ENTREVISTA
Macel Van Hatten, deputado estadual do RS
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O editor falou com o deputado, que está em Buens Aires.
Você está na Argentina desde sexta-feira, na qualidade de Observador Internacional, convidado pela Inião pela Liberdade, um dos Partidos da coalização do opositor Macri. Como está a prevista vitória dele, agora, que são 21h02min de domingo ?
Há pouco, contados 3% dos votos, ele livrava uma diferença de 11%. É uma diferença que deve ser mantida, mas temos que esperar um pouco.
Onde você está ?
Neste momento estou na rua, na Avenida Nove de Julho. Estou me dirigindo para o Comitê de Macri, perto do Aeroparque. Ele estará lá para conhecer os resultados finais.
Outros Observadores brasileiros estão aí ?
Do meu grupo, também o deputado estadual Kennedy Nunes, do PSD de SC. Eu também vi por aqui o ministro Dias Toffoli, presidente do TSE.
Em caso de vitória, o que isto significará ?
As implicações políticas serão tremendas. A onda azul demonstrará, aqui, sua maior força. Será o começo do fim do populismo bolivariano, portanto da demagogia, cinismo, autoritarismo, estatismo e patrimonialismo, com tudo de lesivo que isto significa de ruim para a democracia, portanto para as liberdades pública e privada, e o mercado.
Haverá desdobramentos em outros Países ?
Com certeza. Encontrei observadores venezuelanos e lá teremos eleições nacionais em seguida, dia 6 de dezembro.
Ano que vem, teremos eleições no Brasil.
A onda azul argentina acabará nos ajudando nas eleições municipais.
Quando Macri tomará posse ?
Dia 10 de dezembro.
Ele terá maioria para governar ?
No momento, não tem, mas Macri é muito habilidoso, tem experiência como governante e como político. Isto significa que terá condições de formar maioria. Seu projeto tem começo, meio e fim.