Revista Time faz leitura idiotizada da crise brasileira

Time erra redondamente quando tenta dividir a responsabilidade pelas crises econômica, política e social (moral e ética) com os demais políticos e prega eleições gerais como remédio. O que se sabe é a imensa maioria dos políticos da oposição - esquerda e direita - como até mesmo franjas importantes de governistas, não têm responsabilidade pela crise econômica, não têm nada a ver com a crise de governabilidade e não são escrutinados como corruptos nas investigações e combatem. Além disto, as instituições da república são as que emparedaram o governo e o seu Partido, cumprindo o que diz a lei e a Constituição.  A revista também esquece que milhões de brasileiros saem às ruas para expurgar o governo e o seu Partido, o PT. A mudança acabará de imediato com a crise política, basicamente de falta de governabilidade, permitirá o retorno aos fundamentos do Plano Real e permitirá que a Justiça, o MPF e a Polícia Federal prossigam limpando a sujeira feita por políticos inescrupulosos e empreiteiros criminosos, doa a quem doer. Se isto não acontecer, o novo governo também cairá. 

Leia:

Após a mais famosa estátua do Rio de Janeiro simbolizar a decolagem e depois a derrocada do Brasil, agora é a vez de o Cristo Redentor pedir socorro na capa da nova edição da revista The Economist. A publicação britânica traz a imagem do Cristo segurando um cartaz com a inscrição "SOS". Em editorial, a revista diz que a presidente Dilma Rousseff tem responsabilidade sobre o fracasso econômico,

A revista diz que Dilma tem responsabilidade sobre a situação porque houve incompetência do atual governo na condução da economia, o Partido dos Trabalhadores se envolveu no esquema de corrupção da Petrobras e a presidente tentou proteger p ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das investigações. 

Qual é o homem que não quer casar com alguém como Marcela ?

PSDB aceita pressão do PT e propõe trocar Anastasia por Caiado na relatoria da Comissão do Impeachment

O PSDB avisou hoje que se o PT insistir em não aceitar o senador Antonio Anastasia como relator da Comissão do Impeachment, o Partido abrirá mão da indicação.

E apresentará o nome do senador Ronaldo Caiado.

Temer decide voltar a Brasília

O vice-presidente Michel Temer interrompeu sua vigília em São Paulo e voltou esta tarde para Brasília.

Ele será presidente em exercício até sábado, quando Dilma voltará dos EUA.

Neste sábado, manifestantes protestaram diante da casa do vice. Eram seis pessoas e estavam todas a serviço do PT.

João Otávio, filho de Brizola, diz no seu livro: "Político de esquerda acha que a família é um dano colateral"

Eis o que escreve João Otávio Brizola, o filho de Brizola, no seu livro "Minha vida com meu pai, Leonel Brizola", ao falar sobre o modo como políticos de esquerda e de direita consideram suas famílias:

Os políticos de direita e de centro-direta, em todo o mundo e em todas as épocas, em geral têm grande orgulho de suas famílias, enaltecem-nas sempre que podem, até mesmo aumentando sua importância. O mesmo não acontece com os de esquerda, que tratam suas famílias como numerário ou como um dano colateral.

João Otávio conclui o raciocínio ao dizer que Brizola sempre encarou a família como um peso, um fardo difícil de carregar.

Está tudo na página 251.

Cherini avisa que a lista dos golpistas está em poder do juiz Sérgio Moro

O que disse o deputado Giovani Cherini, há pouco, ao editor, ao falar desde Soledade, sua terra natal:

- Quem quiser saber os nomes dos golpistas, deve pedir ao juiz Sérgio Moro a lista de todos os que ele investiga ou condenou na Lava Jato.

O deputado confirmou ao editor que existe interesse local na sua expulsão do PDT:

- Tem muita gente que não tolera meus 115 mil votos. 

Artigo, Glauco Fonseca - Cumplicidade, ingenuidade e neurose

Há pessoas que não se satisfazem jamais com fatos, tampouco com a mais escancarada e pontiaguda realidade. Muitas, milhares, milhões de pessoas são assim. A culpa é sempre alheia, a vítima sou “sempre eu”. No mesmo plano de avaliação, existem as que se acham sempre certas e que, por uma lógica toda particular - e para elas inequívoca -  jamais, em momento algum, se consideram erradas. E há pessoas com pensamento marxista ou derivado, que são uma fusão exorbitante de toda a “sintomática” acima, capazes de qualquer coisa em nome de qualquer causa, sem sequer tendo a obrigação de fazer grande sentido. São afortunados, infelizmente, por terem hordas enormes de seguidores ou de simpatizantes nas mais diversas camadas da nossa cultural e mentalmente comprometida sociedade, notadamente na mídia gaúcha.

Os editoriais de hoje, 21 de abril de 2016, dos jornais Zero Hora e Jornal do Comércio, remetem-me à minha condição provinciana (jamais esquecida), mas, ainda assim, me movem ao ato de escrever por ter lido ambos os textos dos diários. Por simples e livre “ato volitivo”, decidi que não passariam em vão. Faço, portanto, este registro, em primeiro lugar, em homenagem a mim mesmo, à minha capacidade de ler e de saber “com quem estou lidando”, ao mesmo tempo em que aponto aos autores dos textos e lhes digo, com todas as minhas letras, o que segue.

O de ZH pode ser condensado numa palavra rápida e concisa: Ridículo.

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Artigo, Francisco Ferraz - O preço da negação da derrota

Os breves discursos, que antecediam a declaração de voto dos deputados favoráveis à aprovação da admissibilidade do processo do impeachment da presidente Dilma foram acerbamente criticados, pelas homenagens e agradecimentos feitos à família, aos eleitores e ao respectivo estado, numa oratória que pareceu muito pobre e sem imaginação, para uso em um momento especial da política e história do país.
     
É verdadeira a crítica. Mas é igualmente verdadeira a crítica (que não foi feita) aos discursos contrários ao impeachment, que desfiou a mesma “litania do golpe”, do primeiro ao último deputado, numa repetição igualmente sem imaginação e, em várias ocasiões, intensamente raivosa.
     
Os discursos favoráveis ao impeachment não nos devem surpreender por sua baixa qualidade. Estavam bafejados pela antecipação da vitória. Não foram pronunciados para nos fazer pensar...
     
Já dos discursos contrários ao impeachment podia-se esperar mais. Qual a razão para os deputados repetirem a mesma ladainha que Dilma pronunciava nas reuniões que patrocinava no palácio; a mesma de Lula nos comícios e reuniões; a mesma das entrevistas dos ministros da casa.
     
O script dos discursos era o mesmo porque não fora concebido para expressar uma linha estratégica, ele era um desabafo.
     
Acostumado a demonizar os outros, viciado em ver sua vontade sempre atendida, convicto de que todos os brasileiros lhes devem muito, decidido a não reconhecer erros, não exibir nunca a boa e sincera humildade, o “PT do poder” revelou uma grave deficiência política: não sabe mais como lidar com a derrota.
     
Refiro-me ao “PT do poder”para distingui-lo do “PT histórico”.

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Estes senadores vão mandar Dilma mais cedo para casa

No dia em que os partidos indicaram os nomes dos parlamentares que vão formar a comissão especial do impeachment no Senado, a oposição formou, ao menos, 14 votos a favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff, três a mais do que é necessário para a aprovação do relatório, segundo levantamento do GLOBO. Apenas cinco dos indicados se posicionaram de forma contrária. Dois senadores não opinaram.

O 15º nome deve ser o do senador Raimundo Lira (PMDB-PB), que foi indicado à presidência da comissão e se declarou indeciso. Antes, ele havia dito que votaria a favor. Já o governo conta com os quatro votos do bloco formado por PT e PDT. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também votará contra. (Veja abaixo como votam os senadores da comissão).

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) ainda não se manifestou. O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) tinha declarado voto a favor, mas, como foi escolhido pelo PMDB para presidir o colegiado, pediu para que fosse colocado como voto não declarado.

Padilha, Ana Amélia, Perondi e Terra são nomes de gaúchos cotados para o ministério de Temer

No caso de um possível governo Temer, pelo menos dois gaúchos poderão integrar o novo ministério:

- Eliseu Padilha, Casa Civil
- Ana Amélia Lemos, Agricultura

Os deputados Darcisio Perondi e Osmar Terra, PMDB, que são médicos e tiveram ação decisiva na Câmara, são cotados para o ministério da Saúde.

O nome do filósofo gaúcho Dênis Rosenfield corre por fora.

Editorial, Zero Hora - A estratégia do constrangimento

O editorial a seguir é do jornal Zero Hora de hoje. Ele, sim, é constrangedor. É o principal diário do RS. ZH é alter ego da RBS. No texto, a RBS diz que Dilma tem o direito de falar o que quiser no exterior, inclusive mentir sobre o golpe de estado que estaria sofrendo - uma declaração que representa agressão sem paralelo contra os Poderes Legislativo e Judiciário, já que estes seriam os autores ou homologadores da medida de força. Dilma tem o direito de falar, sim, mas não tem o direito de mentir sem vergonha, expondo a imagem brasileira ao ridículo. Zero Hora diz logo de início que Dilma é "cada vez mais ameaçada por um Congresso formado majoritariamente por adversários políticos liderados por parlamentares suspeitos de envolvimento de corrupção", mas não completa o período para dizer que ela mesma é acusada formalmente por crimes de corrupção ativa e passiva, organização de quadrilha, obstrução a justiça, tudo conforme delações premiadas homologadas pela Justiça Federal e pelo STF. 

Cada vez mais ameaçada de ter seu mandato interrompido por um Congresso formado majoritariamente por adversários políticos e liderado por parlamentares suspeitos de envolvimento na corrupção, a presidente Dilma Rousseff resolveu aproveitar a tribuna da ONU para denunciar o que chama de golpe contra seu governo. Para tanto, retomou o projeto de viajar a Nova York nesta quinta-feira para participar da assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, com o propósito de reverberar internacionalmente o discurso da perseguição política, que encontra acolhida na imprensa estrangeira e provoca constrangimento entre os opositores mais moderados.

O Brasil está difícil de entender até para os brasileiros

(...)

(...) ela tem todo o direito de fazê-lo. Tem direito de se defender como melhor lhe aprouver e de receber todas as oportunidades para se expressar diante dos estrangeiros como vem se expressando no Brasil. Esta é a beleza da democracia: as instituições funcionam, o Legislativo escolhido livremente pelos cidadãos fiscaliza o Executivo e um Judiciário independente vigia os demais poderes para que cumpram a Constituição. E quem, mesmo assim, se sentir desconfortável pode manifestar ao mundo sua inconformidade.

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Artigo, Luís Milman - Dilma vive claro transtorno de negação

CLIQUE AQUI para ler, também, editorial do Jornal do Comércio, Porto Alegre, "O Brasil não pode aceitar o sistema de cleptocracia".

Dilma não admite renunciar porque está naquela estado que os especialistas em transtornos mentais chamam de negação. Sua percepção da realidade está alterada. Ela sequer reconhece ter parcela de responsabilidade pela brutal crise econômica, não vê que seu partido está imerso em escândalos de corrupção, que o processo de impeachment se desenvolve na mais estrita legalidade e que governa com ministérios sem titulares, sem que possa ao menos esboçar tentativas para nomear novos ministros. Também não vê que boa parte de seu partido está na cadeia, juntamente com os megaempreiteiros que  financiavam as campanhas petistas com dinheiro de propina. Além disso, padece de um isolamento político e pessoal absoluto, permanecendo apenas com sua própria ausência de discernimento para tomar decisões. Ela não passa de um farrapo político e insiste em permanecer na cadeira de presidente. Sua última decisão vai expor o país ao escárnio. 

Dilma vai hoje a Nova York para denunciar, na ONU, que é vítima de um golpe parlamentar, seguindo a orientação do que restou de seus assessores incompetentes, com o objetivo de sensibilizar a comunidade internacional para sua dramática situação de vítima de uma conspiração alegadamente plutocrática. Em seu estado de negação, ela desconhece que, de fato, seu governo acabou; e  como não irá renunciar, nos próximos dias será escorraçada da presidência por força de lei.

Pompeo diz que não torce pela cassação de Cherini

O deputado Pompeo de Matos disse hoje que não é verdade que tenha interesse na cassação do seu colega Giovani Cherini, porque ganharia eleitores seus.

Cherini acha que há controvérsia em relação ao caso.

Mulher de João Santana diz que Mantega pegou dinheiro sujo para campanha de Dilma

Mulher e sócia do marqueteiro João Santana, Mônica Moura disse a procuradores da Lava Jato que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega intermediou pagamentos de caixa 2 para a campanha da presidente Dilma em 2014.

 Presa pela operação, ela afirma que R$ 10 milhões do total que recebeu não foram declarados à Justiça.

Guido Mantega, segundo seu advogado, confirmou ter tido encontros com a sócia de Santana, mas afirmou que não tratou de pagamentos

Melnick Even Day acusou a chegada da crise imobiliária. Vendas foram 20%, reais, menores.

A retração do mercado imobiliário também atingiu as vendas deste ano do Melnick Even Day, Porto Alegre, que comercializou R$ 175 milhões, uma queda real de quase 20% em relação aos R$ 190 milhões do ano passado.

Foi a 5a edição do evento.

Este tipo de promoção é inédita para um único dia.

A construtora não quis fazer comparações e considera que as vendas ficaram dentro das expectativas.

BID nega dinheiro para novos investimentos da CEEE

Impressionado com a situação falimentar da CEEE, o BID negou R$ 300 milhões para a usina eólica Povo Novo, Rio Grande.

Agora a estatal procura sócio.

Seria mais sensato vender tudo, antes que o negócio saia caro demais, já que a usina deveria estar funcionando desde janeiro para atender o contrato decorrente do leilão de energia que venceu. Somente 35% das obras estão concluídas e o restante não tem data para sair.

Feriado de Tiradentes será cinzento no RS e de temperatura mais amena

O feriadão no Rio Grande do Sul vai ser marcado pela instabilidade atmosférica e em grande parte cinzento. Camadas de ar mais frio avança pelo Rio Grande do Sul e o dia será bem ameno O sol pode aparecer em pontos do Centro para o Norte do Rio Grande do Sul, em parte desta quinta-feira, mas choverá na maioria do Estado no decorrer do dia.

As temperaturas mínimas oscilarão entre os 15°C em São José dos Ausentes e os 17°C em Vacaria. As máximas, por sua vez, podem chegar a 30°C em Santa Cruz do Sul. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 19°C e 30°C.

A delação que compromete Dilma em "malfeitos"

Istoé de hoje mostra de que modo movimentou-se a organização criminosa lulopetista. "Giles é Dilma", diz a revista. 

Giles Azevedo é gaúcho, foi presidente da Sulgás quando Dilma ocupou a secretaria de Minas e Energia, e depois acompanhou-a na sua ida a Brasília, chegando a ser seu chefe de gabinete até pouco tempo atrás.

O gaúcho foi do PDT e migrou para o PT quando Dilma fez o mesmo.

Ainda não homologado, o depoimento de Danielle Fonteles, revelado hoje pela revista Istoé (leia a seguir) tem potencial explosivo, pois sepulta o principal argumento usado até agora por Dilma para se apresentar como vítima de um “golpe” destinado a apeá-la do poder: o de que não haveria envolvimento pessoal seu em malfeitos. Agora, fica complicado manter esse discurso em pé. No governo, e fora dele, há um consenso insofismável: Giles é Dilma. Nas conversas com Danielle, segundo a delação, Giles tratava sobre as principais fontes de financiamento que irrigariam as campanhas de Dilma por intermédio da Pepper. Sem registro oficial.

Giles Azevedo orientou esquema de R$ 58 milhões de dinheiro sujo da Pepper para campanha de Dilma.

Nesta reportagem da revista Istoé de hoje, que saiu antecipadamente, intitulada "A delação que compromete Dilma", o repórter Sérgio Pardellas revela que em depoimento ao MPF, a dona da agência Pepper, Danielle Fonteles, afirma que recebeu recursos "por fora" num total de R$ 58 milhões, para abastecer as campanhas de 2010 e 2014. Quem a orientou no esquema foi o braço direito da presidente, Giles Azevedo, denuncia a revista.

A agência Pepper é também pivô no caso da Operação Acrônimo, que ameaça tirar o governador Fernando Pimentel do governo de Minas. 

Leia tudo:

Assessor especial de Dilma Rousseff, o discreto Giles Azevedo é considerado no Palácio do Planalto os olhos e os ouvidos da presidente da República. O único na Esplanada com autorização para falar em nome de Dilma e a quem ela confia as mais delicadas tarefas. Por isso, quem recebe instruções do fiel auxiliar da presidente não entende de outra maneira: ele fala na condição de enviado da principal mandatária do País. Foi com essa credencial que Giles se aproximou da publicitária Danielle Fonteles, dona da agência Pepper Interativa. Em uma série de encontros, muitos deles mantidos na própria residência da publicitária no Lago Sul, em Brasília, Giles orientou Danielle a montar a engenharia financeira responsável por abastecer as campanhas de Dilma de 2010 e 2014 com recursos ilegais. A maior parte do dinheiro oriunda de empreiteiras do Petrolão e de agências de comunicação e publicidade que prestam serviço para o governo federal. As revelações foram feitas pela própria dona da Pepper em seu acordo de delação premiada, a cujo conteúdo ISTOÉ teve acesso.

CLIQUE AQUI para conhecer todas as revelações.

Campanha "popular" contra impeachment ganha força

É cada vez maior a campanha contra o impeachment.

Em Londres, Paris, Nova Iorque, La Paz, Caracas e Georgetown.

Sartori faz lobby por mudança de parecer que proíbe propriedade estrangeira em regiões de fronteira

Não dará em nada a tentativa do governo Sartori de mudar o Parecer AGU/CGU 001/12010, que veda a propriedade de terras de regiões fronteiriças por parte de empresas controladas por capitais estrangeiros.

Os governos anteriores de Rigotto, Yeda e Tarso também tentaram isto, mesmo antes do Parecer, mas não levaram.

A proibição tem caráter constitucional.

O Exército não quer nem ouvir falar nisto, já que não quer ameaça à segurança nacional em regiões tão sensíveis.

Sartori, como governadores anteriores, busca atender exigências de empresas papeleiras. Uma delas quer a liberação para plantar florestas e viabilizar seu complexo industrial de R$ 10 bilhões.

No governo Yeda, a Stora Enzo acabou indo para o Uruguai por causa das restrições.

Lula e Dilma já estão no principal inquérito da Lava Jato no STF

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira incluir no principal inquérito da Operação Lava Jatoque tramita na Corte trechos da delação do senador Delcídio do Amaral (MS) em que a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente, Michel Temer, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são citados. Na delação, também foi citado e incluído no inquérito Joel Rennó, ex-executivo da Petrobras do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Zavascki atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A medida não significa que os citados passaram a ser investigados pelo Supremo.

- Um laudo da Polícia Federal feito com base na quebra do sigilo fiscal da empreiteira Andrade Gutierrez destaca o pagamento de R$ 3,6 milhões para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre 2011 e 2014. São valores que"transitaram" por uma conta chamada "overhead" trilhando mesmo percurso do dinheiro que abasteceu empresas investigadas por lavagem de dinheiro de propina alvo da Operação Lava Jato, como firmas ligadas aos operadores financeiros Adir Assad, Fernando "Baiano" Soares, Mário Goes e Julio Gerin Camargo.
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