O resultado mais surpreendente da primeira pesquisa do Ibope sobre as eleições em Porto Alegre é a posição do candidato do PT, Adão Villaverde, que no cenário de disputa entre os candidatos mais fortes, obteria apenas 2% dos votos, índice igual ao de Marchezan Júnior, do PSDB. Na pesquisa da semana passada, do Instituto Methodus, Villaverde ficou com 10%, mas agora foi para dois dígitos e por pouco não virou traço.
. O PT governou Porto Alegre durante 16 anos e apresentou uma administração ruinosa. Apesar disto, disputou o segundo turno contra Fogaça, que se elegeu e reelegeu. Além disto, o PT controla os governos do RS e do Brasil.
. Num eventual segundo turno contra Fortunati ou contra Manuela, Adão Villaverde sofreria derrota acachapante:
Fortunati, 60%
Villaverde, 10%
Manuela, 59%
Villaverde, 9%
. A candidatura do deputado é um fiasco jamais visto nos últimos 25 anos em Porto Alegre. Adão Villaverde está isolado e sem alianças. Alguns setores do PT, inclusive o governador Tarso Genro, quiseram vê-lo como candidato de Fortunati ou Manuela, mas o Partido foi intransigente e impôs uma candidatura sem nenhuma chance de êxito.
72% da população aprova administração de Fortunati, mas pesquisa mostra que Manuela venceria por 43% x 38%
Numa disputa entre os nomes mais fortes cogitados até agora para a prefeitura de Porto Alegre, a deputada Manuela D'Ávila livraria ampla vantagem sobre o prefeito José Fortunatti no primeiro turno (37a 28), mas teria uma vitória apertada no segundo turno ( 43 a 38, neste caso dentro da margem de erro). No segundo turno, Fortunati cresce 10% e Manuela apenas 5%, o que significa que o prefeito herda quase todos os votos do DEM, PSDB e PMDB, enquanto que Manuela beneficia-se apenas com os poucos votos do PT e do PSOL. A votação da comunista regitra migração em massa dos eleitores que nos últimos 25 anos apostaram nos candidatos do PT e que não querem saber do candidato do Partido nesta eleição.
. A pesquisa é do Ibope e foi publicada pelo jornal Zero Hora neste domingo.
. A pesquisa é animadora para o prefeito José Fortunati, porque 72% do eleitorado aprova sua administração e o seu índice de rejeição é muito menor do que o de Manuela (12 a 9), o que indica que o candidato do PDT tem ampla chance de colar índices de aprovação como candidato e como prefeito.
. A pesquisa também demonstra que Ibsen Pinheiro poderá ganhar força como candidato a vice de Fortunati pelo PMDB, porque quando é apresentado como candidato, livra 4%, atrás apenas de Manuela, Fortunati e Paulo Borges (DEM). Eis como ficaria este cenário induzido:
Manuela, 37%
Fortunati, 28%
Paulo Borges, 6%
UIbsen, 4%
Adão Villaverde, 2%
Marchezan Júnior, 2%
- Os demais candidatos conseguiram 1% ou zero por cento.
Artigo, Dora Kramer - Nem CPI, nem cassação de Demóstenes, por Dora Kramer
- Há uma semana o editor adiantou aqui que a CPI não ia dar em nada e que Demnóstenes Torres não seria cassado. As razões são simples. É que parlamentares e autoridades do governo estão envolvidas com a quadrilha. Ao contrário do Mensalão, desta vez não existe nenhum maluco como Roberto Jefferson para se imolar junto, mas apenas a Polícia Federal, liberando inconfidências a conta-gotas, sempre tentando atingir os adversários do PT. Acontece que no caso de uma CPI ou de uma cassação, Demóstenes Torres ou Carlinhos Cachoeira poderia fazer as vezes de Jefferson, sem contar o fato de que uma investigação pública é bem diferente de uma investigação cirúrgica da Polícia Federal. O artigo a seguir é de Dora Kramer.
Dora Kramer, O Estado de S.Paulo
Nada, por enquanto nada mesmo, autoriza a crença na disposição da Câmara de seguir adiante na ideia de abrir uma CPI para apurar o envolvimento de deputados de vários partidos com o "esquema Cachoeira" ou mesmo de levar suas excelências a se explicar perante o Conselho de Ética.
É possível até arriscar um palpite sobre o real empenho do Senado na abertura de processo de cassação do mandato de Demóstenes Torres: pelo jeitão do corpo mole parece que a maioria ali prefere dar-se por satisfeita com a desmoralização do senador e tocar a vida sem correr o risco de reabrir antigas feridas.
Noves fora as exceções, o Legislativo anda bastante contente com a paz (de cemitério) reinante com a desmobilização dos instrumentos de fiscalização das instâncias internas de depuração.
CLIQUE AQUI para ler mais.
Dora Kramer, O Estado de S.Paulo
Nada, por enquanto nada mesmo, autoriza a crença na disposição da Câmara de seguir adiante na ideia de abrir uma CPI para apurar o envolvimento de deputados de vários partidos com o "esquema Cachoeira" ou mesmo de levar suas excelências a se explicar perante o Conselho de Ética.
É possível até arriscar um palpite sobre o real empenho do Senado na abertura de processo de cassação do mandato de Demóstenes Torres: pelo jeitão do corpo mole parece que a maioria ali prefere dar-se por satisfeita com a desmoralização do senador e tocar a vida sem correr o risco de reabrir antigas feridas.
Noves fora as exceções, o Legislativo anda bastante contente com a paz (de cemitério) reinante com a desmobilização dos instrumentos de fiscalização das instâncias internas de depuração.
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Rede de Cachoeira contava com policiais e delegados da Polícia Federal
- O jornal O Estado de S. Paulo deste sábado traz novas revelações sobre a rede de banditismo armada por Carlinhos Cachoeira. Agora, não são apenas agentes da Receita Federal, mas até mesmo delegados e policiais da Polícia Federal que colaboravam com a quadrilha.
Oficiais vazavam informações privilegiadas e driblavam até a ação da Força Nacional de Segurança
Oficiais vazavam informações privilegiadas e driblavam até a ação da Força Nacional de Segurança
Marta Salomon, O Estado de S. Paulo
De acordo com investigações da Operação Monte Carlo, que levou o contraventor - acusado de comandar uma rede de jogos ilegais - à prisão em fevereiro, R$ 200 mil teria sido o valor pago por Carlinhos Cachoeira para contar com os serviços do delegado da Polícia Federal Fernando Antonio Heredia Byron Filho, também preso na operação.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
Além de elos com políticos, a organização criminosa comandada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tinha sob suas ordens dois delegados da Polícia Federal e 30 policiais militares, que vazavam informações privilegiadas e driblavam até a ação da Força Nacional de Segurança, quando atuava na repressão a jogos ilícitos em Goiás e nos arredores de Brasília.
De acordo com investigações da Operação Monte Carlo, que levou o contraventor - acusado de comandar uma rede de jogos ilegais - à prisão em fevereiro, R$ 200 mil teria sido o valor pago por Carlinhos Cachoeira para contar com os serviços do delegado da Polícia Federal Fernando Antonio Heredia Byron Filho, também preso na operação.
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Chávez: entre a cura e o segredo de Estado, por Merval Pereira
- O artigo a seguir é de Merval Pereira. Está publicado no jornal O Globo deste sábado. Merval é quem tem disponibilizado as melhores informações sobre a saúde de Chavez, que virá tratar-se no Brasil - mas tarde demais.
A dramática exortação a Cristo feita pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, entre lágrimas, para que lhe dê mais tempo de vida – “Não me leve ainda por que tenho muitas coisas a fazer” – é o diagnóstico mais próximo da realidade que se pode ter num governo quase ditatorial onde as informações sobre a saúde de seu presidente são consideradas de “segurança nacional”.
Essa obsessão pelo segredo pode ter custado a Chávez a chance de tratar o câncer que o acometeu de maneira mais profissional e com tecnología mais avançada.
Visivelmente necessitando de apoio emocional, Chávez, que regressara de Cuba, onde se submetera a mais uma etapa de um tratamento que não vem dando resultados, disse que sentía vontade de revelar seus sentimentos mais íntimos, e contou: “Há anos comecei a assumir que tinha uma enfermidade muito maligna que marca o fim do caminho de muita gente”.
Mesmo que tenha pensado que morreria logo, Chávez garantiu que se sente forte para continuar a lutar “porque há muitas razões”.
A vinda ao Brasil, oficialmente para uma visita ao ex-presidente Lula, pode acontecer tarde demais para que seja tratado no Hospital Sírio-Libanês, onde poderia ter sido internado desde o início da doença, não fossem as exigencias inaceitáveis que impôs na ocasião.
O governo venezuelano queria interditar dois andares do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo e colocar o Exército para tomar conta do hospital, revistando todos os visitantes. E ainda proibir a divulgação de boletins médicos.
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo.
A dramática exortação a Cristo feita pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, entre lágrimas, para que lhe dê mais tempo de vida – “Não me leve ainda por que tenho muitas coisas a fazer” – é o diagnóstico mais próximo da realidade que se pode ter num governo quase ditatorial onde as informações sobre a saúde de seu presidente são consideradas de “segurança nacional”.
Essa obsessão pelo segredo pode ter custado a Chávez a chance de tratar o câncer que o acometeu de maneira mais profissional e com tecnología mais avançada.
Visivelmente necessitando de apoio emocional, Chávez, que regressara de Cuba, onde se submetera a mais uma etapa de um tratamento que não vem dando resultados, disse que sentía vontade de revelar seus sentimentos mais íntimos, e contou: “Há anos comecei a assumir que tinha uma enfermidade muito maligna que marca o fim do caminho de muita gente”.
Mesmo que tenha pensado que morreria logo, Chávez garantiu que se sente forte para continuar a lutar “porque há muitas razões”.
A vinda ao Brasil, oficialmente para uma visita ao ex-presidente Lula, pode acontecer tarde demais para que seja tratado no Hospital Sírio-Libanês, onde poderia ter sido internado desde o início da doença, não fossem as exigencias inaceitáveis que impôs na ocasião.
O governo venezuelano queria interditar dois andares do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo e colocar o Exército para tomar conta do hospital, revistando todos os visitantes. E ainda proibir a divulgação de boletins médicos.
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