Há pouco, a ministra Dilma Roussef assumiu sua candidatura em discurso no 4o Congresso Nacional do PT. A frase mais destacada:
- Prefiro as vozes oposicionistas do que a ditadura.
. Ditadura não se prefere. Dilma não sabe o que diz. Repete o que mal leu e entendeu.
. O PT que vai de Dilma Roussef, esqueceu quase tudo e nada aprendeu, pelo que se pode perceber pela leitura da nota a seguir de Ricardo Noblat:
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Aplausos para Dirceu
Não se pode falar o nome de José Dirceu no Congresso do PT sem que toda a militância inicie uma salva de palmas. Lula, agora a pouco, o citou. Alguns até de pé ficaram para aplaudir.
PT oficializa candidatura de Dilma. Agora buscará Temer, PMDB, para vice.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, anunciou há pouco, depois de votação simbólica no 4o Congresso Nacional do Partido:
- Declaro por decisão unânime Dilma Rousseff pré-candidata do PT.
. Lula falou de manhã no evento petista, que reúne 1.354 delegados de todo o País.
. A partir de agora, o PT vai buscar afivelar a coligação com o PMDB, entregando-lhe o cargo de vice. O nome mais cotado para o cargo é o atual presidente da Câmara, Michel Temer.
- Segundo o Ibope da semana passada, Serra lidera todos os cenários da corrida presidencial, o que já ocorre há um ano, mas os petistas, Lula e até alguns aliados, tentam vender a idéia de que é inevitável a vitória de Dilma Roussef. Dentro de dois meses, Serra assumirá sua candidatura e terá como vice o governador de Minas, Aécio Neves, quando a corrida presidencial ocorrerá para valer e será possível examinar o fôlego da vaca de presépio de Lula. Eis os números do Ibope em setembro, dezembro e fevereiro:
Serra, 35%; Dilma, 15%
Serra, 38%;Dilma, 17%
Serra, 36%; Dilma, 25%
- Declaro por decisão unânime Dilma Rousseff pré-candidata do PT.
. Lula falou de manhã no evento petista, que reúne 1.354 delegados de todo o País.
. A partir de agora, o PT vai buscar afivelar a coligação com o PMDB, entregando-lhe o cargo de vice. O nome mais cotado para o cargo é o atual presidente da Câmara, Michel Temer.
- Segundo o Ibope da semana passada, Serra lidera todos os cenários da corrida presidencial, o que já ocorre há um ano, mas os petistas, Lula e até alguns aliados, tentam vender a idéia de que é inevitável a vitória de Dilma Roussef. Dentro de dois meses, Serra assumirá sua candidatura e terá como vice o governador de Minas, Aécio Neves, quando a corrida presidencial ocorrerá para valer e será possível examinar o fôlego da vaca de presépio de Lula. Eis os números do Ibope em setembro, dezembro e fevereiro:
Serra, 35%; Dilma, 15%
Serra, 38%;Dilma, 17%
Serra, 36%; Dilma, 25%
Freeway quer limite de 120 km, mas também tem que abrir pistas do lado contrário
A Concepa, empresa privada que administra - e bem - a freeway Porto Alegre-Osório, pediu à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) autorização para admitir velocidade de 120 kms na estrada, hoje limitada a 100 kms. Quando foi criada, a freeway permitia o limite máximo de 120 kms.
. Um dos objetivos da permissão é melhorar o fluxo de veículos nos horários de maior movimento, no verão.
- A Concepa andará melhor ainda quando elaborar um plano para abrir duas das tres pistas do lado contrário, para admitir o tráfego para Porto Alegre também por ali, sempre que o retorno das praias exigir isto.
. Um dos objetivos da permissão é melhorar o fluxo de veículos nos horários de maior movimento, no verão.
- A Concepa andará melhor ainda quando elaborar um plano para abrir duas das tres pistas do lado contrário, para admitir o tráfego para Porto Alegre também por ali, sempre que o retorno das praias exigir isto.
PT gaúcho fica desnorteado com falta de apoio de Lula a Tarso
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Jornal Zero Hora, Porto Alegre, sábado
Coluna da jornalista Rosane de Oliveira
PÁGINA 10 ROSANE DE OLIVEIRA
Tarso sai prejudicado porque não terá como explicar aos eleitores que o presidente de quem foi ministro por sete anos não está engajado na sua campanha porque precisa do apoio do principal adversário à candidatura de Dilma. O que mais deve doer nos petistas gaúchos é saber que esse sacrifício pode ser em vão: dificilmente o PMDB gaúcho se empenhará por Dilma.Se ficar mesmo neutro, não será a primeira vez que Lula se ausenta do palanque petista para não arranjar problemas com os aliados. Em 2008, ele não participou da campanha de Maria do Rosário, que perdeu a eleição para Fogaça. Na disputa estava ainda a deputada Manuela D’Ávila (PC do B), aliada do Planalto.Os petistas gaúchos foram avisados com bastante antecedência de que a prioridade em 2010 era a eleição presidencial. A cúpula petista foi contra a definição antecipada da candidatura de Tarso. Queria que ele esperasse pelo menos até fevereiro e, se fosse preciso, abrisse mão de concorrer para apoiar o PMDB, hipótese intragável para o PT gaúcho.Se Lula não estiver no seu palanque, Tarso perde uma das vantagens competitivas que teria sobre Fogaça: o apoio de um presidente com alto índice de popularidade. Além disso, estará engessado pela aliança de Fogaça com Dilma e terá dificuldade para atacar o prefeito. Não pode sequer criticá-lo por abandonar a prefeitura no meio do mandato depois de ter dito que ficaria até o fim, porque fez o mesmo em 2002.-->
Um baque para o PT gaúcho
Se Lula cumprir o que prometeu ontem em Mato Grosso do Sul, de não se envolver com a campanha nos Estados em que seus aliados estiverem divididos, o maior prejudicado será o gaúcho Tarso Genro que, segundo as pesquisas, disputa a eleição com chances de vitória. Tarso vinha tentando assimilar a aproximação da ministra Dilma Rousseff com prefeito José Fogaça. Não ter o presidente Lula no palanque estava fora de cogitação até ontem.Tarso sai prejudicado porque não terá como explicar aos eleitores que o presidente de quem foi ministro por sete anos não está engajado na sua campanha porque precisa do apoio do principal adversário à candidatura de Dilma. O que mais deve doer nos petistas gaúchos é saber que esse sacrifício pode ser em vão: dificilmente o PMDB gaúcho se empenhará por Dilma.Se ficar mesmo neutro, não será a primeira vez que Lula se ausenta do palanque petista para não arranjar problemas com os aliados. Em 2008, ele não participou da campanha de Maria do Rosário, que perdeu a eleição para Fogaça. Na disputa estava ainda a deputada Manuela D’Ávila (PC do B), aliada do Planalto.Os petistas gaúchos foram avisados com bastante antecedência de que a prioridade em 2010 era a eleição presidencial. A cúpula petista foi contra a definição antecipada da candidatura de Tarso. Queria que ele esperasse pelo menos até fevereiro e, se fosse preciso, abrisse mão de concorrer para apoiar o PMDB, hipótese intragável para o PT gaúcho.Se Lula não estiver no seu palanque, Tarso perde uma das vantagens competitivas que teria sobre Fogaça: o apoio de um presidente com alto índice de popularidade. Além disso, estará engessado pela aliança de Fogaça com Dilma e terá dificuldade para atacar o prefeito. Não pode sequer criticá-lo por abandonar a prefeitura no meio do mandato depois de ter dito que ficaria até o fim, porque fez o mesmo em 2002.-->
Jornal Zero Hora, Porto Alegre, sábado
Coluna da jornalista Rosane de Oliveira
PÁGINA 10 ROSANE DE OLIVEIRA
Tarso sai prejudicado porque não terá como explicar aos eleitores que o presidente de quem foi ministro por sete anos não está engajado na sua campanha porque precisa do apoio do principal adversário à candidatura de Dilma. O que mais deve doer nos petistas gaúchos é saber que esse sacrifício pode ser em vão: dificilmente o PMDB gaúcho se empenhará por Dilma.Se ficar mesmo neutro, não será a primeira vez que Lula se ausenta do palanque petista para não arranjar problemas com os aliados. Em 2008, ele não participou da campanha de Maria do Rosário, que perdeu a eleição para Fogaça. Na disputa estava ainda a deputada Manuela D’Ávila (PC do B), aliada do Planalto.Os petistas gaúchos foram avisados com bastante antecedência de que a prioridade em 2010 era a eleição presidencial. A cúpula petista foi contra a definição antecipada da candidatura de Tarso. Queria que ele esperasse pelo menos até fevereiro e, se fosse preciso, abrisse mão de concorrer para apoiar o PMDB, hipótese intragável para o PT gaúcho.Se Lula não estiver no seu palanque, Tarso perde uma das vantagens competitivas que teria sobre Fogaça: o apoio de um presidente com alto índice de popularidade. Além disso, estará engessado pela aliança de Fogaça com Dilma e terá dificuldade para atacar o prefeito. Não pode sequer criticá-lo por abandonar a prefeitura no meio do mandato depois de ter dito que ficaria até o fim, porque fez o mesmo em 2002.-->
Um baque para o PT gaúcho
Se Lula cumprir o que prometeu ontem em Mato Grosso do Sul, de não se envolver com a campanha nos Estados em que seus aliados estiverem divididos, o maior prejudicado será o gaúcho Tarso Genro que, segundo as pesquisas, disputa a eleição com chances de vitória. Tarso vinha tentando assimilar a aproximação da ministra Dilma Rousseff com prefeito José Fogaça. Não ter o presidente Lula no palanque estava fora de cogitação até ontem.Tarso sai prejudicado porque não terá como explicar aos eleitores que o presidente de quem foi ministro por sete anos não está engajado na sua campanha porque precisa do apoio do principal adversário à candidatura de Dilma. O que mais deve doer nos petistas gaúchos é saber que esse sacrifício pode ser em vão: dificilmente o PMDB gaúcho se empenhará por Dilma.Se ficar mesmo neutro, não será a primeira vez que Lula se ausenta do palanque petista para não arranjar problemas com os aliados. Em 2008, ele não participou da campanha de Maria do Rosário, que perdeu a eleição para Fogaça. Na disputa estava ainda a deputada Manuela D’Ávila (PC do B), aliada do Planalto.Os petistas gaúchos foram avisados com bastante antecedência de que a prioridade em 2010 era a eleição presidencial. A cúpula petista foi contra a definição antecipada da candidatura de Tarso. Queria que ele esperasse pelo menos até fevereiro e, se fosse preciso, abrisse mão de concorrer para apoiar o PMDB, hipótese intragável para o PT gaúcho.Se Lula não estiver no seu palanque, Tarso perde uma das vantagens competitivas que teria sobre Fogaça: o apoio de um presidente com alto índice de popularidade. Além disso, estará engessado pela aliança de Fogaça com Dilma e terá dificuldade para atacar o prefeito. Não pode sequer criticá-lo por abandonar a prefeitura no meio do mandato depois de ter dito que ficaria até o fim, porque fez o mesmo em 2002.-->
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