Justiça manda Sartori avaliar a convocação da Força Nacional de Segurança

O desembargador federal do Trabalho do Tribunal de Justiça do Trabalho 4ª Região (TRT4), Marcelo José Ferlin D’Ambroso, decidiu mandar ofício ao governador Ivo Sartori, sugerindo que estude chamar a Força Nacional de Segurança para garantir a ordem pública no RS.

Esta tarde, o juiz autorizou o fechamento dos bancos que se sentirem inseguros. 

Justiça diz que bancos podem parar no RS a partir desta quarta

O Sindicato e a Federação dos Bancários do RS prometem parar, caso os bancos não façam isto por conta própria a partir de amanhã. Como o funcionalismo estadual promete ampliar a greve para tempo indeterminado, os bancos poderão ficar fechados por muito tempo. - 

Os bancos podem não abrir as portas a partir de quarta-feira no Rio Grande do Sul. A autorização foi dada na noite desta terça pelo desembargador federal do Trabalho do Tribunal de Justiça do Trabalho 4ª Região (TRT4), Marcelo José Ferlin D’Ambroso, atendendo a mandado de segurança impetrado pelo sindicato dos bancários (SindBancários) e pela federação ligada aos trabalhadores de bancos (Fetrafi-RS), que alegaram falta de policiamento devido à greve dos servidores públicos estaduais.

Novos impostos de Dilma já valem e darão ao seu governo seis vezes mais do que Sartori quer com novo ICMS

E vêm aí a recriação da CPMF e da Cide, pelo menos. -

Estes aumentos de impostos e contribuições já decididos pelo governo permitirão que Dilma arrecade só aí mais R$ 12 bilhões, seis vezes mais do que Sartori quer com o aumento do ICMS.
As novas alíquotas já estão em vigor e saiu tudo por decreto.

O cálculo não inclui outros R$ 10 milhões que Dilma arrecadará por ano com a o fim da desoneração da Folha para empresas de 56 setores da economia, cuja lei foi assinada hoje para vigorar imediatamente. 

É de se perguntar onde estão CUT, OAB do RS, UNE, Cpers, Força Sindical, Fiergs, Federasul e demais entidades que protestam contra Sartori no RS.

IOF sobre operações do BNDES
Já em vigor. Serão mais R$ 3 bilhões por ano para o Tesouro. 

Bebidas
Vinho nacional
Teto de R$ 0,73 por litro
10% do valor do produto      
Vinho importado
Teto de R$ 0,73 por litro para até para vinhos de até US$ 70
10% do valor do produto
Uísque
Teto de R$ 9,83 (red label, por exemplo) a R$ 17,39 (blue label)
30% do valor do produto
Alta de IPI para destilados
No caso dos uísques, a Receita Federal informou que a tributação, que antes tinha um teto de R$ 9,83 (red label, por exemplo) a R$ 17,39 (blue label), passarão a pagar 30% do seu valor em Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Com isso, também deverão ter aumento de tributação a partir de dezembro deste ano.
Pelo novo sistema, as vodcas pagarão uma alíquota de IPI de 30%, as cachaças de 20%, os licores de 30%, as sidras de 10%, as aguardentes de 25%, o gim de 30% e os vermutes de 15%.
O Fisco não informou qual o teto de pagamento de IPI de cada um destes produtos no sistema atual.
Justificativas
De acordo com a Receita Federal, embora a mudança do modelo de tributação deva gerar receitas adicionais, estimadas em R$ 1 bilhão em 2016.

Tributos sobre computadores também vão subir
Após dez anos de isenção, os computadores, smartphones, notebooks, tablets, modens e roteadores passarão a pagar alíquota cheia de PIS e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) a partir de dezembro deste ano. Com isso, o governo acabou com o benefício que estava no Programa de Inclusão Digital, existente desde 2005.
A expectativa do governo é arrecadar R$ 6,7 bilhões a mais em 2016.

MP eleva tributação sobre direitos de imagem
Medida Provisória publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” nesta segunda-feira, com validade a partir de 2016, elevou de 32% para 100% a base de cálculo sobre a qual são aplicados os tributos (Imposto de Renda e CSLL) sobre os direitos de imagem.
De acordo com a Receita, a medida englobará, por exemplo, artistas e jogadores de futebol que têm empresas jurídicas enquadradas no regime conhecido como "lucro presumido" para recolher tributos. A expectativa do órgão é arrecadar R$ 615 milhões com esta medida


Tucanos lançam pré-candidatura de Yeda à prefeitura pelo PSDB e enfrentam interventor Marchezan Júnior

 O partido, que tem a social democracia como base, enfrenta um processo de intervenção na direção estadual que impediu a realização e eleição interna para presidente, mas apesar disto a ex-goernadora Yeda Crusius quer unificar o discurso com prática, colocando em prática o ensinamento de Mário Covas. Foi o que ela disse hoje ao meio dia durante a reunião realizada por lideranças gaúchas do PSDB no restaurante Copacabana. 

A direção provisória do partido no Estado foi duramente criticada por desmantelar diretórios municipais que realizaram convenções respeitando o Estatuto partidário, como Santa Maria, Porto Alegre, São Leopoldo, Caxias do Sul e outros. Os tucanos pretendem sensibilizar a direção nacional para os problemas gerados a partir da intervenção e apontar caminhos para o fortalecimento da sigla no pleito de 2016.
            
Neste sentido, foi lançado o nome de Yeda como pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre em 2016. Os grupos PSDB Para Todos e Vozes Tucanas entendem que gestão eficiente da governadora, que é economista, professora de economia e ex-diretora da Faculdade de Ciências Economicas, além de ex-ministra do Planejamento, protagonista do programa Déficit Zero, no enfrentamento da crise financeira do Estado, pode contribuir muito com a administração da capital.
            
A reunião ocorreu no restaurante Copacabana, com a presença do deputado Jorge Pozzobom, do presidente eleito do PSDB de Porto Alegre, vereador Mário Manfro, dos pré-candidatos a vereador Luiz Braz, Bibo Nunes, Wambert, Gaúcho da Fronteira, além representantes dos segmentos partidários,

Dólar finalmente bate em R$ 3,70

O dólar fechou o dia a R$ 3,70, com viés de alta, o que significa que o mercado quer precificar o preço da moeda, tudo em função da grave crise política, do desgoverno e da recessão.

São problemas recorrentes e sem solução fora da saída da presidente e da mudança do governo.

O dólar caminha francamente para R$ 4,00.

O País todo dá demonstrações de que contém a respiração à espera de quealgo aconteça de novo para voltar a crescer.

Carta aberta do funcionário estadual Oscar Bessi Filho: "Nós não somos vadias"

A ilustração ao lado mostra uma escola estadual fechada para os alunos. Casos como este levaram o deputado a afirmar que alguns servidores são vadios. - 


A carta aberta a seguir é de se intitula "Não somos vadios", reação a declarações do líder do PMDB na Assembléia, segundo o qual alguns servidores estaduais são vadios e não trabalham. 

O texto está disponibilizado no site do jornal Correio do Povo.

Leia:

Vou me permitir a dispensa desses pronomes de tratamento pomposos, comuns quando nós, do povão, precisamos que nos dirigir aos nossos empregados mais “elevados” (afinal, nós que os pagamos para que trabalhem para nós, não?). Até porque o senhor me ofendeu, o que automaticamente implica numa dispensa de respeito da minha parte. Que não se preocupe, não usarei. Não costumo ofender pessoas que nem conheço. E eu não o conheço.

Antes, vou explicar: sou escritor. Não vadio. Mas escritor não é profissão no Brasil, então na verdade sou Policial Militar, o único que, como escritor, tem a honra de escrever para um grande jornal em nosso país. Sou mais um soldado do povo. Não sou dado à vadiagem.

Tudo o que já escrevi na minha vida, todos os livros que publiquei, artigos, crônicas, poemas e prêmios literários que recebi, foram produtos de minhas horas de folga. Pois nem nestes momentos costumo vadiar: escrevo, leio, cuido dos meus filhos, cuidei muito tempo dos meus pais doentes, faço palestras para estudantes – caso se interesse pelo conteúdo, visite meu site (www.oscarbessi.com.br)-, associações comunitárias, igrejas, empresas ou quem mais estiver a fim de saber sobre cidadania e instrumentos de humanização para que possamos diminuir a violência cotidiana. Uma intersecção que me motiva. Enfim: o que escrevo aqui no Correio do Povo, embora eu não saiba se o tens o hábito de ler.

Hoje estou doente. Preferia, de coração, não estar, mas pago o preço de trabalhos quadriplicados e alguns senões de sobrecargas particulares. Acumulei todas as funções administrativas e operacionais de um batalhão e o autorizo a ver meu histórico policial, (sério, não me importo). Se não cansar de ler, saiba que ali verá menos de 5% de minha atuação nas ruas, ao lado dos meus soldados, algo que sempre priorizei (penso que nosso povo paga impostos para isto), mesmo sabendo que minhas atribuições burocráticas eram consideradas mais importantes. Certo, ninguém me mandou escolher esta profissão. Tampouco tolerar, passivo e obediente, o resultado histórico da falta de estrutura das corporações de segurança pública, assim como se costuma fazer na saúde, educação e outras áreas. Competência que não falta ao se dar ágil guarida a inúteis – e me questionei isto, com todo respeito, ao ler sobre a quantidade de assessores demitidos após uma crise pessoal do Deputado Jardel. Que utilidade teria tanta gente, com tão belo salário, num único gabinete? Cabem naquele espaço? Sim, estou doente e é de uma forma séria. Como outros servidores, arco com os custos dos meus remédios e tratamento, já que os médicos correm do IPE e, desamparados, temos que correr para qualquer lado. Após 25 anos e 7 meses na ativa, não pensei que passaria por uma situação assim e não aprecio vivê-la. Rogo estar bom logo, pois tenho saudade das ruas, dos meus colegas de farda, das escolas, das comunidades.

A sorte que sigo atuando em eventos como escritor, onde a arma e o conflito não estão presentes e, assim, não coloco em risco quem jurei defender. E a literatura, além de evitar um crescimento da minha doença, serve como terapia. Sim, escrevo por instinto de cidadania, mas também para me curar. E não me sinto vadio.

Perdoe por explicações pessoais. Como é carta aberta, preciso me deixar transparente. E fiquei ofendido com a afirmação sobre os vadios, pois me ela inclui de forma direta. Servi na zona norte de Porto Alegre, em Alvorada, em Canoas, além de cidades do interior. Lugares onde coisas nada fáceis foram vividas – mas que são do cotidiano policial, eu sei, como ser quase morto com um tiro no rosto, ou ver um colega morrer ao teu lado em confronto. Normal. Mas vivi momentos ímpares de felicidade em meu ofício. Quando resolvi dedicar quatro anos de minha juventude para obter meu diploma, tendo apenas alguns finais de semana para ir para casa, ou quando cheguei a trabalhar 36h ininterruptas numa viatura do 11º BPM, na capital, ou quando passei com minha equipe por cinco noites a fio enfiado no mato, em cerco de assalto a banco, não me senti vadio. Estou chateado por ser chamado assim.

Tenho colegas de farda fantásticos. Conheci professores maravilhosos. Gente que, mesmo tratados com desrespeito e descaso, seguem na luta de uma causa. Querem um mundo melhor. E não apenas para os seus filhos, mas para os filhos de todos. Essa gente batalhadora que, como eu, já frequentou tantas vezes as listas negras dos que devem na praça, essa gente que se obriga a jornadas alucinadas e triplicadas de trabalho para garantir um mínimo de sustento e uma vida decente aos seus. Essa gente, deputado, não é vadia. Um professor de 60h, que trabalha manhã, tarde e noite, que fora destes horários ainda precisar ler, planejar aulas, estudar, corrigir provas e trabalhos, não é vadio. Um soldado que leva um tiro e fica paraplégico, ao enfrentar assaltantes, não é vadio. Mas os chamaste assim.

Muitos desses servidores ainda dedicam suas horas de folga para realizar trabalhos voluntários em suas comunidades. Para mudar a vida das pessoas que o estado esqueceu. Sei disto, pois me orgulho de também participar, deputado, em algumas frentes, e tenho muitos parceiros nesta luta. Nenhum vadio.

Não somos vadios quando ficamos doentes de não suportar mais, por tantos anos sem trégua, a sobrecarga de trabalho para tentar corrigir as falhas de um estado mal administrado. Sim, mal administrado. E não posso usar outro argumento se temos Superporto, temos Pólo Petroquímico, temos REFAP, temos grandes indústrias, temos invejosa produção agro-pecuária. Aí vejo o Acre. O que tem o Acre? Por que o pobre Acre, que não tem nada disso, está melhor do que nós?

Só sei que não é por causa destes que o deputado chama de vadios. Ganhamos muito pouco para quebrar um estado tão potente. Não somos perfeitos, todo grupo humano tem seus bons e maus integrantes. Mas a explicação desta quebradeira, se é que há quebradeira, está em outras mãos, literalmente.

Não fomos nós, servidores comuns do estado, nestas lidas básicas de atender o povo nos campos e cidades deste pampa, que fizemos farras com combustíveis, diárias e por aí vai. Nem nos concedemos gordos aumentos (como aconteceu já duas vezes, em poucos anos, com os deputados estaduais), embora até precisássemos, e muito. Nós pegamos um ou mais ônibus lotados ainda na madrugada, ou pagamos combustível do nosso bolso, para ir ao trabalho. Não temos carro, gasolina e motoristas custeados pelos impostos dos cidadãos. Somos apenas cidadãos comuns, deputado.

Não somos vadios.

Espero, sinceramente, que peça desculpas aos policiais que arriscam sua vida todos os dias e noites, aos professores que são a única porta de esperança de tantos excluídos pelo próprio estado, a todos os servidores que se entregam para atender o povo gaúcho e, que por tanta dedicação sem ao menos uma nesga de respeito como recompensa, adoecem, ou têm a necessidade de parar um pouco para não morrer. Os que, hoje, precisam levar até papel higiênico ao seu local de trabalho para que um mínimo de decência sobreviva.

Minha manifestação não traz raiva. É apenas um lamento que brota desse resquício de dignidade que insistimos em carregar conosco. E sua declaração praticamente anula o efeito do todos os remédios que tomo.

Torcerei para que se desculpe. Nem com palavras, com ações. Preferimos. Um olhar mais atento e humano respeitaria quem não merece ser chamado assim.

Não somos vadios, deputado.


Nunca seremos.

Grevistas usam da força para impedir ingresso do secretário da Saúde no seu gabinete

Um, grupo de servidores em greve impediu pela força, esta tarde, o ingresso do secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis no seug abinete. Ele foi impedido de ingressar no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre, o que gerou uma discussão entre o secretário e grevistas.

O presidente do Sindicaixa, Érico Corrêa, pedia respeito à mobilização, mas desrespeitou o secretário.

Os grevistas gritavam: “Pelego, pelego”. Porém, havia outros servidores que queriam entrar no prédio e manter as atividades. “Eu sou servidor da Secretaria da Cultura. Recebi parcelado e não vou pagar a luz, o aluguel e a creche do meu filho, mesmo assim quero trabalhar. Estão impedindo o meu direito de ir e vir”, reclamou o agente administrativo Márcio Lopes, 43 anos.

Governo Dilma bloqueia de novo as contas bancárias do governo Sartori e se apropria de R$ 265,4 milhões

O governo Dilma Roussef,k PTR, ordenouo novo bloqueio das contas pela União em função do não pagamento da parcela da dívida. O bloqueio ocorre um dia após o vencimento da parcela referente ao mês de agosto, no valor de R$ 265,4 milhões. Desta vez, ao contrário do que ocorreu em julho, não houve "condescendência". No mês passado, as contas foram bloqueadas apenas dia 11.

Na semana passada, o secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, já havia adiantado que o governo federal iria tomar a decisão de bloquear os repasses em caso de não pagamento da parcela por parte do governo do Estado.

O Piratini atrasou o pagamento da parcela da dívida com o Tesouro para pagar os salários de agosto dos servidores públicos. 


Com a medida da União, o Piratini fica impedido de repassar recursos inclusive a prefeituras e a fornecedores, assim como pagamento de precatórios e requisições de pequeno valor (RPVs).

PIB de Caxias do Sul despencou 16% nos primeiros sete meses do ano

O PIB de Caxias do Sul, maior economia gaúcha depois de Porto Alegre, despencou 16% de janeiro a julho.

O viés é de piora.

Em julho, comparado com igual mês do ano passado, a queda foi ainda pior: 28,5%.

Os números são da poderosa Câmara de Indústria e Comércio.

Já o saldo da balança comercial registrou uma alta de 26,3% em julho em relação a junho com exportações crescendo 16,6% e as importações aumentando em 1%. No acumulado de janeiro a julho, este saldo também foi positivo em 34,3%. A Argentina, com 13,51%, retomou a posição de principal destino das exportações locais. Em seguida vieram Chile, Estados Unidos, México, Uruguai, China e Equador. Já a China, com 41,17%, foi o principal país de origem das importações caxienses em julho. Logo após aparecem Itália, Alemanha, Estados Unidos, Índia e Argentina.

O choro de Ivo Sartori

Há quem tenha visto o governador Ivo Sartori chorar ontem a noite, em determinados momentos da sua fala sobre a situação dramática por que passa seu caixa, esgualepado de modo selvagemente devastador pelo ex-governador Tarso Genro, PT.

Sartori tem demonstrado oscilações de comportamento sempre que é obrigado a se explicar publicamente, passando de momentos de irritação até situações de prostraç e emoção a flor da pele.

CLIQUE AQUI para saber mais sobre o que acontece no Estado. É o comentário do editor no You Tube.

Atividade industrial gaúcha cai pelo quarto mês seguido

O Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul (IDI-RS), caiu 1,5% em julho na comparação com junho, ajustado sazonalmente. Conforme a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), esta foi a quarta retração seguida e a oitava nos últimos nove meses. Com isso, a atividade do setor fabril gaúcho no mês atingiu o nível mais baixo da série histórica iniciada em 2003.

No acumulado de janeiro a julho, o IDI-RS registrou queda de 8,1%, o pior resultado em seis anos. Nessa base de comparação, todos os componentes desaceleraram: compras industriais (-15,3%), faturamento (-10,2%), horas de produção (-7,9%), massa salarial (-6,0%), emprego (-5,3%) e utilização da capacidade instalada (-2,3%).  A contração anual é disseminada e atingiu 14 dos 17 setores.

As principais influências negativas foram de Veículos Automotores (-22,0%), Móveis (-14,3%), Máquinas e Equipamentos (-14,2%), Produtos de Metal (-7,9%), Químicos e Refino de Petróleo (-5,5%) e Couros e Calçados (-4,7%).

Governo Dilma bloqueia novamente as contas do governo gaúcho

O governo do Rio Grande do Sul foi informado na tarde desta terça-feira sobre o novo bloqueio das contas pela União em função do não pagamento da parcela da dívida. O bloqueio ocorre um dia após o vencimento da parcela referente ao mês de agosto, no valor de R$ 265,4 milhões. 


Desta vez, ao contrário do que ocorreu em julho, não houve "condescendência". No mês passado, as contas foram bloqueadas apenas dia 11.


Com a medida da União, o Piratini fica impedido de repassar recursos inclusive a prefeituras e a fornecedores, assim como pagamento de precatórios e requisições de pequeno valor (RPVs).

Pesquisa mostra que maioria dos brasileiros trocaria fácil de operadora



Os consumidores latino-americanos são “infiéis” quando se trata de fidelidade aos planos de operadoras de telefonia celular, é o que demonstra estudo da consultoria GfK. A pesquisa mostra que na maioria dos casos são capazes de mudar de empresa tão logo recebam ofertas de planos e pacotes mais vantajosos por parte da concorrência.

 

A pesquisa foi realizada com 4,9 mil usuários de telefones celulares da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. Ao investigar a predisposição à troca de prestadora de serviço, a GfK identificou que, embora apenas 20% dos entrevistados tenha trocado de operadora nos últimos 12 meses, os níveis de fidelidade são bastante baixos no segmento.

 

No Brasil, os “infiéis” representam 52% dos usuários de telefonia celular. No Peru são 59%, na Colômbia, 53% e no México, 50%. As menores proporções de usuários com este perfil foram verificadas no Chile (37%) e na Argentina (35%).

 

Os classificados como usuários “fiéis”, que somaram 5% dos brasileiros, são os consumidores que não se mostraram dispostos a mudar de operadora, mesmo quando colocados diante de ofertas das concorrentes.

Sam´s Club, de Porto Alegre, estava deserto às 13h

As exatamente 13h30 min o supermercado Sams Club, da rede Walmart, localizado na zona Norte de Porto Alegre, estava com apenas 15 clientes fazendo compras. O Sam´s de Porto Alegre tem 6,2 mil m2 de área de venda. 


Para comprar nesta divisão, o cliente, seja ele consumidor final ou comerciante, deve tornar-se sócio, por meio do pagamento de uma anuidade de R$ 45.


Os ítens de bebidas como vinhos, cervejas e destilados estão com valor igual ou maior aos demais supermercados da capital. Já os ítens da sexta básica e para crianças, como fraldas, leites especiais e higiene pessoal, estão com descontos que chegam em até 40%.

7 dos 10 bilionários brasileiros da Forbes são do Rio de Janeiro

O que tem o Rio que lhe dá tantos bilionários ? -



Estes são os 10 atuais bilionários brasileiros, segundo acaba de revelar a revista Forbes. A publicação disponibilizou, também, uma lista ampliada com 100 nomes. São 7 do Rio, um da Bahia e dois de São Paulo. 

1. Jorge Paulo Lemann
Nascimento; Rio de Janeiro
Idade: 75
Patrimônio (em R$): 83,70 bilhões
Principal origem: Cervejaria/Investimentos

2. Joseph Safra
Naturalidade: Líbano/Nat. Brasileiro
Idade: 76
Patrimônio (em R$): 52,90 bilhões
Principal origem: Setor bancário

3. Marcel Herrmann Telles
Naturalidade: Rio de Janeiro
Idade: 65
Patrimônio (em R$): 42,26 bilhões
Principal origem: Cervejaria/investimentos

4. Carlos Alberto Sicupira
Naturalidade: Rio de Janeiro
Idade: 65
Patrimônio (em R$): 36,93 bilhões
Principal origem: Cervejaria/investimentos

5-7. João Roberto Marinho
Naturalidade: Rio de Janeiro
Idade: 61
Patrimônio (em R$): 23,80 bilhões
Principal origem: Mídia

5-7. José Roberto Marinho
Naturalidade: Rio de Janeiro
Idade: 59
Patrimônio (em R$): 23,80 bilhões
Principal origem: Mídia

5-7. Roberto Irineu Marinho
Naturalidade: Rio de Janeiro
Idade: 67
Patrimônio (em R$): 23,80 bilhões
Principal origem: Mídia
  
8. Eduardo Saverin
Naturalidade: São Paulo
Idade: 33
Patrimônio (em R$): 17,53 bilhões
Principal origem: Internet

9. Marcelo Bahia Odebrecht & família
Naturalidade: Bahia
Idade: 46
Patrimônio (em R$): 13,10 bilhões
Principal origem: Construção/Petroquímica

10. Abílio dos Santos Diniz
Naturalidade: São Paulo
Idade: 78
Patrimônio (em R$): 12,83 bilhões

Principal origem: Varejo

Crises elevam dólar para R$ 3,68

O dólar bateu R$ 3,68 esta tarde, empurrado pelas crises brasileira e chinesa.

O deputado gaúcho Paulo Pimenta quer investigar advogado tucano que quer "arrancar a cabeça de Dilma"

CLIQUE AQUI para examinar o video com a fala do advogado tucano.

Ex-candidato a deputado pelo PSDB do Distrito Federal, Matheus Sathler diz que Dilma terá a cabeça arrancada no dia 7 de setembro caso não renuncie, fuja do país ou suicide. “Sangue vai rolar”, afirma o advogado em vídeo na internet. Deputado do PT pede apuração de ameaças


A Agência Câmara, que revelou a informação esta tarde, disse que o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), apresentou nesta segunda-feira (31) uma série de requerimentos à Polícia Federal, ao Ministério da Justiça, ao Ministério Público Federal e à Ordem dos Advogados (OAB), solicitando investigação das ameaças feitas por um advogado de Brasília à presidente Dilma Rousseff.

Fundador do PT apresenta pedido de impeachment de Dilma Rousseff

Os repórteres Gustavo Uribe e Débora Álvares, informam no site UOL desta tarde que o fundador do PT, o advogado paulista Hélio Bicudo, 93 anos, apresentou nesta terça-feira à Câmara dos Deputados pedido de impeachment contra a presidente Dilma Roussef.

Leia a reportagem completa:

O documento é endereçado ao presidente da Casa Legislativa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e foi protocolado no início desta tarde pela filha do jurista, Maria Lúcia Bicudo, e pela advogada Janaina Paschoal, que também subscreve o pedido.

Por conta de sua idade e de seu estado de saúde, o advogado não participou da entrega do documento. Em 2010, ele sofreu um um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e permaneceu internado na capital paulista.

Segundo a filha de Bicudo, a iniciativa partiu do próprio advogado e não tem relação nem com partidos políticos nem com movimentos favoráveis ao impeachment da presidente.

Na carta, o fundador do PT afirma que o país está "mergulhado em profunda crise" e que a atual situação econômica é, na verdade, uma crise moral.

Ele argumenta que a presidente cometeu crime de responsabilidade e elenca, entre outros motivos para o seu afastamento, as chamadas "pedaladas fiscais", manobras do governo federal para adiar pagamentos e usar bancos públicos para cobrir as dívidas.

"Houve uma maquiagem deliberadamente orientada a passar para a nação (e também aos investidores internacionais) a sensação de que o Brasil estaria economicamente saudável e, portanto, teria condições de manter os programas em favor das classes mais vulneráveis", disse.

O documento também cita a Operação Lava Jato e a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras e diz que, pela Polícia Federal ter investigado pessoas próximas à presidente, houve a desconstrução de sua "aura de profissional competente e ilibada, criada por marqueteiros muito bem pagos".

Ele ainda lembra de pedido do vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, à Procuradoria-Geral da República para que apure eventuais crimes que possam motivar uma ação penal pública.

"O Tribunal Superior Eleitoral, em longo e minucioso processo, tem apurado inúmeras fraudes, verdadeiros estelionatos, encetados para garantir a reeleição da Presidente da República, tendo o ministro Gilmar Mendes aduzido que, se soubesse, anteriormente, do que sabe na atualidade, não estariam aprovadas as contas de campanha", afirma.

Segundo ele, diante dos fatos apresentados, é reforçado o entendimento de que a presidente "agiu com dolo" pelo fato de ela "sempre se mostrar muito consciente de todas as questões afetas ao setor de energia, bem como aquelas relacionadas à área econômica e financeira".

"Resta também imperioso que se tenha nítido que, em nenhuma medida, considerar a possibilidade de impeachment representa golpe. Muito ao contrário, o que uma verdadeira República não pode admitir é que o governante lance mão de todo tipo de desmando, até com o fim de garantir sua reeleição, ficando blindado à devida ação dos demais poderes", conclui.

No PT, o advogado foi deputado federal (1991-1994) e vice-prefeito de São Paulo no mandato da atual senadora Marta Suplic

Artigo, Ferreira Gullar, Folha - Me engana que eu gosto

Me engana que eu gosto", por Ferreira Gullar
Folha de São Paulo

Vou hoje comentar o discurso que Lula fez na abertura da Marcha das Margaridas, em Brasília, há algumas semanas. Apesar do atraso com que o faço, parece-me oportuno comentá-lo pelo caráter exemplar da maneira como, ele, ex-presidente da República, manipula os fatos da realidade nacional.

A tal marcha foi organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), certamente por iniciativa de Lula, visando pôr em prática o conselho que tem dado a Dilma para enfrentar sua crescente impopularidade.

Na sua opinião, ela deveria ir para as ruas mobilizar o povo contra os adversários. 

Sucede que onde ela aparece é vaiada. Logo, para "falar às massas", terá de fazê-lo em recinto fechado, como tem feito ultimamente.

A Marcha das Margaridas começou na rua quando Lula discursou –mas foi solidar-se com Dilma dentro do Palácio do Planalto, longe do povo. Ali, devidamente protegida, disse o que sempre diz, isto é, que as dificuldades são passageiras, pois se trata apenas de uma travessia.

Já o discurso de Lula merece ser comentado, por ser exemplo da versão que ele (e o PT também) apresenta dos fatos políticos e particularmente das sucessivas denúncias que têm vindo a público com as delações feitas pelos sócios do governo petista nas propinas.

Ele começou o discurso pedindo compreensão para os erros do governo, mas logo em seguida afirmou que a responsabilidade da crise não cabe à presidente Dilma Rousseff. Diz isso para depois admitir que ela erra, mas erra como todo mundo e, por isso, devemos ter compreensão com seus erros. A essa altura, quem o ouvia certamente se perguntava, afinal das contas, se Dilma errou ou não errou. Mas o objetivo era exatamente esse: confundir o pessoal.

Logo depois, mudou o tom de sua fala, alegando que "este é o momento de a gente levantar a cabeça e dizer para a companheira Dilma que o problema, pelo qual o país está passando, não é só seu, é nosso".

Ou seja, a culpa é de todos. Portanto, "se ela errar –porque todo mundo erra– temos de levar em conta que ela é nossa e temos de ajudá-la a consertar".

O discurso é uma descarada embromação. Se o país está em crise, a culpa não é de Dilma, mas teríamos todos de ajudá-la a consertar o erro, ou seja, como ela é nossa, "vocês terão de apoiá-la a qualquer custo". Sim, porque, se os próprios petistas se convencerem de que Dilma levou o país ao impasse por incompetência, a culpa será dele, Lula, que a fez presidente da República.

Por essa razão, mais uma vez, há que enganar os que ouvem seu discurso, deliberadamente confuso e embromatório. Mas nisso Lula é mestre, e o ensinou a seus auxiliares imediatos. A verdade, porém, é que essa conversa de Lula só engana quem quer ser enganado.

De qualquer modo, com a inflação crescente, os preços todos subindo e o desemprego aumentando a cada dia, não é possível, mesmo para Lula, descomprometido com a verdade, afirmar que está tudo bem. Por isso, forçado a reconhecer que a coisa vai mal, transforma Dilma em vítima. Mas sua desconsideração com a verdade não tem limites, pois chega a afirmar que ele também já passou por situação semelhante, em 2005, quando tentaram contra ele o impeachment e "só levantei a cabeça graças a vocês".

Tudo mentira, já que, naquela ocasião, ninguém tentou derrubá-lo, nem havia crise econômica ou política, como agora; o que havia era o escândalo do mensalão, quando ele e sua turma usaram dinheiro público para comprar deputados. A falcatrua foi comprovada e seus principais auxiliares –José Dirceu, Genoino e Delúbio Soares– foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal.

Ele, Lula, esperto como sempre, escapou dessa e, apesar disso, em vez de se envergonhar do que fez, apresenta-se como vítima de uma conspiração que visava derrubá-lo.


Segundo ele, o mesmo se tenta agora com a Operação Lava Jato. Tudo conspiração da elite branca contra ele e seus comparsas, os defensores dos pobres que, de tanto defendê-los, ficaram ricos.

Marcelo Odebrecht diz que honrado é esconder crimes

Ensinamento que passou hoje ao meio dia o advogado gaúcho Elias Guerra, em almoço no Press Hilário, Porto Alegre, com apenas 1/3 da lotação:

- Nada é mais importante do que a honra. 

Há controvérsia.

Na CPI da Petrobrás, hoje, Marcelo Odebrecht acha que honrado é quem escamoteia seus crimes, o que quer dizer que quem faz delação premiada não passa de um repulsivo dedo duro.

Há controvérsia também em relação a isato.

Dica de Netflix - Pablo Escobar

O que recomenda o publicitário João Satt Filho, dono da Competence:

- A primeira série brasileira do Netflix, Pablo Escobar, com Wagner Moura soberbo. Dá para encagatar os dez episódios, um atrás do outro. 

Tráfego é 35% menor em Porto Alegre

Trânsito em Porto Alegre, avenida Goethe, hoje, 12h11min, pleno horário de pico:

Tráfego 35% menor do que o usual.

Baixa clientela na Lojas Renner da Padre Chagas, Porto Alegre

Porto Alegre, rua Padre Chagas, na mais nova loja de rua de Lojas Renner.hoje, 12h21min:

Apenas 5 clientes.

Tarso poderá ser chamado ás falas pela Assembléia

A Assembléia poderá chamar Tarso Genro para se explicar sobre a herança maldita que deixou para Ivo Sartori.

Chefes de Poderes vão ajoelhar diante de Marco Aurélio Mello, STF

O governador Ivo Sartori e mais os presidentes da Assembléia, Edson Brum, e José Aquino Flores, Tribnal de Justiça, irão a Brasília nesta quinta para conversar com o ministro Marco Aurélio Mello, STF, que é o relator da ação proposta pelo Piratini para impedir o bloqueio das contras estaduais, caso não seja paga a prestação mensal de R$ 268 milhões.

Será um gesto político, sem consequência prática.

O ministro já falou fora dos autos e disse que não vai resolver problemas que os próprios gaúchos criaram.

O CPMF é o novo bode de ouro que Dilma bota na sala. O próxmo poderá ser o lançamento de Lula à presidência em 2018.

A análise a seguir é de Cesar Maia, ex-deputado e ex-prefeito do Rio, também ex-secretário da Fazenda de Brizola:
               
1. A história do Bode todos conhecem. Uma confusão numa sala e alguém coloca um bode espalhando fedor. Todos se unem para tirar o bode da sala. E a confusão cessa.
               
2. Sem resposta para as crise política, econômica, moral e social, a cada 15 dias Dilma e seu entorno vazam ou destacam um assunto de impacto para desviar a atenção do distinto público. A cada 15 dias colocam um bode na sala e depois o retiram para aliviar a confusão.
               
3. Informada dos números do PIB, que seriam informados dias depois pelo IBGE, Dilma e seu entorno trouxeram para a sala um novo Bode. Dessa vez de cheiro insuportável. A confusão na sala foi direcionada para o Bode, ou seja, a volta da CPMF.
              
4. Imediatamente o "vazamento" da informação mobilizou a imprensa, políticos, empresários, as redes sociais, etc., e se perfilou ao lado do PIB que viria.
            
5. O PT, viciado em criar tributos, voltou à tribuna. Dilma telefonou para os governadores quebrados que, ingenuamente, prestaram culto ao Bode de ouro.
           
6. O próximo passo do Bode será preparar o texto da emenda constitucional e apresentá-lo à nação como o único caminho para um "efetivo ajuste fiscal", supostamente criando constrangimento para os críticos do Bode.
          
7. Quanto mais tempo o Bode e seu insuportável cheiro ficarem na sala, melhor. Mais forte será o impacto quando ele for retirado. A oposição terá seu tempo e atenção desviados para o blefe. E quando o Bode sair, achará que foi uma grande vitória.
         
8. Dilma e seu entorno sabem que o cronograma do Bode não poderá ser arrastado por muito tempo. E, por isso, prevendo a retirada do Bode de ouro, já posicionaram próximo à sala um Bode de barba: a pré-candidatura de Lula a presidente em 2018.
        

9. E o circo segue: "Bye Bye Brasil"!

Congresso terá de achar saída para o rombo do Orçamento

O jornal Valor de hoje informa que o governo de Dilma Rousseff abriu mão da coordenação política, adotou uma visão de ajustes da economia em tudo oposta à que pregou na campanha eleitoral e agora abdicou da tarefa de apresentar um Orçamento equilibrado, entregando-a ao Congresso, após não encontrar consenso interno sobre o melhor caminho a seguir. A análise do jornal chamou a atenção do leitor Roberto Selistre, que está em Viena e acompanha tudo pela Web. Ele mandou cópia que vai a seguir. O jornal é de hoje, terça-feira:

A saída mais confortável para o governo era criar a CPMF, mas ela foi rechaçada liminarmente pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), por empresários, pelos líderes partidários e por boa parte dos governadores.

Há um leque de significados na renúncia a confeccionar um Orçamento sem superávit primário - que é do que se trata, já que o Brasil coleciona déficits nominais ao longo dos anos, pelo peso de sua peculiar carga de juros. O primeiro deles é que, ao acertar as contas e fazê-las corretamente, o ministro Joaquim Levy indicouque a contabilidade pública tornou-se um horror que nem mesmo os mais pessimistas tinham sido capazesde prever. Ao pagar tudo como se deve, especialmente os subsídios a empréstimos do BNDES (PSI) as contas simplesmente não fecham, apesar dos sucessivos recuos das pretensões. Em espaço de dois meses, a meta de economia primária caiu de 1,13% do PIB para 0,1% este ano, que terá quase certamente um déficit.

Para 2016, sabe-se agora da previsão de novo rombo- sempre levando-se em conta a decisão política de até aonde levar os cortes.

Esse é o segundo ponto. A Fazenda tinha a intenção de uma "reestruturação fiscal", com persistência do ajuste e mais cortes. Há espaço para isso, porque as receitas serão mais favoráveis no ano que vem. Não pela recuperação da economia, mas por um abrandamento da recessão, e pelo pacote de ajuste suavizado que passou pelo Congresso, com acréscimos da ordem de R$ 11 bilhões, com a reoneração da folha de pagamento - e o fim da equalização à Previdência pelo Tesouro.
A presidente e seus aliados, porém, consideram que os cortes já chegaram ao máximo que poderiam, mal decorridos 8 meses do segundo mandato. Quis encerrar a história tapando o rombo quase integralmente com a CPMF e, se possível, obtendo recursos extras para políticas anticíclicas. Como esse recurso foi bloqueado politicamente, o governo não se comprometeu com mais austeridade e entregou a decisão ao Congresso.

Esse lance político pode ser visto como uma tentativa de dividir o ônus de medidas impopulares com
deputados e senadores, ou até mesmo como um chamado à razão de um Parlamento rebelde, feito na forma de apresentação de contas "realistas" que não deixam dúvida quanto ao desastre ocorrido.

O resultado da manobra ainda está indefinido, mas as chances de sucesso não parecem ser grandes. Areceita de ajuste inicial entregue ao Congresso, no início do ano, foi abrandada, especialmente em medidas que atingiam os trabalhadores, embora se tratasse de exageros evidentes, como no caso da pensão por morte e seguro desemprego.

Além disso, até pelo menos vislumbrar o deprimente raio X das contas públicas, os partidos no Congresso estavam mais interessados em restringir ao máximo a capacidade de ação da presidente e obter vantagens mais substanciais em troca do apoio político. A Agenda Brasil, supondo-se que seja séria, e não expediente provisório para mostrar que PMDB e PT fazem parte do mesmo governo, vai mais na direção de limitar gastos do que de expandi-los. PT, PMDB e as legendas que formavam a base governista, são mais propensas a aumentar despesas. Dividir a responsabilidade com o Congresso, que tem poderes sobre o Orçamento, pode ser a única saída para um

Paraná Pesquisas avaliará intenções de votos em Porto Alegre

Em outubro o Instituto Paraná Pesquisas fará nova pesquisa de intenções de votos em Porto Alegre. Foi o que disse esta manhã ao editor o diretor do instituto, Murilo Hidalgo.

Chapa Yeda-Kevin poderá sair em Porto Alegre

Já existem tucanos e progressistas de grossa plumagem que trabalham por uma chapa Yeda-Kevin Krieger para a prefeitura de Porto Alegre.

Tucanos gaúchos farão apelo, hoje, para que Yeda seja candidata a prefeito de Porto Alegre

Yeda Crusius será o principal personagem da reunião-almoço que 80 tucanos farão ao meio dia no restaurante Copacabana, Porto Alegre.

São setores do PSDB que querem vê-la candidata a prefeito de Porto Alegre no ano que vem.

O verdadeiro caos em que mergulharam as finanças públicas e a administração estadual, tudo consequência da herança maldita deixada pelo governo Tarso Genro, infla as condições políticas e eleitorais de Yeda, em cujo governo foi alcançado o chamado déficit zero e controladas as finanças públicas, mesmo sob fogo cruzado do PT, então muito forte, e do governo Lula.

O PSDB está sob intervenção federal, mas os tucanos descontentes são maioria e foram derrubados pela força dos cargos para os quais foram eleitos no diretório estadual e da capital, ambos sob intervenção. Eles acham que o Partido não pode manter essa situação esdrúxula e vexatória até as eleições do ano que vem.

LIVRO CABO DE GUERRA - Um reparte de livrarias, 30 exemplares, ainda está disponível para venda aos leitores. Em 490 páginas, o livro do editor conta em detalhes o que foi o governo Yeda, inclusive a história completa do déficit zero. São R$ 75,00. Pedidos via polibioadolfobraga@gmail.com ou polibio.braga@uol.com.br Entrega grátis em 24h em Porto Alegre e em 72h em qualquer parte do País. 

Desânimo se espalha pelo ministério de Dilma

O texto a seguir está no blog de Josias Souza, UOL, e revela bem o desconforto de alguns ministros de Dilma Roussef. O editor tem registrado informações semelhantes. O que muita gente considera em Brasília é que Dilma foi jogada ao mar até mesmo pelo PT, que quer vê-la longe do Planalto para salvar uma possível nova eleição de Lula, porque com o atual governo suas chances são iguais a zero. 

Leia o post de Josias (a ilustração ao lado é do blog do jornalista):

Em conversa com o blog, na noite desta segunda-feira, um dos ministros de Dilma Rousseff desabafou: “Hoje, há dois tipos de ministros em Brasília: os que administram a crise e os que são administrados por ela. Joaquim Levy e Nelson Barbosa, os gestores da crise, batem cabeça. Os demais quebram a cabeça procurando maneiras de gerenciar a escassez. A grande maioria administra o nada, sabendo que terá nada menos alguma coisa depois que Fazenda e Planejamento chegarem a algum tipo de acordo.”


O auxiliar de Dilma falou com o repórter sob o compromisso de não ter o nome revelado. Contou que o desânimo se espraia pelo primeiro escalão do governo. “Quando aceitei participar do elenco do segundo mandato da presidenta Dilma, sabia que não seria o protagonista. Mas não imaginei que viraria figurante de um filme sem roteiro, mal dirigido e com orçamento deficitário. Pensei em pedir para sair. Fui aconselhado a que ninguém sabe se chegará ao final. Pensei em pedir para sair. Fui aconselhado a ficar. Isso foi há um mês. Desde então, meus dias são feitos de arrependimento.”

Decisão judicial inaceitável obriga Banrisul a não cobrar devedores

A medida privilegia 300 mil funcionários públicos que recebem seus salários via Banrisul. O banco vai recorrer. Não se sabe o que pensa disto o Banco Central. 

A direção do Banrisul afirmou na tarde desta segunda-feira que está cumprindo a decisão judicial que proíbe a cobrança de dívidas de servidores que tiveram os salários parcelados. A liminar, que teve origem em uma ação da Defensoria Pública do Estado, inclui valores referentes a empréstimos ou operações bancárias, como uso de cheque especial, valores devidos a título de consórcios e dívidas de cartões de crédito, além de pagamentos de dívidas com o Banrisul através de boletos.

A movimentação da Defensoria Pública e a decisão judicial não se sustentarão porque são indevidas e retiram do banco sua condição de competitividade, comprometendo gravemente sua posição no mercado e saúde financeira.

Este é um dos mais curtos caminhos para acabar com o Banrisul.

A decisão não atinge nenhum dos outros bancos que trabalham com os funcionários estaduais, sequer Banco do Brasil ou Caixa Federal. 

Greve geral do funcionalismo retira policiais e brigadianos das ruas do RS

Muitos brigadianos e servidores usam as redes sociais para protestar. A brigadiana Viviane Contessa, vem fazendo postagens, como a da foto ao lado, para dizer que sem salário a ordem é comer ovo com arroz. No seu Facebook (CLIQUE AQUI para ver) ela produz postagens consistentes e democráticas contra o parcelamento decidido por Sartori. Vale a pena acompanhar



A greve geral do funcionalismo estadual (menos Legislativo, Judiciário, MPE, TCE, estatais e fundações, que receberam salários em dia) é muito forte em todo o Estado, paralisando policiais, brigadianos, professores, agentes penitenciários, profissionais da saúde e servidores.

As tropas da Brigada estão aquarteladas em todo o Estado. O número de policiais militares nas ruas é muito reduzido.

Ontem a noite, pequeno grupo de manifestantes foi até a avenida Diário de Notícias, residência do governador, para protestar. Não houve incidente.


Comissão de Ética cassa Bassegio. Ele avisa aos colegas deputados: "Não vou cair sozinho".

Foi por unanimidade a decisão de ontem a noite da Comissão de Ética da Assembléia, que decidiu cassar o mandato do deputado Diógenes Bassegio, PDT. O caso irá ainda para outra Comissão, antes de ser levado ao plenário.

Basegio é acusado de contratar funcionária fantasma e de fraudes para obter vantagens em ressarcimentos feitos pela Assembleia.

Em tom de ameaça, ao final da sessão, o deputado avisou que a partir de agora vai falar. 

É o que se espera.

Há algum tempo ele avisa que não cairá sozinho. 

Botijão de gás aumentará 15% a partir de amanhã

O botijão de gás terá aumento de 15% a partir de amanhã.

Delegados federais de 16 Estados entregam cargos em ato coletivo

Delegados federais do Distrito Federal e de mais 16 Estados, entregaram seus cargos à direção geral da PF. O ato foi coletivo e recebeu centenas de assinaturas de apoio.

A entidade que representa os delegados, informou em seu site que se trata de um protesto  pela falta de regulamentação da lei que manda pagar indenização de fronteira, falta de pessoal e desvalorização salarial.

Os delegados também querem a aprovação da PEC 443, que põe fim no tratamento diferenciado entre as carreiras jurídicas do Estado.

83% dos brasileiros acham que Dilma e Lula sabiam de tudo. 66,3% acham que Lula acabará na cadeia.

O editor recebeu ontem cópia da pesquisa exclusiva que o Instituto Paraná Pesquisas produziu para a revista Veja, publicada agora pelo site, pela qual fica claro que para 83% dos brasileiros Dilma sabia do petrolão. O número só é menor do que o de Lula, porque neste caso 84% pensam deste modo. De acordo com 75,7% dos entrevistados, caberia à presidente pedir desculpas pela corrupção

No seu site, Veja revela que a corrupção colou na imagem que os brasileiros têm da presidente Dilma Rousseff. 

Leia mais:

Um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas revelou que 83,5% dos entrevistados acreditam que ela sabia dos esquemas de corrupção na Petrobras desvendados pela Operação Lava Jato. O índice chega a 86,3% na região Sudeste e cai para 78% no Nordeste. De acordo com 75,7%, diante da corrupção na Petrobras e no governo federal revelada pela justiça federal, caberia à presidente fazer um pedido de desculpas ao país.
O ex-presidente Lula também foi contaminado pelo escândalo. Para 84,2% dos entrevistados, ele também sabia dos desvios na estatal. Os índices oscilam entre 87,3% no Sudeste e 76,9% no Nordeste. Apesar da convicção ser predominante, 66,3% acham que Lula não será preso na operação. Para 65,6%, as investigações correm o risco de acabar em pizza. Outros 24,6% discordam que a operação terá desse desfecho. Quanto ao que foi apurado até o momento pela operação, 47,2% acham que há muita corrupção que nem virá a público e 45,9% dizem que ainda há muita corrupção a ser apurada e trazida a público. Apenas 5,9% acham que a maior parte da corrupção já foi investigada e divulgada.
O estudo mostra que a falta de fiscalização dos tribunais competentes (42,9%), o governo (26%) e os partidos políticos e campanhas eleitorais (13,3%) são os principais responsáveis pelo petrolão.
A pesquisa também testou a popularidade do juiz Sergio Moro: 16,8% dos entrevistados souberam citar o nome do juiz federal que comanda a Lava Jato, índice que sobe para 26% no sul do país. Os números traduzem ainda o desejo da população de ver punidos os envolvidos. Para 54,2%, as prisões ordenadas até o momento são penas leves, outros 40,6% dizem serem justas e apenas 3,8% disseram ver exagero nas medidas. Em relação às delações premiadas, 55% defendem o método como forma de os investigados contribuírem com a justiça e 37,5% são contra. Sobre a confiabilidade das informações dos delatores, 34,6% as classificam como confiáveis, enquanto 50,5% afirmam não confiar nas declarações dos envolvidos.

O universo da pesquisa é de 2.060 pessoas, estratificadas por sexo, faixa etária, escolaridade e posição geográfica. Foram colhidas entrevistas pessoais com habitantes maiores de 16 anos em 23 Estados e Distrito Federal e 154 municípios brasileiros entre os dias 24 a 27 de agosto deste ano. O grau de confiança é de 95% para uma margem estimada de erro de dois pontos percentuais. O instituto Paraná Pesquisas está registrado no Conselho Regional de Estatística da 3ª Região sob o nº 6288/10 e é filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) desde 2003. Para a seleção da amostra, foi usado o método de amostragem estratificada proporcional conforme o mapeamento do Brasil nas cinco regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), segundo o IBGE. Dentro de cada região, agruparam-se os municípios em grupos homogêneos para a estratificação proporcional final da amostra.

Líder do PMDB na Assembléia acusa: "Eles (alguns servidores públicos) são uns vadios'

O editor recebeu ontem a noite uma cópia das declarações do deputado estadual Álvaro Boessio, líder do PMDB na Assembléia, que atacou os servidores públicos estaduais numa entrevista que concedeu pasra a rádio Spaço FM, de Farroupilha, RS. O líder do PMDB na Assembleia Legislativa criticou fortemente parte dos servidores estaduais, no primeiro dia da greve do funcionalismo,que começou ontem, tudo em protesto pelos atrasos nos pagamentos dos seus salários. O que disse o deputado:

 - Eu era um grande defensor de concurso público. Hoje penso totalmente ao contrário. Hoje tem alguns servidores, não todos, que são vadios. Os professores, então... Temos 80 mil no Estado e hoje tem 40 mil trabalhando. Outros estão em licença premium, atestado..."

Questionado por um ouvinte se aceitaria contribuir com parte do salário de deputado para ajudar o governo do Estado em tempos de crise, ele descartou. Para Boessio, o "belo salário" dos deputados não faria tanta diferença por serem poucos parlamentares. "Os deputados fazem sua parte, estão brigando para reduzir as suas coisas", definiu.


De acordo com o parlamentar, boa parte do funcionalismo "não corresponde e, depois que está no cargo há tempos quer mandar mais que deputados". Ele foi especialmente crítico aos profissionais do ensino.

Setembro abre com muitas nuvens e até chuvas esparsas no RS

A manhã (8h18min nese momento) abriu com muitas nuvens em Porto Alegre. O cenásrio é parecido em todo o Estado, inclusive com a ocorrência de  chuva irregular em diversas regiões, até forte e com trovoadas em setores localizados, mas a instabilidade será pouco organizada e o sol aparecerá em muitas áreas já de manhã. No decorrer do dia, a chuva avança para o Norte do Estado enquanto do Centro para o Sul a cobertura de nuvens diminui com sol e nuvens. 

Ar mais frio ingressa, acompanhado de vento moderado.

As mínimas irão dos 6°C em São José dos Ausentes aos 7°C em Vacaria. As máximas, por sua vez, podem chegar a 23°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 11°C e 21°C.

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