O coronel João Baptista Lima Filho é amigo de longa data do presidente da República. De coronel da PM, R$ 20 mil mensais, ele acumula, hoje, patrimônio de R$ 15 milhões.
As informações a seguir são da reportagem de capa da revista Veja de hoje.O editor leu tudo e o resultado a seguir é o texto copidescado. O material demonstra muito pouca consistência, muitas suposições e desconfianças atéinfantis, e mais parece outro factóide montado por Rodrigo Janot para atingir Michel Temer. Foi tudo vazado em tempo real para a revista, visando encorpar o cerco movido pela PGR.
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O coronel aposentado entrou no radar da Lava-Jato com a delação da cúpula da JBS. Ricardo Saud, o caixa-forte do grupo, que contou aos procuradores que na reta final da campanha de 2014, mandou entregar 1 milhão de reais em espécie na sede de uma das empresas do militar. O dinheiro, segundo o delator, era parte de um acerto de 15 milhões de reais feito com o presidente e foi entregue ao coronel em espécie “conforme indicação direta e específica de Temer”, nas palavras de Saud. Os investigadores foram atrás do amigo do presidente. Em seu escritório, encontraram ao menos três pacotes de documentos que fizeram surgir a suspeita de que o coronel, além da acusação de receber propina, seria encarregado de resolver pendências financeiras ao clã presidencial.
Todo o material foi encaminhado para a sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília. Temer nega ter qualquer relação financeira, pessoal ou familiar, com o amigo coronel Lima.
A revista diz que os procuradores comemoraram tudo como um troféu, passando as informações em tempo real para Rodrigo Janot.
Uma das caixas mostrou documentos relativos à reforma da casa da filha de Temer, Maristela de Toledo, que mora numa zona nobre de SP. Também chamou a atenção dos agentes uma pasta preta com registros de transferência de moeda estrangeira e papéis de uma empresa especializada em transações financeiras na Suiça.
A PGR está escarafunchando as empresas do coronel. Uma delas, a Argeplan, começou a ganhar contratos públicos quando Temer era secretário da Segurança de SP. Os negócios ampliaram-se e no governo Dilma a Argeplan passou a participar de licitações do governo federal. Foi aí que abiscoitou um contrato para Angra 3. O dono da Engevix, José Antunes, uma das construtoras de Angra 3, delatou o coronel, que teria pedido R$ 1 milhão para a campanha do amigo.