Casartelli: "Fazem chantagem contra a prefeitura e com isto prejudicam a população de Porto Alegre".
Este cenário descrito pelo competente jornalista Humberto Trezzi no site www.zerohora.com.br deste sábado, demonstra o estado falimentar e de desordem que passou a dominar o Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre, o maior do Sul do País. O grupo é do governo federal. O secretário municipal da Saúde, Carlos Casertelli, fala obliquamente em algum tipo de "chantagem" contra a prefeitura. Ele também denuncia: "Faltam 1,1 mil ítens nos hospitais do grupo". O GHC é do mesmo governo que gasta milhões com a atração de médicos cubanos, enquanto deixa a população gaúcha indefesa porque não coloca material nos seus principais diferentes. Faltam fios de sutura, antibióticos e até insumos para tomografia. É um escândalo sem precedentes no RS. Leia tudo:
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Xavier Lima, Avaré, SP |
O maior hospital público do sul do Brasil, o Conceição,
suspendeu na noite de sexta-feira as cirurgias eletivas e novas internações,
por falta de material para operar. Somente casos graves serão atendidos.
A decisão também vale para o Hospital Cristo Redentor,
integrante do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), com atuação em Porto Alegre.
. O GHC já começou a adiar as cirurgias, mas ainda não sabe
quantas foram transferidas. Os pacientes estão sendo contatados pelo telefone.
. Faltam fios de sutura, antibióticos e líquido de
contraste para fazer tomografia, entre outros materiais para o trabalho dos
médicos. A ordem foi repassada aos médicos ao anoitecer de sexta-feira. Muitos
profissionais reagiram com surpresa e indignação, porque temem a reação dos
pacientes que têm procedimentos marcados.
. Eis o que denuncia o secretário Casartelli:
- O Grupo Conceição tem suspendido serviços, com
frequência, às vésperas de final de ano. Ano passado foi por um cano estourado.
Agora dizem que faltam 1,1 mil ítens para realizar cirurgias. Custo a crer que
vão prejudicar pacientes para intimidar a prefeitura. Não devemos a eles.
Aliás, eles têm orçamento de R$ 1,4 bilhão anual e atendem 30% dos pacientes de
Porto Alegre. A nossa secretaria tem orçamento de R$ 1 bilhão anual para
atender os restantes 70% da população. E eles têm ajuda total do governo federal.
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