- A distribuição de cestas básicas em São Lourenço do Sul já está sendo tratada como o primeiro grande escândalo de corrupção eleitoral no RS.
A Polícia Civil de São Lourenço do Sul, no Sul do Estado, abriu um inquérito para averiguar a origem de três toneladas de kits de cestas básicas prontas para distribuição irregular, apreendidas nessa na sexta-feira. A suspeita inicial é de compra de voto, o que configura crime eleitoral. Conforme o delegado Guilherme Calderipe, a investigação teve início depois que moradores desconfiaram de uma pessoa que recebia a carga, de forma frequente, em uma casa utilizada como depósito.
O delegado forneceu novos detalhes sobre o caso, revelando o seguinte:
- Os caminhões tinham adesivos de um vereador de Porto Alegre. Acreditamos que seja referente à possível tentativa de eleição de um vereador, que não revelaremos o nome ainda, mas que é daqui de São Lourenço.
- São Lourenço é governado pelo PT. O vice-governador, Beto Grill, foi prefeito da cidade, é do PSB, e seu Partido apoia o candidato da oposição.
Jornalista comunista diz que campanha de Manuela pelo namorado Maroni "é tri alienada"
- O jornalista Rubens Filho é editor do blog Amigos de Pelotas. Ele postou o comentário a seguir, criticando Manuela D'Ávila por seu apoio ao namorado, Maroni. Rubens Filho é comunista como Manuela, mas ao contrário da deputada, ele disputa uma vaga em Pelotas. Escreve o jornalista: "Há na peça uma estética juvenil, desprovida de massa crítica, que descola de Manuela a credibilidade que se espera de uma pessoa de 30 anos que pretende gerir uma cidade, sobretudo com as complexidades da capital gaúcha.Fica a impressão de que a deputada considera eleitores pessoas com pouca ou nenhuma inteligência".
Rubens Filho
Editor do Amigos
Manuela D'Ávila, deputada federal, meio milhão de votos, é do mesmo partido em que estou filiado, o PCdoB. Sendo jornalista, contudo, sinto-me obrigado a criticá-la por fazer campanha para seu noivo Maroni, postulante a vereador em Porto Alegre. A notícia ganhou a internet.
Surpreende o gesto de Manuela, pois a torna menor, apequena seu potencial. Que esteja apaixonada, ótimo. É direito dela, deveria dizer respeito só ao casal. Mas se mistura o relacionamento à política eleitoral, passa a ser assunto público.
A peça publicitária (vídeo acima) revela uma simploriedade romântica inaceitável num gestor, e não seria exagero dizer que pode custar a eleição da comunista.
Há na peça uma estética juvenil, desprovida de massa crítica, que descola de Manuela a credibilidade que se espera de uma pessoa de 30 anos que pretende gerir uma cidade, sobretudo com as complexidades da capital gaúcha.
Fica a impressão de que a deputada considera eleitores pessoas com pouca ou nenhuma inteligência
(...)
Para completar, o jingle diz: "Ele está com ela. Ela está com ele". E o povo de Porto Alegre se perguntando: "E quem está conosco?".
CLIQUE AQUI para ler o artigo completo.
CLIQUE AQUI para ver e ouvir o jingle da campanha de Maroni.
Rubens Filho
Editor do Amigos
Manuela D'Ávila, deputada federal, meio milhão de votos, é do mesmo partido em que estou filiado, o PCdoB. Sendo jornalista, contudo, sinto-me obrigado a criticá-la por fazer campanha para seu noivo Maroni, postulante a vereador em Porto Alegre. A notícia ganhou a internet.
Surpreende o gesto de Manuela, pois a torna menor, apequena seu potencial. Que esteja apaixonada, ótimo. É direito dela, deveria dizer respeito só ao casal. Mas se mistura o relacionamento à política eleitoral, passa a ser assunto público.
A peça publicitária (vídeo acima) revela uma simploriedade romântica inaceitável num gestor, e não seria exagero dizer que pode custar a eleição da comunista.
Há na peça uma estética juvenil, desprovida de massa crítica, que descola de Manuela a credibilidade que se espera de uma pessoa de 30 anos que pretende gerir uma cidade, sobretudo com as complexidades da capital gaúcha.
Fica a impressão de que a deputada considera eleitores pessoas com pouca ou nenhuma inteligência
(...)
Para completar, o jingle diz: "Ele está com ela. Ela está com ele". E o povo de Porto Alegre se perguntando: "E quem está conosco?".
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Polícia apreende cestas básicas em São Lourenço. Caso pode ter conotação eleitoral.
A Polícia Civil de São Lourenço do Sul, na Região Sul do Rio Grande do Sul, apreendeu três toneladas de kits de cestas básicas nesta última sexta-feira. Conforme a investigação, coordenada pelo delegado Guilherme Calderipe, a distribuição era realizada de forma irregular. O caso pode estar ligado a atual campanha eleitoral. As denúncias de uso da máquina pública estão sendo investigadas.
Os policiais investigaram uma empresa "fantasma" que agia no município sem a documentação necessária e fazia a distribuição fracionada por uma pessoa em um veículo de pequeno porte, provavelmente para não levantar suspeitas, e que estava circulando com a mercadoria apenas com uma nota promissória emitida em nome do comprador.
As cestas básicas foram encontradas em uma residência utilizada como depósito para a empresa. A Receita Estadual irá apurar a situação fiscal e avaliará a carga apreendida, composta de gêneros alimentícios e produtos de limpeza. Segundo o delegado Calderipe, um inquérito policial será instaurado.
Os policiais investigaram uma empresa "fantasma" que agia no município sem a documentação necessária e fazia a distribuição fracionada por uma pessoa em um veículo de pequeno porte, provavelmente para não levantar suspeitas, e que estava circulando com a mercadoria apenas com uma nota promissória emitida em nome do comprador.
As cestas básicas foram encontradas em uma residência utilizada como depósito para a empresa. A Receita Estadual irá apurar a situação fiscal e avaliará a carga apreendida, composta de gêneros alimentícios e produtos de limpeza. Segundo o delegado Calderipe, um inquérito policial será instaurado.
Policiais Federais desafiam governo e começam "operação sem padrão" (rigor total)
Policiais federais em greve há quase duas semanas prometem rigor zero nas fiscalizações no início da próxima semana. A "operação sem padrão" ocorre após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que proibiu, na noite de quinta-feira, 16, a realização de operações padrão.
. Segundo o vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Paulo Polônio, a categoria ainda não foi notificada da decisão judicial, mas vai cumprir a determinação. No entanto, os sindicatos preparam outras mobilizações, entre elas o que Polônio chamou de "operação sem padrão". O diretor sindical da federação, Paulo Paes confirmou o significado da mobilização: rigor zero.
A Advocacia-Geral da União (AGU), autora da ação que pede a proibição da operação padrão, destacou só poder tomar uma atitude a respeito da prática de rigor zero pela corporação se provocada pelo órgão gestor da PF. O Ministério da Justiça disse manter a posição de que policial não pode usar o cargo para prejudicar a população, mas preferiu não entrar no mérito da mobilização prometida pela categoria.
. Proibição. A decisão do STJ proíbe que "sejam adotados cerceamentos à livre circulação de pessoas, sejam colegas do serviço público, autoridades ou usuários". "Ou seja, proíbo a realização de quaisquer bloqueios ou empecilhos à movimentação das pessoas, no desempenho de suas atividades normais e lícitas e ao transporte de mercadorias e cargas."Segundo dados do Ministério do Planejamento, os agentes da PF reivindicam reajustes de R$ 7,5 mil para R$ 18,8 mil nos salários iniciais e de R$ 11,8 mil para R$ 24,8 mil nos salários de fim de carreira.
. Segundo o vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Paulo Polônio, a categoria ainda não foi notificada da decisão judicial, mas vai cumprir a determinação. No entanto, os sindicatos preparam outras mobilizações, entre elas o que Polônio chamou de "operação sem padrão". O diretor sindical da federação, Paulo Paes confirmou o significado da mobilização: rigor zero.
A Advocacia-Geral da União (AGU), autora da ação que pede a proibição da operação padrão, destacou só poder tomar uma atitude a respeito da prática de rigor zero pela corporação se provocada pelo órgão gestor da PF. O Ministério da Justiça disse manter a posição de que policial não pode usar o cargo para prejudicar a população, mas preferiu não entrar no mérito da mobilização prometida pela categoria.
. Proibição. A decisão do STJ proíbe que "sejam adotados cerceamentos à livre circulação de pessoas, sejam colegas do serviço público, autoridades ou usuários". "Ou seja, proíbo a realização de quaisquer bloqueios ou empecilhos à movimentação das pessoas, no desempenho de suas atividades normais e lícitas e ao transporte de mercadorias e cargas."Segundo dados do Ministério do Planejamento, os agentes da PF reivindicam reajustes de R$ 7,5 mil para R$ 18,8 mil nos salários iniciais e de R$ 11,8 mil para R$ 24,8 mil nos salários de fim de carreira.
Sumiram 500 mil eleitores nas cidades que adotaram votação biométrica
Clipping WWW.terra.com.br
Mariana Bittencourt
No dia 7 de outubro, os eleitores de 296 municípios serão identificados por meio das impressões digitais antes de votar para prefeito e vereador, em um sistema que busca combater fraudes. Nos últimos dois anos, as cidades que se preparavam para a votação biométrica precisaram chamar todos os seus eleitores para um recadastramento mais rigoroso do que o comum, já que envolve a coleta das digitais. O resultado: nesses municípios, existem 509 mil eleitores a menos cadastrados na Justiça Eleitoral em 2012 do que havia em 2010 - quando 60 cidades tiveram votação biométrica.
. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não aponta razões específicas para essa queda no número de eleitores registrados. Em julho de 2010, esses municípios tinham, ao todo, mais de 8,1 milhões de pessoas cadastradas para votar; no mesmo mês deste ano, quando fecharam os cadastros nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), havia 7,6 milhões. Segundo a Justiça, várias questões podem ter influência - desde mortes de eleitores que não foram notificadas pelos cartórios civis até pessoas que se mudaram e não transferiram o domicílio eleitoral. "Quando nós tivermos todo o País biometrizado, teremos condições de informar com maior segurança esses números e essas divergências, para saber se isso decorre ou não de fraude", disse o secretário geral do TSE, o juiz Carlos Henrique Braga.
. Porém, mesmo que os dados parciais não permitam concluir que houve uma diminuição em cadastros falsos de eleitores, é certo que os municípios que terão urnas biométricas impedirão muitas pessoas de votar com documentos falsificados. Além disso, o sistema é unificado e não permite que o mesmo eleitor vote em duas cidades. "Se você se cadastrou, por exemplo, em Canoas (RS), e depois, com os mesmos documentos, foi a Porto Alegre, (...) o sistema vai identificar que você já está registrada. Não existe a possibilidade de um eleitor se apresentar em dois ou mais locais porque, além do documento, ele tem que oferecer as impressões digitais", afirmou Braga.
. O TSE não dispõe de dados indicativos do número de pessoas que fraudam documentos para votar, segundo o secretário-geral do TSE. "Eu mesmo, como juiz criminal, já peguei muitos casos de identidade falsa. Tem uma indústria de identidades falsas", disse. Independentemente do tamanho da fraude eleitoral no Brasil, Braga aposta que o sistema biométrico coibirá os votos ilegais. "É possível que nós diminuamos (o número de fraudes), mas quantificar isso - 20%, 50% -, seria difícil. Mas o número seria expressivo", afirmou.
- O TSE planeja que, até 2018, o sistema de identificação biométrica esteja implantado em todo o País, mas o avanço depende também do interesse dos Estados. "Temos Estados da Federação que, através dos Tribunais Regionais Eleitorais, também informaram interesse em participar desse processo. Temos o caso, por exemplo, de Pernambuco, que pediu para ser incluído", disse o secretário geral do TSE. Neste ano, os Estados de Alagoas e Sergipe terão votação biométrica em todos os municípios. No pleito de 2014, o TSE projeta que os eleitores de todo o Distrito Federal serão identificados pelas impressões digitais para votar.
Mariana Bittencourt
No dia 7 de outubro, os eleitores de 296 municípios serão identificados por meio das impressões digitais antes de votar para prefeito e vereador, em um sistema que busca combater fraudes. Nos últimos dois anos, as cidades que se preparavam para a votação biométrica precisaram chamar todos os seus eleitores para um recadastramento mais rigoroso do que o comum, já que envolve a coleta das digitais. O resultado: nesses municípios, existem 509 mil eleitores a menos cadastrados na Justiça Eleitoral em 2012 do que havia em 2010 - quando 60 cidades tiveram votação biométrica.
. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não aponta razões específicas para essa queda no número de eleitores registrados. Em julho de 2010, esses municípios tinham, ao todo, mais de 8,1 milhões de pessoas cadastradas para votar; no mesmo mês deste ano, quando fecharam os cadastros nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), havia 7,6 milhões. Segundo a Justiça, várias questões podem ter influência - desde mortes de eleitores que não foram notificadas pelos cartórios civis até pessoas que se mudaram e não transferiram o domicílio eleitoral. "Quando nós tivermos todo o País biometrizado, teremos condições de informar com maior segurança esses números e essas divergências, para saber se isso decorre ou não de fraude", disse o secretário geral do TSE, o juiz Carlos Henrique Braga.
. Porém, mesmo que os dados parciais não permitam concluir que houve uma diminuição em cadastros falsos de eleitores, é certo que os municípios que terão urnas biométricas impedirão muitas pessoas de votar com documentos falsificados. Além disso, o sistema é unificado e não permite que o mesmo eleitor vote em duas cidades. "Se você se cadastrou, por exemplo, em Canoas (RS), e depois, com os mesmos documentos, foi a Porto Alegre, (...) o sistema vai identificar que você já está registrada. Não existe a possibilidade de um eleitor se apresentar em dois ou mais locais porque, além do documento, ele tem que oferecer as impressões digitais", afirmou Braga.
. O TSE não dispõe de dados indicativos do número de pessoas que fraudam documentos para votar, segundo o secretário-geral do TSE. "Eu mesmo, como juiz criminal, já peguei muitos casos de identidade falsa. Tem uma indústria de identidades falsas", disse. Independentemente do tamanho da fraude eleitoral no Brasil, Braga aposta que o sistema biométrico coibirá os votos ilegais. "É possível que nós diminuamos (o número de fraudes), mas quantificar isso - 20%, 50% -, seria difícil. Mas o número seria expressivo", afirmou.
- O TSE planeja que, até 2018, o sistema de identificação biométrica esteja implantado em todo o País, mas o avanço depende também do interesse dos Estados. "Temos Estados da Federação que, através dos Tribunais Regionais Eleitorais, também informaram interesse em participar desse processo. Temos o caso, por exemplo, de Pernambuco, que pediu para ser incluído", disse o secretário geral do TSE. Neste ano, os Estados de Alagoas e Sergipe terão votação biométrica em todos os municípios. No pleito de 2014, o TSE projeta que os eleitores de todo o Distrito Federal serão identificados pelas impressões digitais para votar.
Candidatos do PT começam a ser questionados pelo Mensalão
- Este material a seguir é da Folha deste sábado. Em São Paulo já começou, mas no RS os adversários procuram evitar qualquer cobrança dos candidatos do PT ou do governo estadual do sr. Tarso Genro.
* Reportagem de Hermano Freitas Direto de São Paulo
O deputado e candidato a prefeito de Osasco, João Paulo Cunha (PT), teve de enfrentar perguntas sobre o processo em que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) logo na primeira pergunta do debate da rede Bandeirantes, na capital. Postulante do Psol, Alexandre Castilho associou o esquema do mensalão ao financiamento privado de campanhas políticas e instou o petista a comentar.
Cunha afirmou que sua campanha é "baseada na legalidade", disse apoiar o financiamento público exclusivo para campanhas políticas, mas que isso "nada tem a ver com o mensalão". "Infelizmente o ordenamento jurídico de nosso país permite o financiamento público...privado", afirmou, corrigindo-se. O deputado declarou ainda que sua vinculação com o governo federal é positiva para o município.
. O tema foi novamente recorrido no debate na primeira pergunta de jornalistas. O repórter da Band Sandro Barboza lembrou do voto favorável do relator Joaquim Barbosa do processo à condenação de Cunha por peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. O deputado petista disse que esta "era a opinião do ministro", mas que é necessário 'aguardar o final' do julgamento."A Justiça fará Justiça", declarou.
. Ao chegar aos estúdios, Cunha disse nesta manhã que não se esquivaria de perguntas sobre o julgamento. Segundo o parlamentar, no entanto, esperava debater questões da cidade e não o processo pelo suposto esquema do mensalão. "(O debate) é para discutir questões da cidade, evidente que não vou fugir de nenhum debate, mas espero discutir o município", declarou.
* Reportagem de Hermano Freitas Direto de São Paulo
O deputado e candidato a prefeito de Osasco, João Paulo Cunha (PT), teve de enfrentar perguntas sobre o processo em que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) logo na primeira pergunta do debate da rede Bandeirantes, na capital. Postulante do Psol, Alexandre Castilho associou o esquema do mensalão ao financiamento privado de campanhas políticas e instou o petista a comentar.
Cunha afirmou que sua campanha é "baseada na legalidade", disse apoiar o financiamento público exclusivo para campanhas políticas, mas que isso "nada tem a ver com o mensalão". "Infelizmente o ordenamento jurídico de nosso país permite o financiamento público...privado", afirmou, corrigindo-se. O deputado declarou ainda que sua vinculação com o governo federal é positiva para o município.
. O tema foi novamente recorrido no debate na primeira pergunta de jornalistas. O repórter da Band Sandro Barboza lembrou do voto favorável do relator Joaquim Barbosa do processo à condenação de Cunha por peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. O deputado petista disse que esta "era a opinião do ministro", mas que é necessário 'aguardar o final' do julgamento."A Justiça fará Justiça", declarou.
. Ao chegar aos estúdios, Cunha disse nesta manhã que não se esquivaria de perguntas sobre o julgamento. Segundo o parlamentar, no entanto, esperava debater questões da cidade e não o processo pelo suposto esquema do mensalão. "(O debate) é para discutir questões da cidade, evidente que não vou fugir de nenhum debate, mas espero discutir o município", declarou.
Artigo, Fernando Rodrigues - Dilma desacelera (cai a popularidade de Dilma nas grandes cidades)
* Clipping Folha de S. Paulo, sábado
BRASÍLIA - A popularidade da presidente Dilma Rousseff é altíssima, não importa a métrica usada. Mas nos grandes centros urbanos algu ma coisa está acontecendo.
O Ibope tem aferido a aprovação de Dilma nas cidades nas quais faz pesquisas de intenção de voto para prefeito. Nas capitais mais relevantes do país, a presidente registra uma curva descendente.
Tome-se a cidade de São Paulo e seus 8,6 milhões de eleitores. Numa pesquisa realizada nos dias 5 a 7 de maio, a administração Dilma teve expressivos 65% de "ótimo" e "bom" entre os paulistanos. No final de julho, essa taxa caiu para 57%. Ontem, no último levantamento do Ibope sobre a eleição de prefeito na capital paulista, a popularidade dilmista marcou 55%.
O primeiro aspecto a ser notado é que 55% é uma taxa de aprovação para lá de confortável. Ainda assim, não deixa de chamar a atenção a queda de dez pontos percentuais em menos de quatro meses.
No mesmo período, a taxa de aprovação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ficou estagnada na capital: oscilou de 42% para 41%. O tucano está bem atrás da petista, embora sua popularidade não tenha sofrido erosão.
As pesquisas do Ibope não apontam as razões pelas quais Dilma teria perdido pontos na cidade de São Paulo ou em outras grandes capitais -o movimento foi generalizado. O desaquecimento da economia pode ser um fator a considerar.
Também é necessário levar em conta as greves generalizadas no serviço público federal. A classe média sente o baque ao ser mal atendida nos aeroportos ou na hora de tirar passaporte. Esse é um setor do eleitorado que cada vez mais se apaixonava pela presidente.
Há indícios de aquecimento da economia perto do final do ano. As greves uma hora acabam. Mas o momento atual é de viés de baixa para Dilma nas capitais do país.
fernando.rodrigues@grupofolha.com.br
BRASÍLIA - A popularidade da presidente Dilma Rousseff é altíssima, não importa a métrica usada. Mas nos grandes centros urbanos algu ma coisa está acontecendo.
O Ibope tem aferido a aprovação de Dilma nas cidades nas quais faz pesquisas de intenção de voto para prefeito. Nas capitais mais relevantes do país, a presidente registra uma curva descendente.
Tome-se a cidade de São Paulo e seus 8,6 milhões de eleitores. Numa pesquisa realizada nos dias 5 a 7 de maio, a administração Dilma teve expressivos 65% de "ótimo" e "bom" entre os paulistanos. No final de julho, essa taxa caiu para 57%. Ontem, no último levantamento do Ibope sobre a eleição de prefeito na capital paulista, a popularidade dilmista marcou 55%.
O primeiro aspecto a ser notado é que 55% é uma taxa de aprovação para lá de confortável. Ainda assim, não deixa de chamar a atenção a queda de dez pontos percentuais em menos de quatro meses.
No mesmo período, a taxa de aprovação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ficou estagnada na capital: oscilou de 42% para 41%. O tucano está bem atrás da petista, embora sua popularidade não tenha sofrido erosão.
As pesquisas do Ibope não apontam as razões pelas quais Dilma teria perdido pontos na cidade de São Paulo ou em outras grandes capitais -o movimento foi generalizado. O desaquecimento da economia pode ser um fator a considerar.
Também é necessário levar em conta as greves generalizadas no serviço público federal. A classe média sente o baque ao ser mal atendida nos aeroportos ou na hora de tirar passaporte. Esse é um setor do eleitorado que cada vez mais se apaixonava pela presidente.
Há indícios de aquecimento da economia perto do final do ano. As greves uma hora acabam. Mas o momento atual é de viés de baixa para Dilma nas capitais do país.
fernando.rodrigues@grupofolha.com.br
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