Ao lado, o petista gaúcho Teixeira por R$ 39,3 mil mensais.
O Globo ressalta que militantes deixaram cargos no
governo por funções na ABDI com salários equivalentes ao dobro do que recebiam
Um órgão quase oculto no sistema de transparência do
governo federal abriu espaço para que um grupo que atuou na campanha à
reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014, ganhasse empregos com altos
salários e pagamentos de diárias em viagens internacionais, segundo
o jornal O Globo.
Vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
(ABDI) passou a receber militantes que deixaram de lado cargos no governo por
funções na agência com remunerações equivalentes ao dobro do que recebiam.
A publicação ressalta que despesas relacionadas a
salários e resoluções internas da ABDI, por exemplo, são mantidas sob sigilo, o
que não ocorre em ministérios e demais órgãos do Executivo, subordinados ao
sistema de transparência. Militante do PT do Rio Grande do Sul, o presidente da
ABDI, Alessandro Golombiewski Teixeira, foi nomeado por Dilma para o cargo em
fevereiro de 2015, após coordenar o programa de governo na campanha à
reeleição.
Conforme o jornal O Globo, ao assumir o posto na ABDI,
com salário de R$ 39,3 mil, o petista abrigou no órgão mais três militantes,
ocupantes de cargos de assessoramento especial da diretoria, cujas remunerações
vão de R$ 19,4 mil a R$ 25,9 mil. Os valores correspondem a mais do que o dobro
do que era pago a eles quando exerciam funções comissionadas no Palácio do
Planalto ou no Ministério do Planejamento.
CLIQUE AQUI para ler reportagem de O Globo, replicada esta tarde pelo site de Zero Hora.