Lula da Silva não tem poder de mando sobre a classe política, não manda nos militares e não tem apoio do povo brasileiro. Ele anda na corda bamba, faz o jogo do Eixo do Mal, mas sem rede de proteção própria (sua grei partidário e seus seguidores estão envergonhados e não põem a cara na rua), se desmancha no ar.
Da mesma forma que tira proveito político do 8 de Janeiro, Lula da Silva viu no enfrentamento com o Comandante do Exército a oportunidade de novamente tirar proveito político, já que o demitiu do cargo sem mais e nem menos, afrontando os militares. Neste caso do general Arruda, Lula da Silva tenta mostrar força sobre os militares, tirando do cargo o Comandante do Exército e nomeando seu sucessor na mesma hora. Lula da Silva acha que com isto poderá submeter a caserna aos designios lulopetistas de dominação. A caserna o odeia.
Lula da Silva deu um tiro n'água, porque desta vez as coisas não serão como as que ocorreram no day after do 8 de Janeiro, tudo porque agora não existem razões objetivas e nem subjetivas que dêem sustentação ao que fez.
Passados 21 dias do seu governo, Lula da Silva ainda não conseguiu governar o governo e tenta sobreviver a uma crise política e militar em cima da outra.
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É um intruso, enfiado goela abaixo de todos através de atos heterodoxos bem conhecidos.