O Rio Grande do Sul, na última sexta-feira, passou a integrar a um seleto e necessário grupo de outros 10 Estados que lançaram mão de um auxílio emergencial próprio na tentativa de minimizar os efeitos econômicos e sociais de uma crise sanitária junto às suas populações.
O governador Eduardo Leite (PSDB) detalhou, por meio de uma live, a liberação de um aporte de R$ 130 milhões para socorrer os setores mais afetados pela pandemia do vírus chines.
Conforme o chefe do Piratini, o setor de serviços terá prioridade na destinação dos recursos. Leite detalhou que "gostaria de apresentar algo maior", mas acrescentou que o Rio Grande do Sul se encontra "em um quadro de fragilidade social" e, por isso, optou-se priorizar o setor de serviços - com ênfase nas áreas de alojamentos (hotéis e pousadas) e serviços de alimentação - que ainda sofre com a adoção de medidas restritivas impostas no combate ao coronavírus.
O economista e professor da UFSM, Daniel Coronel, destaca
que a lógica do governador faz sentido: priorizar o pequeno empreendedor. A
iniciativa é importante, mas é um valor aquém do necessário: - O auxílio não
vai atingir as necessidades básicas da população nem para movimentar o fluxo
circular da economia, o que seria estratégico nesse momento. É uma forma muito
pequena de minimizar os efeitos deletérios dessa pandemia.