Artigo, Marco Antonio Villa - Os marginais do Poder. Ou Zé Dirceu e sua organização criminosa no PT.

- Neste artigo publicado neste sábado pelo Estadão, Marco Antonio Villa escreve que o núcleo duro do PT foi considerado golpista e duramente condenado pela Suprema Corte. Por mais que o PT, Lula e seus sequazes esperneiem, o que o STF desvendou e puniu foi uma oganização criminosa no Partido dos Trabalhadores, erguida para saquear cofres públicos e privados com o objetivo de comprar eleitores e parlamentares, visando perpetuar-se no Poder. A montagem abaixo não foi publicada junto com o artigo, mas foi recolhida pelo editor no seu Facebook. São centenas de "adaptações" de todo gênero, em circulação na Web.



Vivemos um tempo curioso, estranho. A refundação da República está ocorrendo e poucos se estão dando conta deste momento histórico. Momento histórico, sim. O Supremo Tribunal Federal, simplesmente observando e cumprindo os dispositivos legais, está recolocando a República de pé. Mariana ─ símbolo da República Francesa e de tantas outras, e que orna nossos edifícios públicos, assim como nossas moedas ─ havia sido esquecida, desprezada. No célebre quadro de Eugène Delacroix, é ela que guia o povo rumo à conquista da liberdade. No Brasil, Mariana acabou se perdendo nos meandros da corrupção. Viu, desiludida, que estava até perdendo espaço na simbologia republicana, sendo substituída pela mala ─ a mala recheada de dinheiro furtado do erário.
Na condenação dos mensaleiros e da liderança petista, os votos dos ministros do STF têm a importância dos escritos dos propagandistas da República. Fica a impressão de que Silva Jardim, Saldanha Marinho, Júlio Ribeiro, Euclides da Cunha, Quintino Bocayuva, entre tantos outros, estão de volta. 
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São Gabriel: na terra dos marechais e dos latifundiários, o PT vence pela primeira vez. Perdeu o PDT.

Desde a redemocratização, o Partido dos Trabalhadores tenta chegar ao comando da Prefeitura de São Gabriel, na Fronteira Oeste do Estado. Cidade onde o ruralismo é atuante politicamente, os candidatos do PT nunca ultrapassaram os 10% dos votos válidos. Depois de duas décadas se alternando no poder com Balbo Teixeira (PSB), o atual prefeito gabrielense, Rossano Gonçalves (PDT), viu o histórico ser encerrado. Sem Balbo, que renunciou à candidatura e apoio o candidato do PT, Rossano polarizou a disputa com Roque Montagner (PT). Com 17.968 votos, 2,4 mil a mais do que o candidato do PDT, Montagner ganhou a eleição com 49,39% dos votos válidos. Inocêncio, candidato do PP, ficou em terceiro lugar com 10%. Trinta anos depois, o PT chega, enfim, ao comando do Palácio Plácido de Castro.

Campanha pela TV reabre neste sábado em Pelotas. Marroni, PT, e Leite, PSDB, vão a duelo eleitoral inédito no RS.


Começa daqui a pouco, logo depois do meio dia, o horário eleitoral do segundo turno na TV de Pelotas, RS. É o único município gaúcho com segundo turno. Desta vez, enfrentam-se somente Eduardo Leite, PSDB, apoiado por uma coligação de nove Partidos, e do outro lado o deputado Fernando Marroni, PT. Ambos terão 10 minutos de TV à tarde e 10 minutos à noite, inclusive sábado e domingo, até o dia 27.

. Os tres candidatos com melhor avaliação e que ficaram em terceiro, quarto e quinto lugares, ainda não disseram com quem ficam, mas podem fazer isto ainda hoje. 

. Pelotas tem 250.790 eleitores. Os mais votados: Eduardo leite, PSDB, 39,8%; Fernando Marroni, 28,5%; Jurandir Silva, PSOL, 13,09%; Catarina Paladini, PSDB, 10,3%; Matteo Chiarelli, DEM, 8,18%. 

Tarso encorpa mais ainda o seu governo com indicação de outro vereador para o secretariado. Kopittke cotado para a Segurança.

Ao declarar no início da semana que está insatisfeito com sua área da segurança pública, o governador Tarso Genro selou o destino do secretário Airton Michels, que também está insatisfeito com o que faz.

. Para seu lugar, irá o vereador recém eleito Alberto Kopittke, ligado ao prefeito Jairo Jorge, Canoas, e mais ligado ao próprio Tarso.

Quem é Alberto Liebling Kopittke, segundo Zero Hora:
Homem de confiança do governador Tarso Genro, o novo vereador da Capital Alberto Kopittke foi chefe da Assessoria Parlamentar do Ministério da Justiça quando Tarso era o responsável pela pasta e chefe da Assessoria Internacional do Conselhão quando Tarso era ministro das Relações Institucionais.

Em 2010, Kopittke, que é advogado, foi secretário municipal de Segurança Pública e Cidadania de Canoas e chegou a ser cotado para ser secretário estadual da Segurança. Uma de suas propostas é a criação do Sistema Detector de Tiros.

Heloísa Helena anuncia saída do nanico PSOL: "O Partido obrigou-me a defender o aborto"

A fundadora do PSOL vai deixar o próprio Partido no primeiro semestre de 2013. A ex-senadora Heloísa Helena só espera Marina Silva dar o sinal verde para a criação de uma legenda: ‘Pretendo generosamente ajudá-la’.

. O seu partido cresceu tanto a ponto de Heloísa perder as rédeas, diante das correntes diversas nas hostes. ‘As centelhas que o PSOL criou foram grandes’, desabafa, e complementa com uma ironia sem medo de tiro no pé: ‘Todo partido tem malandros’, insinuando nisso a sua sigla.

De palavra
Heloísa lembra que o PSOL é totalmente diferente do que criou e justifica a iminente saída: ‘Não tenho relação mística com os partidos, perdi isso com o PT. Chegaram a me obrigar a defender o aborto".

Artigo, Dora Kramer - Eleitores abandonaram em massa as urnas

-  Os números são de SP, mas em todo o País ocorreram debandadas em massa de eleitores que não enxergaram razões para votar. Em SP, mais eleitores deixaram de votar do que o total dos que votaram em Serra ou Haddad.

São impressionantes os números que traduzem a opção preferencial de boa parte do eleitorado pelo silêncio diante das urnas municipais: 25% dos brasileiros e 30% dos paulistanos anularam, deixaram o voto em branco ou simplesmente se abstiveram.

Somados, são 35 milhões de eleitores voluntariamente apartados do processo de escolha. Em São Paulo foram 2,4 milhões e ultrapassaram a votação dos dois primeiros colocados: José Serra (1,8 milhão) e Fernando Haddad (1,7 milhão).

Um contingente considerável. Digno de chamar atenção dos partidos que, no lufa-lufa dos preparativos para as disputas do segundo turno, não têm dado importância ao assunto.

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Serra ataca o padrinho de Haddad, Zé Dirceu: "Ele bate a carteira, sai correndo e grita: "Pega-ladrão !"


Num embate eleitoral no qual o ex-prefeito José Serra é atacado e agora ataca diretamente os criadores de Fernando Haddad - Lula e Zé Dirceu - ele acaba de sintetizar o verdadeiro conteúdo das ações políticas dos grandes líderes do PT, cuja gênese é revelada a cada dia nas entranhas do julgamento do Mensalão. Eis o que ele disse sobre os ataques que Zé Dirceu tem desferido contra ele em São Paulo, falando por Haddad:

- José Dirceu quando atacado, ataca o outro. Esse é o esquema do pega-ladrão, que ele fundou no Brasil; ele bate carteira, sai correndo e grita: 'pega-ladrão, pega-ladrão'.

Mensalão Gaúcho - o Caso de Tarso Genro x Rigotto


- A reportagem a seguir é de Alexandre Oltramari e foi publicada no dia 16 de abril de 2006. Elas registra as primeiras condenações no  âmbito do Mensalão. Tudo ocorreu no RS. Esta publicação é uma homenagem ao jornalista Paulo Santana, de Zero Hora, que acha que o governador Tarso Genro não tem com o que se preocupar com o julgamento atual do STF. Alexandre Oltramari voltaria ao assunto mais tarde, mas com material muito mais explosivo, chamado de Mensalinho Gaúcho, com denúncias feitas pelo ex-tesoureiro da DS, Paulo Salazar, contra os deputados Raul Pont e Bohn Gass. Oltramari foi processado e Veja foram processados e venderam a demanda. Salazar processa os dois deputdos e foi processado por seus acusados, que não tiveram êxito.. 

Ás vésperas do primeiro aniversário do mensalão, surgiu enfim a primeira punição judicial do caso. Três dirigentes do PT no Rio Grande do Sul, com o objetivo de se livrar do processo e deixar de correr o risco de parar no xilindró, fizeram um acordo com a Justiça: aceitaram doar cestas básicas a uma instituição de caridade em Porto Alegre. A quantidade de cestas básicas é que chama atenção: uma por mês, durante cinco meses. E nada mais. No total, cada réu terá de desembolsar 1.750 reais, divididos em cinco suaves parcelas de 350 reais. Os três dirigentes são réus confessos. Eles admitiram que pegaram 1 milhão de reais no valerioduto e disseram ter usado o dinheiro para pagar despesas de campanha do PT gaúcho. O petista Marcos Fernando Trindade atuava como "mula" do esquema, carregando dinheiro em malas entre Belo Horizonte e Porto Alegre. Quando desembarcava na capital gaúcha, o dinheiro era distribuído pelo ex-presidente do partido, David Stival, e pelo ex-tesoureiro, Marcelino Pedrinho Pies. Agora, cada um vai pagar um salário mínimo a uma instituição de caridade durante cinco meses.
A desproporção entre o crime e a punição só não é maior que o constrangimento que o caso produz para o ministro Tarso Genro, o principal articulador político do governo, em Brasília. O dinheiro que o valerioduto canalizou ao PT gaúcho serviu para pagar despesas da campanha de Tarso Genro ao governo do estado, na qual perdeu a disputa para o atual governador, Germano Rigotto, do PMDB. Do total de 1 milhão do valerioduto embolsado pelo PT gaúcho, a maior parte chegou ao estado em malas. Mas 150.000 reais desembarcaram na arca petista por meio de dois cheques de 75.000 reais, ambos nominais a duas gráficas, a Impressul e a Comunicação Impressa. Em sua defesa, os acusados tentaram isentar Tarso Genro.

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