Homenagem a Luís Carlos Gomes da Silva Filho. 29 anos.
Soldado da valorosa Brigada Militar do Rio Grande do Sul,
Luís Carlos estava no exercício de sua função e abordou um veículo
suspeito, que agora se sabe que era roubado e estava com as placas
clonadas.
Agindo com precaução porque estava em frente a uma creche,
o soldado Luís Carlos, mesmo afrontado pelo marginal, pode ter pensado que se
fosse mais enérgico, o mundo desabaria sobre ele e sobre a instituição Brigada
Militar.
Luís Carlos foi covardemente executado com três tiros no
rosto, disparados por um dos marginais abordados. Talvez tenha passado pela
cabeça do soldado todas as criticas que a Brigada Militar recebeu quando
reagiu ao ataque de bandidos em frente a um hospital de Porto Alegre, no último
mês de abril. Porque no Brasil virou moda atacar a policia e defender bandido.
Precisamos parar com essa hipocrisia de uma vez por todas
e acabar com a cultura de que bandido é vítima da sociedade. Esse é mais um dos
estragos feitos pela inversão de valores que domina o país nos últimos anos.
Qualquer estudo criminológico sério mostra que ser bandido é uma escolha
individual.
Todas as vezes que um policial mata um bandido, logo
aparecem os defensores da bandidagem falando em abuso.
É claro que existem abusos, como em qualquer setor da
sociedade. Mas o que não pode mais acontecer neste país, é, de acordo com
interesses, aparecerem defensores de vagabundos misturando tudo e, quando um
policial, que é mal remunerado, que coloca a sua vida em risco, é
cruelmente assassinado por um marginal, que não é vítima da sociedade coisa
nenhuma, essas pessoas se escondem ou repetem teses furadas e dissociadas da
realidade.
Quem tem que ter medo de polícia é bandido e não o
contrário.
Minha solidariedade à família e minha homenagem ao
soldado Luís Carlos Gomes da Silva Filho. Vítima da cultura de que o bandido é
vítima da sociedade. Vítima da inversão de valores.