levou em consideração as sucateadas estruturas dos serviços de educação e
segurança que se encontrava no Estado ao final de 2010.Exemplos: em dezembro de
2010 o salário básico de um professor (20 horas) era de apenas R$ 356,62 e de
um soldado da Brigada Militar (dedicação exclusiva)R$ 1.172,82. Salários
aviltantes, resultantes de uma política de arrocho salarial, chamada de déficit
zero, que colocava risco a qualidade do ensino e da segurança pública no
Estado. Em dezembro de 2014 o salário dos professores era 76,68% maior (R$
630,10) e o dos soldados 104,5% maior (R$ 2.398,27). Note-se que era tamanho o
arrocho salarial no Estado, que medidas como as que tomamos apenas iniciaram um
processo lento de recuperação;
- Uma análise criteriosa da situação fiscal do Estado não
pode se limitar aos quatro anos da gestão sem ver os antecedentes que
impactaram fortemente os resultados. Isso só a ideologia explica.
- Em 2014 o RS destinou 26 % da receita corrente líquida
(RCL) para cobrir o déficit do sistema previdencio que, somado ao pagamento das
dívidas contratuais de aproximadamente 13% da RCL(União e outros), e aos
precatórios ( e RPVs), (decorrentes de uma lei salarial aprovada e não paga em
1995, conhecida como Lei Britto) muito comprometeu e ainda compromete as ações
de governo e os resultados fiscais. Foi nesse, Governo que instituímos pela
primeira vez, um Fundo previdenciário sustentável, inclusive com aumento de
alíquota de 11% para 13,25%, com recursos apartados do Tesouro;
- As finanças públicas de um ente da federação e a
economia de um estado são temas importantes e de alta complexidade que não
devem ser tratados de maneira vulgar e mecânica, com conclusões apressadas e
atrapalhadas com base em meia-dúzia de planilhas. Nunca é demais lembrar que a
complexidade da economia – e da vida – não cabe numa planilha. Economia e
matemática não são a mesma coisa. Trabalhar dessa forma é um desserviço ao país
e ao Rio Grande.
Caro Ministro Aloísio Mercadante,
acreditamos que problemas graves se resolvem sempre com
muito trabalho e muita dedicação, mas, acima de tudo, também com muita verdade.
Sabemos bem as dificuldades que tivemos de enfrentar e o que fizemos para
vencê-las; e carregamos conosco a convicção de que faríamos tudo de novo. Não
atrasamos salários e nunca deixamos de cumprir nossos compromissos com o
Governo Federal. Enfrentamos um a um todos os obstáculos de natureza
financeira, sempre respeitando direitos e garantindo a transparência dos nossos
atos.
A superação de problemas financeiros de natureza
estrutural exige sempre lucidez e coragem dos governantes. Responsabilidade e
ousadia. Bom exemplo disso é a iniciativa do Governo federal de recriar a CPMF,
um tributo justo, de base ampla e de difícil sonegação. Esteja certo de que
faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para auxiliar o governo a aprovar
esta medida.
Por fim, ao lhe apresentar nossos cumprimentos,
manifestamos nossa disposição de trabalhar e esclarecer tudo o que for
necessário para auxiliar o Governo Federal a construir instrumentos eficazes
para auxiliar o Rio Grande a superar a crise financeira que atravessa. Ao mesmo
tempo pedimos sua atenção para que as manifestações do Ministério da Fazenda
sejam, daqui para a frente, pautadas no profissionalismo e na
responsabilidade..
Atenciosamente,
TARSO GENRO
Governador do RS período 2011/14
ODIR TONOLLIER
Secretário da Fazenda RS período 2011/14
Tempo continuará instável e com chuvas no RS
Apesar da instabilidade que prossegue no RS, o sábado poderá apresentar momentos de sol. Em Porto Alegre, a manhã abriu sem chuvas, mas com céu encoberto e forte neblina (9h07min). Os institutos de meteorologia projetam chuva volumosa para o decortrer do dia.
As temperaturas mínimas oscilar;ao entre os 12°C em Bagé e os 13°C em Santana do
Livramento. As máximas, ambos na Fronteira Oeste. As máximas,, por sua vez, podem chegar a 31°C em Santa Rosa. Em
Porto Alegre, os termômetros variarão entre 16°C e 20°C.
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