A Polícia Civil do RS foi de novo para as ruas, hoje, tudo dentro da operação “Falso Grau”, durante a qual seis agentes fortemente armados promoveram busca e apreensão na casa do jornalista Rodrigo Mota, servidor da prefeitura de Canoas. Ele é investigado por supostamente usar diploma falso de jornalista, visando a obtenção de vantagens indevidas.
O advogado Adão Paiani, que defende Rodrigo, narra desta forma o episódio:
- Os policiais adentraram na residência de um nosso constituinte por volta das 06h00, revirando armários e gavetas, pisoteando sobre estofados, camas e colchões - inclusive de uma criança - com calçados e botas embarradas e mantendo sob a mira de armamento pesado a ele, sua esposa e o filho de apenas cinco anos de idade; numa ação abusiva, desproporcional e ilegítima, embora travestida de legalidade, que somente poderia ser compreendida no âmbito de um Estado policial a serviço da mais pérfida das ditaduras, e num contexto de absoluto desprezo pelos mais elementares direitos de um cidadão que, gize-se, não se encontrava em flagrante delito, não possui antecedentes criminais, possui resdência e ocupação fixa, e que sequer foi tornado réu por conta de qualquer imputação feita contra sua pessoa.
O advogado avisou que houve abuso de autoridade.
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