Ao lado, o ministro Lewandowsky,que presidiu a sessão do Pleno que rejeitou a denúncia contra o deputado do PP, investigado ilegalmente por ordem de Gasparetto e Tarso. O deputado, na mesma semana (semana passada) atacou duramente, em entrevista, o delegado Ildo Gasparetto, mas covardemente poupou Tarso Genro, o verdadeiro autor e beneficiário da ilegalidade.
- O jornalista Vitor Vieira apresenta provas novas que comprovam a armação do Eixo do Mal para desestabilizar o governo Yeda, ferir de morte política os possíveis adversários de Tarso nas eleições de 2010 e aterrorizar o RS. Leia tudo o que publica hoje o blog VideVersus, inclusive fac similes de documentos esquecidos pela PF na casa de um dos réus e video com a fala do ministro Celso Melo. O material a seguir confirma tudo o que o editor conta em cinco capítulos do seu livro O Eixo do Mal, lançado em novembro.
CLIQUE AQUI para ver e ouvir as denúncias do ministro do STF, Celso Mello.
No dia 6 de novembro de 2007, uma terça-feira, às 6
horas, começou a maior operação político-policial já presenciada no Rio Grande
do Sul, detonada pela Polícia Federal, sob o comando do então ministro da
Justiça, o peremptório petista Tarso Genro. O Rio Grande do Sul ficou estarrecido
com o espetáculo de políticos e outras figuras públicas conduzidas com algemas
para o calabouço do edifício Tio Patinhas, na Avenida Ipiraga, em Porto Alegre,
sede da Superintendência Regional da Polícia Federal, comandada por um delegado
da República de Santa Maria, Ildo Gasparetto.
Já se passaram cinco anos e meio do episódio. Até o ano
passado, ficou incógnita, relegada quase ao esquecimento, uma prova
fundamental, que comprova que essa operação político-policial foi, desde a sua
origem, ilegal, arbitrária, atrabiliária. A prova confirma que foi uma operação
poliacesca com objetivo político, destinado a favorecer o peremptório petista
Tarso Genro em sua candidatura ao governo do Estado do Rio Grande do Sul em
2010. E foi o que efetivamente ocorreu. Os partidos políticos ficaram
amedrontados, e se tornaram reféns do PT e de Tarso Genro. Ele concorreu
praticamente sem oposição em 2010, e se elegeu no primeiro turno. Hoje se
encaminha para o fim de um governo melancólico, absolutamente medíocre, e com a
operação político-policial que comandou sendo desmascarada por prova
documental.
(...)
Ocorre que um dos agentes federais integrante dessa
equipe cometeu uma grosseira falha: ele esqueceu no local a pasta da Polícia
Federal com o documento que descrevia sua operação. Este documento só surgiu
agora. Ele não faz parte do processo da Operação Rodin, que tramita na Vara
Federal Criminal de Santa Maria. Este documento apareceu, na quinta-feira da
semana passada, dentro do processo julgado pelo Supremo Tribunal Federal, que
apontou a Operação Rodin como uma investigação criminosa, que usou de
ilegalidade, arbitrariedade, na sua realização, e decretou a nulidade de todas
as provas recolhidas e exclusão do deputado federal José Otávio Germano desse
processo.
O documento esquecido pelo agente federal no escritório
de contabilidade de João Alceno Ditzel, contador da empresa Pensante
(...)
A operação montada por Gasparetto e Tarso foi ilegal, quando usurpou o papel do próprio Supremo, e
realizou investigações sobre quem não tinha autoridade, nem previsão legal, nem
Constitucional, para investigar, no caso, o deputado federal José Otávio
Germano, que é apontado no documento acima como alvo da Operação Rodin, e
tampouco sobre o então presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande
do Sul, conselheiro João Luiz Vargas, que exercia a presidência dessa Cortes.
Tratou-se, entre outras coisas, de usurpação, pelo delegado federal Ildo
Gasparetto, de seus subordinados, e do ministro da Justiça, Tarso Genro, de
funções exclusivas do Supremo Tribunal Federal.
(...)
O documento esquecido pelo agente federal no escritório
do contador da Pensant dá conta, ainda, de que um terceiro alvo, o suplente de
senador (do então senador Sérgio Zambiasi), Claudio Manfrói (PTB), foi
investigado. Isso ajuda a entender que Zambiasi tenha decidido não concorrer à
reeleição como senador, e que tenha apoiado a candidatura do peremptório
petista Tarso Genro de maneira incondicional, quase como uma rendição total.
Assim sendo, este documento é praticamente inédito, e desconhecido das dezenas
de advogados criminalistas gaúchos que atuam nos processos da Operação Rodin, o
cível e o criminal, na 3ª Vara Federal de Santa Maria. Mas, definitivamente,
agora ninguém poderá dizer que não houve ilegalidade original na investigação
da Operação Rodin. Ela teve ilegalidade total na sua fase de investigação. E
isso contamina todo o processo, tudo o que foi coletado. Abre-se uma nova fase
nos processos da Operação Rodin.
CLIQUE AQUI para ler tudo, consultar fac similes dos documentos esquecidos na casa de um dos réus pela Policia Federal e a fala de Celso Mello, com referências diretas a João Luiz e Gaspareto.