A presidente da CPI do PT, instalada nesta quarta-feira à tarde na Assembléia do RS, a deputada Stela Farias, do PT, vai investigar improbidade administrativa no governo do RS, mas ela mesma responde a um cabuloso processo por improbidade administrativa que lhe move o Ministério Público Estadual. É o caso das 1.900 páginas do processo 003/1.06.0005652-6 (foto), a que responde por investir de modo temerário o dinheiro do funcionalismo de Alvorada, durante seu mandato de prefeita. O Ministério Público e a prefeitura querem que ela devolva o dinheiro que sumiu. A deputada botou R$ 3 milhões de dinheiro dos servidores num banco sabidamente bichado, o Banco Santos. O Banco Santos costumava pagar generosas "comissões" aos seus aplicadores, já que só "desavisados" emprestavam-lhe dinheiro (todo mundo sabia que ele ia quebrar). O processo está em curso no Fórum de Alvorada. O editor tem cópia.
. Stela e não Yeda corre risco de parar na cadeia por causa de processos volumosos.
. Aliás, a deputada que poderá ser a presidente da CPI do PT, não responde apenas ao processo do Banco Santos, mas a pelo menos meia dúzia de outras ações. Em alguns casos, como se pode ler a seguir, ela deve urgentemente colocar em dia os valores que deve por condenações recebidas.
- Qualquer juiz (no caso, Stella funciona como juiza) se consideraria impedido, porque não tem como investigar e julgar denúncias de improbidade administrativa, quando ela mesma está sendo processada por improbidade administrativa. No caso, se a deputada não se julgar impedida, qualquer deputado poderá alegar suspeição. Aliás, este tipo de incongruência e falta de compostura moral e ética só acontece no RS.
CLIQUE AQUI para ver o tamanho do processo.
Leia, aqui, as 171 páginas da decisão da Justiça Federal que fustiga o MPF no caso Yeda
Estas informações são exclusivas.A mídia diária gaúcha não analisou nada, não teve acesso aos autos e não se interessou em suitar nada porque a decisão da Justiça de Santa Maria beneficia tremendamente a governadora Yeda Crusius no caso da ação ajuizada pelos procuradores do Ministério Público Federal.
. A decisão da juiza Simone Barbisan é consistente, devastadora - não deixa margem para dúvidas. Não é um ato preparatório para legitimar condenação futura, como alegam os adversários de Yeda que não leram as 171 páginas desta decisão do dia 19 de agosto, há poucos dias. É, antes, um ato preparatório de absolvição, se é que a ação prosperará em Santa Maria ( a ação e o foro serão questionados no STF).
. Yeda e seu marido, Carlos Crusius, mais Walna Villarins e Ricardo Bordini, não tiveram seus bens bloqueados liminarmente, ao contrário do que pediu o MPF. A Justiça Federal de Santa Maria já tinha decidido também não afastar ninguém do cargo, o que inclui Yeda.
. A juiza Simone Barbisan, titular da 3a. Vara Federal de Santa Maria, chegou a usar 12 das 171 laudas somente sobre o caso da governadora Yeda Crusius, na decisão que tomou sobre a liminar pedida pelo MPF para bloquear os bens de nove réus da ação de improbidade administrativa. Foram bloqueados os bens e depósitos financeiros dos deputados José Otávio Germano, Frederico Antunes e Luiz Fernando Zacchia, mais os do presidente do Tribunal de Contas do Estado, o ex-deputado João Luiz Vargas.
. Ao longo das 12 páginas em que analisa a liminar pedida pelos procuradores contra Yeda Crusius, a juiza Simone Barbisan demonstra a fragilidade das acusações do MPF, que se valeu unicamente de conversas cruzadas, inconsistentências semânticas e até ilações despropositadas. A todo momento, a juiza sublinha:
- Não existem elementos concretos nos autos.
. A conversa de dois (Lair Ferst e Marcelo Cavalcante), combinada entre ambos para obter vantagem, bem como a famosa carta que Lair teria entregue ao seu amigo e sócio para servir de aviso a Yeda, são desmontadas passo a passo pela juiza em sua decisão.
1) A carta - conta a juiza - nem data tem e ninguém leu, a não ser Lair (Marcelo seria outra testemunha, mas foi assassinado em Brasília), mas ela existe, foi apreendida pela Polícia Federal nos escritórios de Lair e depois ele mesmo e Magda Koenigkan entregaram outras cópias ao MPF (ela está nos autos, páginas 588 e 590, publicados por esta página em primeira mão).
2) Os diálogos - avisa a juiza - demonstram que não existia trânsito fácil entre Yeda e os dois amigos e sócios, o que não é comum entre membros da mesma quadrilha de malfeitores.
. A juiza Simone Barbisan também avalia prolongadamente as fitas (o áudio consta do processo) da gravação que o vice-governador Paulo Feijó fez traiçoeiramente do diálogo que manteve com o ex-chefe da Casa Civil, Cesar Busatto. Ela despreza a conversa venenosa como elemento probatório. "A conversa ocorreu depois de deflagrada a Operação Solidária e revela como Yeda se portaria ao tomar conhecimento dos crimes e não como ela se portou ao participar deles", escreveu a juiza na sua decisão liminar.
- Foi este documento do MPF, frágil, inconsistente, sem provas concretas no caso da governadora do RS, que produziu o fato político da convocação da CPI do PT, que abre hoje. Esta CPI somente foi convocada por causa da divulgação espetaculosa feita pelo MPF do RS, que começa a se revelar um verdadeiro fogo fátuo, porque é insubsistente no caso de Yeda, o que não quer dizer que seja insubsistente no caso das Famílias Ferst e Fernandes, os chefes da quadrilha de malfeitores, mais seus comparsas. Aliás, todos eles estão sendo processados criminalmente em Santa Maria e dificilmente escaparão da cadeia. As 171 páginas também analisam outros indícios que poderiam comprometer Yeda, mas a juiza avisa que liminarmente não é possível chegar ao ponto de bloquear os bens ou impedir a governadora do RS. Trata-se de um balde de água fria nos adversários e inimigos de Yeda.
CLIQUE AQUI para ler, com exclusividade, as 171 laudas da decisão liminar da Justiça Federal de Santa Maria.
. A decisão da juiza Simone Barbisan é consistente, devastadora - não deixa margem para dúvidas. Não é um ato preparatório para legitimar condenação futura, como alegam os adversários de Yeda que não leram as 171 páginas desta decisão do dia 19 de agosto, há poucos dias. É, antes, um ato preparatório de absolvição, se é que a ação prosperará em Santa Maria ( a ação e o foro serão questionados no STF).
. Yeda e seu marido, Carlos Crusius, mais Walna Villarins e Ricardo Bordini, não tiveram seus bens bloqueados liminarmente, ao contrário do que pediu o MPF. A Justiça Federal de Santa Maria já tinha decidido também não afastar ninguém do cargo, o que inclui Yeda.
. A juiza Simone Barbisan, titular da 3a. Vara Federal de Santa Maria, chegou a usar 12 das 171 laudas somente sobre o caso da governadora Yeda Crusius, na decisão que tomou sobre a liminar pedida pelo MPF para bloquear os bens de nove réus da ação de improbidade administrativa. Foram bloqueados os bens e depósitos financeiros dos deputados José Otávio Germano, Frederico Antunes e Luiz Fernando Zacchia, mais os do presidente do Tribunal de Contas do Estado, o ex-deputado João Luiz Vargas.
. Ao longo das 12 páginas em que analisa a liminar pedida pelos procuradores contra Yeda Crusius, a juiza Simone Barbisan demonstra a fragilidade das acusações do MPF, que se valeu unicamente de conversas cruzadas, inconsistentências semânticas e até ilações despropositadas. A todo momento, a juiza sublinha:
- Não existem elementos concretos nos autos.
. A conversa de dois (Lair Ferst e Marcelo Cavalcante), combinada entre ambos para obter vantagem, bem como a famosa carta que Lair teria entregue ao seu amigo e sócio para servir de aviso a Yeda, são desmontadas passo a passo pela juiza em sua decisão.
1) A carta - conta a juiza - nem data tem e ninguém leu, a não ser Lair (Marcelo seria outra testemunha, mas foi assassinado em Brasília), mas ela existe, foi apreendida pela Polícia Federal nos escritórios de Lair e depois ele mesmo e Magda Koenigkan entregaram outras cópias ao MPF (ela está nos autos, páginas 588 e 590, publicados por esta página em primeira mão).
2) Os diálogos - avisa a juiza - demonstram que não existia trânsito fácil entre Yeda e os dois amigos e sócios, o que não é comum entre membros da mesma quadrilha de malfeitores.
. A juiza Simone Barbisan também avalia prolongadamente as fitas (o áudio consta do processo) da gravação que o vice-governador Paulo Feijó fez traiçoeiramente do diálogo que manteve com o ex-chefe da Casa Civil, Cesar Busatto. Ela despreza a conversa venenosa como elemento probatório. "A conversa ocorreu depois de deflagrada a Operação Solidária e revela como Yeda se portaria ao tomar conhecimento dos crimes e não como ela se portou ao participar deles", escreveu a juiza na sua decisão liminar.
- Foi este documento do MPF, frágil, inconsistente, sem provas concretas no caso da governadora do RS, que produziu o fato político da convocação da CPI do PT, que abre hoje. Esta CPI somente foi convocada por causa da divulgação espetaculosa feita pelo MPF do RS, que começa a se revelar um verdadeiro fogo fátuo, porque é insubsistente no caso de Yeda, o que não quer dizer que seja insubsistente no caso das Famílias Ferst e Fernandes, os chefes da quadrilha de malfeitores, mais seus comparsas. Aliás, todos eles estão sendo processados criminalmente em Santa Maria e dificilmente escaparão da cadeia. As 171 páginas também analisam outros indícios que poderiam comprometer Yeda, mas a juiza avisa que liminarmente não é possível chegar ao ponto de bloquear os bens ou impedir a governadora do RS. Trata-se de um balde de água fria nos adversários e inimigos de Yeda.
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Taurus começa a vender fuzil fabricado com colaboração de Israel
Saiu do papel a parceria da Taurus com a IWI - Israel Weapon Industries para a fabricação e desenvolvimento do Fuzil Tavor (foo do modelo israelense). A venda do fuzil foi liberada para as polícias estaduais. Foi o que informou a empresa ao editor.
. A venda já começou ser feita em Brasília, na Interseg.
. Com investimento de U$S 22 milhões, o novo fuzil de 7ª geração é mais curto, de fácil operação e o mais moderno no seu segmento. Será totalmente produzido no Brasil, na fábrica de Porto Alegre.
- Em calibre 5,56mm, o Tavor é um fuzil de assalto de 7ª geração, com corpo de polímero e sistema Bullpup, que o caracteriza como um fuzil mais curto e de fácil operação. O fuzil será apresentado na Interseg, que acontece entre os dias 25 e 27 de agosto, na Expo Brasília, junto com outras armas da Taurus. Trata-se do maior evento de negócios da área de segurança pública da América do Sul e o grande palco de lançamentos do setor.
. A venda já começou ser feita em Brasília, na Interseg.
. Com investimento de U$S 22 milhões, o novo fuzil de 7ª geração é mais curto, de fácil operação e o mais moderno no seu segmento. Será totalmente produzido no Brasil, na fábrica de Porto Alegre.
- Em calibre 5,56mm, o Tavor é um fuzil de assalto de 7ª geração, com corpo de polímero e sistema Bullpup, que o caracteriza como um fuzil mais curto e de fácil operação. O fuzil será apresentado na Interseg, que acontece entre os dias 25 e 27 de agosto, na Expo Brasília, junto com outras armas da Taurus. Trata-se do maior evento de negócios da área de segurança pública da América do Sul e o grande palco de lançamentos do setor.
Porto da Lousiana demonstra interesse por Rio Grande
Foram nesta quarta-feira ao porto de Rio Grande os administradores do porto de South Louisiana, encabeçados pelo CEO, Joel Thomas Chaisson.
. Em Rio Grande a comitiva assistiu a apresentação “Porto do Rio Grande: Investimentos e Expansão”. A secretaria de Infraestrutura e Logística também apresentou informes sobre o porto de Porto Alegre e o sistema hidroviário do Jacuí e Lagoa dos Patos.
. O Porto de South Louisiana, que administra 86 km do rio Mississipi, é uma agência pública, não estatal, com plena autonomia, que procura parceiros, oferece terrenos, financia projetos e constrói terminais. Como resultados da sua autonomia e da participação das comunidades regionais, estão hoje instalados nas margens do Mississipi 59 grandes indústrias e 60 terminais portuários, a grande maioria privativos. Anualmente passam pelo porto 55 mil barcaças e 4 mil navios de longo curso, atingindo uma movimentação anual média de 240 milhões de toneladas.
. Em Rio Grande a comitiva assistiu a apresentação “Porto do Rio Grande: Investimentos e Expansão”. A secretaria de Infraestrutura e Logística também apresentou informes sobre o porto de Porto Alegre e o sistema hidroviário do Jacuí e Lagoa dos Patos.
. O Porto de South Louisiana, que administra 86 km do rio Mississipi, é uma agência pública, não estatal, com plena autonomia, que procura parceiros, oferece terrenos, financia projetos e constrói terminais. Como resultados da sua autonomia e da participação das comunidades regionais, estão hoje instalados nas margens do Mississipi 59 grandes indústrias e 60 terminais portuários, a grande maioria privativos. Anualmente passam pelo porto 55 mil barcaças e 4 mil navios de longo curso, atingindo uma movimentação anual média de 240 milhões de toneladas.
Lojistas acham que break even do BarraShoppingSul era um mico
Os lojistas do BarraShoppingSul estão em pé de guerra. É cada vez maior o número de lojistas que já perceberam que o break even point (ponto de equilíbrio) dos seus negócios, não será alcançado em três anos, conforme promessa.
. O editor conversou com quatro lojistas diferentes. Todos acham que seu ponto de equilíbrio não ocorrerá antes de cinco anos, ao contrário do que prometeram os administradores do shopping.
- Uma das maiores reclamações é de que a direção local não manda nada e se reporta ao controlador, Isaac Peres, até para comprar papel higiênico.
. O editor conversou com quatro lojistas diferentes. Todos acham que seu ponto de equilíbrio não ocorrerá antes de cinco anos, ao contrário do que prometeram os administradores do shopping.
- Uma das maiores reclamações é de que a direção local não manda nada e se reporta ao controlador, Isaac Peres, até para comprar papel higiênico.
Banrisul antecipa 13o. Dinheiro sai no mesmo dia.
Já saíram R$ 123 milhões dos cofres do Banrisul para financiar clientes (pessoas físicas) que querem antecipar seu 13º salário.
. O banco empresta 80% do valor do 13% para quem recebe tudo de uma só vez e a metade disato para quem recebe em duas vezes.
. Correm juros mensais de 2,15%.
- O dinheiro é depositado no mesmo dia do pedido do empréstimo.
. O banco empresta 80% do valor do 13% para quem recebe tudo de uma só vez e a metade disato para quem recebe em duas vezes.
. Correm juros mensais de 2,15%.
- O dinheiro é depositado no mesmo dia do pedido do empréstimo.
RBS compra empresas e amplia interesse em São Paulo
A compra de 30% da Outplan por parte da RBS demonstra que o grupo gaúcho investe para valer em SP. Sua nova investida foi nas áreas de software para comércio eletrônico e venda de ingressos para grandes eventos. A empresa tem sede em São Paulo, onde a RBS ampliou atividades no ano passado, quando comprou o site Guia da Semana, do !ObaOba e 30% da empresa de marketing móvel, Pontomobi Interactive.
. A Outplan já vende ingressos para nove clubes e visa o RS. Ela também opera eventos esportivos via Internet.
. A RBS sempre tentou diversificar seus negócios. No passado, foi sócia ativíssima da Maiojama e do shopping center Iguatemi. O grupo gaúcho já chegou a SC com suas rádios, TVs e jornais, mas mira São Paulo.
- Foi o próprio Nelson Sirotsky quem fechou pessoalmente o negocio. Nelson voltou ontem a noite de Sao Paulo, por volta das 22h, no vôo 1278 da Gol. Ele estava agitado e trocou tres vezes de lugar no avião.
. A Outplan já vende ingressos para nove clubes e visa o RS. Ela também opera eventos esportivos via Internet.
. A RBS sempre tentou diversificar seus negócios. No passado, foi sócia ativíssima da Maiojama e do shopping center Iguatemi. O grupo gaúcho já chegou a SC com suas rádios, TVs e jornais, mas mira São Paulo.
- Foi o próprio Nelson Sirotsky quem fechou pessoalmente o negocio. Nelson voltou ontem a noite de Sao Paulo, por volta das 22h, no vôo 1278 da Gol. Ele estava agitado e trocou tres vezes de lugar no avião.
Anatel libera venda de speedy da Telefonica
Foi liberada nesta quarta-feira a venda do Speedy por parte da Telefônica. A venda esteve bloqueada pelo período de três meses.
Lojistas ampliam queda de braço com Visa e Mastercard
O comércio varejista continua batendo fortemente nos cartões Visa e Mastercard. A queda de braço iniciada no ano passado pela CDL de Porto Alegre poderá levar o Banco Central a regulamentar o setor. A CDL de Porto Alegre acaba de voltar ao tema com o coordenador da Frente Parlamentar do Varejo, deputado Paulo Bornhausen.
. Visa e Mastercard formam um duopólio opressivo e cruel. Eles controlam 90% das operações com cartões de crédito no Brasil. Esta condição leva as duas bandeiras a dominar selvagemente o mercado.
. A CDL tem registrado taxas de administrações que variam de 4% a 6% ao mês, de acordo com a “cara do cliente”.
. Os clientes são ainda mais penalizados. Depois de uma alta de 10,56% ao mês em janeiro para 10,68% em fevereiro deste ano, a taxa de juros média cobrada no cartão de crédito tem se mantido estável até julho. No mesmo período, a Selic passou de 0,85% ao mês em fevereiro para 0,79% ao mês em julho, abrindo a oportunidade de queda para a modalidade, o que não tem ocorrido.
. Opções como Banricompras, no RS, e Hypercard (Unibanco) são fortes regionalmente, mas não garantem verdadeira competição.
- A CDL quer que o setor de cartões de crédito passe a ser regulamentado pelo Banco Central.
. Visa e Mastercard formam um duopólio opressivo e cruel. Eles controlam 90% das operações com cartões de crédito no Brasil. Esta condição leva as duas bandeiras a dominar selvagemente o mercado.
. A CDL tem registrado taxas de administrações que variam de 4% a 6% ao mês, de acordo com a “cara do cliente”.
. Os clientes são ainda mais penalizados. Depois de uma alta de 10,56% ao mês em janeiro para 10,68% em fevereiro deste ano, a taxa de juros média cobrada no cartão de crédito tem se mantido estável até julho. No mesmo período, a Selic passou de 0,85% ao mês em fevereiro para 0,79% ao mês em julho, abrindo a oportunidade de queda para a modalidade, o que não tem ocorrido.
. Opções como Banricompras, no RS, e Hypercard (Unibanco) são fortes regionalmente, mas não garantem verdadeira competição.
- A CDL quer que o setor de cartões de crédito passe a ser regulamentado pelo Banco Central.
CPI: Tarso poderá ser convidado a explicar uso da Polícia Federal no RS
Se a oposição insistir em convocar membros do governo para depor na CPI do PT, a base aliada poderá convidar para depor o ministro Tarso Genro.
. A base aliada acha que por trás da crise política gaúcha está o ministro da Justiça.
. A base aliada acha que por trás da crise política gaúcha está o ministro da Justiça.
Yeda bypassa CPI do PT e visita Diaz e Serra
Nestas terça e quarta-feiras a governadora Yeda Crusius visitou Brasília e São Paulo. Ela bypassou a instalação da CPI. Yeda visitou o deputado Cláudio Diaz, operado em Brasília no sábado, e também o governador José Serra.
. Com Serra, assinou convênios de interesse dos governos de SP e do RS.
. Com Serra, assinou convênios de interesse dos governos de SP e do RS.
Esta é a última posição de Paulo Paim sobre as aposentadorias
NOTA DE PAULO PAIM
SOBRE AS NOVAS REGRAS PARA OS APOSENTADOS
Ontem as Centrais negociaram com o governo novas regras para trabalhadores, aposentados e pensionistas, tendo por base os projetos que apresentei e que estão em análise na Câmara. A Cobap não participou da conversa por defender a aprovação integral de minhas propostas.Sugeri que a Cobap fizesse uma nova proposta ao governo. Entendo que a entidade não pode deixar de ser a principal interlocutora dos aposentados. A Confederação se retirou das negociações por respeitar as Federações e os resultados das enquetes.Como autor dos projetos e das emendas, é claro que desejo vê-los aprovados na íntegra. Não considero o acordo ideal. O ideal seria vermos aprovadas as matérias que apresentei, de forma integral.De minha parte também não poderia participar das negociações, pois a partir do momento em que o Senado aprovou na íntegra as propostas de minha autoria, cabe à Câmara a votação e a aprovação. Entendam bem, se hoje existe discussão, negociação e votação isso se dá graças aos projetos que apresentei.A proposta do governo que está sendo divulgada também será remetida à Câmara para análise dos deputados. Por isso, não é hora de esmorecer e sim de continuar dialogando com os deputados. É lá na Câmara que tudo será decidido.Aos que estão pressionando o Senado digo que estão cometendo um equívoco. Estão desviado o foco do debate, o qual tem de ser realizado na Câmara dos Deputados. Repito, aqui no Senado as minhas propostas foram aprovadas por unanimidade.
Instalada a CPI do PT. O circo começou com mágica mal sucedida do PT.
OPINIÃO DO LEITOR
Olha a nova marchinha:PT!/TE LIGA/EU BEM QUE TE AVISEI/DORMISTE COM STALIN/ACORDASTE COM SARNEY/
Carlos Lessa, Porto Alegre, RS.
Uma manobra falsamente esperta do PT e seus aliados DEM e PDT, foi prontamente percebida pela base aliada, que confirmou Coffy Rodrigues como relator. A oposição apresentou o nome de Luciano Azevedo, do PPS, mas nem ele entrou na esparrela. A base aliada promete dar o troco, impugnando a presidente, herdeira da presidência , e elegendo sua sucessora.
. A CPI terá três cargos de direção: 1) presidente, Stela Farias, do PT, porque o regimento interno da Assembléia do RS, único no mundo a prever isto, passa o cargo, por herança, ao primeiro signatário do pedido de CPI. 2) vice-presidente, Gilberto Capoani, do PMDB. 3) relator, Coffy Rodrigues, do PSDB.
. A primeira reunião da CPI ocorrerá segunda-feira, 14h, quando a primeira nominata de convocados para depor terá que ser examinada.
- Os demais membros da CPI são os seguintes:
Base aliada – Pedro Wesphalen e João Fisher, PP/ Luciano Azevedo, PPS/ Adilson Troca, PSDB/ Sandro Boka, PMDB/ Iradir Pietroski, PTB.
Oposição – Daniel Bordignon, PT/ Gilmar Sossela, PDT/ Paulo Borges, DEM.
CLIQUE AQUI para saber o que vai investigar a CPI (requerimento do PT).
Reveja a farsa desmascarada de Suplicy no Senado
Quem assistiu os noticiários de TV desta terça-feira a noite, percebeu a perplexidade e o nervosismo do senador Eduardo Suplicy, do PT, quando foi apanhado em flagrante pelo seu colega, o senador Heráclito Fortes. Fortes disse a Suplicy: "Aplique o cartão vermelho no seu chefe, Lula, mas isto V. Exa. não fará porque não tem coragem".
. Farsante, Suplicy deu cartão vermelho a Sarney, mas só depois que ele ajudou os senadores Ideli Salvati e Delcídio Amaral, ambos do PT, votarem pela absolvição do presidente do Senado. O PT todo ficou do lado de Sarney, Renan, Collor de Mello e os demais delinquentes políticos do Senado. O PT transformou-se em linha auxiliar do sarneysismo.
CLIQUE AQUI para resgatar o momento de perplexidade e nervosismo de Suplicy
. Farsante, Suplicy deu cartão vermelho a Sarney, mas só depois que ele ajudou os senadores Ideli Salvati e Delcídio Amaral, ambos do PT, votarem pela absolvição do presidente do Senado. O PT todo ficou do lado de Sarney, Renan, Collor de Mello e os demais delinquentes políticos do Senado. O PT transformou-se em linha auxiliar do sarneysismo.
CLIQUE AQUI para resgatar o momento de perplexidade e nervosismo de Suplicy
Aposentados terão reajuste de 6,5% em 2010
O governo e as principais centrais sindicais fecharam um acordo que prevê a concessão de reajuste real para os aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo. Ficou pactuado que serão concedidos aumentos equivalentes à taxa de inflação do período mais 50% do aumento do PIB de dois anos anteriores (em 2011, por exemplo, o cálculo será feito com base no PIB de 2009).
. Isso significa, em termos práticos, um reajuste, em 2010, da ordem de 6,5 %, aí incluídos 2,6% de aumento real.
. O impacto na folha de pagamento será de cerca de R$ 3 bilhões, já autorizado pelo presidente Lula.
. Isso significa, em termos práticos, um reajuste, em 2010, da ordem de 6,5 %, aí incluídos 2,6% de aumento real.
. O impacto na folha de pagamento será de cerca de R$ 3 bilhões, já autorizado pelo presidente Lula.
Aneel aprova TV a cabo e internet por rede elétrica
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a utilização da rede de energia elétrica para transmissão de internet banda larga e de televisão por assinatura. Com o sistema, as tomadas residenciais passarão a ser pontos da web e de TV a cabo, quando conectadas a um modem.
Artigo - Bigodes de molho
Bigodes de molho
Luiz Cláudio Cunha*
A voz rouca do presidente Lula faz, na democracia, o que nem os generais da ditadura conseguiam: submete a política à sua vontade imperial, indiscutível, irrevogável. Aloísio Mercadante que o diga.
Contra a maioria indócil do PT, Lula tirou do bolso o nome de sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff, sem tradição e sem história dentro do petismo. Para fortalecer a musculatura de uma economista que jamais disputou uma eleição, Lula subverteu todas as regras da ética política para empurrar, goela abaixo de um PT cada vez mais amorfo e submisso, o apoio do maior partido do país, o PMDB.
A aproximação com nomes que antes arrepiavam os petistas e o próprio Lula, como José Sarney, Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho, Fernando Collor e outros menos notórios, antes era feita em nome da governabilidade que tudo justificava - até o sacrifício de idéias e princípios caros ao velho PT de guerra.
Agora, a rendição do Planalto é feita em nome de interesses jurássicos da política: a viabilidade eleitoral, que tudo explica e desculpa. Sem o PMDB, alega Lula, nenhum projeto de poder se viabiliza. Ainda mais para um enigma eleitoral chamado Dilma, que precisa vencer vários obstáculos: o noviciado, o temperamento, a credibilidade da própria palavra, a maturação do PAC, a estagnação nas pesquisas e o incômodo de um linfoma que sobrevoa o Planalto como o fantasma de Lina Vieira.
Neste processo, ninguém vive momento mais aflito do que o líder do PT no Senado, Aloísio Mercadante, personagem principal de um dos episódios de humilhação pública mais retumbantes da história política. Moderno, anunciou pelo twitter sua decisão 'irrevogável' de renunciar à liderança, em protesto pelo arquivamento das denúncias contra Sarney imposto, em tom de chantagem, pelo PMDB. Horas depois de um dura conversa com o dono da voz e do bigode do PT, Mercadante revogou sua renúncia. Recebeu de volta, pelo mesmo twitter, um tsunami de desaforos de gente que ainda duvidava do abismo aonde podem cair os políticos brasileiros.
O metalúrgico que se ufana de não ter estudado, que detesta jornais e boceja ao pegar um livro acabou por vexar, com todas as vogais e consoantes, um economista formado pela USP, mestre pela Unicamp e professor licenciado da PUC paulista. Dono da maior votação individual da história brasileira (10,4 milhões de votos para senador por São Paulo em 2002), Mercadante agachou-se de tal forma diante de Lula que comprometeu sua chance de reeleição em 2010, tal a repulsa popular que abala sua imagem com a força de um terremoto devastador.
Com a precisão de um sismógrafo, o economista Cristovam Buarque tracejou, próximo ao epicentro, o futuro imediato de Mercadante: "Ele será um líder sonâmbulo a partir de agora". Cirúrgico, Cristovam identificou o estranho processo que afeta a visão do partido governista: "O PT não olha mais para o Lula como um líder político, mas como um deus". O senador do PDT explicou que "a transformação de um líder em um deus ou semideus é um passo rumo à tragédia na sua biografia e também na História do país".
Cristovam detalhou o seu temor: "É muito rápida a transformação de um deus em ditador. Às vezes há ditadores que não precisam usar armas, basta usar as cartas". O senador parece ter razão. Ninguém mais dá tantas cartas quanto Lula.
Dilma, por ordem de Lula, veio a público defender Sarney dos que tentam "demonizá-lo". Ricardo Berzoini, por decisão de Lula, enquadrou a bancada do PT na absolvição irrestrita de Sarney. Mercadante, por imposição de Lula, apequenou-se para revogar uma decisão que não valia um único fio de seu valente bigode. O Senado e a Câmara dos Deputados há dois mandatos, por vontade soberana do chefe do poder ao lado, engolem toda e qualquer medida provisória que brota do Planalto. Sem que ninguém percebesse ou reclamasse, a política no Brasil virou monocrática, unipessoal, absoluta, unívoca, una e indivisível. Ou, melhor dizendo, irrevogável.
Surfando há meses na crista de uma popularidade que não baixa dos 70%, Lula começa a descolar do chão da realidade. A semidivindade sugere os semiditadores que, na sua aguda onisciência, reinam acima do bem e do mal. Principalmente acima de partidos e parlamentos. Assim, por que perder tempo com políticos, sempre exigentes, e casas legislativas, sempre morosas? Por que não medidas provisórias? Por que não Hugo Chávez?
O Brasil já adubou projetos superlativos e messiânicos, como os de Jânio Quadros e Fernando Collor. Ambos detestavam siglas partidárias e abominavam rituais legislativos. Tentaram decolar projetos de poder em vôos solos pairando sobre o populismo. Um durou sete meses no Planalto, o outro sobreviveu dois anos. Na cabine fechada de seus malogros personalistas, foram ejetados pela renúncia e pelo impeachment.
Lula, que não gosta de intelectuais, poderia aprender um pouco com um fundador do PT, o sociólogo Francisco de Oliveira, aliás rompido com a legenda desde 2003. Diz Oliveira: "O PT está sendo despedaçado pelo presidente Lula, que ficou maior que o partido. Não se pode justificar o que sempre foi injustificável dentro do PT, que é apoiar o Sarney. Este governo tem façanhas sociais, mas se transformou numa regressão política".
O Brasil tenta engolir a idéia de que Dilma Roussef é a mãe do PAC, o principal palanque eleitoral de 2010. Mas desde já o país se dá conta de que Lula é o pai da crise que convulsiona o Senado e desarranja o PT. Não se sabe ainda o que este estranho casal vai gerar de positivo para a política brasileira, nos próximos meses. A sorte da mãe, como a de todos os seus filhotes, está nas mãos do pai da crise. A vontade de Lula, até agora, parece irrevogável.
Ponham seus bigodes de molho!
Luiz Cláudio Cunha*
A voz rouca do presidente Lula faz, na democracia, o que nem os generais da ditadura conseguiam: submete a política à sua vontade imperial, indiscutível, irrevogável. Aloísio Mercadante que o diga.
Contra a maioria indócil do PT, Lula tirou do bolso o nome de sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff, sem tradição e sem história dentro do petismo. Para fortalecer a musculatura de uma economista que jamais disputou uma eleição, Lula subverteu todas as regras da ética política para empurrar, goela abaixo de um PT cada vez mais amorfo e submisso, o apoio do maior partido do país, o PMDB.
A aproximação com nomes que antes arrepiavam os petistas e o próprio Lula, como José Sarney, Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho, Fernando Collor e outros menos notórios, antes era feita em nome da governabilidade que tudo justificava - até o sacrifício de idéias e princípios caros ao velho PT de guerra.
Agora, a rendição do Planalto é feita em nome de interesses jurássicos da política: a viabilidade eleitoral, que tudo explica e desculpa. Sem o PMDB, alega Lula, nenhum projeto de poder se viabiliza. Ainda mais para um enigma eleitoral chamado Dilma, que precisa vencer vários obstáculos: o noviciado, o temperamento, a credibilidade da própria palavra, a maturação do PAC, a estagnação nas pesquisas e o incômodo de um linfoma que sobrevoa o Planalto como o fantasma de Lina Vieira.
Neste processo, ninguém vive momento mais aflito do que o líder do PT no Senado, Aloísio Mercadante, personagem principal de um dos episódios de humilhação pública mais retumbantes da história política. Moderno, anunciou pelo twitter sua decisão 'irrevogável' de renunciar à liderança, em protesto pelo arquivamento das denúncias contra Sarney imposto, em tom de chantagem, pelo PMDB. Horas depois de um dura conversa com o dono da voz e do bigode do PT, Mercadante revogou sua renúncia. Recebeu de volta, pelo mesmo twitter, um tsunami de desaforos de gente que ainda duvidava do abismo aonde podem cair os políticos brasileiros.
O metalúrgico que se ufana de não ter estudado, que detesta jornais e boceja ao pegar um livro acabou por vexar, com todas as vogais e consoantes, um economista formado pela USP, mestre pela Unicamp e professor licenciado da PUC paulista. Dono da maior votação individual da história brasileira (10,4 milhões de votos para senador por São Paulo em 2002), Mercadante agachou-se de tal forma diante de Lula que comprometeu sua chance de reeleição em 2010, tal a repulsa popular que abala sua imagem com a força de um terremoto devastador.
Com a precisão de um sismógrafo, o economista Cristovam Buarque tracejou, próximo ao epicentro, o futuro imediato de Mercadante: "Ele será um líder sonâmbulo a partir de agora". Cirúrgico, Cristovam identificou o estranho processo que afeta a visão do partido governista: "O PT não olha mais para o Lula como um líder político, mas como um deus". O senador do PDT explicou que "a transformação de um líder em um deus ou semideus é um passo rumo à tragédia na sua biografia e também na História do país".
Cristovam detalhou o seu temor: "É muito rápida a transformação de um deus em ditador. Às vezes há ditadores que não precisam usar armas, basta usar as cartas". O senador parece ter razão. Ninguém mais dá tantas cartas quanto Lula.
Dilma, por ordem de Lula, veio a público defender Sarney dos que tentam "demonizá-lo". Ricardo Berzoini, por decisão de Lula, enquadrou a bancada do PT na absolvição irrestrita de Sarney. Mercadante, por imposição de Lula, apequenou-se para revogar uma decisão que não valia um único fio de seu valente bigode. O Senado e a Câmara dos Deputados há dois mandatos, por vontade soberana do chefe do poder ao lado, engolem toda e qualquer medida provisória que brota do Planalto. Sem que ninguém percebesse ou reclamasse, a política no Brasil virou monocrática, unipessoal, absoluta, unívoca, una e indivisível. Ou, melhor dizendo, irrevogável.
Surfando há meses na crista de uma popularidade que não baixa dos 70%, Lula começa a descolar do chão da realidade. A semidivindade sugere os semiditadores que, na sua aguda onisciência, reinam acima do bem e do mal. Principalmente acima de partidos e parlamentos. Assim, por que perder tempo com políticos, sempre exigentes, e casas legislativas, sempre morosas? Por que não medidas provisórias? Por que não Hugo Chávez?
O Brasil já adubou projetos superlativos e messiânicos, como os de Jânio Quadros e Fernando Collor. Ambos detestavam siglas partidárias e abominavam rituais legislativos. Tentaram decolar projetos de poder em vôos solos pairando sobre o populismo. Um durou sete meses no Planalto, o outro sobreviveu dois anos. Na cabine fechada de seus malogros personalistas, foram ejetados pela renúncia e pelo impeachment.
Lula, que não gosta de intelectuais, poderia aprender um pouco com um fundador do PT, o sociólogo Francisco de Oliveira, aliás rompido com a legenda desde 2003. Diz Oliveira: "O PT está sendo despedaçado pelo presidente Lula, que ficou maior que o partido. Não se pode justificar o que sempre foi injustificável dentro do PT, que é apoiar o Sarney. Este governo tem façanhas sociais, mas se transformou numa regressão política".
O Brasil tenta engolir a idéia de que Dilma Roussef é a mãe do PAC, o principal palanque eleitoral de 2010. Mas desde já o país se dá conta de que Lula é o pai da crise que convulsiona o Senado e desarranja o PT. Não se sabe ainda o que este estranho casal vai gerar de positivo para a política brasileira, nos próximos meses. A sorte da mãe, como a de todos os seus filhotes, está nas mãos do pai da crise. A vontade de Lula, até agora, parece irrevogável.
Ponham seus bigodes de molho!
* Luiz Cláudio Cunha é jornalista em Brasília, postado, hoje, no Noblat (www.noblat.com.br).
Palestra impedida a força - Fala o estudante que convidou Thums
OPINIÃO DO LEITOR
A sanha dos fascistas do DCE da UCS e do MST
Fala o estudante que convidou Thums
Obrigado por se manifestar em solidariedade ao Diretório Acadêmico e aos estudantes que pretendiam exercer sua liberdade constitucional de ver uma palestra acadêmica. Infelizmente a mente destes desocupados não reconhece os direitos básicos de um estado de direito onde todos possam exercer o direito de manifestar e formar opinião de forma livre. Partiu de mim o convite para que o Procurador Gilberto Thums fosse palestrar no Aula Inaugural do Curso de Direito da UCS. O D.A de direito entende que ao estudantes devem ser apresentadas todas as formas de correntes de pensamento. O DCE não compartilha desse pensamento e pelo medo e pela ameaça de balburdia intimida e impede que os contrários a suas teses totalitárias se manifestem.O Diretório Acadêmico realizará a palestra com procurador Gilberto Thums.
Examinar: http://www.direitadaucs.blogspot.com/
Caso Pont x Bohn Gass: Salazar é chamado pelo Ministério Público
O Ministério Público Estadual chamou o ex-tesoureiro da DS do RS, Paulo Salazar, para esclarecimentos no âmbito do inquérito que examina denúncias contra os deputados Raul Pont e Elvino Bohn Gass.
. Salazar, ex-empregado dos dois deputados, acusa-os de uso de diárias frias da Assembléia, prática de caixa 2 e confisco de salários.
. Salazar, ex-empregado dos dois deputados, acusa-os de uso de diárias frias da Assembléia, prática de caixa 2 e confisco de salários.
Leia, aqui, as 171 páginas da decisão da Justiça Federal que fustiga o MPF no caso Yeda
Estas informações
são exclusivas.
A mídia diária gaúcha não analisou nada, não teve acesso aos autos e não se interessou em suitar nada porque a decisão da Justiça de Santa Maria beneficia tremendamente a governadora Yeda Crusius no caso da ação ajuizada pelos procuradores do Ministério Público Federal.
. A decisão da juiza Simone Barbisan é consistente, devastadora - não deixa margem para dúvidas. Não é um ato preparatório para legitimar condenação futura, como alegam os adversários de Yeda que não leram as 171 páginas desta decisão do dia 19 de agosto, há poucos dias. É, antes, um ato preparatório de absolvição, se é que a ação prosperará em Santa Maria ( a ação e o foro serão questionados no STF).
. Yeda e seu marido, Carlos Crusius, mais Walna Villarins e Ricardo Bordini, não tiveram seus bens bloqueados liminarmente, ao contrário do que pediu o MPF. A Justiça Federal de Santa Maria já tinha decidido também não afastar ninguém do cargo, o que inclui Yeda.
. A juiza Simone Barbisan, titular da 3a. Vara Federal de Santa Maria, chegou a usar 12 das 171 laudas somente sobre o caso da governadora Yeda Crusius, na decisão que tomou sobre a liminar pedida pelo MPF para bloquear os bens de nove réus da ação de improbidade administrativa. Foram bloqueados os bens e depósitos financeiros dos deputados José Otávio Germano, Frederico Antunes e Luiz Fernando Zacchia, mais os do presidente do Tribunal de Contas do Estado, o ex-deputado João Luiz Vargas.
. Ao longo das 12 páginas em que analisa a liminar pedida pelos procuradores contra Yeda Crusius, a juiza Simone Barbisan demonstra a fragilidade das acusações do MPF, que se valeu unicamente de conversas cruzadas, inconsistentências semânticas e até ilações despropositadas. A todo momento, a juiza sublinha:
- Não existem elementos concretos nos autos.
. A conversa de dois escroques (Lair Ferst e Marcelo Cavalcante), combinada entre ambos para obter vantagem, bem como a famosa carta que Lair teria entregue ao seu amigo e sócio para servir de aviso a Yeda, são desmontadas passo a passo pela juiza em sua decisão.
1) A carta - conta a juiza - nem data tem e ninguém leu, a não ser Lair (Marcelo seria outra testemunha, mas foi assassinado em Brasília), mas ela existe, foi apreendida pela Polícia Federal nos escritórios de Lair e depois ele mesmo e Magda Koenigkan entregaram outras cópias ao MPF (ela está nos autos, páginas 588 e 590, publicados por esta página em primeira mão).
2) Os diálogos - avisa a juiza - demonstram que não existia trânsito fácil entre Yeda e os dois amigos e sócios, o que não é comum entre membros da mesma quadrilha de malfeitores.
. A juiza Simone Barbisan também avalia prolongadamente as fitas (o áudio consta do processo) da gravação que o vice-governador Paulo Feijó fez traiçoeiramente do diálogo que manteve com o ex-chefe da Casa Civil, Cesar Busatto. Ela despreza a conversa venenosa como elemento probatório. "A conversa ocorreu depois de deflagrada a Operação Solidária e revela como Yeda se portaria ao tomar conhecimento dos crimes e não como ela se portou ao participar deles", escreveu a juiza na sua decisão liminar.
- Foi este documento do MPF, frágil, inconsistente, sem provas concretas no caso da governadora do RS, que produziu o fato político da convocação da CPI do PT, que abre hoje. Esta CPI somente foi convocada por causa da divulgação espetaculosa feita pelo MPF do RS, que começa a se revelar um verdadeiro fogo fátuo, porque é insubsistente no caso de Yeda, o que não quer dizer que seja insubsistente no caso das Famílias Ferst e Fernandes, os chefes da quadrilha de malfeitores, mais seus comparsas. Aliás, todos eles estão sendo processados criminalmente em Santa Maria e dificilmente escaparão da cadeia. As 171 páginas também analisam outros indícios que poderiam comprometer Yeda, mas a juiza avisa que liminarmente não é possível chegar ao ponto de bloquear os bens ou impedir a governadora do RS. Trata-se de um balde de água fria nos adversários e inimigos de Yeda.
CLIQUE AQUI para ler, com exclusividade, as 171 laudas da decisão liminar da Justiça Federal de Santa Maria.
são exclusivas.
A mídia diária gaúcha não analisou nada, não teve acesso aos autos e não se interessou em suitar nada porque a decisão da Justiça de Santa Maria beneficia tremendamente a governadora Yeda Crusius no caso da ação ajuizada pelos procuradores do Ministério Público Federal.
. A decisão da juiza Simone Barbisan é consistente, devastadora - não deixa margem para dúvidas. Não é um ato preparatório para legitimar condenação futura, como alegam os adversários de Yeda que não leram as 171 páginas desta decisão do dia 19 de agosto, há poucos dias. É, antes, um ato preparatório de absolvição, se é que a ação prosperará em Santa Maria ( a ação e o foro serão questionados no STF).
. Yeda e seu marido, Carlos Crusius, mais Walna Villarins e Ricardo Bordini, não tiveram seus bens bloqueados liminarmente, ao contrário do que pediu o MPF. A Justiça Federal de Santa Maria já tinha decidido também não afastar ninguém do cargo, o que inclui Yeda.
. A juiza Simone Barbisan, titular da 3a. Vara Federal de Santa Maria, chegou a usar 12 das 171 laudas somente sobre o caso da governadora Yeda Crusius, na decisão que tomou sobre a liminar pedida pelo MPF para bloquear os bens de nove réus da ação de improbidade administrativa. Foram bloqueados os bens e depósitos financeiros dos deputados José Otávio Germano, Frederico Antunes e Luiz Fernando Zacchia, mais os do presidente do Tribunal de Contas do Estado, o ex-deputado João Luiz Vargas.
. Ao longo das 12 páginas em que analisa a liminar pedida pelos procuradores contra Yeda Crusius, a juiza Simone Barbisan demonstra a fragilidade das acusações do MPF, que se valeu unicamente de conversas cruzadas, inconsistentências semânticas e até ilações despropositadas. A todo momento, a juiza sublinha:
- Não existem elementos concretos nos autos.
. A conversa de dois escroques (Lair Ferst e Marcelo Cavalcante), combinada entre ambos para obter vantagem, bem como a famosa carta que Lair teria entregue ao seu amigo e sócio para servir de aviso a Yeda, são desmontadas passo a passo pela juiza em sua decisão.
1) A carta - conta a juiza - nem data tem e ninguém leu, a não ser Lair (Marcelo seria outra testemunha, mas foi assassinado em Brasília), mas ela existe, foi apreendida pela Polícia Federal nos escritórios de Lair e depois ele mesmo e Magda Koenigkan entregaram outras cópias ao MPF (ela está nos autos, páginas 588 e 590, publicados por esta página em primeira mão).
2) Os diálogos - avisa a juiza - demonstram que não existia trânsito fácil entre Yeda e os dois amigos e sócios, o que não é comum entre membros da mesma quadrilha de malfeitores.
. A juiza Simone Barbisan também avalia prolongadamente as fitas (o áudio consta do processo) da gravação que o vice-governador Paulo Feijó fez traiçoeiramente do diálogo que manteve com o ex-chefe da Casa Civil, Cesar Busatto. Ela despreza a conversa venenosa como elemento probatório. "A conversa ocorreu depois de deflagrada a Operação Solidária e revela como Yeda se portaria ao tomar conhecimento dos crimes e não como ela se portou ao participar deles", escreveu a juiza na sua decisão liminar.
- Foi este documento do MPF, frágil, inconsistente, sem provas concretas no caso da governadora do RS, que produziu o fato político da convocação da CPI do PT, que abre hoje. Esta CPI somente foi convocada por causa da divulgação espetaculosa feita pelo MPF do RS, que começa a se revelar um verdadeiro fogo fátuo, porque é insubsistente no caso de Yeda, o que não quer dizer que seja insubsistente no caso das Famílias Ferst e Fernandes, os chefes da quadrilha de malfeitores, mais seus comparsas. Aliás, todos eles estão sendo processados criminalmente em Santa Maria e dificilmente escaparão da cadeia. As 171 páginas também analisam outros indícios que poderiam comprometer Yeda, mas a juiza avisa que liminarmente não é possível chegar ao ponto de bloquear os bens ou impedir a governadora do RS. Trata-se de um balde de água fria nos adversários e inimigos de Yeda.
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