Polícia Federal descobre pagamentos milionários feitos pela Camargo Corrêa para o Instituto Lula

O Jornal Nacional informou ainda há pouco que a Camargo Corrêa pagou R$ 3 milhões para o Instituto Lula e mais R$ 1,5 milhão para a LILS Palestras Eventos e Publicidade, de Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 e 2013. 

O caso foi apurado durante perícia feita pela PF na contabilidade da empreiteira. 

É a primeira vez que os negócios do ex-presidente aparecem nas investigações da Operação Lava Jato, que apura um esquema de cartel e corrupção na Petrobrás com prejuízo de R$ 6 bilhões já reconhecidos pela estatal.


São três pagamentos de R$ 1 milhão cada registrados como “Contribuições e Doações” e “Bônus Eleitoral” para o Instituto, aberto por Lula após ele deixar a Presidência da República, em 2011. A revelação sobre o elo da empreiteira – uma das líderes do cartel alvo da Lava Jato – com Lula consta do laudo 1047/2015, da Polícia Federal, anexado nesta terça-feira, 9, nos autos da investigação.

A PF anunciou que chamará os diretores da empreiteira para depor, mas não deixou claro se também chamará Lula, que via Instituto Lula afirmou que o dinheiro deve-se a pagamentos por conferências feitas pelo ex-presidente dentro e fora do País, como também a doações. Quanto ao caso dos "bônus eleitoral", citado pela PF, o Instituto Lula avisou que isto foi um engano da CC. 

A contabilidade da empreiteira também registrou pagamentos para outro CNPJ usado por Lula.

R$ 800 mil foram pagos para a consultoria de Zé Dirceu. 

A estrada fantasma que Lula acertou para a OAS assombra a Bolívia

Nesta reportagem, "Uma estrada fantasma volta a assombrar a Bolívia", a Brio Watchdog publica a narrativa de uma escabrosa aliança entre Lula e Evo Morales, tudo para beneficiar a empreiteira OAS e meter a mão em dinheiro do BNDES.

A OAS, como se sabe, está metida no Lava Jato até o pescoço.

A ajuda de Lula rendeu recompensas para o petista, conforme mostrou esta noite o Jornal Nacional: o Instituto Lula recebeu da empreiteira sucessivas doações de R$ 1 milhão cada uma.

Leia a história da estrada maldita da Bolívia, envolvendo OAS e BNDES:


A obra da estrada Villa Tunari-San Ignacio de Moxos foi acusada de superfaturamento, falta de transparência na licitação e no financiamento do BNDES, que aceitou que a rodovia atravessasse o TIPNIS, um parque nacional e território indígena. O jornalista Raúl Peñaranda, primeiro boliviano a receber uma bolsa Nieman da Universidade de Harvard, mostra como a empresa OAS assumiu o projeto após um acordo político entre Lula e Evo Morales, que envolvia o financiamento do BNDES. Não houve concorrência na licitação. Para Alejandro Almaraz, ex ministro do governo Morales, a negociação foi feita em uma viagem ao Brasil do vice-presidente Álvaro García Linera. “Essa circunstância obscura da aterrisagem da OAS tem a ver com uma viagem, nos primeiros meses ou semanas do governo Evo Morales.” O projeto desconsiderou aspectos ambientais e sociais e gerou uma crise entre a Bolívia e a empresa. Documento do próprio governo brasileiro deixa claro a falta de critérios técnicos no financiamento: “A estrada foi paradigmática, pelo que, valendo-se da experiência do Banco Mundial, conviria revisar cuidadosamente os parâmetros para a aprovação dos financiamentos”. Após protestos, o BNDES se retirou sem desembolsar dinheiro.
A indígena Rosa Chao sente de longe que algo está errado. Enviada para ajudar a assar uma carne doada a um agricultor local, ela estava fora do acampamento ocupado por seus colegas manifestantes no Território Indígena e Parque Nacional de Isiboro-Secure (TIPNIS), na Bolívia. Quando estava preparando o carvão para acender o fogo, ouviu sons irreconhecíveis. Alguns minutos depois tudo fica audível: sim, o que ela escuta são gritos de socorro, prantos de crianças, insultos e armas que “vomitam” gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Corre com angústia para o acampamento e custa a processar o que vê: policiais golpeando homens indefesos, arrastando mulheres algemadas, perseguindo meninos e meninas ainda na tenra idade e ameaçando jovens assustados, tudo em meio a uma nuvem de balas e de gás.
Algumas de suas companheiras foram amordaçadas, além de algemadas com as mãos nas costas e, se os policiais as soltassem, cairiam com o rosto no chão, de bruços. Em meio à confusão, Rosa corre para uma pequena montanha e ali um menino com os olhos suplicantes se alegra ao ver um rosto amigo. Ele teve mais sorte do que outros que fugiram para campos de espinhos e que, na corrida louca, sofreram ferimentos profundos.]

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Bogo vai disputar com Marchezan e Redecker a presidência do PSDB do RS

O PSDB decidiu acolher o registro da chapa liderada pelo ex-deputado Vicente Bogo, que no dia 14 disputará a presidência do Partido com os deputados Marchezan Júnior e Lucas Redecker.

Bogo aposta num forte movimento das bases partidárias, que não querem um parlamentar novamente na presidência.

RBS usa uma bala de prata por dia contra deputados do PDT

O PDT acha que a RBS reservou para cada dia uma bala de prata para um deputado da sua bancada na Assembléia.

Depois do dr. Bassegio e de Regina Becker, a bola da vez, quarta-feira, seria a deputada Juliana Brizola.

O repórter Giovani Grizotti fez uma razzia devastadora sobre a Assembléia, mas sempre poupou deputados do PT, como foi o caso Pont-Bohn Gass x Paulo Salazar.

Seus amigos garantem que desta vez ele não será tão condescendente.

Governo gaúcho publicará, amanhã,lista de nomes, cargos e salários dos servidores estaduais

O governo gaúcho publicará, amanhã, a lista completa com nomes, cargos e salários de todos os servidores do Executivo.

Apesar dos protestos do dr. Tarso Genro, que acha que transparência não é coisa do estado democrático de direito, mas bisblhotice da imprensa.

Bassegio poderá renunciar para evitar a cassação

Nesta terça-feira, o deputado afasto-se da liderança por 36 dias. A função passou para Eduardo Loureiro.

Os colegas do deputado Diógenes Bassegio, PDT do RS, esperam que ele renuncie nas próximas horas.

É que o acúmulo de provas disponibilizadas contra ele não deixam alternativa fora da cassação.

O que querem os deputados é que a agonia não maltrate todo mundo - culpados e inocentes.

IPE alerta para golpe do seguro

O Instituto de Previdência do RS informa que uma companhia de seguros está entrando em contato com os beneficiários do IPE, utilizando o nome do órgão sem autorização. 

Leia o comunicado do IPE:

Nos contatos estão sendo prometidas vantagens inexistentes, assim como serviços equivocados.

O IPERGS reforça que nada tem a ver com esta empresa e que sequer informou qualquer contato para a mesma. Trata-se de uma atitude de má fé e de tentativa de golpe nos beneficiários.

Dólar tem 2ª queda seguida e fecha valendo R$ 3,101

O dólar comercial teve a segunda queda seguida nesta terça-feira. A moeda norte-americana caiu 0,29%, a R$ 3,101 na venda.


Com isso, o dólar se mantém no menor valor de fechamento desde o dia 25 do mês passado, quando encerrou a sessão valendo R$ 3,098.

Empresas da Lava Jato podem participar de novas concessões

Em entrevista sobre o lançamento de consulta pública para colher sugestões da população sobre medidas de prevenção e combate à corrupção, o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, confirmou que não há como impedir a participação de empresas envolvidas na Operação Lava Jato no plano de concessões que será lançado pelo governo nesta terça-feira. Estima-se que os valores do plano, que incluirá rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, sejam superiores a R$ 100 bilhões.


A Operação Lava Jato, que investiga principalmente corrupção em contratos na Petrobras, levou a CGU a abrir 29 processos de responsabilização contra várias empresas, entre elas as maiores empreiteiras do país. Mas até a conclusão desses processos, com a eventual declaração de inidoneidade das empresas, não é possível impedi-las de firmarem novos contratos com a administração pública.

Brasil: Crise pode demitir 1 milhão de empregados em 2015

A área econômica do governo Dilma trabalha com a expectativa sinistra de que a crise levará o comércio varejista a demitir quase de 1 milhão de pessoas durante este ano. O governo se prepara para o pior: convulsão social.


E não é para menos: dos atuais 7.945.613 dos trabalhadores com carteira assinada no comércio, 12% devem perder seus empregos. Segundo o site Diario do Poder, só o setor público emprega mais que o comércio: 9,3 milhões, no total.

Executiva do PDT quer que Bassegio deixe liderança do partido

Após as denúncias denúncias de que o deputado Diógenes Baségio (PDT) cometeu fraudes e extorsões no uso do cargo, a direção estadual da sigla se reuniu para tratar do tema na noite dessa segunda-feira.


Após mais de três horas de reunião, o encaminhamento dado pela Executiva foi para que Basegio deixe temporariamente o espaço que ocupa de líder da bancada na Assembleia.

Aneel afirma que investimento de distribuidoras será incorporado às tarifas

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta terça-feira que os investimentos que as distribuidoras fizerem para melhoria da qualidade dos serviços será repassado às tarifas.


A proposta da agência difere do entendimento do Ministério de Minas e Energia, que, na semana passada, informou que esses investimentos não gerariam novos aumentos tarifários.


"Se a concessionária fizer um investimento considerado necessário e prudente, como sempre, por ocasião da revisão tarifária, será validado e incorporado na base", afirmou o diretor-geral. Os processos de revisão tarifária são feitos de cinco em cinco anos. Esse repasse tarifário, portanto, ocorreria em 2020, no 5º ciclo de revisão tarifária, pois esses investimentos seriam realizados entre 2016 e 2020.

Dólar opera em queda, perto de R$ 3,10, e Bovespa avança 0,14%

O dólar comercial operava em queda e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, subia nesta terça-feira. Por volta das 15h55, a moeda norte-americana caía 0,25%, a R$ 3,102 na venda, e a Bolsa subia 0,14%, a 52.881,41 pontos.


A queda da moeda norte-americana refletia as expectativas de entradas de recursos diante das recentes captações corporativas no Brasil e a desvalorização do dólar em relação a importantes moedas emergentes. O mercado analisava o anúncio do pacote de concessões feito pelo governo.

Cesta Básica em Porto Alegre registra alta e passa a custar R$ 384,56

A Cesta Básica de Porto Alegre, em maio, registrou variação de 4,23% e passou a custar R$ 384,56. No ano, a cesta está 10,33% mais cara e em 12 meses a alta é de 5,07%.   


Em maio, o trabalhador que recebeu salário mínimo comprometeu 53,05% do seu salário com a compra da Cesta Básica da capital gaúcha. O Salário Mínimo Necessário deveria ser de R$ 3.377,62, ou seja, 4,29 vezes o mínimo em vigor, de R$ 788,00.


As maiores elevações foram apuradas nas cidades do Nordeste: Salvador (10,69%), Fortaleza (8,89%) e Recife (7,73%). O único decréscimo foi registrado em Aracaju (-1,58%). 


Em maio, o maior custo da cesta foi registrado em São Paulo (R$ 402,05), seguido do Rio de Janeiro (R$ 395,23), Florianópolis (R$ 394,29) e Vitória (R$ 387,92). Os menores valores médios para os produtos básicos foram observados em Aracaju (R$ 277,16), João Pessoa (R$ 303,80) e Natal (R$ 312,41).

PSDB decide que apoiará redução da maioridade penal para crimes hediondos

O senador Aécio Neves (PSDB) apresentou nesta terça-feira, após participar de reunião com a bancada do partido, três propostas sobre a maioridade penal. O tucano, que defendeu durante a campanha eleitoral a proposta de baixar de 18 para 16 anos a responsabilização criminal para adolescentes infratores, afirmou que as ações reúnem uma série de medidas defendidas pela legenda. A principal delas está a de condicionar a redução apenas para crimes hediondos. Participaram do encontro deputados e senadores, além do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.


Segundo o tucano, o partido defende que adolescentes que cometerem crimes hediondos tenham a maioridade penal reduzida para 16 anos. Nesses casos o Ministério Publico deverá ser ouvido e, caso concorde, a medida deve ainda ser aceita pelo juiz do caso. Outro ponto apresentado pelo presidente do PSDB é a ampliação da pena de adultos que utilizem menores nos crimes. A pena passaria dos atuais quatro anos para 12 anos.

Youssef é ouvido por Justiça Federal em ação que pede cassação de Dilma

O doleiro Alberto Youssef foi ouvido na manhã desta terça-feira na Justiça Federal, em Curitiba - onde está preso acusado nos processos da Operação Lava-Jato -, dentro da ação aberta para investigar suposto abuso de poder econômico da presidente Dilma Rousseff (PT) na campanha de reeleição de 2014, a pedido do PSDB.


O doleiro confirmou o que havia dito em seus depoimentos à Operação Lava-Jato e à CPI da Petrobras sobre o esquema de corrupção e desvios na Petrobras, iniciado em 2004 e que teria continuado até o ano passado.

Youssef não apontou elementos específicos sobre a campanha de 2014 da candidata do PT, segundo a defesa da presidente.

O doleiro revelou nos acordos de delação premiada seu envolvimento com o uso de doações eleitorais aos partidos envolvidos - PT, PMDB e PP - como forma de ocultar propina da Petrobras. Ouvido pelo juiz Nicolau Lupianhes Neto, da Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sede da Justiça Federal, em Curitiba, ele informou não ter participado ativamente de esquemas durante a disputa por estar detido.

Empresa que levar Salgado Filho terá que investir R$ 2,5 bilhões. Leilão de privatização sairá em 2016.

O leilão de privatização do Aeroporto Salgado Filho ocorrerá no primeiro trimestre do ano que vem, segundo anunciou hoje o governo e conforme comunicado que o editor recebeu há pouco do Palácio do Planalto.

As obras de ampliação exigirão R$ 2,5 bilhões do arrematante.

O edital não vinculará a privatização a qualquer pré-condição que a vincule à necessidade de simultâneamente ficar acertada a construção do novo aeroporto, o 20 de Setembro, em Portão.

Dilma quebra dogma olivista anti-privatização. Agora, Sartori estará leve, livre e solto para agir.

Caiu a barreira política mantida pelo governo Tarso Genro, tudo no âmbito do dogma olivista lançado durante seu governo, e foi por isto que o aeroporto Salgado Filho, oito terminais portuários e quatro rodovias federais foram privatizados hoje por Dilma Roussef.

Desde o governo Antonio Britto, o RS não conseguia fazer PPPs, privatizações e concessões para a iniciativa privada.

A quebra do dogma beneficiará também o governo Sartori, que agora não terá a vanguarda do atraso no seu pé.

Novas denúncias produzem reuniões de emergência na Assembléia do RS.

A Assembléia do RS reagiu com surpresa e apreensão diante das novas denúncias da RBS TV, segundo as quais outro deputado, desta vez a mulher do próprio prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, está envolvida nos malfeitos praticados pelo deputado Diógenes Bassegio.

A mulher de Fortunati é, agora, deputada.

A nova denúncia foi apurada pelo repórter Giovani Grizotti, o mesmo da reportagem de domingo do Fantástico.

Ao meio dia, líderes dos Partidos reuniram-se para avaliar a situação, com ênfase para o caso de Bassegio, que a cada dia é envolvido em novas denúncias, a última das quais foi a de trocar funcionários fantasmas com o prefeito, tudo para acomodar a primeira-dama, Regina Becker, no seu gabinete.

O presidente da Comissão de Ética, Juliano Rosso, PCdoB, disse esta tarde que o caso já está com o Corregedor, Milton Santos.

A idéia é concluir rapidamente o caso de Bassegio, que poderá ter seu mandato cassado.

Greve é geral na Argentina

A foto ao lado é do jornal Clarin. A cena é de Buenos Aires, esta manhã. -


A greve de condutores de ônibus, trens, caminhões, aviões, barcos e metrô para exigir melhores salários - apoiada por sindicatos da oposição na Argentina - teve início no primeiro minuto desta terça-feira, a cinco meses das eleições gerais de 25 de outubro. Além dos transportes, os grevistas também interromperam a coleta de lixo domiciliar, a distribuição de alimentos e a entrega de combustíveis aos postos de serviços. Muitas escolas e universidades estão fechadas e alguns hospitais atendem somente as emergências. No setor privado, muitas empresas e bancos também não abriram as portas pois, sem transporte, seus funcionários não conseguiriam chegar. Segundo o jornal Clarín, a capital Buenos Aires amanheceu vazia e em uma "quietude nada usual" para um dia de semana. Precavidos, os trabalhadores sabiam da greve nos transportes e não foram trabalhar hoje. O setor portuário, com o polo agroexportador de Rosário (312 km ao norte de Buenos Aires) à frente, também está parado.

Organizações sociais e sindicatos de esquerda convocaram piquetes e bloqueios de trânsito em Buenos Aires e nas principais cidades do interior. 

A paralisação, de 24 horas, é a quinta desde que Cristina Kirchner assumiu a presidência, em 2007, e a segunda em dois meses para rechaçar o estabelecimento de tetos para os aumentos de salários acertados pelos sindicatos com as empresas. Cristina, que não poderá disputar um terceiro mandato, estabeleceu como limite 27% de reajuste anual, exceto em setores que registram alta rentabilidade, como bancos e exportações de óleos.

Na Argentina há cinco centrais operárias, mas a maioria dos sete milhões de trabalhadores sindicalizados (outros quatro milhões não são registrados legalmente) se reúne na chamada Confederação Geral do Trabalho Balcarce (conhecido como CGT Balcarce), vinculada ao governo. No entanto, a paralisação dos sindicatos de oposição pretende parar quase toda a atividade industrial e de serviços com a suspensão dos transportes, como ocorreu na greve de 31 de março passado. "A greve é mais política do que outra coisa. Não sei o que vão conseguir com uma medida de força", disse em coletiva de imprensa o chefe de gabinete, Aníbal Fernández.

Outra reivindicação do movimento sindical é a eliminação ou a redução ao mínimo do imposto sobre os lucros, que onera os salários. O tributo é pago por 1,1 milhão de trabalhadores, segundo o governo, ou quase dois milhões, segundo os grevistas. Partidos da oposição prometeram em sua campanha eleitoral que vão eliminar o encargo.

Nova denúncia diz que Fortunati e Basegio trocaram funcionários para favorecer primeira-dama com emprego na Assembleia. Regina Becker, que hoje é deputada, nega tudo. Prefeito também nega.

Desde a semana passada, circulavam informações de que Neuromar Gatt, o delator do deputado Diógenes Bassegio, ttinhas passado troca de funcionários-fantasmas entre o parlamentar e o prefeito de Porto Alegre. Ele revelou que o deputado negociou com o prefeito de Porto Alegre uma vaga para Regina Becker na Assembleia Legislativa, em troca de duas vagas na prefeitura. A boataria na Assembléia é de que Giovani Grizotti e a RBS possuem mais artilharia, ainda sobre a área do PDT, e também sobre a bancada do PT.

O texto a seguir é do repórter Giovani Grizotti, que foi quem investigou e revelou o escândalo, que agora ganha novas proporções. 

Em nova denúncia divulgada nesta terça-feira pelo Jornal do Almoço, RBS, que patrocina todas as denúncias, o ex-chefe de gabinete do deputado estadual Diógenes Basegio (PDT) revelou que negociou com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati – licenciado da legenda – um emprego para a primeira-dama, Regina Becker (PDT), na Assembleia. Em troca, Fortunati nomeou, de acordo com Neuromar Gatto, dois indicados por Basegio na prefeitura.

Por telefone, foi pedido se a gente poderia dar esse espaço a ela (Regina). Foi discutido com o deputado, e ele aceitou. Então, foi feita apenas uma transferência de lotação da primeira dama – diz Gatto.

A troca de favores foi motivada, de acordo com Neuromar Gatto, porque Regina Becker perderia um cargo na Assembleia em uma troca de presidência na Casa. Somados os salários dela e dos dois indicados por Basegio na prefeitura, o valor seria o mesmo. Procurado pela reportagem da RBS TV, o parlamentar reconheceu a negociação:

Foi através do diálogo do Neuromar (assessor) com a Regina. O Fortunati, chegando aqui, reforçou o nosso pedido – confirmou ele.

"Se manipulei dinheiro, era dinheiro meu", diz deputado Diógenes Basegio

Questionado pela reportagem se ocorreu uma troca de favores, Basegio disse que se trata de uma "interpretação", já que havia vagas abertas na Assembleia para o cargo que Regina Becker exerceria. A primeira-dama admitiu que pediu emprego, mas garante desconhecer irregularidades em sua contratação:

– Eu desconheço isso. Nessas negociações que envolvem cargos dentro do partido, muitas vezes não são as pessoas, é a própria executiva ou presidência que lidam – argumentou.

Por telefone, o prefeito negou as denúncias e disse que gravará uma entrevista para esclarecer os fatos apontados por Neuromar Gatto e confirmados por Basegio.

Artigo, Luis Milman - A genealogia do mal

A esquerda ideologicamente alinhada ao marxismo-leninismo, que eu chamo de esquerda confessional-bolchevique, seja ela de que variante for, é visceralmente antissemita. O antissionismo, ou "anti-israelismo" é mero disfarce para propagar e praticar um ódio genocida. Este alinhamento remonta à era stalinista, durante a qual o antissemitismo foi oficializado, na forma de propaganda, expurgos de judeus, denúncias de teorias conspiratórias judaicas de dominação global, anteriores e posteriores à criação do Estado de Israel. Tudo porque Stálin era um convicto judeófobo. Na sua época de tirania, era estimulada a leitura do famigerado “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, forjado ainda pela polícia secreta czarista, a Okrana, no início do século XX. O livro “revelava” a existência secreta de um governo judaico mundial. Depois da sua morte -  e desde 1967, depois das Guerra dos Seis Dias - os soviéticos passaram a dizer, publicamente, que Israel se comportava com relação aos palestinos da mesma forma que os nazistas se comportavam com relação aos judeus. Esta é a mesma propaganda disseminada pelo mundo árabe-islâmico desde os anos 50 do século passado. Há casos mais extremos ainda, como a negação do Holocausto, que grupos confessionais ultramarxistas, ligados à Editora La Vielle Taupe (França) defendem. O presidente atual da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abas (ou Abu Mazen), que é da linha marxista-lelinista, como, de resto, era Yasser Arafat, doutorou-se na Universidade de Moscou, sustentando que o Holocausto era uma invenção judaica. Depois, por razões de real politik, ele deixou de defender esta posição, que era fundacional na Organização para Libertação da Palestina. Tais doutrinas, desde as mais “moderadas”, como a de que israelenses são como nazistas, até as mais radicais, como a que nega o Holocausto, estão alojadas no próprio subconsciente marxista, e se alastram pelo ambiente político, cultural e universitário do Ocidente, dominado pelo esquerdismo que, apesar de simiesco, não é nada inofensivo. É isto que explica como um Reitor de uma universidade federal brasileira, provocado por palestinos e comunistas, emite uma diretriz administrativa, aos seus subordinados, para que informem a presença de israelenses na universidade.

Professor e jornalista Luis Milman


Salgado Filho, oito portos e 4 rodovias do RS foram incluídos no Plano de Investimento em Logística, anunciado esta manhã por Dilma

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira uma nova rodada do pacote de concessões de obras de infraestrutura no valor de 198,4 bilhões de reais, sendo 69,2 bilhões de reais entre 2015 e 2018 e outros 129,2 bilhões a partir de 2019. No horizonte, a promessa de repassar à iniciativa privada um primeiro bloco de 29 terminais portuários e trechos de ferrovias e rodovias, aeroportos em capitais e no interior de São Paulo e ainda realizar estudos para a construção da ferrovia Brasil-Peru e da ferrovia Rio-Vitória.

O governador gaúcho José Ivo Sartori compareceu ao evento, conforme mostra foto ao lado.

No RS, serão privatizados trechos das BRs 386, 116, 290 e 101, além de oito terminais portuários.Os terminais no Estado que constam no plano federal ficam em Canoas (Nidera Sementes), Estrela (Camera), Nova Santa Rita (Cimbage), Taquari (Termasa), além de dois em Porto Alegre (Yara e Ludemax) e dois em Charqueadas (Iesa e Metasa).

Os investimentos são divididos em: rodovias, 66,1 bilhões de reais; ferrovias, 86,4 bilhões de reais; portos, 37,4 bilhões de reais; e aeroportos, 8,5 bilhões de reais. A cerimônia de anúncio do pacote está começando neste momento, no Palácio do Planalto, com a presença de integrantes do governo e empresários.

Embora o governo afirme que as empreiteiras citadas na Operação Lava Jato possam participar dos novos leilões, a aposta do Palácio do Planalto é a de que o pacote de infraestrutura possa atrair investidores estrangeiros e empreiteiras de médio porte. As maiores construtoras do país, à exceção da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, têm executivos respondendo a ações penais relacionadas ao petrolão, além de enfrentarem ações de improbidade que cobram 4,47 bilhões de reais por desvios de recursos da Petrobras.

A real participação do BNDES na nova fase do Programa de Investimento em Logística (PIL) também é motivo de desconfiança do empresariado. Se nas concessões do primeiro mandato de Dilma, o banco de fomento entrava como financiador das obras por ter recebido 400 bilhões de reais do Tesouro Nacional, o cenário de ajuste fiscal e novas regras para que empresas consigam captar junto à instituição podem alterar o papel do BNDES nessas novas concessões.

Somado a isso, o lançamento do novo pacote de infraestrutura coincide com o momento em que o governo enfrenta o risco de instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado para investigar irregularidades e favorecimento nos financiamentos ofertados pela instituição. Oficialmente, no conjunto de obras lançado hoje o BNDES financiará 70% dos projetos, mas o porcentual corrigido pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) vai variar entre rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Ao apresentar o plano, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, defendeu que é crucial aumentar os investimentos no país, especialmente em construção civil e infraestrutura, pois é com o aumento da produtividade que o país conseguirá sustentar o crescimento. Barbosa argumentou ainda que a nossa taxa de investimento é de cerca de 20% do PIB, porcentual considerado por ele insuficiente para a aceleração do crescimento do Brasil. "Precisamos elevar o volume de investimento no Brasil porque isso é o que dá sustentabilidade para o país".

Aeroportos - Depois de não conseguir fazer deslanchar o Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional e de enfrentar problemas na execução de obras em aeroportos cujas concessionárias têm empreiteiras envolvidas no petrolão, o governo incluiu na nova rodada de concessões a oferta de quatro aeroportos em capitais - Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza e Salvador - e aeroportos regionais em São Paulo e Goiás. A expectativa é que sejam leiloados ainda este ano terminais em Caldas Novas (GO) e cinco no interior de São Paulo: Amarais, em Campinas, Bragança Paulista, Ubatuba, Araras, Ubatuba, Jundiaí e Itanhaém. Em todos esses casos, a responsabilidade dos aeroportos será dos governos estaduais, que devem repassá-los à iniciativa privada.

Rodovias - No caso das rodovias, o governo prevê realizar cinco leilões ainda este ano (460 km entre SC e PR, 439 km entre GO e MG, 704 km entre MT e GO e 976 km entre MT e PA) e 11 em 2016 para duplicação de pistas, construção de faixas adicionais e integração com o restante da malha federal (rodovias em PE, BA, MG, RJ-SP, SC, RS, MS, RO-MT). Somadas as duas fases futuras e os recursos em concessões existentes, a equipe econômica trabalha com investimentos projetados de 66,1 bilhões de reais na nova fase do PIL. As concessões seguirão o modelo de leilão pela menor tarifa.

Ferrovias - Na nova fase dos leilões de obras de infraestrutura, o governo pretende repassar à iniciativa privada trechos ferroviários como a Ferrovia Norte-Sul (trecho de Palmas-TO, Anápolis-GO e Barcarena-PA; Açailândia-MA; e investimentos em Anápolis-GO, Estrela D'Oeste-SP e Três Lagoas-MS). Os investimentos projetados para este modal chegam a 86,4 bilhões de reais, sendo a maior parte - 40 bilhões de reais - na perspectiva de viabilização do trecho brasileiro da ferrovia Bioceânica, alvo de um recente acordo internacional com o governo da China.

Portos - Fazem parte do pacote do governo arrendamentos de 29 terminais em um primeiro bloco, sendo nove em Santos e 20 no Pará com projeção de investimento de 4,7 bilhões de reais e licitação em duas etapas ainda este ano. A Secretaria de Portos está analisando outros 63 novos Terminais de Uso Privados (TUPs), com investimentos estimados em 14,7 bilhões de reais, e 24 pedidos de prorrogação de contratos de arrendamento de terminais nos portos públicos em nove estados, com promessa de investimentos de 10,8 bilhões de reais.

Economia gaúcha mergulhou em profunda recessão. PIB recuou 1,3% no primeiro trimestre.

A economia gaúcha mergulhou mesmo em profunda recessão, porque o PIB caiu 1,3% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2014.

A informação é da FEE,.

Mais uma vez a agropecuária teve um bom desempenho entre os setores ecresceu 1,1%, influenciada pela supersafra de soja que  teve volume 15,9% superior ao resultado do ano anteri. A indústria gaúcha teve desempenho ruim, seguindo a tendência de desaceleração do setor na economia brasileira. A indústria de transformação, que representa quase dois terços da produção estadual, caiu 8,6%. A construção civil, que vinha se mantendo aquecida nos últimos anos, recuou 3,9% também. Já o setor de serviços teve crescimento 0,5%.

Do primeiro trimestre de 2015 para o último trimestre de 2014, o PIB gaúcho teve crescimento de 0,9%. Na mesma comparação, a economia brasileira encolheu 0,2% de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2014, apesar da supersafra de grãos, a economia gaúcha não decolou em 2014. O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul permaneceu estagnada.

FHC diz que não tem apartamento em Paris e avisa: "Isto é distração para embaralhar denúncias contra roubalheiras de Lula".

CLIQUE AQUI para ler a nota no próprio Face de FHC.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso negou na manhã desta terça-feira, em sua página no Facebook, ser dono de um apartamento em Paris. A notícia começou a ser veiculada, conforme lembra o próprio tucano, em 2003, e recentemente voltou a ser espalhada nas redes sociais. 

FHC sugere que o assunto vem sendo disseminado pelo PT, em um momento de denúncias contra o ex-presidente Lula.

"É mentira que detenho um apartamento em Paris. Nem lá nem em qualquer outro lugar fora do Brasil (...). Estranho que agora o assunto reapareça. Justamente num momento que Lula e sua turma mergulham na corrupção que promoveram no país", escreveu. Há 12 anos, o jornalista Janio de Freitas escreveu em sua coluna na Folha de S. Paulo que FHC teria um imóvel na Avenue Foch, na capital francesa.

"Sinto que a cada manifestação política minha, defendendo os ideais democráticos e a ética republicana, mais os blogs pagos pelo lulopetismo inventam mentiras para me atacar. Quanto mais espalharem bobagens na rede, mais me motivarei para mudar o rumo da política no Brasil", acrescentou o tucano. 

Leia ao lado, acima, a íntegra da nota.


Opinião do editor - O caso Batman x Brigada é uma falsa, degradada e rasteira polêmica jornalística.

O jornal Zero Hora e os demais jornais, rádios, TVs, sites e blogs da RBS, criaram neste final de semana uma verdadeira rede de intrigas, tudo por conta de uma denúncia de dois jornalistas da própria organização do grupo Sirotsky, que acionaram o comandante do 9o BPM, usando seu endereço  privativo de Whats App, para exigir proteção policial para participantes da Serenata Iluminada, realizada no Parque da Redenção, Porto Alegre,  que "precisavam fazer suas necessidades atrás das macegas do Parque da Redenção e eram molestados".

No sábado, dia da Serenata, o comandante do 9o BPM, mandou os jornalistas buscarem apoio do Batman, alegando que o Parque da Redenção, à noite, não é local seguro para ninguém, como se sabe, e que além disto a festa nem autorização teve de ninguém. Seus promotores não providenciaram sequer a instalação de banheiros químicos para uso por parte do distinto público.

Trata-se de uma falsa polêmica.

Uma baixaria sem limites. A ela aderiram até jornais concorrentes, como o Correio do Povo, que ontem usou o repórter da Rádio Guaíba, Gabriel Jacobsen, para arrancar declarações do governador Ivo Sartori sobre a polêmica.

O jornalista queria saber o que Sartori pensa do Batman.

José Ivo Sartori nada respondeu, porque se tivesse que responder, provavelmente mandaria o repórter buscar resposta na lata do lixo.

Poderia ter recomendado ao jornalista mais cuidado com o trato de assuntos próprios de programas de mundo cão, como CQC, BBB ou Pânico na TV.

A este baixo padrão de degradação jornalística chegou a imprensa do RS.


SBPC exige desculpas públicas da UFSM

O reitor é o primeiro à esquerda. O barbudinho é o deputado do PT, Paulo Pimenta. -

A Socieade Brasileira para o Progresso da Ciência protestou contra a ação do pró-reitor da UFSM, Santa Maria, RS, que  encaminhou documento a todos os cursos de PG solicitando levantamento de informações sobre a presença de israelenses nos programas.

Leia a carta do SBPC

São Paulo, 8 de junho de 2015.
Exmo. Sr.
Prof. Dr.  Paulo Afonso Burmann
Magnífico Reitor
Universidade Federal de Santa Maria

Senhor Reitor, 

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência que representa mais de 130 sociedades científicas de todas as áreas do conhecimento e mais de 10 mil sócios ativos, foi tomada de surpresa com o documento encaminhado pelo Prof. Dr. José Fernando Schlosser, Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) a todos os Programas de Pós-Graduação da UFSM, no dia 15 de maio do corrente ano, sobre o assunto: “levantamento de informações”, no qual lê-se: 

“Vimos solicitar a V. Sa., o envio urgente de informações sobre a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nesse Programa de Pós-Graduação, podendo ser informado por e-mail.

Esta demanda atende solicitação de requerimento de representantes da SEDUFS, ASSUFSM, DCE e Comitê Santamarinense de solidariedade ao povo palestino.” 

Lembramos a V. Mag. que o Brasil é um país onde todos os povos com suas diferentes crenças convivem em harmonia. Essa solicitação, encaminhada pela universidade da qual o senhor é o representante maior, traz indignação a todos nós da comunidade acadêmica do país. Entendemos que a vida acadêmica do país deva ser referência na promoção de tolerância e respeito à diversidade, combatendo toda e qualquer forma de discriminação. 

Vivemos hoje o Estado de direito, com uma democracia conquistada por muitas lutas, com a participação de todos os brasileiros de diferentes origens, incluindo cientistas, professores e estudantes, que lutaram e seguem na construção de um país mais tolerante e menos excludente. 

Também gostaríamos de lembrar ao senhor a grande parceria que se deu em nosso país pela redemocratização, quando estiveram lado a lado, o arcebispo de São Paulo Dom Paulo Evaristo Arns e o Rabino Henry Isaac Sobel, entre outros líderes de outras religiões, para coibir as violências do regime ditatorial militar. Esse é o país que desejamos e não o que, infelizmente, a nosso ver, se expressa em vossa universidade.  

Ao mesmo tempo, reconhecemos a necessidade de solidarizarmo-nos aos diferentes povos que enfrentam conflitos e lutas, muitas das quais resultantes de recrudescimento nacionalista, intolerância religiosa, política e territorial, protecionismo econômico, etc, como acontece entre diferentes povos e etnias, tais como nigerianos, suítas, chiitas, sírios, palestinos, israelenses, cubanos, ucranianos, venezuelanos, entre muitos outros, porém sem que isso acarrete na discriminação de um outro povo. Entendemos a importância de discutirmos os conflitos, mas sem que isso se expresse em uma conduta que ameaça a perseguição de um grupo de pessoas por seu credo ou origem étnica-racial. A Academia deve ser porta voz do pensamento livre, e de discussões sobre como, juntos, podemos transformar o mundo em que vivemos em um de respeito, tolerância e integralidade e não da repercussão e incentivo a intolerâncias que, infelizmente, ainda seguem presentes.

Dessa forma, a comunidade acadêmica, docentes e estudantes, exigem um pedido de desculpas público, garantindo que nossos espaços universitários sejam locus de diversidade e valorização da mesma. 

Lembramos ainda que nos colocaremos firmemente contrários a toda e qualquer forma de discriminação de qualquer ordem e seguiremos na construção de um país mais equânime em todos os sentidos. 

Esta carta está sendo copiada para o Exmo. Sr. Ministro de Estado da Educação, Prof. Dr. Renato Ribeiro Janine e para o Exmo. Sr. Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, responsáveis pela educação superior no nosso país para que tomem conhecimento e coibam atitudes semelhantes, preservando a história e o desejo do país que queremos alcançar. 

Helena Nader 
Presidente da SBPC


RBS TV diz que há suspeita sobre o albergue do deputado Bassegio em Passo Fundo.

O leque de denúncias em relação às atividades do deputado gaúcho Diógenes Bassegio, PDT, não se limitam a extorsões de salários de CCs, cobrança de diárias frias e adulteração dos odômetros dos seus carros, mas envolve também  suspeitas sobre um albergue mantido por Basegio para hospedar parentes de pessoas internadas no hospital de Passo Fundo. 

O ex-chefe de gabinete de Basségio afirma ter registrado, como laranja, uma ONG responsável pelo abrigo, e diz que o estabelecimento seria gerenciado por Álvaro Ambrós, um dos assessores do gabinete. 

Em um dos vídeos gravados pelo ex-CC do deputado, Ambrós conta que devolvia ao deputado entre "R$ 3,2 mil e R$ 3,3 mil" de um salário de R$ 7,7 mil.

A equipe da RBS TV, que foi quem levantou para a Rede Globo todo o caso,  localizou uma ex-assessora de Basegio que relata o suposto uso eleitoral do albergue. A ex-funcionária diz que organizava, na Assembleia, listas com nomes e endereços de pessoas que foram hospedadas na casa. Esses eleitores passavam a receber propaganda do parlamentar.


Nova denúncia implica Bassegio no recebimento de diárias frias da Assembléia.

Depois de ter denunciado o deputdo Diógenes Basségio, PDT, pela prática de extorsão de salários de CCs, nomeação de funcionários fantasmas e adulteração de quilometram dos seus carros, o ex-chefe de bgabinete dlo parlamentar, Neuromar Gatto, voltou ao ataque, relatando  que quitava despesas pessoais do deputado com dinheiro supostamente desviado de diárias pagas pela Assembleia.

O ex-chefe de gabinete contou que a fraude envolvia viagens não realizadas. Como exemplo, ele cita ter recebido R$ 900 em diárias para um roteiro a ser percorrido entre os dias 25 e 28 de novembro de 2011, passando pelas cidades de Erechim, Carazinho, São Borja, Cerro Branco e Pontão. Gatto afirma ter permanecido em Passo Fundo durante os três primeiros dias e, no quarto, ter se deslocado para Porto Alegre. Para comprovar a denúncia, diz ter feito compras com o cartão de crédito em Passo Fundo no período em que deveria estar na estrada.

As novas revelações foram feitas ontem a noite na RBS-TV.



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50% dos leitores votariam em Caiado para presidente da República

Caso as eleições fossem hoje, o senador Ronaldo Caiado venceria com 50% dos votos, isto se os eleitores fossem apenas leitores desta página.

A enquete disponibilizada durante o final de semana, quis saber como todos votariam.

Eis os resultados:

Caiado, 50%
Aécio, 31%
Lula, 6%
Marina, 2%
Outros, 9%

Nova enquete já está postada aí ao lado. Ela pergunta que tipo de punição deve sofrer o deputado Diógenes Basségio, denunciado pela extorsão de salários dos seus próprios CCs.


Gilmar Mendes determina que Justiça reabra investigação contra Fernando Pimentel.

O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta segunda-feira a reabertura de um processo de investigação contra o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT), suspeito de ter praticado abuso de autoridade e abuso de poder político durante as eleições de 2014. Com a decisão do magistrado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mineiro terá de dar continuidade à fase de apuração do processo e depois julgar se o petista foi ou não beneficiado nas eleições por sua proximidade com a presidente Dilma Rousseff.

O PSDB havia apresentado uma ação de investigação judicial eleitoral para que Pimentel e seu vice Antonio Andrade (PMDB) fossem investigados por abuso de poder político e de autoridade. Os tucanos alegavam que, durante as eleições de 2014, Pimentel teve "benefícios eleitorais" por ter participado ativamente de oito eventos oficiais do governo da presidente Dilma Rousseff em sete diferentes regiões de Minas, entre fevereiro e abril de 2014, quando foram entregues bens e serviços no valor de mais de 200 milhões de reais.

O caso acabou arquivado sumariamente pelo TRE-MG, que considerou que não havia indícios de que Pimentel tivesse sido beneficiado eleitoralmente com os eventos ao lado de Dilma. O PSDB recorreu da decisão e alegou que a presença do então candidato petista ao governo do Estado nos eventos organizados pelo Palácio do Planalto foi resultado de uma "campanha premeditada e sistemática, articulada com a própria Presidência da República, com ampla divulgação na mídia (...) em profundo atentado à igualdade das candidaturas e à lisura do pleito".

Embora não tenha entrado no mérito se Fernando Pimentel praticou ou não irregularidades nas eleições, o ministro Gilmar Mendes disse, em seu despacho, que "é no mínimo precipitada a afirmação de que 'com certeza' não houve nenhum ilícito eleitoral". "Na prática, a Corte Regional não cuidou em reconstruir a verdade, como propugna a doutrina mais abalizada, mas sim em simplesmente presumi-la", disse ele na decisão em que determinou que o processo contra Fernando Pimentel fosse reaberto.

Em dezembro, logo depois que foi eleito, Pimentel sofreu o primeiro revés na justiça eleitoral. O TRE-MG rejeitou a prestação de contas da campanha dele por considerar que ele ultrapassou em mais de10,1 milhões de reais o limite de gastos delimitado no seu registro de candidatura e omitiu despesas consideráveis, como os 3,2 milhões de reais pagos à Gráfica e Editora Brasil, empresa de Benedito Rodrigues de Oliveira Neto. Bené, como é conhecido, é amigo próximo do petista e o principal alvo daOperação Acrônimo da Polícia Federal. A irregularidade na prestação de contas rendeu ao governador multa de 50 milhões de reais, além da abertura deste processo.


SPC Brasil mostra que varejista brasileiro está cada vez mais pessimista

A desaceleração da economia brasileira e o receio de piora na situação já afeta a confiança do micro e pequeno varejista e prestador de serviço. Os dados do novo Indicador de Confiança MPE (ICMPE), medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) registraram 36,70 pontos e o resultado, abaixo do nível neutro de 50 pontos, indica pessimismo com o presente e futuro próximo da economia e dos negócios. O novo indicador mensal consulta a opinião dos micro e pequenos empresários nos 27 estados sobre o estado atual da economia, de sua empresa e também das perspectivas para o futuro.

Para os especialistas da CNDL e SPC Brasil, um dos principais requisitos para o crescimento sustentável do Brasil é a confiança dos empresários nos rumos da economia. "Se há otimismo, os empresários estão mais dispostos a assumir riscos para ampliarem seus negócios e contratar mais funcionários. É daí que decorre a importância de se medir como consumidores e empresários avaliam o cenário econômico, bem como quais são suas perspectivas para o futuro", explica Honório Pinheiro, presidente da CNDL. Em maio, o Indicador de Confiança registrou 36,70 pontos, numa escala que varia de 0 a 100. "O resultado indica que, considerada a situação do seu negócio e a situação da economia, os micros e pequenos empresários estão pouco confiantes."

O Indicador de Confiança de MPE é baseado nas avaliações dos micro e pequenos empresários sobre as Condições Gerais da situação da economia e da empresa, e também nas Expectativas para os próximos seis meses.

Piora das condições gerais da economia e dos negócios
O Indicador de Condições Gerais mede a percepção do empresário com a trajetória da economia e de seu negócio nos últimos seis meses. Em maio, registrou 23,39 pontos, indicando que houve piora sensível nas condições gerais.
"O primeiro dado da série histórica mostra uma clara percepção de que o ambiente econômico se deteriorou nos últimos seis meses", diz Pinheiro. Quando analisada as Condições Gerais da Economia, o indicador marcou 16,60 pontos, marca distante dos 50 pontos, ou seja, da situação em que entrevistados não sentem mudança alguma do quadro econômico. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o resultado indica que para os empresários, a economia brasileira piorou nos últimos seis meses. "O cenário de estagnação econômica, associado à aceleração da inflação e o descontrole das contas públicas, afetou a percepção dos micro e pequenos empresários sobre o desempenho da economia", explica.
As Condições Gerais do Negócio também são analisadas no indicador e atingiram 30,18 pontos em maio, patamar acima daquele atribuído às condições da economia. "A piora na situação dos negócios não foi tão sensível quanto a piora da economia, e o indicador mostra que as condições gerais não mudaram tanto nos últimos seis meses", analisa Kawauti.

Baixas expectativas com os rumos da economia
A percepção dos micro e pequenos empresários de como serão os próximos seis meses para a economia e seus negócios também foi analisada e ficaram em patamar acima das condições atuais. Em maio, o Indicador de Expectativas registrou 46,69 pontos, e o resultado reflete uma desconfiança para os próximos seis meses com a economia, mas uma melhora esperada para os negócios.
Ao se analisar as Expectativas para a Economia, o indicador registrou resultado abaixo da média geral, 38,27 pontos. Segundo Kawauti, os MPE entrevistados estão pessimistas com sua trajetória para os próximos seis meses: "No ano passado, mesmo com desaceleração da economia já no segundo trimestre do ano, a taxa de desemprego permaneceu baixa, enquanto a renda crescia. Esse quadro, no entanto, está mudando em 2015: a taxa de desemprego aumenta e a inflação sobe", explica Kawauti. "Mês após mês, os efeitos do cenário são mais sentidos, afetando a confiança dos consumidores e, por consequência, o faturamento do Comércio e de Serviços."
Já as Expectativas para os Negócios registraram 55,11 pontos, acima dos 50 pontos. "O indicador mostra que, na percepção dos empresários, a situação do negócio não mudará nos próximos seis meses. Apesar da falta de confiança nos rumos da economia, esse resultado mostra que há mais empresários que se dizem confiantes em seu negócio do que empresários pessimistas", conclui.

A mão invisível do BNDES na América Latina

Para jogar luz sobre os contratos de financiamentos externos do BNDES, o  BRIO convidou 17 profissionais — entre repórteres, fotógrafos, infografistas e cineastas — na Argentina, Bolívia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela, países nos quais foi possível levantar documentos e dados de interesse público, em meio a uma cultura de sigilo. Engenheiros, advogados, diplomatas, economistas, cientistas políticos, antropólogos, entre outros, foram convidados para analisar os dados. Uma equipe de filmagens viajou mais de 9.000 quilômetros para registrar o trabalho dos jornalistas e especialistas.

Os relatos da publicação foram divididos em seis capítulos, um para cada país. Primeira constatação. Alguns dos projetos com financiamento do BNDES seguem primeiro critérios políticos, mas não levam em conta estudos sobre custos, impactos sociais e ambientais. Na definição de um documento do Itamaraty obtido por BRIO por meio da Lei de Acesso à Informação: "Conviria revisar cuidadosamente os parâmetros para a aprovação dos financiamentos".

Eis como BRIO apresenta suas reportagens:

Na Argentina, o BNDES financiou 85% da compra de 20 aviões da Embraer pela Austral, uma subsidiária da Aerolineas Argentinas. Foi um negócio de mais de US$ 700 milhões. Ocorre que, mesmo antes de o contrato ser assinado, funcionários do governo argentino apresentaram indícios de sobrepreços. Pilotos chegaram a se reunir com o então ministro do Planejamento para apresentar algumas planilhas de custos. Ouviram como resposta: "É um acordo entre Lula e Cristina".

Hoje, o contrato é investigado, sob suspeitas de superfaturamento, pela Justiça da Argentina, pelo FBI e pelo Departamento de Estado Norte-Americano. Segundo os investigadores, uma empresa de consultoria foi usada para receber propina. Há suspeitas de pagamentos no Brasil. Como provam documentos revelados por BRIO, também existem indícios de propina para um ex-ministro dos Transportes e um assessor informal do governo argentino. Foi esse assessor fantasma, que nunca foi oficialmente nomeado para nenhum cargo no governo, quem negociou com o BNDES.

Quando os interesses políticos desconsideram os critérios técnicos, os financiamentos do BNDES se envolvem em polêmica.

Na Venezuela, BRIO descobriu que o governo brasileiro tratou de uma mudança da lei local para garantir o aumento de endividamento e de financiamentos. Como escreveu um funcionário brasileiro em documento que agora se torna público: "As empresas reconhecem que, para a realização desses investimentos, tem sido fundamental o bom momento que se atravessa no plano político bilateral, impulsionado pela estreita relação entre os Presidentes".

Uma das obras com financiamento é considerada fundamental para resolver a crise de transportes na capital venezuelana. Trata-se da Linha 5 do metrô de Caracas, que teve seu orçamento aumentado em três vezes o valor inicial e está seis anos atrasada.

Não se trata de demonizar a política, necessária na definição de projetos e de políticas públicas. Mas regras claras e transparentes são necessárias justamente para que critérios técnicos sejam seguidos na aplicação dos recursos.

Como definem os cientistas políticos Gretchen Helmke e Steven Levitsky: instituições são regras e procedimentos que estruturam interações sociais ao restringir e incentivar comportamentos. Essas instituições podem ser formais, comunicadas por escrito ou leis, ou informais, muitas vezes criando comportamentos não oficiais. Na América Latina, não é raro que as instituições informais se sobreponham às formais.

Projetos financiados com dinheiro brasileiro também geraram crises diplomáticas e afetaram a imagem de empresas nacionais. É muito conhecida a história de como o governo do Equador expulsou a construtora Odebrecht e abriu uma disputa jurídica contra o BNDES em uma corte internacional, por conta de problemas em uma hidrelétrica financiada pelo banco. O que não se sabia foi como isso tudo se resolveu.

Após um pagamento de milhões de dólares por parte da Odebrecht, um acordo foi assinado para que todas as investigações envolvendo diretores brasileiros fossem engavetadas, assim como o caso envolvendo o BNDES em uma corte arbitral de questões comerciais. Nesse caso, dinheiro privado foi utilizado para ajudar o banco público. A construtora exigiu o fim da disputa entre o Equador e o BNDES como uma das condições para realizar o pagamento milionário. Ocorre que a Odebrecht é a maior beneficiária dos empréstimos do BNDES no exterior. Entre 2007 e 2014, a empresa ficou com 70% de todos os financiamentos desse tipo.

Por fim, são as populações mais vulneráveis justamente as mais afetadas. No Equador, milhares de famílias ficaram sem água e viram suas atividades econômicas sumirem. Na Bolívia, os índios que se opuseram ao projeto financiada pelo Brasil — que contrariava a própria Constituição Nacional — foram agredidos pela polícia, em um marco da democracia boliviana sob o presidente Evo Morales.

No Peru, uma rodovia serviu para turbinar o tráfico de drogas e contrabando de ouro, além de ser alvo de críticas por problemas ambientais. De acordo com diferentes organizações locais, parte da obra foi financiada pelo BNDES. Depois de anos de questionamentos, o banco negou ter financiado a obra. Os financiamentos no país vão para as empresas investigadas no Brasil. Documentos inéditos mostram suspeitas de pagamentos de propinas a políticos peruanos.

O fato é que os desembolsos fizeram parte de uma estratégia do governo federal, iniciada sob o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Entre 2001 e 2010 houve um salto nos financiamentos para empresas brasileiras atuarem no exterior. Ao mesmo tempo em que o governo apoiou a internacionalização de grandes empresas, o Brasil tinha o objetivo de fortalecer os países da América do Sul e sua relação com o mundo, o que seria feito por meio de uma infraestrutura mais eficiente.

Um maior grau de transparência pode ajudar a melhorar a imagem das empresas brasileiras e do BNDES, afetada nos últimos anos na América Latina, o que abriu espaço para a concorrência, especialmente da China. Diz o economista Dante Sica, o mais reconhecido brasilianista da Argentina: "Nosso principal erro, em matéria de países, é que enfrentamos a erupção da China de maneiras separadas e com agendas individuais, e isso também tem que ser tema de debate".

No dia 2 de junho, o banco começou a divulgar dados sobre os financiamentos feitos no exterior. A partir de agora, haverá informações sobre os projetos, valores envolvidos, garantias e número de anos até o pagamento. A decisão coincide com esta investigação, iniciada por BRIO em 26/03/2013. Diz o pedido feito naquela data, por meio da Lei de Acesso à informação: “Solicita-se cópia ou acesso à tabela de financiamentos para exportação entre 2006 e 2013, separado por país de destino, empresa que recebeu o financiamento, valor do financiamento, ano da assinatura do contrato e projeto financiado”. As informações divulgadas agora são muito semelhantes.

Nesses dois anos, o BNDES e o governo brasileiros se esforçaram para manter as informações sob sigilo, mesmo que técnicos do próprio governo defendessem a divulgação dos dados, sob alegação de que o dinheiro é público e, portanto, o acesso a eles é garantido pela Constituição (nada muito diferente do que ocorre nos Estados Unidos, por exemplo, segundo o documento). Mesmo assim, um conselho dos principais ministros do governo Dilma Rousseff (como Casa Civil e Justiça) se reuniu para garantir o sigilo das operações. Sete assinaram o documento.

O passo dado pelo BNDES é importante e louvável. Nem todos os dados foram divulgados, mas o banco se propõe a atualizar as informações. Mesmo assim, ainda existem dúvidas. Dados publicados pelo BNDES divergiam dos financiamentos informados oficialmente pelo governo venezuelano, por exemplo. É o caso da Linha 5 do metrô de Caracas, investigada neste trabalho. A diferença entre os valores oficiais do financiamento divulgados pelo Brasil e pelo país vizinho chegava a quase US$ 150 milhões. O BNDES alterou a informação no site.

Coordenado por Fernando Mello, cofundador de BRIO, Matheus Leitão, e na parte de vídeos, pela Olé Produções, este projeto tem o apoio da fundação Open Society.

CLIQUE AQUI para acompanhar tudo, bastando cadastrar-se no site. 


Oi quer vender as poucas ações que tem na Procergs

A Oi quer vender os 0,4% das ações que possui na Procergs.

Megausina a gás de Uruguaiana pára de novo

A megausina térmica a gás de Uruguaiana, 500 MW, parou novamente suas operações. Acontece que a Argentina avisou que até agosto terá que usar para si mesma o gasoduto que liga Baia Blanca a Uruguaiana, por onde é conduzido o gás importado pela Petrobrás.

Lobista Júlio Faerman irá hoje à CPI da Petrobrás. Justiça autorizou-o a calar a boca.

O misterioso lobista finalmente mostrará a cara, sem máscara. Ele só apareeu depois de ameaçado pela CPI.



O lobista é suspeito de ser um dos operadores do esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Ele chegou a ser convocado para depor na CPI, mas não apareceu, afirmando depois que não recebeu um comunicado oficial sobre a sessão.

Faerman só entrou em contato com a comissão depois de o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), encaminhar, em maio, um pedido de prisão temporária à Polícia Federal (PF) e à Interpol para que ele fosse conduzido à força à Câmara dos Deputados.

Além do direito de ficar em silêncio, a ministra Rosa Weber, do Supremo, também garantiu ao ex-representante da SBM a possibilidade de não ser obrigado a falar a verdade diante dos parlamentares e também de não “sofrer constrangimentos físicos ou morais” durante a sessão em razão das demais garantias.

Faerman foi apontado pelo ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco, um dos delatores da Operação Lava Jato, como o responsável pelos pagamentos de propina vinda da SBM para Petrobras desde 1998.

Em depoimento a integrantes da CPI, em Londres, em 19 de maio, o ex-diretor da SBM Jonathan Taylor confirmou que os pagamentos de propinas a funcionários da Petrobras eram feitos por Faerman.

Numa das gravações entregues por Taylor à CPI, um ex-diretor de Vendas da SBM chegou a explicar que a comissão era de 3% sobre cada contrato. Faerman ficava com 1% e o restante ia para pessoas da Petrobras, segundo o ex-diretor.

Sartori participa em Brasília do lançamento do Plano de Privatizações na Infraestrutura

O govrnador José Ivo Sartori participará, hoje, em Brasília do lançamento do Plano de Concessões em Infraestrutura e Logística.

O RS espera a privatização do Aeroporto Salgado Filho e de pelo menos seis rodovias federais, além da liberação de recursos do Tesouro para a construção do Metrô de Porto Alegre.

Sartori está com um problemão para resolver também em Brasília, que é o caso do iminente anúncio do cancelamento da construção das plataformas P-77 e P-75 em Rio Grande.

Cardiologia e governo estadual lançam 1.052 novos leitos na Grande Porto Alegre

Nesta quarta o secretário conversará com 88 prefeitos na Famurs. Todos estão sob ameaça de colapso no atendimento hospitalar. É o que eles acham que acontecerá com o cumprimento da decisão do secretário, que é a de transferir o custeio de 3 mil leitos de cidades pequenas para cidades maiores.

O secretário estadual da Saúde, João Gabardo, mandou dizer ontem a noite ao editor que a secretaria e a Fundação Universitária de Cardiologia construirão 1.052 novos leitos hospitalares na região metropolitana de Porto Alegre.

O dinheiro sairá do governo estadual e da fundação.

Entrevista, Fábio Branco - Seria desastroso para o Pólo Naval perder as P-77 e P-75

ENTREVISTA
Fábio Branco, secretário do Desenvolvimento Econômico

Vai acabar o Pólo Naval de Rio Grande ?
Estamos lutando pela permanência das obras das plataformas da QGI, P-77 e P-75 em Rio Grande, mas se viermos a perdê-las, ainda temos em movimento os casos da Ecovix e do Estaleiro Rio Grande, este em São José do Norte.

Eles estão com encomendas da Petrobrás ?
Sim, porque a Ecovix constrói cascos sob encomenda e São José do Norte aguarda a chegada de casco para equipasr a plataforma, o que acontecerá em agosto.

O que significa perder P-77 e P-75 ?
Abalará nossos planos de transformar Rio Grande no Pólo Naval mais competitivo da América Latina, não apenas pelas condições de competitividade que agregariam as duas plataformas, tanto em qualidade de trabalhadores, quanto em expertise gerada junto aos fornecedores, boa parte deles do RS.

P-77 e P-75 já estão em obras ?
Estamos aguardando a chegada dos cascos, que estão em fabricação na china. As estruturas realmente transformadoras dos casos em plataforma sairão todas em Rio Grande.

E o desemprego ?
Bom, se acontecer o pior, 3 mil trabalhadores especializados deixarão de ser contratados pela QGI.

Quais os contatos que o governo mantém em Brasília ?
Há duas semanas, o governador pediu audiência com o presidente da Petrobrás para tratar do assunto. Ainda não houve rsposta.

Fim da P-77 e P-75 em Rio Grande atacará o coração da política de conteúdo nacional

Caso a Petrobrás cancele mesmo a construção das plataformas P-77 e P-75 que já começaram em Rio Grande, o caso atingirá diretamente a credibilidade do governo Dilma Roussef, cuja política de conteúdo local levará um tiro no coração.

Só comemorarão a China e a direção de engenharia da Petrobrás, que vai dar um chute no traseiro do compromisso alardeado pela própria presidente Dilma Rousseff, que defendeu o conteúdo nacional e elogiou o trabalho executado pelos estaleiros nacionais.

O problema de Rio Grande são os termos aditivos que a Petrobrás não quer assinar, tudo em função do Petrolão.

Os estaleiros alegam que não vão trabalhar com prejuízo.

Petrobrás anunciará nesta quarta sua decisão sobre P-75 e P-77. Construção das plataformas poderão sair de Rio Grande para a China.

O boletim especializado em óleo e gás, Petronotícias, constata esta manhã que ao que tudo indica só um milagre permitirá ue as plataformas P-75 e P-77 continuem a ser construídas em Rio Grande, o que na prática abalará consideravelmente as estruturas do Pólo Naval de Rio Grande. 

Leia a análise e a notícia:

A decisão final da Petrobrás  deverá ser oficializada na quarta-feira. O prefeito da cidade de Rio Grande (RS), Alexandre Lindenmeyer (foto), reuniu uma comitiva de políticos e empresários impactados pela paralisação das obras nos canteiros do consórcio QGI, e se encontrou nesta segunda-feira  com o diretor de engenharia da Petrobrás, Roberto Moro, e o gerente executivo que mais defende a exportação dos empregos brasileiros para a China, Marco Túlio Machado. A comitiva tentou sensibilizar a empresa, mas deixou a cidade com poucas esperanças. “Na prática, a corda está praticamente arrebentada, falta muito pouco”, lamenta Lindenmeyer, ressaltando que ainda há a previsão de uma nova reunião entre o consórcio e a estatal na quarta, mas reconhece que dificilmente se chegará a um acordo.

“Nós reiteramos nossa manifestação com todos argumentos justificando o quanto é importante para a cidade, para a  indústria naval, para as empresas e os fornecedores envolvidos, mas vemos que a probabilidade de serem mantidas em Rio Grande é remota”, diz.

A decisão da Petrobrás dificilmente será mudada e deixa mais uma vez uma grande interrogação no ar para toda a indústria de petróleo nacional, que uma hora ouve a presidente do País defendendo a política de conteúdo local, exaltando suas conquistas e suas bandeiras, mas algumas semanas adiante vê a principal empresa do Brasil, controlada pelo Estado, fazendo exatamente o contrário. Além de um presente para os chineses, é também uma lição dos orientais, que passam por todos os cantos sem grandes discursos, mas não param de conquistar projetos e empregos.

A relicitação das plataformas, além de acabar com milhares de postos de trabalho no Brasil, vai gerar também um enorme prejuízo para uma série de fornecedores, que assumiram compromissos, investiram em capacitação e na entrega de bens e serviços, mas não verão o retorno do tempo e do capital aplicado. Restam-lhes apenas o prejuízo e os lenços para enxugar as lágrimas.

Fora isso, a própria Petrobrás terá não só um prejuízo com os valores já repassados, mas também uma postergação de prazo bastante além do que o esperado com a manutenção dos projetos no Rio Grande, já que terá que começar tudo do zero.

Lindenmeyer destaca que a região contava com cerca de 20 mil empregos antes de ser afetada pela atual crise do setor de óleo e gás, mas agora não chega nem a 9 mil, com poucas perspectivas de dar a volta por cima.

“As plataformas representariam uma reversão significativa desse cenário, com uma previsão de gerar de 2.000 a 2.500 empregos diretos e mais 2.000 a 2.500 indiretos. Além disso, havia três empresas predispostas a se instalarem na cidade caso as plataformas fossem mantidas, o que geraria ainda mais empregos”, diz.

O encontro incluiu, além do diretor Moro, o gerente executivo da engenharia da Petrobrás, Marco Túlio  Machado, mas não contou com a presença de representantes do consórcio QGI, que estiveram com a comitiva numa outra reunião, realizada mais tarde. Após se encontrar com os executivos do consórcio, Lindemeyer teve a mesma impressão de que as coisas dificilmente mudarão, mas ainda pretende se movimentar para que a reunião de quarta-feira tenha algum resultado diferente do esperado.

“Entendemos que são relações bilaterais entre empresas, mas há uma política de conteúdo nacional que acabará sendo impactada e uma comunidade em que muitos se envolveram para se colocar na posição de fornecedores de bens dessa cadeia produtiva. Então é um quadro que nos deixa muito apreensivos, preocupados, porque o efeito que isso traz na comunidade, na região e na própria política industrial para o setor naval é grave”, afirma.


A raiz do problema é a diferença que acontece entre o projeto básico e o projeto definitivo, um problema repetido às dezenas. Há meses o consórcio QGI vem alertando a Petrobrás sobre a necessidade de se fazerem alguns ajustes e aditivos para que o projeto seja economicamente viável. Há centenas de equipamentos já entregues por dezenas de empresas fornecedoras que nada têm a ver com o processo e que estão sendo penalizadas pela falta de entendimento entre a Estatal e o consórcio. Além do desemprego na região, haverá a consequência da inadimplência com esses fornecedores de peças e equipamentos, que  já foram  entregues e/ou encomendados e ainda não quitados. Um outro problema que a estatal não quer saber e, até onde se sabe,  vai simplesmente lavar as mãos

HSBC anuncia saída do Brasil. Operações globais serão reduzidas drasticamente. 50 mil trabalhadores serão demitidos.

O HSBC anunciou nesta terça-feira que sairá do Brasil,onde manterá atendimento apenas para grandes clientes, mas que além disto enxugará suas operações globais, demitindo 50 mil trabalhadores.

Bradesco e Santander continuam disputando a compra do banco no Brasil.

As mudanças fazem parte de uma tentativa da empresa de reduzir os custos em US$ 5 bi e conseguir um retorno sobre o patrimônio líquido de mais de 10% até 2017.

O HSBC fez o anúncio em um comunicado enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, pouco antes de oferecer uma atualização detalhada sobre o novo plano de investimentos.

O banco afirma prever a demissão de cerca de 10% de seus funcionários –entre 22 mil e 25 mil pessoas. À esta cifra serão somadas outras 25 mil demissões devido ao encerramento das operações de varejo na Turquia e no Brasil, país em que ficará só com o atendimento a grandes empresas.
Em paralelo, o banco tem a intenção de acelerar seus investimentos na Ásia, com um enfoque particular na China e no sudeste do continente, apontou o comunicado.

No Brasil, o banco britânico é hoje o sexto maior em ativos, tem 853 agências focadas na clientela de alta renda e emprega 21.479 funcionários. Tem ainda a financeira Losango, que financia compras na agência de turismo CVC e nas lojas Hering e Colombo.

A Losango está à venda há pelo menos quatro anos, mas o negócio nunca saiu porque o banco pede um valor considerado muito elevado.

Os rumores sobre a saída do HSBC aumentaram em março, após o banco ter reportado prejuízo líquido de R$ 549 milhões em 2014; no ano anterior, tinha lucrado R$ 411 milhões no país.
Desde que o espanhol Santander comprou em 2007 o antigo Banco Real, o HSBC ficou pequeno demais para competir no país. Focou o segmento de alta renda, tentou vender a Losango,mas a reestruturação ainda não deu resultado.

Os principais interessados na operação brasileira são Bradesco e Itaú, que também disputavam a Losango.

ESCÂNDALO

A mudança no plano estratégico ocorre após uma série de escândalos em sua filial suíça (conhecida por Swissleaks ) –o banco é suspeito de ter ajudado clientes, incluindo brasileiros, a sonegar impostos.


Até 2011, o HSBC apostava na expansão dos negócios nos mercados emergentes, especialmente na Ásia. 
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