O jornal fala em exame de rotina, mas isto não é verdade. Além de passar duas horas fazendo exames no Sírio Libanês, o mesmo onde o vice José Alencar só se mantém de pé graças a seguidas transfusões de sangue (ele fez outra no final de semana), Dilma foi considerada em "estado satisfatório", linguagem médica cifrada que quer dizer "estado clínico sob observação rigorosa", segundo boletins médicos emitidos também em casos como os de Nestor Kirschner. O mais grave é que depois dos exames, Dilma foi conversar com 25 médicos (o governo disse que a reunião não tinha nada a ver com o caso). Dilma se trata de câncer linfático.
Clipping, Folha, 20 de novembro
Mônica Bergamo / Silvio Navaro
Colunista da Folha de São Paulo
Após passar por uma série de exames de rotina na manhã de hoje (20), a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), se reuniu com cerca de 25 médicos, em almoço promovido na casa do cardiologista Roberto Kalil Filho, em São Paulo.
A petista estava acompanhada do deputado Antonio Palocci Filho (PT-SP), coordenador de sua campanha, que também é médico.
Segundo relato de participantes do encontro, Dilma não fez intervenções e optou por apenas ouvir propostas dos médicos. Nas palavras de um médico, a reunião foi "cordial" e "até afetiva".
Como muitos dos convidados são professores de universidades, foi manifestada preocupação com financiamentos de pesquisas no setor e sugerido que a futura presidente adote a saúde como prioridade do novo governo.
CHECK-UP
Pela manhã, Dilma realizou exames de rotina nos hospital Sírio Libanês. Kalil conduziu a avaliação clínica.
Dilma deixou o Sírio Libanês por volta das 11h50 de ontem e seguiu de volta para Brasília, onde deve passar o resto do fim de semana.
Segundo boletim médico, os "resultados dos exames mostraram-se satisfatórios".
Além de exames de sangue, testes de resistência, radiografias e tomografias, ela faz controle também para se certificar de que está curada do câncer linfático que tratou há mais de um ano.
O protocolo médico diz que, mesmo quando o paciente é considerado curado, caso de Dilma, os indicadores têm que ser acompanhados por cinco anos para que a doença possa ser considerada curada.
Saiba por que o Brasil tem o direito de saber toda a verdade sobre Dilma Roussef
Desde o primeiro turno, o editor desta página vinha insistindo pela abrtura da caixa preta dos processos militares movidos contra Dilma Roussef e mantidos sob sigilo ilegal e inconstitucional por parte do Superior Tribunal Militar. O editor busca a verdade na informação, que não pode ser sonegada a um povo livre como o brasileiro, embora neste caso isto tenha ocorrido de forma autoritária, despótica e inaceitável. Este é um compromisso inarredável do editor.
. O povo brasileiro tinha o direito de conhecer toda a biografia de Dilma, mas antes de se decidir pela escolha do novo presidente.
. Isto não aconteceu por um ato de força do presidente do STM e porque os recursos protocolados no próprio STM e no STF, inclusive pelo editor, não foram julgados a tempo. No caso do editor, o ministro Marco Aurélio Mello simplesmente sentou em cima do pedido de liminar ao seu Mandado de Injunção e sequer examinou a petição que lhe pedia celeridade, amparada na lei que garante prioridade para ações movidas por idosos.
. O povo votou no escuro.
. Assim que as urnas mostraram os resultados, o STM abriu os arquivos, mas ainda assim só para a Folha de S. Paulo.
. As primeiras reportagens começaram a sair. Elas iluminam melhor aspectos relevantes dos anos de chumbo, porque revelam ocorrências escabrosas e violentíssimas da fase mais dura da luta armada que os diversos grupos comunistas moveram para trocar a ditadura militar pela ditadura comunista, conforme programas conhecidíssimos de organizações terroristas como a VAR-Palmares, da qual Dilma Roussef era uma dos líderes. O que vai sendo publicado, dá razão ao general Newton Cruz, que várias vezes advertiu que as esquerdas e não os militares, eram os maiores interessados em manter sepultados os arquivos da época da ditadura. É que esses arquivos revelam episódios de assassinatos, assaltos a quartéis, traições, delações e colaborações. Não existe princípio ético, moral, político ou legal que retire das informações a sua força histórica de verdade. É em respeito ao direito à liberdade de informação que tudo precisa ser desvendado e mostrado ao povo brasileiro, porque uma sociedade não alcança foros de civilização e de progresso, caso esconda o seu passado. Nem a Alemanhã de Hitler, a Rússia de Stálin e o Cambodja de Pol Pot fizeram isto. A cada personagem cabe mostrar o que é verdadeiro e o que é mentiroso nas informações reveladas, mas não lhe cabe invocar a torpeza alheia para justificar o encarceramento das informações. A consciência ética da Nação julgará os episódios que lhe forem revelados pela imprensa. Os dramas pessoais e políticos existem dos dois lados e cada um terá que enfrentá-los conforme suas circunstâncias. Aqueles que escolheram o caminho totalmente errado no combate à ditadura, como foi o caso de Dilma Roussef, poderão fazer sua própria autocrítica, como fizeram recentemente Fernando Gabeira e Aloysio Ferreira Filho, ou serão inevitavelmente confrontados com a verdade e por isto pagarão alto preço por insistirem no erro que cometeram na fase recente mais negra da vida do Brasil.
. O povo brasileiro tinha o direito de conhecer toda a biografia de Dilma, mas antes de se decidir pela escolha do novo presidente.
. Isto não aconteceu por um ato de força do presidente do STM e porque os recursos protocolados no próprio STM e no STF, inclusive pelo editor, não foram julgados a tempo. No caso do editor, o ministro Marco Aurélio Mello simplesmente sentou em cima do pedido de liminar ao seu Mandado de Injunção e sequer examinou a petição que lhe pedia celeridade, amparada na lei que garante prioridade para ações movidas por idosos.
. O povo votou no escuro.
. Assim que as urnas mostraram os resultados, o STM abriu os arquivos, mas ainda assim só para a Folha de S. Paulo.
. As primeiras reportagens começaram a sair. Elas iluminam melhor aspectos relevantes dos anos de chumbo, porque revelam ocorrências escabrosas e violentíssimas da fase mais dura da luta armada que os diversos grupos comunistas moveram para trocar a ditadura militar pela ditadura comunista, conforme programas conhecidíssimos de organizações terroristas como a VAR-Palmares, da qual Dilma Roussef era uma dos líderes. O que vai sendo publicado, dá razão ao general Newton Cruz, que várias vezes advertiu que as esquerdas e não os militares, eram os maiores interessados em manter sepultados os arquivos da época da ditadura. É que esses arquivos revelam episódios de assassinatos, assaltos a quartéis, traições, delações e colaborações. Não existe princípio ético, moral, político ou legal que retire das informações a sua força histórica de verdade. É em respeito ao direito à liberdade de informação que tudo precisa ser desvendado e mostrado ao povo brasileiro, porque uma sociedade não alcança foros de civilização e de progresso, caso esconda o seu passado. Nem a Alemanhã de Hitler, a Rússia de Stálin e o Cambodja de Pol Pot fizeram isto. A cada personagem cabe mostrar o que é verdadeiro e o que é mentiroso nas informações reveladas, mas não lhe cabe invocar a torpeza alheia para justificar o encarceramento das informações. A consciência ética da Nação julgará os episódios que lhe forem revelados pela imprensa. Os dramas pessoais e políticos existem dos dois lados e cada um terá que enfrentá-los conforme suas circunstâncias. Aqueles que escolheram o caminho totalmente errado no combate à ditadura, como foi o caso de Dilma Roussef, poderão fazer sua própria autocrítica, como fizeram recentemente Fernando Gabeira e Aloysio Ferreira Filho, ou serão inevitavelmente confrontados com a verdade e por isto pagarão alto preço por insistirem no erro que cometeram na fase recente mais negra da vida do Brasil.
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