O setor público não financeiro registrou, em junho,
déficit primário de R$ 2,1 bilhões em suas contas primárias, o que, segundo o jornal Valor de hoje, representas o pior
resultado para o mês na série histórica do Banco Central (BC). Em maio, o
déficit tinha sido de R$ 11,046 bilhões, a pior marca para esse mês do ano. Em
junho do ano passado, foi registrado superávit, de R$ 5,429 bilhões.
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Os números referem-se ao desempenho fiscal de União,
Estados, municípios e empresas sob controle dos respectivos governos, excluídos
bancos estatais, Petrobras e Eletrobras. O resultado não surpreende, pois,
ontem, o Tesouro tinha anunciado um déficit para o governo central de R$ 1,946
bilhão. No semestre, pelos dados do Tesouro, a economia foi equivalente a 0,69%
do Produto Interno Bruto (PIB), menor resultado para o período desde 1998.
. Segundo o chefe do Departamento Econômico da autoridade
monetária (Depec/BC), Túlio Maciel, o déficit primário de R$ 13 bilhões somando
maio e junho tornam o alcance da meta de superávit de 1,9% do PIB “mais
difícil”.
. Medido em 12 meses, o superávit primário caiu de R$
76,057 bilhões em maio para R$ 68,528 bilhões em junho de 2014, passando de
1,52% para 1,36% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo BC. É o menor
resultado desde outubro de 2009, quando correspondeu a 0,97% do PIB.
. No acumulado do ano, o superávit primário é de R$ 29,380
bilhões, resultado menor que os R$ 52,158 bilhões vistos nos seis primeiros
meses do ano passado. Foi a pior marca para um primeiro semestre desde o começo
da série histórica. Para este ano, o governo se comprometeu em entregar um
superávit primário de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do PIB. São R$ 80,8 bilhões do
governo central, ou 1,55% do PIB e outros 18,2 bilhões de Estados e municípios,
o que equivale a 0,35% do PIB.
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