O ex-governador Tarso Genro não se atreveu a ir tão longe quanto foi o renegado frei Leonardo Boff, conterrâneo do mensaleiro foragido Henrique Pizzolato, mas assim mesmo produziu esta onanista peça sofismática e mistificadora no seu Twitter de hoje:
Ser ou não ser" Charlie é questão de opção, o
essencial é sermos contra "respostas" de barbárie e nos unirmos pela
democratização da mídia.
O auto-intiulado Leonardo Boff foi mais explícito e explica por que também 'não é Charlie':
- Na religião muçulmana, há um princípio
que diz que o Profeta Maomé não pode ser retratado, de forma alguma. Esse é um
preceito central da crença Islâmica, e desrespeitar isso desrespeita todos os
muçulmanos. Fazendo um paralelo, é como se um pastor evangélico chutasse a
imagem de Nossa Senhora para atacar os católicos… Qual é o objetivo disso? O
próprio Charb falou: 'É preciso que o Islã esteja tão banalizado quanto o
catolicismo'. 'É preciso' porque? Para que?
. Tarso, Boff e revisionistas como eles. não entendem que ninguém está discutindo o conteúdo das mensagens da revista atacada selvagemente, mas o ataque direto à liberdade de expressão e portanto aos princípios mesmos do estado democrático de direito que fundamentam a república - aos valores da civilização judaido-cristã ocidental, pilar de todo o nosso modo de existir.
. Ambos querem sufocar a liberdade de expressão por outros meios, mas perseguem os mesmos objetivos dos irmãos franco-argelinos.
. Ao proclamar que não são Charlie, Tarso e Boff insultam a inteligência, perfilam-se do lado negro da força e revelam o caráter perverso das teses que defendem.