O fim da Lei de Imprensa

A Lei de Imprensa editada em 1967 pelo então marechal Castelo Branco, o ditador de plantão do regime militar, está com os dias contados. Tratga-se de uma lei draconiana, perversa, selvagem, autoritária e cretina.

. Ao iniciar o julgamento, na semana passada, no STF, o relator, ministro Ayres Britto, propôs a revogação pura e simples dos 77 artigos da lei.

. O STF voltará a examinar a ação apresentada pelo deputado Miro Teixeira, PDT do Rio, depois da Semana Santa.

CLIQUE na imagem acima para saber mais e ler uma instigante análise do julgamento em curso. Trata-se do artigo “Lei de Imprensa”, do jornal O Estado de S. Paulo deste sábado.

Governadores unem-se para renegociar suas dívidas com a União

Os governadores de todos os Partidos, inclusive os do PT, resolveram abrir uma nova frente de luta com o governo federal, desta vez para renegociar imediatamente as dívidas dos Estados para com a União.

. O RS será um dos maiores beneficiários.

. Os governadores estão dispostos a se reunir aos prefeitos, que esta semana irão a Brasília para forçar uma marcha ao Palácio do Planalto. Os prefeitos tiveram cortes enormes nos repasses federais. Os Estados também estão perdendo. O RS perdeu R$ 160 milhões só no primeiro trimestre.

. Lula terá que ceder, até porque propõe criar um fundo internacional para ajudar a conter a crise econômica global, dá empréstimo para o FMI, e trata os governos estaduais e as prefeituras como padrasto.

. O problema das perdas de valores substanciais dos repasses não é o que mais angustia os governadores neste momento, mas o pagamento mensal das prestações da dívida com a União.

. Na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária, realizada na quinta-feira em Terezina, os secretários da Fazenda aprovaram estes dois pontos principais da renegociação:

1) substituição do indexador, IGP-DI por IPCA. Só com isto o saldo devedor cairá 30%. Somando os juros de 6,05% ao ano, mais a variação do IGP-DI, o serviço das prestações do ano sobe para 17%. Isto é agora um confisco federal e não mais o subsídio que existiu quando foram fechados os contratos, em 1988. Com os juros básicos despencando, o serviço atual é criminoso. Foi por isto que o governo do RS buscou renegociar parte da sua dívida federal, tomando dinheiro estrangeiro com o Banco Mundial.

2) Redução do limite de comprometimento da receita líquida com esses pagamentos. A proposta é de que a redução vá de 15% para 13% e de 13% para 11%.

. A mobilização dos governadores e dos prefeitos vai se integrar ao movimento “Menos juros e mais empregos”, que segundo soube o editor desta página já está em curso.

Celso Roth: Você está demitido!

Como este site antecipou há semanas atrás o Grêmio de Celso Roth voltou a perder do Internacional. Não temos mais palavras para comentar o que este senhor faz com o time e a torcida gremista. Nem vamos mais comentar sobre as invenções com quatro zagueiros, sem Makelele no inicio do jogo, de trocar Adilson e deixar Tcheco se arrastar em campo. Perdendo de 2x1, porque tirar Jonas e colocar Max ao invés de tirar Fabio Santos (ridículo). Porque esse medo todo ? Porque não colocar os melhores para jogar (Jadilson, Douglas, etc), em detrimento de peladeiros (Thiego e Fabio Santos) ? Essa retranca em que o Grêmio joga, com este técnico, não vai levar o tricolor a lugar algum.

Chega a ser patético ver os jogos do Grêmio, um time sem raça, sem ambição, um time nervoso e acuado, nao por culpa dos jogadores, mas sim por culpa total de Roth, ele é o técnico, ele que escala e retranca o time. A direção gremista esta esperando o que para demitir Celso Roth ? Qual será o próximo vexame ? Será que levar 4 do Caxias e não ganhar do seu maior rival a mais de dois anos já não e suficiente ?

Este site tem tres sócios do Grêmio que não irão mais a campo enquanto o Sr. Celso Roth estiver no comando do Grêmio. Não temos outra alternativa de protestar, ajudamos a pagar o salário dele, mas não temos como demiti-lo.

O técnico do Grêmio não gosta de vencer, e pelo jeito a direção também. Mas nós, torcida tricolor, gostamos e muito.


Esta na hora do maior idolo do Grêmio treinar o tricolor. Com ele, fomos campeoes da América e do Mundo. Chega de Roth, que venha Renato Gaucho!

* Este post é de autoria de Polibio Figueiredo Braga (sócio gremista de cadeira e que ainda paga PPV).

Crise devolve 563 mil brasileiros para as classes D e E

O ano de 2009 começou com uma reversão abrupta no crescimento da classe média - incluindo a classe C, a classe média popular - que caracterizou boa parte do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Somente em janeiro, a classe C nas seis maiores regiões metropolitanas do país perdeu 11% do seu crescimento no governo Lula. No mês, um total de 563 mil pessoas caiu da classe C para as classes D e E nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

. Somando-se as classes A e B à C, a redução nas regiões metropolitanas chega a 765 mil, e é exatamente igual ao aumento das classes pobres, a D e a E. O crescimento da classe C é uma marca do governo Lula e também um fenômeno global causado pelo boom econômico encerrado em setembro do ano passado, especialmente em países como a China e a Índia. As classes A e B, por sua vez, incluem o que normalmente se considera como classes média e média alta no Brasil.

. As seis regiões metropolitanas representam apenas um quarto da população, e, portanto, o recuo da classe média em janeiro deve ter sido muito maior do que as 765 mil pessoas. Porém, segundo Marcelo Neri, do Centro de Política Social (CPS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que fez os cálculos, não é possível extrapolar os números para a população como um todo. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Novo presidente da GM diz que empresa já planeja concordata

Clipping
Jornal O Estado de S.Paulo
5 de abril de 2009

O novo presidente da General Motors, Frederick Fritz, admitiu neste domingo,a possibilidade de declarar a quebra da montadora e recorrer à recuperação pela via judicial se for necessário. A GM, no entanto, prefere a reestruturação sem monitoramento da Justiça. Ele também anunciou novas demissões ao declarar que a empresa terá de dispensar mais empregados do que o previsto em fevereiro.

. Para sobreviver à crise, a companhia depende da liberação de um resgate estimado em US$ 16,6 bilhões, mas a exigência do governo de Barack Obama para isso é que a GM faça uma reforma drástica nas finanças. O primeiro passo já foi cumprido oficialmente com a renúncia do então presidente Rick Wagoner. O governo americano rejeitou a proposta de reestruturação da companhia apresentada por ele por considerá-la "tímida, lenta e pouco profunda" e pediu a saída do executivo.

. Segundo Henderson, o novo plano de reestruturação, cujo prazo para ser apresentado é 1º de junho, deve prever o fechamento de mais fábricas. No plano anterior, estava previsto o fechamento de cinco unidades nos Estados Unidos e Canadá.

Disputa política com Fogaça faz Yeda sentar em cima do Projeto Cais do Porto

A Frente Parlamentar de Apoio ao Projeto Cais do Porto, criada e liderada pelo vereador Valter Nagelstein, do PMDB, líder do prefeito na Câmara de Vereadores, acha que a governadora Yeda Crusius sentou em cima do projeto porque não quer que o prefeito José Fogaça fature sozinho o empreendimento.

. O projeto está pronto para demarrar, mas o Piratini não quer dar a largada.

- O Projeto Cais do Porto visa recuperar a área central do porto de Porto Alegre, reurbanizando por tabela toda uma imensa faixa econômica e socialmente deprimida da Capital. Trata-se de um empreendimento milionário, que já despertou o interesse de poderosos grupos internacionais, como Santander e Hyatt. Fogaça, que já retirou sem um só cacetete todos os camelôs que infestavam há 250 anos a zona central de Porto Alegre, levando-os para o Centro Popular de Compras (R$ 25 milhões investidos) e conclui o Projeto dos Portais, precisa apenas do Cais do Porto para mudar definitivamente a fisionomia urbana da zona central, que adquirirá contornos semelhantes ao que se pode examinar atualmente em cidades como Buenos Aires, Lisboa, Barcelona e Montevideo. Aliás, a Sociedade de Engenharia do RS tem um projeto para implementar uma rambla da zona Sul até o Gasômetro,passando pelos revolucionários Pontal do Estaleiro, Museu Iberê Camargo e novo complexo do Beira Rio, o que completaria a reengenharia urbana da cidade. As ramblas são sucessos absolutos em Montevidéu e Barcelona.

Tarso prioriza bases políticas no RS para lançar programas de governo

Neste final de semana o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, veio ao RS para dizer aos pré-candidatos, no caso Tarso Genro e o prefeito de São Leopoldo, Ary Vannazi, que o Partido precisa ampliar alianças para poder ganhar no ano que vem. Tarso e Vannazi não têm dificuldades para cumprir a recomendação de Berzoini, porque são dois políticos que costuram bem as alianças, inclusive com o que costumam chamar de direita. Vannazi fez isto em São Leopoldo, para se reeleger, e Tarso, em Canoas, com Jairo Jorge, enfiou até o PP de vice. O problema seria Olívio Dutra, um candidato muito forte, talvez o mais forte do PT, porque Olívio não tolera alianças pela direita e sequer pela centro direita. José Fogaça, do PMDB, e Yeda Crusius, pelo PSDB, mais Paulo Feijó, pelo DEM, sugarão o apoio de todos os Partidos que se colocam no espectro político que o PT chama de centro esquerda para centro direita e direita, no caso PTB, PP, PSDB, PMDB e Dem, mas até Partidos de esquerda poderão rejeitar o PT. Estão neste caso PDT, PC do B e PSDB. O PDT já anunciou que a única chance de apoiar o candidato do PT é Fogaça não ser candidato. Não sobrará nada para Tarso ou Vannazi, que correm o risco de ficar até sem o apoio do PSBe PC do B (Fogaça namora Beto Albuquerque ou Manoela para vice).

Ainda falta pouco mais de um ano para que os partidos definam seus candidatos aos governos estaduais, mas os ministros com projetos eleitorais não querem perder tempo nem desperdiçar a força dos cargos. Orlando Silva (Esporte), Tarso Genro (Justiça) e Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) são exemplos de ministros que deram um jeito de combinar as agendas oficiais com os planos de campanha. Uma análise da agenda deles neste início de ano mostra que a maior parte dos roteiros teve como destino suas bases eleitorais.

. Segundo o jornal Correio Braziliense, o ministro Tarso Genro tem aproveitado a presença de aliados à frente de prefeituras do Rio Grande do Sul para transformar lançamentos de programas e reuniões técnicas da pasta da Justiça em verdadeiros eventos eleitorais. Sonhando em conseguir o apoio do PT para a disputa do governo do seu estado sem precisar se submeter a prévias, Genro tem se empenhado em tornar-se presença constante em alguns dos municípios e elaborado programas específicos da pasta que dirige para beneficiar os gaúchos. Prova disso foi a iniciativa de atender aos pecuaristas do estado no que se refere ao combate de roubo de gado. No mês passado, Genro incluiu o combate ao problema entre as metas do Plano Nacional de Segurança. A ideia agradou os pecuaristas. A assessoria do ministério afirma que em breve o mesmo projeto chegará a Foz do Iguaçu e diz que ele não tem conotação eleitoral.

. O destino preferido de Tarso Genro é a cidade de Canoas, cujo prefeito Jairo Jorge (PT) foi seu principal auxiliar quando ocupou o Ministério da Educação, em 2004, e é seu amigo pessoal. Com uma recepção calorosa garantida, o ministro foi quatro vezes ao município somente este ano. Uma delas apenas para falar sobre segurança para 500 guardas municipais. Segundo a agenda oficial divulgada na página da internet do ministério, o petista participou de sete eventos fora de Brasília este ano. Cinco deles em cidades do Rio Grande do Sul.

Bando de Dilma planejava sequestrar Delfim


Os planos para sequestrar o ex-ministro Delfim Neto, em 1969, nem de longe lembram as mais espetaculares ações das quais participou a ex-ministra Dilma Roussef na clandestinidade, sobretudo quando incorporou-se ao grupo da VAR Palmares, liderada pelo ex-capitão Carlos Lamarca. O grupo armado insurgiu-se contra a ditadura militar e pegou em armas para derrubá-la e colocar em seu lugar a ditadura comunista. Nesta época da clandestinidade, Dilma jamais batalhou pelo restabelecimento da democracia, mas pela implantaçao da ditaduira comunista. A redemocratização levou-a para o PDT, onde militou na chamada ala marxista-trabalhista, onde demonstrou fidelidade completa ao estado democrático de direito. O editor conheceu-a no PDT, depois da redemocratização, onde militou ao seu lado.
- A ação mais espetacular da guerrilheira comunista Dilma Roussef, ex-Luisa, ex-Dilma Linhares (o ex-marido de Dilma, que lhe deu este sobrenome, acaba de ser nomeado CC de pequena estatura na prefeitura socialista de Belo Horizonte), foi o assalto do seu grupo ao cofre do ex-governador Ademar de Barros (o cofre estava na casa da amante de Ademar, no Rio). O dinheiro foi roubado e nunca mais se ouviu falar dele.
- Na entrevista aí ao lado (a repórter estava armada até os dentes para a entrevista), Dilma Roussef demonstrou naturalidade diante das ações armadas do grupo a que pertencia, avisa que não se arrepende de nada, mas diante de dados comprovados que a comprometem com atos de terror, limita-se a dizer que "não concordava com o viés militareistas da VAR", apesar do nome do grupo (Vanguarda Armada Revolucionária) ou até a explicar que "não se lembrava", quando se referiu, por exemplo, ao próprio caso de Delfim. A candidata de Lula será cobrada cada vez mais por suas ligações com o terror da VAR e Lamarca, na sua luta para derrubar a ditadura militar e implantar no lugar dela a ditadura comunista, porque que Dilma e sequer seu líder, Lamarca, tinham compromissos com o restabelecimento do estado democrático de direito. Dilma optou pela luta armada porque estava equivocada politicamente e porque quis, ao contrário de milhares de democratas que preferiram resistir sem assaltar banco, balear adversários e fazer justiçamentos.


O ambicioso sequestro era uma espécie de "lenda urbana" entre poucos militantes de esquerda nos anos 70. Sem mencionar o nome de Dilma, foi citado de passagem no livro "Os Carbonários" (1981), do hoje vereador carioca Alfredo Sirkis (PV), e esquecido. Na página 180, há uma citação ao possível sequestro do ministro: "Preparavam, na época, o sequestro do ministro Delfim Netto".

. A Folha obteve documentos inéditos e o primeiro testemunho de um dos idealizadores do plano. Antonio Roberto Espinosa, 63, doutorando em Relações Internacionais na USP, contou à reportagem segredos que diz não ter revelado sob tortura. Ex-comandante da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), assumiu que coordenou o plano.

CLIQUE na imagem acima para ler a entrevista completa de Dilma sobre a vida na clandestinidade durante a ditadura.
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