. O governo estadual questionou desde o início o espetáculo midiático das prisões como evento destinado a promover superexposição do Banrisul e jogá-lo no fogo das baixarias eleitorais.
. O editor leu e estudou atentamente toda a representação que deu início à operação da semana passada e desde o início tem denunciado que os crimes denunciados nem de longe são de competência federal. O editor também tem denunciado a prsistente intervenção federal nos assuntos decompetência constitucional exclusiva do governo gaúcho (a investigação e deslinde de desvios de dinheiro de serviços de uma instituição estadual são prerrogativas da polícia estadual e não federal). Aliás, ninguém está falando, mas a Polícia Civil abriu inquérito sobre o caso, mas não tem obtido colaboração por parte do MPC e da PF. A ordem de Yeda é buscar os culpados, concluir o inquérito e levar todos os indiciados a juizo.
. O procurador Geraldo Da Camino, que estava com o caso na mão há 18 meses, utilizou dois argumentos inconsistentes para chamar a Polícia Federal ao caso, justamente no momento mais aceso da disputa eleitoral gaúcha:
a) Davi poderia estar usando recursos federais nos empreendimentos imobiliários que toca no momento no RS (na representação, Geraldo Da Camino diz que não sabe se isto é verdade ou não).
b) Os réus (Davi, Stocker, D'Elia e Fehlberg) poderiam promover lavagem de dinheiro, embora o próprio Da Camino explique na representação que nem evidência tem sobre isto.
- O advogado Fábio Medina Osório está atento aos acontecimentos e já avisou que irá atrás de todos os que causarem prejuízos à imagem e aos resultados do Banrisul. O governo estadual já deixou claro que não aceitará argumentos jurídicos inconsistentes e usurpação dos poderes federados, todos eles articulados para encurralá-lo política e eleitoralmente em proveito do adversário.