A razão para a lentidão tem a ver com a profundidade e as sequelas da grande recessão.
A eleição do presidente Bolsonaro animou muita gente, o que transparece na forte melhora dos indicadores de expectativas desde o mês de outubro. Poucas vezes vimos os empresários tão positivos quanto ao futuro.
Entretanto, embora confiando que a reforma da Previdência será, ao final, aprovada, acredito também que há um excesso de expectativas no ar. Em outras palavras, medido pelo crescimento econômico, apenas em 2020 teremos um resultado mais significativo. A reforma pouco afetará o crescimento deste ano, cuja projeção já está sofrendo revisões para baixo. Aqui na MB projetamos algo como 2,2% há algum tempo.
Naturalmente, a observação acima não quer diminuir a importância do sucesso no trâmite do Congresso. Ao contrário, se a Previdência não for aprovada, não tenho dúvida de que voltaremos à recessão.
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