Ibope, sábado
José Serra, 39%
Dilma Roussef, 39%
Marina Silva, 10%
. Depois de uma semana em que o próprio Ibope - e os demais institutos, também - davam 40% para Dilma e 35% para Serra, registrando uma virada espetacular de Dilma, a diferença desapareceu tanto na pesquisa desta sexta da DataFolha quanto na pesquisa que o Ibope divulgou na noite deste sábado, conforme informou o Jornal Nacional, da Globo.
. Nos jornais, rádios, TVs e na Web, desapareceram as comemorações antecipadas e as análises precipitadas sobre os erros do tucano Serra (confusão na escolha do vice, perda de Aécio, campanha tardia) e os acertos da petista Dilma (o lulismo é eterno e vencedor, todos amam Dilma, os apoios de Sarney, Collor, Jader e demais bandalhos da política brasileira).
. E isto que a campanha ainda nem começou, porque terá que iniciar para expor como fratura exposta a biografia raquítica da candidata, as "omissões" e "lapsos" da sua história pessoal e política.
Serra quer confronto direto com Dilma
Com a nova pesquisa Datafolha , o presidenciável José Serra (PSDB) disse ontem para tucanos do Paraná, durante visita a Londrina, que "é hora de chamar Dilma para o debate". Ou seja, ele vai reforçar a tática já exposta nos últimos dias de provocar o confronto direto com sua principal adversária, a presidenciável petista Dilma Rousseff.
. Segundo relatos, o candidato do PSDB deixou claro que vai se dedicar pessoalmente nessa nova etapa da campanha, que se inicia segunda-feira, à tarefa de carimbar na petista a imagem de "fujona" do debate direto com seus adversários.
. Segundo relatos, o candidato do PSDB deixou claro que vai se dedicar pessoalmente nessa nova etapa da campanha, que se inicia segunda-feira, à tarefa de carimbar na petista a imagem de "fujona" do debate direto com seus adversários.
Lula vai deixar as contas do governo no vermelho
Segundo divulgou a Secretaria do Tesouro Nacional na semana passada, o governo federal fechou suas contas de maio no vermelho, com um déficit de R$ 509,7 milhões. Foi o pior resultado para meses de maio desde o início da série histórica, em 1999, e o terceiro mês do ano em que houve déficit nas contas federais (os outros meses foram fevereiro e março).
. De acordo com o Banco Central (BC), que adota uma metodologia diferente, a situação seria ainda pior – um déficit de R$ 1,4 bilhão, o pior para maio desde 1991. Isso sem contar o pagamento dos juros da dívida pública federal, que atingiu R$ 993,1 bilhões em maio – uma alta de 75% desde a posse de Lula, bem acima da inflação de 52% no período.
. De acordo com o Banco Central (BC), que adota uma metodologia diferente, a situação seria ainda pior – um déficit de R$ 1,4 bilhão, o pior para maio desde 1991. Isso sem contar o pagamento dos juros da dívida pública federal, que atingiu R$ 993,1 bilhões em maio – uma alta de 75% desde a posse de Lula, bem acima da inflação de 52% no período.
O segundo Zé Dirceu
Clipping
Revista Época - 3 de julho de 2010
José Carlos Becker de Oliveira e Silva aparenta ser mais novo que seus 32 anos. É alto, cerca de 1,90 metro, magro, tem os cabelos claros, é solteiro e pai de uma filha. José Carlos é um bem articulado candidato a deputado federal pelo PT no Paraná. Ele mantém um blog, um programa semanal de rádio chamado Caminhos do noroeste, faz política intensamente pelo Twitter e comparece todos os dias a eventos em cidades do noroeste do Paraná. Mas não gosta de entrevistas. “Eu não sou uma figura nacional. Meu pai é quem é”, disse José Carlos a ÉPOCA há duas semanas, em um seminário sobre agricultura familiar em Paranavaí. “Meu mundinho é isso aqui.” José Carlos é conhecido como Zeca Dirceu, filho do ex-ministro José Dirceu. Mas o “mundinho” de Zeca Dirceu é mais vasto do que ele gostaria de admitir.
Ex-prefeito de Cruzeiro do Oeste, cidade de 20 mil habitantes do noroeste paranaense, Zeca Dirceu é apontado pelos concorrentes como um candidato forte a deputado. Por um motivo simples: mesmo sem ter broche espetado na lapela do terno, gabinete ou assento na Câmara, em Brasília, Zeca tem mais acesso a ministros e burocratas influentes no governo federal que muitos deputados. Durante seu mandato como prefeito de Cruzeiro do Oeste, Zeca obteve cerca de R$ 14 milhões em verbas federais – valor significativo para um município pequeno. Zeca é conhecido na região por ajudar outros prefeitos a chegar aos gabinetes em Brasília. Só no ano passado, segundo aliados, Zeca obteve R$ 13 milhões em verbas federais para 37 cidades da região. “Mesmo não sendo deputado, ele tem muito acesso em Brasília, nos ministérios”, afirma Edno Guimarães, prefeito de Cianorte, cidade três vezes maior que Cruzeiro do Oeste. “Não sei se é apoio do pai, mas ele consegue (verbas).” Segundo Guimarães, Zeca o levou a encontros com os ministros Reinhold Stephanes (Agricultura), Paulo Bernardo (Planejamento), Alfredo Nascimento (Transportes) e Hélio Costa (Comunicações). Como obter verbas é fundamental para a sobrevivência de um deputado, Zeca está no caminho certo.
Revista Época - 3 de julho de 2010
José Carlos Becker de Oliveira e Silva aparenta ser mais novo que seus 32 anos. É alto, cerca de 1,90 metro, magro, tem os cabelos claros, é solteiro e pai de uma filha. José Carlos é um bem articulado candidato a deputado federal pelo PT no Paraná. Ele mantém um blog, um programa semanal de rádio chamado Caminhos do noroeste, faz política intensamente pelo Twitter e comparece todos os dias a eventos em cidades do noroeste do Paraná. Mas não gosta de entrevistas. “Eu não sou uma figura nacional. Meu pai é quem é”, disse José Carlos a ÉPOCA há duas semanas, em um seminário sobre agricultura familiar em Paranavaí. “Meu mundinho é isso aqui.” José Carlos é conhecido como Zeca Dirceu, filho do ex-ministro José Dirceu. Mas o “mundinho” de Zeca Dirceu é mais vasto do que ele gostaria de admitir.
Ex-prefeito de Cruzeiro do Oeste, cidade de 20 mil habitantes do noroeste paranaense, Zeca Dirceu é apontado pelos concorrentes como um candidato forte a deputado. Por um motivo simples: mesmo sem ter broche espetado na lapela do terno, gabinete ou assento na Câmara, em Brasília, Zeca tem mais acesso a ministros e burocratas influentes no governo federal que muitos deputados. Durante seu mandato como prefeito de Cruzeiro do Oeste, Zeca obteve cerca de R$ 14 milhões em verbas federais – valor significativo para um município pequeno. Zeca é conhecido na região por ajudar outros prefeitos a chegar aos gabinetes em Brasília. Só no ano passado, segundo aliados, Zeca obteve R$ 13 milhões em verbas federais para 37 cidades da região. “Mesmo não sendo deputado, ele tem muito acesso em Brasília, nos ministérios”, afirma Edno Guimarães, prefeito de Cianorte, cidade três vezes maior que Cruzeiro do Oeste. “Não sei se é apoio do pai, mas ele consegue (verbas).” Segundo Guimarães, Zeca o levou a encontros com os ministros Reinhold Stephanes (Agricultura), Paulo Bernardo (Planejamento), Alfredo Nascimento (Transportes) e Hélio Costa (Comunicações). Como obter verbas é fundamental para a sobrevivência de um deputado, Zeca está no caminho certo.
Deputados gastam verba indenizatória na campanha
O uso indevido da verba indenizatória é alvo constante de polêmica na Câmara, mas os deputados não se cansam de extrapolar os limites de utilização desta cota, bancada pelos cofres públicos. Neste ano eleitoral, a verba de gabinete, criada para dar suporte à atividade parlamentar, vem sendo usada descaradamente para financiar campanhas.
. Foi o que revelou levantamento feito pela revista ISTOÉ no portal da Câmara. Os gastos dos parlamentares com as rubricas relativas à divulgação do mandato e aluguel de jatinhos pularam de R$ 4,5 milhões, entre janeiro e junho de 2009, para R$ 9,6 milhões, no primeiro semestre de 2010.
. Foi o que revelou levantamento feito pela revista ISTOÉ no portal da Câmara. Os gastos dos parlamentares com as rubricas relativas à divulgação do mandato e aluguel de jatinhos pularam de R$ 4,5 milhões, entre janeiro e junho de 2009, para R$ 9,6 milhões, no primeiro semestre de 2010.
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