Rede Globo usa notas e imagens da Presidência para criminalizar Marcha dos Caminhoneiros sobre Brasília

A cobertura da Rede Globo a respeito do cenário da greve dos caminhoneiros neste domingo foi toda pautada pelo governo  federal. O Programa Fantástico usou informações e imagens recolhidas pelos repórteres e também diretamente pela Presidência da República, segundo disseram há pouco os apresentadores.

O programa seguiu linha estritamente oficialista, criminalizando os grevistas e resguardando a posição do governo.

O objetivo é impedir a Marcha dos Caminhoneiros sobre Brasília.

Forças policiais fazem pressão sobre caminhoneiros em Luziânia, Goiás

Neste momento, 22h07min, há pressão policial no município de Luziania, Goiás, onde centenas de caminhões que se deslocam para Brasília estão concentrados.

O ponto de encontro, o Posto Passarela, está sendo objeto de batidas por parte de forças policiais.

A informação foi passado ao editor pelo Comando Nacional dos Transportes.

O editor está plugado on line com o CNT.

Caminhoneiros prometem tomar Brasília nesta segunda-feira

Embora o comboio que partiu nesta sexta-feira de Santa Rosa, RS, rumo a Brasília, já esteja nas imediações da Capital, o grosso da concentração de segunda-feira na Esplanada dos Ministérios será formado por caminhoneiros de Goiás, Mato Grosso e Minas, que do ponto de vista logístico estão bem mais próximos do alvo.

Até do Paraguai deslocam-se caminhoneiros, como se pode perceber na foto ao lado.

Os líderes do movimento esperam milhares de caminhões.

A idéia é paralisar o tráfego em Brasília.

A concentração principal ocorrerá nas imediações do Estádio Mané Garrincha, mas os atos políticos mais importantes foram agendados para a Praça dos Três Poderes. Congresso e Planalto serão visitados para que as demandas sejam atendidas, com ênfase para diesel com preço menor e frete com preço maior.

O governo continua insistindo em ignorar a força espontânea da greve e já paga caro por isto.

Facilitador da abertura de contas na Suíça para o depósito das propinas da Petrobras vive como marajá

Bernardo Schiller Freiburghaus, citado por ex-diretores da Petrobras como o operador que facilitava a abertura de contas na Suíça para o recebimento da propina, vive em um dos endereços de maior prestígio de Genebra, às margens do Rio Ródano (foto ao lado). O apartamento onde Freiburghaus mora está avaliado em cerca de R$ 10,6 milhões.

O operador foi citado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e pelo ex-gerente Pedro Barusco nas delações premiadas da Operação Lava Jato como o homem recomendado para abrir contas naquele país.

Convocado pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos, no mês passado, ele não foi encontrado.

Governo foi avisado do movimento dos caminhoneiros, mas ficou inerte

O governo e suas lideranças no Congresso Nacional foram alertados por parlamentares da base aliada sobre a possível paralisação e seus riscos, mas ignorou. Faltou sensibilidade política para avaliar e agir preventivamente.

Os senadores Valdir Moka (PMDB-MS) e Blairo Maggi (PR-MT), de regiões profundamente afetadas pela greve, avisaram os líderes do Planalto no Congresso pelo menos três dias antes de o movimento eclodir.

Ainda assim, o governo só se deu conta da gravidade quando os caminhoneiros dominavam 128 trechos de rodovias em 13 Estados e a população sentia, na prática, os efeitos da paralisação de um país cujo abastecimento depende do transporte rodoviário.

Começa nesta segunda entrega da declaração do Imposto de Renda

O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 começa nesta segunda-feira e termina no dia 30 de abril.

Este ano, cerca de 27,5 milhões de contribuintes devem prestar contas ao Fisco. A multa por atraso de entrega será de 1% ao mês-calendário, até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74.

Governo do Partido dos Trabalhadores será lembrado como causador da demissão de milhões de trabalhadores

Ontem, entraram em vigor as novas regras do seguro-desemprego. Se estas mudanças tivessem acontecido em 2014, 2,2 milhões de trabalhadores não teriam tido direito de receber o benefício.

Com o aumento da crise em 2015, este número poderá chegar a 4 ou 5 milhões de atingidos pelas medidas. Isto porque as empresas vão demitir cada vez mais, pois tiveram a contribuição previdenciária aumentada em 150% e ainda terão que arcar com mais 15 dias do auxílio-doença.

O PT encontra dificuldade para aceitar os arrochos determinados pelo seu próprio governo.

PT organiza resposta prévia à população indignada que pedirá impeachment no dia 15

O PT prepara uma contramanifestação para o dia 13 de março, dois dias antes do movimento que promete ir às ruas pelo impeachment de Dilma Rousseff.

Por enquanto o partido programa passeatas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Mas outras cidades também poderão entrar nos planos dos petistas.

Isto, se houver tempo de mobilizar a militância que, nas redes sociais, em função do desgaste sofrido pelo governo com a Operação Lava Jato, parece estar adormecida.

Acréscimo de etanol à gasolina penalizará motoristas de menor poder aquisitivo

A partir deste mês, quando a mistura de etanol na gasolina vai aumentar de 25% para 27%, proprietários de carros e motocicletas que não têm motor flex, que são a totalidade dos produzidos até 2002, passarão a gastar mais para abastecê-los. Isto, claro, se não quiserem jogar com a sorte.

A razão é que, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea, esses motores não estão preparados para trabalhar com uma taxa mais elevada de etanol e, para evitar problemas mecânicos futuros, precisarão ser abastecidos exclusivamente com gasolina premium, que não terá a mistura aumentada.

O problema é que esse tipo de gasolina custa em média R$ 0,70 a mais que a comum. Assim, em um automóvel com tanque de 50 litros, poderá representar um custo de R$ 35,00 a mais para enchê-lo.

Não há mais bloqueio de rodovias no Rio Grande do Sul

A Polícia Rodoviária Federal acaba de emitir um comunicado informando que não há mais bloqueios de caminhoneiros nas BRs em solo gaúcho. O mesmo acontece nas rodovias estaduais, que já haviam sido liberadas neste sábado.

Sem recursos da Petrobras para abastecer seu caixa, PT está em apuros para quitar dívidas

Com a saúde financeira severamente abalada desde a deflagração da Operação Lava Jato, o PT não sabe de onde vai tirar dinheiro para saldar a dívida de R$ 47 milhões herdada das campanhas de Alexandre Padilha (SP) e Lindbergh Farias (RJ).

Candidato derrotado ao governo de São Paulo, Padilha deixou um rombo de R$ 35 milhões. Já Lindbergh, que perdeu a eleição ao Palácio Guanabara, está devendo aos fornecedores de sua campanha R$ 12 milhões.

Os credores de ambos fixaram o mês de março como prazo derradeiro para receber o que lhes é devido. Se não houver quitação dos débitos, ameaçam recorrer à Justiça.

Parlamentares da oposição ainda não sabem se participarão dos protestos do dia 15

Entre os partidos de oposição, é grande o dilema sobre ir ou não às passeatas marcadas para o dia 15, pedindo o impeachment da presidente Dilma.

Alguns lembram que o senador tucano Aécio Neves foi muito cobrado por convocar manifestantes a ir às ruas, no ano passado, e depois se ausentar dos protestos.

Outros acham que ir às ruas pode ser imprevisível, afinal, nenhum político quer ser xingado ou agredido por um radical.

Evento pelo impeachment de Dilma tem grande adesão em Porto Alegre

Pelo menos 90 mil pessoas já confirmaram presença no evento criado na rede social Facebook para que estejam no Parque Moinhos de Vento, o Parcão, na tarde do dia 15 de março, quando acontecerá a edição porto-alegrense da manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, que está sendo convocada em âmbito nacional.

É lógico que entre confirmar presença dando um clique no computador e ir às ruas, de fato, há uma grande diferença, mas poderá ser um bom indicador do tamanho da indignação popular contra o governo do PT.

A expectativa do Movimento Brasil Livre, que está organizando as manifestações pelo país, é de que ao menos 1 milhão de pessoas participem dos atos, somadas apenas as capitais.

Caminhoneiros bloqueiam a pista expressa da Marginal Pinheiros, São Paulo

Caminhoneiros bloqueiam neste domingo duas faixas da pista expressa da Marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, contra o aumento do preço do diesel e o reajuste na tabela de fretes, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). São cerca de 30 caminhões que, neste momento, estão próximos à ponte Cidade Jardim e circulam em velocidade reduzida.

Os caminhoneiros já passaram pela ponte do Limão, por volta das 11h30, buzinando, e também pela Júlio de Mesquita Neto, segundo a CET. O ponto final da manifestação, entretanto, não foi informado pelos caminhoneiros à companhia.


Neste sábado à noite, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que as manifestações de caminhoneiros seguiam localizadas na região Sul do país, com 80% dos bloqueios concentrados em rodovias federais dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Apesar da ação da Força Nacional e do risco de multas, os caminhoneiros prometeram manter os bloqueios de rodovias por todo o País no fim de semana.

Entrevista, Jerônimo Goergen - O governo não sabe como lidar com os caminhoneiros.

ENTREVISTA (por Whats App)
Jerônimo Goergen, deputado federal - PP/RS

O governo só tem feito ameaças e reprimido com violência desde que fez aquele arremedo de acerto com alguns líderes pelegos dos caminhoneiros. O que vai acontecer ?
O governo não sabe o que fazer. Está perdido. Rosseto e José Eduardo Cardoso não entendem que não há apenas um líder e que os sindicatos saíram desmoralizados depois do acerto com o governo.

A agroindústria, sobretudo do PR, SC e RS, está se queixando muito.
A agroindústria viu que o povo foi para a guerra. As perdas serão enormes.

E ?
Rossetto tenta me apresentar como inimigo da agroindústria, mas não percebe que não lidero nada. Eu apóio os caminhoneiros, mas não lidero nada. Estou aqui na Espanha desde o meio da semana.

Qual é a estratégia do governo ?
Reprimir e vencer no cansaço. Isto não dá certo. Vão é conseguir levar os caminhões para a Praça dos Três Poderes.

Greve dos caminhoneiros chega ao 12º dia mais forte em Santa Catarina

O anúncio de que os manifestantes seriam multados em R$ 10 mil caso não desobstruíssem as rodovias catarinenses parece ter surtido pouco efeito em Santa Catarina. Na tarde deste domingo, dez rodovias federais se encontram bloqueadas, todas na região Oeste do Estado. Mais sete rodovias em SC — quatro estaduais e três federais — possuem manifestações em andamento.

O bloqueio é restrito a caminhões e não atinge carros de passeio, ambulâncias ou ônibus de transporte coletivo.  

A falta de mobilidade das cargas tem provocado a escassez de alguns produtos na região. Frango, leite e verduras foram os primeiros a acabar em algumas cidades. Os protestos também começaram a ter eco em outros setores e ganharam a adesão dos agricultores.

Petrobras pagava prejuízo até por dia de chuva a empreiteiras

O pagamento de propina a agentes públicos não era o único mecanismo de atuação do cartel investigado pela Operação Lava-Jato. Documentos obtidos pelo jornal O Globo, sobre os quais fala na edição deste domingo, mostram que o grupo conseguiu interferir diretamente em procedimentos internos da Petrobras, causando prejuízos milionários à estatal por meio da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), entidade que teve como presidente o líder do “Clube das empreiteiras”, Ricardo Pessoa, entre 2004 e 2008.

Em grupo de trabalho com participação da Petrobras, a associação produziu, desde 2002, pelo menos 157 procedimentos e comunicados com revisão de regras de contratação. Hoje, os próprios funcionários da Petrobras admitem que boa parte foi lesiva à estatal.

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Movimento dos caminhoneiros ainda é grande na região Sul do país

A Secretaria-Geral da Presidência da República informou na noite deste sábado que as manifestações de caminhoneiros seguem localizadas na região Sul do País, com 80% dos bloqueios concentrados em rodovias federais dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O governo lamentou o uso de violência nas manifestações, com depredações de veículos e coação de caminhoneiros. "A diminuição do movimento e a atuação da Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e polícias estaduais no cumprimento da lei vem assegurando o livre trânsito a quem queira trabalhar, possibilitando a normalização do abastecimento de combustível e a retomada da atividade econômica", afirmou o órgão em nota.

De acordo com a SGP, o governo vai ampliar a presença das forças policiais nas rodovias para garantir o cumprimento das decisões judiciais que determinam a desobstrução das pistas. "Ao mesmo tempo, o governo reitera o compromisso com as propostas anunciadas esta semana e a disposição para o diálogo tendo como base o encerramento das interdições de rodovias no País", completa a nota.

Hino do impeachment de Dilma está fazendo sucesso na internet


Está se espalhando rapidamente pelas redes sociais, como um viral, o vídeo produzido pelo músico  curitibano Luiz Trevisani, em parceria com seu conterrâneo Eder Borges, no qual ele apresenta o hino do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Trevisani é bastante conhecido na internet. Desde o final do primeiro mandato de Lula ele vem disseminando suas músicas de protesto contra a corrupção que costuma andar de mãos dadas com o PT e com os partidos que dão apoio ao governo no Congresso Nacional.

Clique acima para ver e ouvir.

Novos documentos encontrados pela PF complicam situação da Andrade Gutierrez e Odebrecht

Documentos encontrados pela Polícia Federal na casa e nos escritórios do empresário Mário Goes, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras, jogam mais luzes sobre o papel das empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato.

Contratos e notas fiscais emitidas por Goes, que está preso em Curitiba, mostram que ele recebeu R$ 39,6 milhões de seis empresas e consórcios dos quais elas participaram, incluindo as construtoras Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, OAS, Odebrecht e UTC. Os pagamentos foram feitos entre 2006 e 2014.

O Ministério Público acredita que esses documentos evidenciam que a AG e a Odebrecht também participaram do esquema de corrupção, contradizendo o que vêm garantindo os advogados de ambas, que negam que as empresas tenham pago propina para obter contratos com a Petrobras.

O nome de Goes apareceu nas investigações quando foi mencionado pelo ex-gerente da estatal, Pedro Barusco, que afirmou ter recebido US$ 97 milhões em propina, incluindo US$ 7,5 milhões repassados por Goes, dono das empresas Riomarine Oil e Gas e Mega Consultoria.

Tenso na véspera, Eduardo Cunha promete retaliar o governo se for incluído na lista do Petrolão

As pressões políticas sobre o Procurador Geral da República são enormes neste final de semana e não se resumem a ameaças de morte. Rodrigo Janot mandou a família para os EUA. O Procurador prometeu divulgar a lista dos políticos envolvidos no Petrolão até esta terça-feira. A seguir, leia notas da colunista Vera Magalhães na principal coluna da Folha de S. Paulo deste domingo:

Alô, Janot A pressão sobre Rodrigo Janot por conta da lista dos implicados na Lava Jato não vem de hoje. Em novembro passado, José Eduardo Cardozo (Justiça) pediu que o procurador-geral da República recebesse diretores do Banco do Brasil para discutir as investigações.
Risco... Janot e outros procuradores se reuniram em 24 de novembro com representantes da área jurídica e analistas econômicos do banco, que foram expor graves consequências econômicas caso empresas envolvidas nos desvios da Petrobras fossem severamente punidas.
Sistêmico Munidos de relatórios expostos aos procuradores em PowerPoint, descreveram um cenário alarmista, em que, a depender do valor das sanções financeiras aplicadas às empreiteiras, o país teria o crescimento afetado e o efeito se alastraria para vários outros setores.
Instável Amigos do procurador-geral da República dizem que ele demonstra abatimento e ansiedade nos últimos dias com a pressão a que está submetido.
Acuado 1 Outro que passou o final da última semana tenso com o desfecho iminente da lista da Lava Jato foi o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Acuado 2 Antes confiante de que ficaria fora do rol, o peemedebista disse a aliados ter recebido sinais de que seu nome poderá ser incluído. Diante da hipótese, Cunha se mostrou colérico e disposto a se vingar do governo

Saiba o que acontecerá depois da queda de Levy

Não é necessário ser vidente para saber o que pode acontecer nas próximas semanas:

a) O ministro Levy vai ser cada vez mais pressionado dentro e fora do governo, inclusive por amplos setores do PT e do PMDB, os dois maiores Partidos da base. O PT reage por ideologismo e o PMDB por fisiologismo.
b) Como não é político -e não precisa do cargo para se promover, vai pedir o boné e cair fora...
c) A Bolsa desabará.
d) O US$ irá até a casa dos R$ 5,00 fácil, fácil...
e) Selic terá que subir para 14%,  talvez 16%.
f) O Brasil perderá o "Investment grade"...
g) Inflação baterá 12% no anualizado, fácil.
h)  O US$ vai a R$ 6,50 e o Banco Central terá que centralizar o câmbio...

(E o Lula vai chamar o Exército do Stédile....)


A seguir, comentário do jornalista Josias Souza, intitulado "Entrevista de Levy provoca irritação no Planalto"

Ao utilizar vocábulos como “grosseiro” e “brincadeira” para se referir à desoneração da folha de pagamento, o ministro Joaquim Levy causou irritação no Palácio do Planalto. Um auxiliar de Dilma Rousseff definiu a entrevista do titular da Fazenda com outras duas palavras tóxicas: “desnecessária” e “desastrosa”.
Ao anunciar aos jornalistas que o governo decidira elevar a contribuição previdenciária das empresas, revendo parcialmente a política de desoneração adotada desde 2011 pelo antecessor Guido Mantega, Levy disse coisas assim:
“Você aplicou um negócio que era muito grosseiro. O problema é que essa brincadeira nos custa 25 bilhões por ano e […] não tem protegido emprego. […] O momento que a gente vive, a gente tem que pegar as coisas que são pouco menos eficientes e reduzir”,
As mudanças elevarão o custo do empregado em 59 setores da economia a partir de junho. Com isso, o governo espera voltar a arrecadar algo como R$ 13 bilhões por ano. Como a coleta será retomada somente a partir de junho, a cifra a ser amealhada em 2015 será de R$ 5,3 bilhões.
O modo como Levy anunciou a má notícia não aborreceu apenas o staff de Dilma. Parlamentares que integram partidos governistas também saltaram da cadeira. “Nós aprovamos a desoneração no Congresso porque imaginávamos que era coisa séria”, disse, por exemplo, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). “Os empresários também se reprogramaram imaginando que a coisa era séria. De repente, descobrem que não há segurança jurídica no país.''
“Quando enviar novas propostas ao Legislativo, a presidente Dilma precisa informar se é brincadeira ou se devemos levar a sério”, acrescentou Vieira Lima. “A cúpula do PMDB será recebida pela presidente num jantar marcado para segunda-feira. A primeira coisa que o partido precisa perguntar para a Dilma é se a conversa será séria ou se é mais uma brincadeirinha.”


Bolsa liderou a lista dos melhores investimentos de janeiro

O leitor deve comparar os rendimentos a seguir com a inflação do IPCA de janeiro, que foi de 1,04%::

Bolsa, 9,97%; Dólar comercial, 6,33%; Fundo de Ações Livres, 5,26%; Fundo cambial, 4,65%; Ouro, 2,02%; DI, 0,57%; Poupança, 0,52%; Renda Fixa, 0,50%.

Indicadores do ano apontam todos para a recessão

Calcula-se no mercado que o PIB deste ano encolherá mais que o 0,3% de 2009, ano da última retração no país. Setores que mostravam resistência, como comércio, passam a ter baixa, e mercado de trabalho também cai

É o que informa reportagem de Gustavo Patu, Folha de S. Paulo. Leia tudo -

Todos os principais indicadores de uma recessão econômica mostraram piora no país entre o final do ano passado e este mês. Ainda que seja cedo para um diagnóstico definitivo, os sintomas mostram uma convergência inédita no governo Dilma.
O dado mais recente foi o aumento do desemprego nas regiões metropolitanas --até então, o mercado de trabalho vinha resistindo aos efeitos da deterioração da economia dos últimos meses.
A população ocupada --excluindo os desempregados e os que não procuram emprego-- caiu a 52,8% das pessoas com mais de 10 anos de idade, o menor patamar em cinco anos.
Formou-se um cenário de retração geral: a indústria, em crise desde 2011, fechou o ano passado com nova baixa do volume de produção; as vendas no comércio, que até então ainda mostravam números favoráveis, tiveram queda recorde em dezembro.
De lá para cá, o pessimismo se acentuou, e a confiança apurada em pesquisas com consumidores, varejistas e empresários do setor de serviços caiu ao menor patamar dos últimos anos.

Nesta sexta-feira, a Fundação Getulio Vargas divulgou mais um dado negativo: o índice de confiança da indústria recuou 3,4% de janeiro para fevereiro. Na comparação com o período correspondente do ano passado, a queda é de 15,7%.

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Saiba por que o dono da UTC ainda não fez delação premiada no Paraná

Até o presidente e vice da Camargo Corrêa acertaram acordos de delação premiada no âmbito do Petrolão, mas o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, ainda não abriu a boca, muito embora tenha mandado seus advogados passarem notícias para Veja de que faria isto.

Veja já publicou duas reportagens - semana passada e retrasada - mas nada saiu.

Aos procuradores do MPF, Pessoa prometeu entregar até mesmo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, que na foto ao lado aparece numa inauguração da empreiteira na Bahia, quando ele era governador, mas continua poupando Lula e Dilma.

Sem abrir tudo, o MPF não topa aceitar a delação premiada.

A estratégia dos advogados de Ricardo Pessoa de vazar para a imprensa o conteúdo de sua eventual confissão deu certo.

Uma semana atrás, Veja revelou que quem procurou os advogados do dono da UTC foi José Eduardo Cardozo, e não o contrário. Ontem a Veja explicou como se deu o aliciamento ministerial:

“Segundo executivos da UTC, para estabelecer um canal direto e seguro com os defensores da empreiteira, o ministro Cardozo recorreu a Flávio Caetano, secretário nacional de Reforma do Judiciário, que foi coordenador jurídico da campanha de Dilma Rousseff no ano passado. Caetano é velho conhecido dos advogados da UTC, Sérgio Renault e Sebastião Tojal, com quem chegou a trabalhar. Nos dias que antecederam o misterioso encontro de Sérgio Renault com Cardozo em Brasília, Caetano telefonou para Tojal para avisar que o ministro desejava encontrá-los".


A prisão preventiva tem sido fundamental para a Lava Jato, como se viu no caso dos executivos da Camargo Corrêa que, antes de ontem, aceitaram colaborar com os procuradores. Espera-se que o mesmo se dê com Ricardo Pessoa.

Caminhoneiros seguem na luta mesmo após morte de colega. Comboio segue para Brasília.

Neste domingo, os caminhoneiros seguem bloqueando rodovias do Rio Grande do Sul pelo sétimo dia consecutivo em protesto contra o aumento do óleo diesel, os custos dos transportes de cargas e as más condições das estradas, entre outros itens. Às 8h, porém, o Comando Rodoviário informou que não havia mais interrupções nas estradas estaduais. Nas federais, no entanto, ainda há trechos interditados.

A caravana que saiu ontem de Santa Rosa para Brasília, poderá desembarcar na capital na tarde desta segunda-feira. 

A lista das rodovias ainda bloqueadas é a seguinte:

Rodovias federais
BR-116 - km 397,8 - Camaquã
BR-116 - km 389,9 Camaquã
BR-116 - km 401,2 Camaquã
BR-116 - km 454,7 - São Lourenço do Sul
BR-153 - km 372 - Cachoeira do Sul
BR-153 - km 386,2 - Cachoeira do Sul
BR-268 - km 268 - Fontoura Xavier
BR-392 - km 66 – Pelotas
BR-468 - km 99 - Três Passos
BR-472 - km 155 - Santa Rosa

BR-472 - km 168 - Santa Rosa

Supermercados de Porto Alegre já sofrem com desabastecimento

A paralisação dos caminhoneiros, que completa uma semana neste domingo, tem gerado desabastecimento no comércio de Porto Alegre e outras cidades do Estado. Enquanto as rodovias permanecem bloqueadas, em protesto ao aumento no preço dos combustíveis, os estoques das lojas e supermercados diminuem e as prateleiras começam a se esvaziar com a falta de reposição.A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) confirma problemas pontuais no abastecimento de produtos como leites pasteurizados, carnes e hortifrúti. A preocupação maior é com produtos perecíveis, pois os supermercados têm um estoque de segurança de, em média, 20 dias.

No comércio de vestuário e material de construção, os lojistas estão em alerta. O Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas) estima que, se a greve permanecer até o dia 10 de março, o prejuízo no período pode chegar a 20%.

No segmento de vestuário a situação é mais preocupante por ocorrer, na primeira quinzena de março, a troca da coleção de verão para a de inverno. “As lojas trabalham com o sistema de pronta-entrega, sem o armazenamento de uma grande quantidade de produtos e, se baixar a diversidade do estoque, as vendas cairão”, explicou ao jornal Correio do Povo deste domingo, de quem é todo este texto, o presidente do Sindilojas, Paulo Kruse.

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS estima que os estoques durem mais uma semana. Outra situação preocupante é o atraso na reposição de medicamentos nas farmácias.


Em Porto Alegre, algumas lojas não receberam o novo estoque.. A situação se reflete nas 17 mil lojas de varejo da Capital. 

Padilha trabalha em regime de concessão para garantir ampliação do Salgado Filho

O Ministério da Aviação Civil está trabalhando no projeto de concessão do Aeroporto Salgado Filho como forma de viabilizar seus planos de ampliação, estimados em R$ 700 milhões.

A Folha de S. Paulo, neste domingo, diz que “a Lava Jato teve como efeito colateral travar a terceira fase do programa de concessões de aeroportos. Nem o mais otimista no governo prevê leilões de terminais tão cedo. Um assessor de Dilma brinca, dizendo que quem não está na carceragem da PF em Curitiba, onde está centrada a Lava Lato, teme parar lá.

'Ricos nutrem ódio ao PT e a Dilma', afirma ex-ministro de Sarney e FHC

A jornalista Eleonora de Lucena entrevistou o ex-ministro de FHC e Sarney, Luiz Carlos Bresser Pereira, que há bastante tempo defende as causas dos governos do PT e desta vez ignora todos os processos judiciais do Mensalão e do Petrolão, como se PF, MPF, Justiça Federal, STF e mídia estivessem inventando todas as inéditas roubalheiras ocorridas nos últimos 12 anos. Bresser Pereira, como Luiz Carlos Mendonça de Barros, este também ex-ministro de FHC, demonstram rancor em relação a seus ex-companheiros, decorrente de interesses pessoais contrariados. 

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O pacto nacional-popular articulado pelos governos do PT desmoronou pela falta de crescimento. Surgiu um fenômeno novo: o ódio político, o espírito golpista dos ricos. Para retomar o desenvolvimento, o país precisa de um novo pacto, reunindo empresários, trabalhadores, setores da baixa classe média. Uma união contra rentistas, setor financeiro e estrangeiros.


A visão é do economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, 80, que está lançando "A Construção Política do Brasil", livro que percorre a história do país desde a independência. Ministro nos governos José Sarney e FHC, ele avalia que o ódio da burguesia ao PT decorre do fato de o governo defender os pobres.

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Assassinato de motorista recrudesce bloqueios no RS. Número de grevistas dobrou no Estado.

Após a morte do caminhoneiro de São Sepé (RS) atropelado por um caminhão que furou o bloqueio, subiu de 13 para 28 o número de rodovias federais interditadas no Rio Grande do Sul neste sábado, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. No país todo, o número de bloqueios também aumentou –de 38 de manhã para 56 à tarde (alta de 47%)– e está espalhado por seis Estados (eram cinco às 7h).

Os outros 28 bloqueios se dividem por Santa Catarina (12), Paraná (9), Mato Grosso (5), Maranhão e Rio de Janeiro (um em cada).

Dessas 15 novas interdições, dez foram iniciadas após as 7h15, horário da morte do caminhoneiro Cléber Adriano Machado Ouriques, 38.

Ouriques foi morto após ser atropelado por um veículo dirigido por um colega de profissão na BR-392, na região de Santa Maria –centro-sul do RS.

Camargo Corrêa nega acordo de Delação Premiada que ninguém disse que a empreiteira tinha feito

A construtora Camargo Corrêa divulgou nota afirmando que não participou do acordo de delação premiada ao qual recorreram seus executivos Dalton Avancini, presidente da companhia, e Eduardo Leite, vice-presidente. 

A empreiteira diz que só "tomou conhecimento do acordo de seus executivos pela imprensa".  

Segundo a empresa, , os dirigentes "firmaram acordos individuais de colaboração com o Ministério Público", insinuando que eles só tomaram essa decisão devido às pressões psicológicas que sofrem pelo fato de estarem presos na carceragem da Polícia Federal, o mesmo tipo de pressões enfrentado por qualquer preso comum.

Ninguém disse que a CC fez acordo de delação premiada, até porque empresa não tem esta prerrogativa, destinada apenas a pessoas físicas. 

Sartori volta a falar sobre atrasos nos salários do funcionalismo

O governador José Ivo Sartori voltou a advertir, ontem, que os salários do funcionalismo poderão atrasar.

A declaração foi dada em Torres, ontem, sábado.

Em janeiro e fevereiro os pagamentos ocorreram normalmente.

ELIANE CANTANHEDE DEFENDE PROTESTOS NO DIA 15, COMO OS DE JUNHO

Para a jornalista Eliane Cantanhêde, o protesto marcado para o dia 15 de março deve ocorrer “sob a dinâmica de junho de 2013”, que levou quase 2 milhões de brasileiros às ruas.

‘O que talvez os dos dois lados não estejam entendendo é que, desta vez, não se trata de PT versus PSDB. As manifestações não são de partidos, de governo ou de oposição. São contra eles’; segundo ela, o momento é grave, diante das revelações da operação Lava Jato e de uma oposição ‘desautorizando o “Fora, Dilma”. E ironizando o “Foi o FHC”’

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Crise do fim do mundo

O 15 de março vem aí, com péssimas condições de tempo e temperatura, o governo fazendo barbeiragens e a oposição instigando as manifestações, mas desautorizando o “Fora, Dilma”. E ironizando o “Foi o FHC”.
Na economia, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, acerta ao entregar um superávit de R$ 21 bilhões em janeiro, mas erra feio ao criticar e chamar de “brincadeira” as desonerações feitas pela chefe Dilma Rousseff no primeiro mandato. Não se cutuca a onça com vara curta.
E... o aumento de até 150% nos impostos da indústria vem numa hora de pânico do setor produtivo e não é nada promissor para crescimento, inflação e empregos, que já começam a tremelicar.
Na política, as ameaças ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Entraram na casa dele e isso virou justificativa para seu encontro com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um mês depois, justamente às vésperas do anúncio da lista de políticos do PT e do PMDB na Lava Jato. Pior: em 48 horas, o procurador desiste da denúncia de políticos e segue pelo desvio de abrir inquérito. Leia-se: jogar tudo para as calendas.
Janot pode estar enveredando pelo pior dos caminhos: aquele que estanca um basta na corrupção sistêmica, dá na impunidade dos responsáveis pela maior roubalheira descoberta na República e, atenção, pode respingar na sua própria biografia.
Já o ministro da Justiça se encontra com o advogado da UTC, por acaso, ali na porta ao lado do seu gabinete, diz “Oi!, como está você?” E vira as costas. Também recebe a turma da Odebrecht e registra em ata que vai ver direitinho como foi o pedido de dados na Suíça, o que pode resultar em anulação de provas contra as empreiteiras. Depois se reúne com o procurador à noite, numa semana decisiva, para discutir um arrombamento desses que ocorrem às centenas, ou milhares, por dia.
Enquanto a política econômica dá um cavalo de pau, as versões do governo para sua ação na Lava Jato parecem sem pé nem cabeça e a sociedade se move, as investigações do esquemão na Petrobras avançam. Só não se sabe para onde.
Já eram esperadas as delações premiadas de dois executivos da Camargo Corrêa, o presidente, Dalton Avancini, e o vice, Eduardo Leite (em choque com a própria companhia), que devem reforçar a tese de cartel contra a de esquema político para eternizar o PT no poder.
É o que o governo quer, mas não o que interessa à Odebrecht, onde habitam os maiores amigos de Lula e Dilma no setor. A empresa é a única que não tem nenhum executivo na cadeia e ficou fora da lista que vai pagar multa de R$ 4,5 bilhões, porque seus meandros de financiamento de campanha são muito mais complexos, não se encaixam nas investigações. Mas, se prevalecer a confissão conjunta de “cartel”, ela entra na dança.
É mais um choque de interesses, mas o foco continua sendo no grande personagem das investigações: Ricardo Pessoa, o homem bomba da UTC. Tudo depende agora do fator emocional. Digamos, portanto, que é uma questão de tempo.
Tem-se, assim, que a economia está como está, os ajustes são amargos num momento já de tanta amargura, o PMDB acaba de ir à TV se descolando do governo, cresce a sensação de que o procurador-geral está nas mãos de Dilma e Cardozo e o desfecho da Lava Jato é incerto, depois de tantas revelações escabrosas.
Pois é... e o 15 de março vem aí. Fernando Henrique Cardoso reuniu seus generais na sexta e o recado é: manifestações, sim; incitar o impeachment, não. Lula também reuniu sua tropa e avisou: se necessário, põe nas ruas a “tropa do Stédile” (ou seja, MST e movimentos sociais). O que talvez os dos dois lados não estejam entendendo é que, desta vez, não se trata de PT versus PSDB. O momento é grave, a situação é complexa e a dinâmica é a de junho de 2013. As manifestações não são de partidos, de governo ou de oposição. São contra eles.


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