Grupos reduzidos de extrema esquerda em aliança com vândalos atacam no Rio

Um grupo infinitamente menor, agressivo e violento, bem inferior do que aqueles das manifestações monstros ocorridas no Rio, movimentam-se para protestar diante do Maracanã, acenando suas bandeiras de Partidos da extrema esquerda e seus aparelhos sindicais e ongueiros, sobretudo de fraçoes anarquistas e das organizações psólicas. Enquanto os ativistas levantavam bandeiras de partidos e até da Palestina, o repórter Vandrey Pereira fazia gravação e foi hostilizado. O jornalista da TV Globo foi identificado por causa de seu microfone e teve que contar com a ajuda da PM para deixar a confusão. Profissionais das TV's Record e do SBT se assustaram e se afastaram do local.

. Os jornalistas da Folha relataram ao UOL, que representante da FTN (Frente Nacional dos Torcedores), que critica a presença de José Maria Marin no comando da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), João Herminio Marques destaca que o plano dos ativistas é chegar ao estádio. "Não pode ter barreira. Eu, como cidadão, tenho direito de ir ao Maracanã. Se encontrarmos barreiras, vamos ver o que fazer", completou.

. Marques aproveita para fazer coro contra o presidente da CBF. "Estamos aqui contra a permanência de José 'Medalha' Marin na CBF. Ele não tem aptidão moral para comandar o futebol brasileiro. É um filhote da ditadura", atacou o manifestante.

Três estações do metrô carioca estão fechadas por causa das manifestações: Presidente Vargas, Praça 11 e Cidade Nova. Por enquanto, os torcedores chegam ao Maracanã para assistir à final da Copa das Confederações sem dificuldade.A OAB acompanha o ato, para prestar atendimento jurídico a quem precisar de auxílio ou for preso. "Tem excesso dos dois lados, tanto da PM com algumas prisões ilegais, quanto dos manifestantes. Há uma minoria agressiva", disse o advogado da OAB Antonio Carlos Marques, que presta o auxílio com a OAB pelo telefone 21-7825-2185.Brasil e Espanha decidem o título da Copa das Confederações no estádio do Macaranã, neste domingo, a partir das 19h

Fifa fica enfurecida com decisão de Dilma de não entregar taça

No ensaio geral para a cerimônia de encerramento da Copa das Confederações, na noite de sábado, os organizadores retiraram o nome de Dilma Rousseff da coreografia da entrega do troféu ao campeão. Mas, sem saber ainda quem dará a taça ao capitão, a Fifa apenas colocou uma placa com a letra “X” em seu lugar.

. Dilma cancelou sua ida à final, fugindo assim das vaias e no esforço de se distanciar os cartolas da Fifa e da CBF. Nos bastidores, a entidade ficou enfurecida com a decisão de Dilma e que quebra uma tradição de que a competição sempre é concluída com a presença do chefe-de-estado do país-sede.

. Na manhã de hoje, a assessoria de imprensa da Fifa se recusou a dar o nome da pessoa que entregaria o troféu ao campeão, alegando apenas que se trata de um “surpresa”.


- Na bolsa de apostas os nomes mais fortes cotados para entregar a taça de campeão são  de Pelé, Lula ("padrinho" da Copa) e o próprio presidente a Fifa, Josef Blatter.

Planalto não esperava queda tão grande da "popularidade" de Dilma

O resultado da pesquisa Datafolha, indicando queda de 27 pontos na popularidade da presidente Dilma Rousseff, foi acima do pior cenário esperado pelo Palácio do Planalto, que previa um recuo máximo de 20 pontos. Esta é a avaliação reservada de assessores presidenciais. Para eles, a forte queda acelera a pressão por uma reforma ministerial e um freio de arrumação no governo.

. Segundo o jornal Folha de S.Paulo apurou, apesar das resistências da presidente, a maior pressão é por uma mudança na área econômica. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem sido alvo de críticas do mercado e dentro do próprio governo. Em público, assessores da presidente buscaram relativizar a queda de popularidade da presidente, atribuindo o recuo a algo “natural” e “conjuntural” num momento de manifestações no país.


. Depois das manifestações que tomaram as ruas nas últimas semanas, Dilma decidiu não comparecer, neste domingo, ao jogo entre Brasil e Espanha, na final da Copa das Confederações. A ideia inicial de Dilma era ir ao Maracanã, apesar de ter recebido muitas vaia, em Brasília, na abertura da competição, no estádio Nacional (Mané Garrincha). Em 2007, o seu padrinho político, Lula, também foi vaiado no Maracanã, na abertura dos Jogos Pan-Americanos.

Artigo, José Roberto de Toledo, Estadão - Nunca houve uma queda de popularidade como a de Dilma

* Clipping Estadão de domingo.

Não há precedente na curta história desde a redemocratização brasileira de uma queda tão abrupta da popularidade de um presidente quanto a experimentada por Dilma Rousseff nas últimas três semanas. Considerado apenas o saldo da avaliação do governo (ótimo+bom descontado de ruim+péssimo), a presidente perdeu 2 pontos por dia entre 7 e 28 de junho, segundo o Datafolha.

. A velocidade da queda da popularidade de Dilma tem sido 3 vezes mais rápida do que foi a vivida por Luis Inácio Lula da Silva entre agosto e setembro de 2006, por causa do mensalão. É 3,8 vezes mais intensa do que a de Fernando Collor após o confisco da poupança, e 4,5 mais acelerada do que a de Fernando Henrique Cardoso após a desvalorização do real no começo de 1999.

. Chega-se à mesma conclusão analisando-se a série histórica de pesquisas do Ibope, que inclui também o governo de José Sarney. Em nenhum período da história do Brasil desde março de 1986, quando há o primeiro registro de pesquisa de avaliação presidencial, um governante do país perdeu tantos pontos de popularidade em tão poucos dias. É um recorde.


. Isso não significa, porém, que a atual presidente esteja tão impopular quanto tornou-se, por exemplo, FHC após desvalorizar o real, ou Sarney e Collor ao final de seus mandatos.

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Das 50 obras de transporte urbano, apenas uma está pronta

Junho de 2013 deveria ser um mês épico para a presidente Dilma Rousseff. Pela promessa feita ainda no governo Lula, em 2010, a presidente estaria a esta altura inaugurando três grandes obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014: o VLT de Fortaleza e um BRT e um corredor viário em Porto Alegre.

. Com essas obras, já estariam em funcionamento 47 das 50 obras planejadas para as cidades durante a Copa, faltando apenas o BRT e o Monotrilho de Manaus e um corredor viário no Recife.

. A realidade, no entanto, é oposta. Três anos depois do definir a matriz de responsabilidade entre estados, municípios e o governo federal para o programa, uma das 50 intervenções está pronta – um terminal de metrô em Recife, a menor obra prevista para a cidade. Recife, capital de Pernambuco, coincidentemente ou não, estado natal do ex-presidente Lula.

Governo Dilma pode aumentar impostos para compensar novos benefícios


Diante dos protestos nas ruas, o governo federal não descarta aumentar impostos para compensar despesas que surgirem para atender às demandas da sociedade. Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçou o compromisso fiscal. “Qualquer renúncia será acompanhada de corte de despesa ou de outra tributação para compensar”, disse Mantega.

. Já é possível calcular em pelo menos R$ 50 bilhões os gastos extras com três propostas apresentadas no mês das manifestações: 10% da receita corrente bruta para a Saúde, isenção de tributos federais para o combustível e novas regras para divisão do Fundo de Participação dos Estados. Nos últimos dez anos, os governos petistas gastaram menos do que o previsto no social: aplicaram só 61% do dinheiro destinado à Saúde e 38% do que seria usado em Educação.


- O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) marca, na manhã deste domingo, R$ 770 bilhões em recolhimento de tributos. O valor representa o total pago pelos brasileiros em tributos federais, estaduais e municipais desde 1º de janeiro.

Boa hora para Lula se mandar para a África, não?, por Ricardo Setti

By, by, Dilma.



- Sempre que pode, o que ocorre em 90% dos casos, Lula foge da crise e desaparece, ora se escondendo sob as saias de alguma auxiliar ou atrás de algum companheiro e ora viajando. É o caso revelado neste domingo pelo jornalista Ricrdo Setti em seu blog em www.veja.com.br Maracanã, hoje ? Nem pensar ! Leia:

Pessoas próximas ao ex-presidente Lula informam que ele embarcou para a África.
O Brasil pegando fogo, e Lula, coerente com sua fuga das ruas de quem sempre se achou o dono delas, sumiu para bem longe.

. A justificativa para esse novo sumiço — desde o caso Rosegate, sobre o qual não dá um pio há 217 dias, Lula não para de viajar para o exterior — é “participar de eventos sobre o combate à Aids e à fome”.

. Procurando algo no site do Instituto Lula, encontra-se a informação seguinte:
“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará no próximo domingo (30) e segunda (1º) de encontro de alto nível na sede da União Africana, em Adis Abeba, Etiópia, para discutir estratégias de combate à fome e à pobreza na África. O evento é organizado pela União Africana (que reúne todos os Estados do continente), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Instituto Lula e contará com parecença de chefes de Estado e ministros africanos e internacionais, além de acadêmicos, representantes de organismos multilaterais e organizações internacionais.”


. Amanhã [hoje], sábado, 29, Lula estará em Lilongwei, capital do Malawi, no sudeste da África, para participar do primeiro encontro da Unaids, o programa da ONU para HIV/AIDS, em parceria com a revista médica britânica Lancet, “sobre a luta global contra HIV/AIDS”.

Governos reduzem tarifas e deixam as contas para os próximos governantes

Clipping
Revista Veja - 30 de junho de 2013

Em meio à onda de protestos que se espalharam pelo país, municípios, estados e o governo federal se apressaram em anunciar medidas para acalmar os ânimos das ruas. Pelo menos 14 capitais brasileiras revogaram o aumento das tarifas de transporte coletivo, além de algumas cidades do interior, depois que milhares de pessoas se manifestaram a favor de passagens mais baratas. O desafio das prefeituras e governos dos estados agora é garantir a transparência no cálculo das tarifas e o impacto nas contas públicas. Muitos dos governos anunciaram a redução, mas ainda não deixaram claro de onde sairá o dinheiro para cobrir os custos. O Tesouro Nacional, que deveria ter a conta na ponta do lápis, tampouco se prontificou a oferecer dados.

As manifestações começaram escoradas no pedido de redução das tarifas, mas deram origem a pautas mais amplas que já surtiram efeito no Congresso. Os transportes motivaram as reações mais rápidas. Assim, alguns prefeitos e governadores - ao que parece - não tiveram tempo de mensurar o tamanho do rombo. Prefeituras como as do Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Campinas não souberam informar ao site de VEJA o quanto terão de desembolsar para subsidiar as tarifas.

O prefeito Eduardo Paes (PMDB-RJ) ostentou o fato de sua gestão não subsidiar sequer um centavo de tarifa de transporte público. E, segundo ele, sabe-se lá como, o Rio de Janeiro continuará não subsidiando o serviço - mesmo com a redução da passagem, de 2,95 para 2,75 reais. "Vamos encontrar caminhos para que não seja necessário injetar dinheiro público nos cofres das empresas de ônibus", disse Paes em coletiva realizada na última semana. Contudo, o prefeito não deixou claro como os custos serão cobertos. Sua aposta é, em teoria, aumentar a eficiência e reduzir os gastos, por meio de investimentos e participação de comissões de auditoria.


Impacto municipal - Primeira cidade a receber os protestos, São Paulo havia feito a conta antes mesmo de revogar o aumento. O impacto será de 175 milhões de reais em 2013 e 300 milhões de reais anualmente até 2016. Já em Porto Alegre, a redução da passagem de 2,85 para 2,80 reais será garantida pela isenção de imposto para as empresas do transporte. O presidente da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), Roberto Bertoncini – que também ocupa o cargo de secretário de Transporte de Porto Alegre - explica que o transporte da cidade não tem subvenção, e a isenção do Imposto Sobre Serviço (ISS) deve cobrir a diferença da arrecadação. Contudo, ele não divulgou números sobre o impacto no orçamento.

Datafolha: Na pesquisa espntânea para 2014, Dilma tem apenas 16%

O Datafolha foi à ruas na quinta e na sexta-feira para saber dos brasileros sobre a sucessão presidencial em 214. Foram entrevistadas 4.717 pessoas em 196 cidades. O cenário hoje mais provável para a sucessão inclui Dilma, Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Nessa simulação, a petista tinha 51% das intenções de voto nos dias 6 e 7 deste mês. Agora, desceu para 30%. Nesse mesmo cenário, Marina Silva subiu de 16% para 23%. Aécio Neves foi de 14% para 17%. Campos oscilou de 6% para 7%. Os três adversários juntos pularam de 36% para 47%. Nessa hipótese, seria realizado um segundo turno.

. Em outros cenários no qual Dilma aparece como candidata é incluído também o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa --que tem negado intenção de disputar eleições. Nessa hipótese, a petista tem 29% e há três nomes empatados em segundo lugar: Marina (18%), Aécio e Joaquim (15% cada um). Campos pontua 5%. Lula é testado em duas simulações. Numa delas, vai a 45%. Nesse cenário, Marina, Joaquim, Aécio e Campos somam juntos 43% e ficam empatados tecnicamente com o ex-presidente. Haveria possibilidade de segundo turno.


. Outro indicador duro com a atual presidente é na pesquisa espontânea, aquela na qual o entrevistado não é confrontado com uma lista de nomes. A petista já havia caído de 35% para 27% de março para o início de junho. Agora, bateu em 16%. Lula se manteve estável, com 6%. Joaquim Barbosa, que nunca aparecia na pesquisa espontânea, surge com 2%.

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