Polícia já admite crime eleitoral na campanha de São Lourenço do Sul

- A distribuição de cestas básicas em São Lourenço do Sul já está sendo tratada como o primeiro grande escândalo de corrupção eleitoral no RS.

A Polícia Civil de São Lourenço do Sul, no Sul do Estado, abriu um inquérito para averiguar a origem de três toneladas de kits de cestas básicas prontas para distribuição irregular, apreendidas nessa na sexta-feira. A suspeita inicial é de compra de voto, o que configura crime eleitoral. Conforme o delegado Guilherme Calderipe, a investigação teve início depois que moradores desconfiaram de uma pessoa que recebia a carga, de forma frequente, em uma casa utilizada como depósito.

O delegado forneceu novos detalhes sobre o caso, revelando o seguinte:
- Os caminhões tinham adesivos de um vereador de Porto Alegre. Acreditamos que seja referente à possível tentativa de eleição de um vereador, que não revelaremos o nome ainda, mas que é daqui de São Lourenço.

- São Lourenço é governado pelo PT. O vice-governador, Beto Grill, foi prefeito da cidade, é do PSB, e seu Partido apoia o candidato da oposição.

3 comentários:

Anônimo disse...

Quando se fala em corrupção, as chances são de dois contra um de que se trata do PT.

eunice oliveira disse...

MEU DEUS!!!! quando é que isso vai ter fim??? Autoridades,façam alguma coisa,trabalhem, mostrem serviço,afinal nós pagamos os seus salários e muito bem pago. CHEGA!!!!! BASTA DE POLÍTICOS CORRUPTOS. VAMOS NOS CONSCIENTIZAR DE QUE TEMOS O PODER DO VOTO, TEMOS O DEVER DE MANDAR ESSES CORRUPTOS,(para os quintos dos infernos.)

Anônimo disse...

Arruda é condenado no caso violação do painel eletrônico do Senado.

Na época, Arruda era do PSDB e líder do governo FHC no Senado.

Onze anos após o escândalo da violação do painel eletrônico do Senado, na votação secreta que levou à cassação o senador Luiz Estevão (PMDB-DF), a Justiça Federal em Brasília condenou o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e mais três pessoas por improbidade administrativa. O juiz Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20ª Vara Federal, considerou que Arruda praticou ato de improbidade ao ordenar a quebra do sigilo da votação.

O magistrado não aceitou a justificativa, apresentada por Arruda em depoimento à Justiça, de que, na noite anterior à decisão sobre Estevão, não determinou a Regina Célia Borges, então diretora do Serviço de Processamento de Dados do Senado (Prodasen), que violasse o painel eletrônico. O ex-senador disse ter pedido a ela para conferir a segurança do equipamento, ressaltando que falava em nome do então presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (do extinto PFL e atual DEM), morto em 2007.

No início de 2001, quando o escândalo eclodiu, Arruda negou qualquer envolvimento no acesso à lista de votação. Pouco depois, confessou ter recebido o material e, ameaçado de cassação, renunciou ao mandato.

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