Dilma afirma que defenderá seu mandato 'com unhas e dentes'

O site www.uol.com.br desta segunda a noite, informou que a presidente Dilma Rousseff classificou nesta segunda-feira, 6, como "golpista" a pregação por sua saída do governo e disse que defenderá "com unhas e dentes" o mandato para o qual foi eleita. Um dia depois da convenção do PSDB, na qual tucanos apostaram em novas eleições antes de 2018, Dilma orientou ministros, presidentes de partidos, deputados e senadores da base aliada a afastarem com vigor a articulação de adversários pelo impeachment, carimbando a iniciativa como "golpe".

Leia a reportabem completa:

"As pessoas que estão fazendo delação premiada vão ter de provar o que estão falando", disse Dilma em conversas reservadas. Foi uma referência a depoimentos de empreiteiros que, presos pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, disseram ter dado dinheiro desviado da Petrobrás para o PT e para as campanhas de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vou defender o meu mandato com unhas e dentes. Nada ficará sem resposta."
Indignada com o movimento que começou a ganhar corpo com o agravamento da crise política, Dilma chamou uma reunião de emergência no Palácio da Alvorada, à noite, com o Conselho Político do governo, formado por presidentes e líderes de partidos da base na Câmara e no Senado. Não foi só: convocou os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) para explicar aos aliados, "ponto por ponto", a manobra orçamentária que ficou conhecida como "pedalada fiscal".
"Todos nós achamos que (o impeachment) é algo impensável para o momento atual", afirmou o vice-presidente Michel Temer, que comanda o PMDB e é articulador político do Palácio do Planalto. "Eu vejo essa pregação com muita preocupação. Nós não podemos ter a essa altura, no momento em que o País tem grande repercussão internacional, uma tese dessa natureza sendo patrocinada por diversos setores."
Além do PSDB do senador Aécio Neves (MG), reconduzido no domingo à presidência do partido, uma ala do PMDB flerta com a oposição e também prega o afastamento de Dilma, sob o argumento de que ela não tem mais condições políticas para governar.
Há, porém, divisões em todos os partidos que defendem a interrupção do mandato de Dilma. Setores do PMDB torcem para que o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeite as contas do governo em razão da "pedalada fiscal". Nesse caso, mesmo se o desfecho no Congresso seja a aprovação do impeachment, Temer assumiria o cargo. Se, no entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatar o pedido feito pelo PSDB e considerar que houve abuso do poder econômico e político nas eleições, como alega o partido de Aécio, a chapa Dilma-Temer perde o mandato.
Temer disse desconhecer que setores do PMDB estejam namorando o PSDB, com o objetivo de sondar os tucanos para um possível apoio ao governo caso Dilma seja obrigada a se afastar. "A presidente está tranquila. Podemos ter uma pequena crise política, dificuldades econômicas, mas o que não se quer é uma crise institucional", afirmou o vice-presidente. "Levar adiante uma ideia de impedimento da presidente da República poderia revelar uma crise institucional, que é indesejável para o País."
Antes de entrar para a reunião com o Conselho Político, no Alvorada, o ministro Nelson Barbosa disse que não houve ilegalidade no episódio sob análise do TCU. "Todas as operações que foram feitas estão de acordo com a lei e já foram objeto até de aprovação pelo TCU em exercícios anteriores", insistiu Barbosa.


Bovespa fecha no menor nível em mais de 3 meses; Dólar sobe

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,7% nesta segunda-feira (6), a 52.149,37 pontos. É o menor nível de fechamento desde 31 de março, quando a Bovespa encerrou a sessão a 51.150,16 pontos. 

A queda de hoje foi puxada, principalmente, por Vale, Petrobras e pelos bancos Bradesco e Itaú Unibanco. As quatro empresas têm forte peso sobre o Ibovespa. Na semana passada, a Bovespa havia acumulado queda de 2,77%, depois de quatro semanas seguidas de alta. 

Já no mercado de câmbio, o dólar comercial fechou praticamente estável, com leve alta de 0,09%, a R$ 3,142 na venda. Na semana passada, a moeda norte-americana havia acumulando alta de 0,35%.

FGV: Inflação da baixa renda se aproxima dos dois dígitos

A inflação percebida pela baixa renda deu uma pequena trégua em junho ao desacelerar a 0,85%, mas está longe de arrefecer totalmente. Em 12 meses, a alta de preços sentida pelas famílias com ganhos mensais entre um e 2,5 salários mínimos chega a 9,52%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Muito próximo dos dois dígitos, o chamado Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) nunca havia registrado aumento semelhante em toda a série, iniciada em 2004.

Receita abre na quarta-feira consulta a novo lote de restituição do IRPF

A Receita Federal abrirá, a partir das 9 horas da próxima quarta-feira, consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2015. De acordo com a Receita, 1.459.161 contribuintes serão contemplados. Isso totaliza mais de R$ 2,3 bilhões em restituições.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146.

Prefeituras gaúchas emparedam governo Sartori na Justiça para que pague dívidasa da Saúde

O escritório Aloísio Zimmer Advogados Associados, que representa o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RS,  ingressou hoje com pedido de liminar em Mandato de Segurança Coletivo no Tribunal de Justiça, para que o Governo do Estado regularize os pagamentos às Secretarias Municipais de Saúde e aos hospitais sem fins lucrativos, integrantes da rede filantrópica.  O advogado Aloísio Zimmer, mestre em Direito do Estado e professor de Direito Administrativo, considera que a retenção destes recursos fere  o direito constitucional da população em ter garantido o acesso à saúde, preconizado na Constituição Federal.

Os pagamentos estão suspensos desde maio, gerando um déficit de R$ 47 milhões mensais. O advogado argumenta que “os recursos para a saúde pública estão previstos na Lei Orçamentária Estadual, e a cada dia que passa a condição de saúde, de vida e de sobrevivência de um número bastante expressivo de pessoas está se deteriorando”. Mesmo reconhecendo as dificuldades financeiras do Estado, o advogado observa que contingenciar transferências devidamente previstas em lei é violação direta à lei orçamentária anual (LOA), sujeitando a autoridade a processamento por crime de responsabilidade ou por improbidade administrativa, no que se refere à violação do princípio da legalidade: “Uma vez elaborado o orçamento estadual, necessário reconhecer a vinculação dos valores nele previstos e a impossibilidade de o Poder Executivo reduzir ou contingenciar tais repasses, especialmente quando inexistente lei específica com a respectiva autorização legislativa”.


 O pedido de liminar solicita que a Justiça determine o imediato repasse dos valores atrasados aos municípios e às instituições privadas sem fins lucrativos, referentes ao mês de maio de 2015, assim como determine o repasse até o dia 10 de julho dos valores referentes ao mês junho de 2015, e assim sucessivamente, em parcela de R$ 78,277 milhões, referente à transferência de recursos aos municípios; e de R$ 33,867 milhões, referente à transferência de recursos às instituições privadas sem fins lucrativos, de modo a cumprir a Lei Orçamentária Estadual (Lei Estadual n. 14.642/14), bem como o preceito de vinculação obrigatória previsto na Constituição

Artigo, José Giusti Tavares - Reflexões sobre a encíclica Laudato Si

Invocando Francisco de Assis, o Papa Francisco publicou recentemente, dirigindo-a a católicos, a cristãos e a todos os homens de boa fé, mas especialmente aos empresários, aos proprietários do capital financeiro e aos estadistas de toda o planeta,  a Encíclica Laudato Si, que retoma a advertência dramática já feita pelos quatro  Papas que o haviam precedido, João XXIII, Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI: trata-se de um vigoroso apelo para conter os processos de deterioração crescente e cada vez mais rápida da natureza, pela indústria humana  cuja virtude é pervertida pela voracidade. Com um sólido argumento, a encíclica reúne em comovente linguagem poética a totalidade da tradição cristã e a ciência moderna.
      
O próprio Papa Francisco sintetiza o seu argumento em duas citações de Bento XVI. A primeira, do Discurso ao Corpo Diplomático Acreditado junto à Santa Sé, de 2007,  enuncia a necessidade de "eliminar as causas estruturais  das disfunções da economia mundial e corrigir os modelos de crescimento que parecem incapazes de garantir   o respeito do meio ambiente". A segunda, que se encontra na encíclica  Caritas in Veritate, de 2009,  afirma desassombradamente a evidência que a acomodação ideológica do espírito humano com muita frequência quer negar: "a degradação da natureza está estreitamente ligada à cultura que molda a convivência humana".
  
Os Santos Padres sabem muito bem que as causas da desintegração do ambiente natural – que incluem não só a poluição da água e da atmosfera, mas a emissão descontrolada de gás carbônico,  o aquecimento global e o efeito estufa –  não são naturais mas inequivocamente antrópicas, antropogênicas, e decorrem de que,  na trajetória evolutiva do espírito humano, há um descompasso entre o desenvolvimento da consciência  científica, tecnológica e política, e o amadurecimento da consciência moral, em prejuízo desta última. Pois negar esse dado teria como corolário culpar a obra da Criação,  concordando com a afirmação do  poeta comunista russo Maiakóvski, de que " a natureza é imperfeita e deve ser transformada".
         
Contudo, o apelo do Papa Francisco deve enfrentar complexos e poderosos desafios.    
        
Um bom número entre os economistas liberais modernos  observam que o mercado por si só não consegue responder aos três maiores desafios da economia contemporânea: não consegue prover bens públicos, isto é, aqueles bens de cujos benefícios é tecnicamente impossível ou economicamente inviável excluir qualquer consumidor potencial, desde que integre o universo do mercado, e para cujo provimento, portanto, ninguém contribuirá voluntariamente, quer pagando o preço quer assumindo os encargos que lhe cabem para provê-los, do que resulta que, numa sociedade livre, devem ser providos pelo método público que só a coerção fiscal permite financiar; não consegue evitar ou mesmo compensar externalidades negativas, ou deseconomias, que prejudicam terceiros não envolvidos, sobretudo aquelas irreparáveis ou dificilmente reparáveis porque concernem ao meio ambiente; e, finalmente, não consegue evitar a ociosidade simultânea de capital e trabalho e gerar níveis minimamente satisfatórios de emprego.
            
Os economistas referidos observam, enfim, que os processos ora descritos têm como resultado final a falha do mercado e dela derivam a necessidade de que o Estado funcione como instância de intervenção, embora estritamente regulatória, no ciclo econômico.
          
Entretanto, enquanto os Estados são nacionais a economia moderna é internacional e nela competem entre si não apenas corporações industriais,  mas agências de capital financeiro e os próprios Estados nacionais, cada um desses atores agindo segundo a expectativa de que, se pelo menos uma parte significativa dos demais  cessar ou pelo menos reduzir a produção de deseconomias,  ele ganhará mais continuando a produzi-las. E, neste caso, a racionalidade de cada um converter-se-á na irracionalidade de todos e na doença ou na morte de um ou de muitos povos. Certamente, o  Estado mundial não proveria uma solução, mas um desenlace extremamente perverso. Uma instância de regulação e de arbitragem internacional, desde que mais eficaz do que a Organização das Nações Unidas, talvez pudesse provê-la.


Pressão política pela renúncia faz Dilma reunir Partidos no Alvorada

Sem agendamento prévio, a presidente Dilma Roussef marcou reunião com os presidentes e líderes de todos os Partidos que a apóiam.

Será as 18h.

A reunião sai um dia depois da convenção do PSDB e das pressões de líderes do PMDB para que o Partido rompa sua aliança com o PT.

Dilma está sob forte pressão política para que renuncie.

CLIQUE no comentário do alto desta página para examinar comentário do editor sobre o assunto.

Bovespa chega a cair mais de 1%; dólar avança e chega a R$ 3,15

O  dólar comercial operava em alta, e a Bovespa caía nesta segunda-feira, após os gregos votarem contra os termos do acordo com os credores do país e o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, renunciar.

Por volta das 16h30, a moeda norte-americana subia 0,36%, a R$ 3,151 na venda, e o  Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, recuava 1,13%, a 51.927,79 pontos.

Quatro consórcios e uma empresa apresentaram propostas para concessão de ônibus em Porto Alegre

Quatro empresaas ou consórcios de Porto Alegre i apresentaram propostas para explorar o sistema de ônibus de Porto Alegre, na tarde desta segunda-feira, na sede da Empresa Pública de Transporte e Circulação. Apenas uma delas, a empresa, a Stadtbus, com sede em Santa Cruz do Sul, apresentou proposta sozinha. Os outros quatro são consórcios formados por pelo menos duas empresas, e todas elas já operam os ônibus de Porto Alegre atualmente, apenas com nomes diferentes.  São eles: consórcio Vialeste, que tem como líder a empresa VAP, que faz parte do atual consórcio Unibus; consórcio Mobi, da Sociedade de Ônibus Porto-alegrense; Trevo, parte do Consórcio Sul e o consórcio liderado pela Sudeste, que atualmente faz parte do consórcio Unibus.

Esta é a terceira tentativa da prefeitura de licitar o transporte — nas duas aberturas de licitação anteriores não havia interessados.

PT, que é governo, ataca política de juros altos do governo que apóia.

"Com a economia em retração, é impraticável manter as atuais taxas de juros", disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão; "Não dá para ter juros de 13,75% com a economia do jeito que está. Estamos enxugando gelo", comentou o senador Romero Jucá (PMDB-RR); no mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa de juros básicos (Selic) para 13,75% ao ano, maior índice desde janeiro de 2009; projeções apontam que o Banco Central deverá manter a tendência de alta

Análise, Antonio Peringer - Inadimplência grega ou estopim da explosão de uma equivocada ou mal formatada União Européia ?

Uma coisa que Ludwig von Mises nos ensinou em sua obra "Ação Humana" foi a de que o Homem, inequivocamente,  age visando sempre sair de uma situação menos favorável para outra mais favorável ou, em outras palavras, age para melhorar a sua própria vida. Nessa ação diária o Homem é guiado pelos dois grandes sensores vitais que a mãe natureza legou a ele, o prazer e a dor (no sentido formal dos termos), que lhe orientam agir buscando  sempre, de uma maneira direta ou indireta, o que lhe seja mais favorável, no curto e longo prazos, e evitando o segundo. Dentro desse contexto,  não há como conseguir unir utilidades e interesses tão diversos dentro dos governos da comunidade européia, em que a própria Grécia cobra dívida da Segunda Guerra Mundial de € 280 bilhões da Alemanha, mas que ela diz  não existir CLIQUE AQUI para ler a notícia.

O fato é que a ideia da criação da união monetária se resume em tirar a oportunidade de inflacionar e de se endividar além da conta dos políticos e burocratas dessa comunidade. Mas o caso da Grécia sinaliza que os freios impostos não são suficientes. De fato, a própria teoria praxeológica diz que as normas administrativas nunca serão um ‘deterrent’ para  políticos e burocratas gastadores, a exemplo dos da Grécia (e do Brasil, principalmente).  Por isso, venha advogando neste espaço que, sem a adoção de sistema monetário similar ao padrão ouro, ao estilo clássico, não se conseguirá um freio ao meio político esbanjador, seja na Grécia, seja no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, principalmente nos países onde haja um meio político e burocrata mentiroso, tergiversador e gastador.

Infelizmente, como lamenta Mises no seu Omnipotent Government :

- O padrão-ouro restringia os planos do governo de criar crédito barato.  Era impossível ceder ao desejo de fazer uma expansão creditícia e, ao mesmo tempo, manter a paridade da moeda com o ouro fixada por lei.  Os governos tinham de escolher entre o padrão-ouro ou uma — desastrosa no longo prazo — política de expansão de crédito.  O padrão-ouro nunca entrou em colapso; foram os governos que o destruíram.

Lojas Americanas decidem-se pelo BarraShoppimgSul

O BarraShoppingSul vai receber a Lojas Americanas.  

Sérgio Moro indefere pedido de Zé Dirceu para ter acesso à delação de empresário

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, indeferiu o pedido feito pela defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para ter acesso ao conteúdo da delação premiada do empresário Milton Pascowtich, preso na 13º fase da operação, em maio deste ano.

O acordo foi homologado pela Justiça Federal no dia 29 de junho. No mesmo dia, ele foi solto para cumpriri prisão domiciliar, sendo monitorado por uma tornozeleira. Até então, Pascowtich estava detido na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Pascowitch é suspeito de ser um dos operadores de pagamento de propina em contratos fraudulentos entre empreiteiras e a Petrobras.

De acordo com Moro, os termos e depoimentos prestados pelo suposto operador ainda estão sob sigilo, que é "indispensável no momento para a eficácia das diligências investigativas em curso a partir dele."

Temer nega saída de articulação e namoro do PMDB com tucanos

O vice-presidente da República, Michel Temer, tratou nesta segunda-feira de tentar desfazer os rumores de que deixará a articulação política do governo e que seu partido, o PMDB, estaria tratando com tucanos do impeachment da presidente Dilma.

"Em primeiro lugar, a presidente Dilma está totalmente tranquila em relação a isso. Em segundo lugar, achamos que (impeachment) é algo impensável para o momento atual", disse Temer.

"Vejo essa pregação com muita preocupação. Nós não podemos ter, a esta altura, em que o País tem uma grande repercussão internacional, uma tese desta natureza sendo patrocinada por vários setores. Temos de ter tranquilidade institucional", continuou, após participar da reunião de coordenação política, nesta manhã, com a presidente Dilma.

Japoneses devem retomar compra de carne brasileira em agosto

O governo japonês enviará, em agosto, um grupo de técnicos ao Brasil que inspecionarão laboratórios, frigoríficos e fazendas para acelerar a abertura do mercado do país à carne brasileira. A expectativa é de que, no próximo mês, as barreiras impostas pelo Japão sejam superadas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, em nota, pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária.

Segundo o ministério, a medida representa um avanço nas negociações entre os dois países. A ministra Kátia Abreu está no Japão, onde cumpre uma extensa agenda de trabalho. Além de negociar a ampliação do comércio com o Brasil, Kátia Abreu busca a parceria dos japoneses para projetos como o Programa de Investimento em Logística. Segundo ela, as barreiras à exportação de carne bovina aos japoneses serão superadas até agosto.

Lula convoca ultra-radicais para defender seu governo indefensável

Na semana passada, desde que o fantasma do impeachment voltou a rondar o governo, o ex-presidente Lula recebeu em seu instituto e conversou com integrantes  de movimentos ultra-radicais. A ideia é preparar a tropa de choque para brigar pelo governo e denunciar uma suposta “quebra da institucionalidade” ao se tentar tirar Dilma do poder sem uma razão jurídica sólida.
Os encontros foram com líderes do MST ligados a José Rainha, ao movimento dos sem-teto, sindicalistas da CUT e pelegos da UNE.
 
CLIQUE AQUI para ouvir o comentário do jornalista Lauro Jardim, do Radar on-line/Veja, que fala sobre os novos planos de Lula para brigar pelo governo caso o PSDB e setores do PMDB flertem com o impeachment de Dilma.

FHC na convenção do PSDB: "Nunca antes na história se roubou tanto no Brasil"

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou neste domingo, durante a convenção nacional do PSDB, que nunca "se roubou tanto neste país". O tucano fez a declaração ao criticar o ex-presidente Lula, o PT e a presidente Dilma. "Eu ouvi durante 13 anos alguém que dizia 'nunca como antes'. É verdade, nunca como antes se roubou tanto neste país", declarou Fernando Henrique, em tom irônico.

O tucano lembrou ainda aos militantes e dirigentes do PSDB de momentos importantes da história política do país que ele acompanhou ao longo da vida, como o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, o golpe militar de 1964 e o impeachment de Fernando Collor, em 1992. No entanto, disse o ex-presidente, ele nunca viveu um período político tão conturbado como a governo Dilma.

"Cada momento tem suas peculiaridades, mas eu raramente vi momento como este, em que se acumulam crises de vários tipos. Crise econômica, desemprego, ao mesmo tempo, Congresso fragmentado. Um governo que, para se manter, cria ministérios, num sistema que se chama de presidencialismo de coalisão e hoje é de cooptação, compra. Estamos vendo a desmoralização do atual sistema político", enfatizou.

Governo Dilma continua gastando R$ 2,3 bi ao mês com Bolsa Familia

O governo Dilma, apesar das constantes alegações de falta de dinheiro e da necessidade do ajuste fiscal, mantém ritmo recorde de gastos com o Bolsa Família em 2015, que já ultrapassa R$ 11,6 bilhões injetados na veia do eleitor de janeiro a maio.

A média mensal de R$ 2,33 bilhões distribuídos continua bem superior à de 2014, quando foram ‘investidos’ mais de R$ 27 bilhões, recorde absoluto desde a criação do programa. O Bolsa Família gasta R$74 milhões/dia.

Segundo o site Diario do Poder, se mantiver o ritmo até o final do ano, o Bolsa Família deve superar a marca de R$ 28 bilhões, o dobro do último ano de mandato de Lula. O cenário de pobreza ainda não foi modificado e Bahia continua sendo o estado que mais recebe recursos. Já foram R$ 1,5 bilhão em 2015.

Serasa diz que crise afeta confiança e desacelera nascimento de empresas

O Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas registrou a criação de 174.031 novos empreendimentos no Brasil em maio deste ano, aumento de 3,5% em relação ao mês de abril, quando 168.124 novas empresas foram criadas. O número representa alta de 6,9% comparado ao montante de novos empreendimentos surgidos em maio de 2014 (162.781).
Entre janeiro e maio de 2015 foram criados 822.519 novos empreendimentos em território nacional. Este número representa alta de 3,4% em relação ao total de novas empresas instituídas durante o mesmo período de 2014 (795.328). Vale lembrar que no período de janeiro a maio do ano passado, o número de novas empresas criadas havia sido 5,2% superior aos primeiros cinco meses de 2013.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a desaceleração da abertura de novas empresas neste ano - alta de 3,4% no acumulado de janeiro a maio de 2015 contra aumento de 5,2% no mesmo período do ano passado - é reflexo da recessão da economia bem como da queda da confiança de empresários e consumidores. 
O número de novos Microempreendedores Individuais (MEIs) surgidos em maio foi de 132.661 contra 126.932 em abril, alta de 4,5%. As Sociedades Limitadas registraram criação de 17.210 unidades, representando queda de 1,3% em relação ao mês anterior, quando 17.443 empresas surgiram. A criação de Empresas Individuais aumentou 3,1%, com um total de 15.436 novos negócios em maio; em abril, o número foi de 14.965 O nascimento de novas empresas de outras naturezas teve queda de 0,7%, com 8.724 nascimentos em abril, contra 8.784 do mês anterior.  

Varejo gaúcho apresenta saldo negativo na geração de empregos

Os indicadores de emprego no comércio gaúcho registraram, no mês de maio, a extinção de 891 postos de trabalho no setor em todo o Rio Grande do Sul. O levantamento é do Departamento de Pesquisas da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS). Embora seja preocupante, o número mostra que houve redução das demissões, uma vez que, em abril, ocorreu o fechamento de 1.687 vagas de emprego.

Vitor Koch, presidente da FCDL-RS, diz que o atual momento da economia brasileira se reflete neste processo de extinção de postos de trabalho. Segundo ele, as demissões estão concentradas em alguns dos maiores centros de consumo do Rio Grande do Sul, o que demonstra a preocupação dos lojistas com a redução no volume de vendas.

Segundo o JC, Koch ressalta, no entanto, que a região da Serra Gaúcha teve um bom número de contratações de colaboradores pelo setor varejista. Caxias do Sul, por exemplo, apresentou um saldo líquido de 296 novos postos de trabalho criados em maio. Gramado, Flores da Cunha, Farroupilha e Bento Gonçalves também registraram maior volume de vagas abertas do que fechadas.

Dólar sobe e chega a R$ 3,15; Bovespa opera em baixa

O dólar comercial operava em alta, e a Bovespa caía nesta segunda-feira, após os gregos votarem contra os termos do acordo com os credores do país e o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, renunciar.

Por volta das 12h, a moeda norte-americana subia 0,17%, a R$ 3,145 na venda, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, recuava 0,47%, a 52.273,07 pontos.

Yeda é a única gaúcha incluída na nova Executiva Nacional do PSDB

Embora não tenha comparecido à convenção nacional do PSDB que reelegeu o senador Aécio Neves, a ex-governadora Yeda Crusius foi incluída na nominasta da nova Comissão Executiva Nacional. 

Ela é a única gaúcha da lista.

Yeda foi incluída na nominata de vogais.

A ex-governadora não viajou a Brasília, agastada com a intervenção federal no PSDB do RS. Ela defende rápida convenção para restabelecimento da normalidade partidária. 

Conheça a nominata da CEN:


COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL
Presidente de Honra     Fernando Henrique Cardoso
Presidente         Senador Aécio Neves

Vice-Presidentes
Deputado Giuseppe Vecci
Senador Aloysio Nunes Ferreira
Senador Tasso Jereissati
Senador Flexa Ribeiro
Alberto Goldman
Deputado Bruno Araújo
Deputada Mariana Carvalho de Moraes
Vice-Presidente Jurídico              Deputado Carlos Sampaio
Secretário-Geral              Deputado Silvio Torres
1º Secretário     Deputado Antonio Imbassahy
2º Secretário     Deputado Nilson Leitão
Tesoureiro         Deputado Rodrigo de Castro
Tesoureira-Adjunta       Thelma de Oliveira

Vogais
Senador Paulo Bauer
Deputado Jutahy Junior
Deputado Eduardo Cury
Deputado Daniel Coelho
Deputado Arthur Bisneto
Rita Camata
Yeda  Crusius
Prefeito Firmino Filho
Vereador Andrea Matarazzo
Eduardo Jorge Caldas Pereira

Produção de veículos no Brasil tem pior primeiro semestre em 9 anos

A produção de veículos no país caiu 14,8% em junho, comparativamente a igual período de 2014. No total, 184 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, saíram das linhas de montagem no mês passado, número 12,5% menor do que o registrado em maio.

O resultado leva a produção do setor no acumulado de 2015 para 1,28 milhão de veículos, o que representa uma queda de 18,5% na comparação com os seis primeiros meses de 2014. Foi o pior primeiro semestre em nove anos. O resultado isolado de junho foi o pior para o mês em 11 anos.

Neste mês, a produção da indústria automobilística seguirá reduzida, por conta de paralisações em montadoras como Fiat, Ford, Honda, Hyundai, Nissan, Mercedes-Benz e Scania.

Boletim Focus, Banco Central, prevê queda ainda mais bruta do PIB

De acordo com a pesquisa Focus do Banco Central revelada nesta segunda-feira (6), a previsão de retração do PIB (Produto Interno Bruto) em 2015 caiu de 1,49% para 1,50%; já para 2016, os economistas mantiveram a projeção do crescimento do PIB em 0,50%; de acordo com o documento, a mediana das previsões do mercado financeiro para o IPCA de 2015 subiu de 9,00% para 9,04%, acima do teto da meta estabelecida pela autarquia de 6,5% ao ano; para o ano que vem, a previsão caiu de 5,50% para 5,45%

Cliente vai até a mesa e contrange Levy num restaurante de São Paulo

CLIQUE AQUI para ver o video completo (vá na página seguinte, o da notícia completa, para conseguir abrir o link). 

Está cada vez mais difícil a visita pacífica de dirigentes do PT e ministros do governo Dilma a locais públicos fechados, como restaurantes e saguões.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi surpreendido por um cliente que foi até sua mesa em um restaurante para criticá-lo por integrar o governo Dilma e para proferir ataques ao PT:

- Tem um cara neste restaurante que pode salvar o PT. Só tem corrupto naquele lugar. Pelo menos tem o Levy que pode salvar a gente, porque o resto, é só bandido.

Em seguida, ele deu parabéns ao ministro por suas posições no ministério da Fazenda.

Embora de natureza diferente, porque no seu caso há xingamentos, alvo constante de atos fascistas, o ex-ministro Guido Mantega pediu neste domingo não à intolerância: "O Brasil parece caminhar em terreno perigoso. Há algo diferente no ar. Algo que ameaça essa pluralidade. Trata-se do fantasma do autoritarismo, raiz de golpes, que, infelizmente, se manifesta de forma corriqueira, sempre pronto a agir no dia a dia das pessoas".

Padilha nega negociação com o PSDB, embora existam negociações com o PSDB

Eliseu Padilha poderia dizer, como Galileu ("A terra não se move... mas se move") que não existem conversações, embora existam conversações.

Contrariando o que informam dez entre dez repórteres e colunistas que cobrem o que acontece a todo momento em Brasília, o ministro gaúcho Eliseu Padilha nega qualquer negociações com o PSDB, visando a composição e o apoio a um hipotético governo Michel Temer, caso Dilma venha mesmo a cair.

Foi o que disse o ministro numa entrevista de página inteira para Carolina B ahia e Guilherme Mazui, publicada nesta segunda-feira.

Eliseu Padilha disse que o PMDB quer o sucesso de Dilma.

Por que não desejaria isto neste momento, já que o governo está virtualmente sob o seu domínio ?

O problema todo está no que ocorrerá daqui para a frente, porque o governo do PT enfrenta falência múltipla de todos os órgãos e o desenlace é iminente, o que significa que qualquer político responsável tenha a obrigação de conversar desde já para manter a governabilidade para uma possível transição e efetivação de novos donatários do Poder.

CLIQUE AQUI para ler toda a entrevistra.

Mirando mais próximo o Poder, PSDB sai unido da convenção, mas existem divergências de rotas entre Alckmin, Serra e Aécio

A jornalista Vera Magalhães informa na sua coluna Painel, Folha de São Paulo de hoje, que a convenção do PSDB evidenciou que, apesar de comungarem da avaliação de que a permanência de Dilma Rousseff caminha para se tornar insustentável, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra divergem sobre o caminho que o partido deve seguir. Enquanto o senador mineiro e seu grupo defendem que a melhor alternativa seria a cassação da presidente e de seu vice, Michel Temer, pela Justiça Eleitoral, os paulistas preferem a saída em que o peemedebista assuma o Planalto.

Leia as informações:

Cautela Apesar do tom duríssimo adotado por Alckmin em seu discurso, o governador considera, segundo aliados, que a hipótese de cassação da presidente pelo TSE cheira a golpismo.

Caminhos Além disso, uma nova eleição, na qual Aécio largaria na frente pelo recall de 2014, não agrada ao governador, virtual pré-candidato da sigla em 2018.

Sou eu 1 O tom da fala de Alckmin, com críticas “estruturais” ao PT, foi traduzido por aliados como um movimento para se posicionar como ator nacional, com uma visão além de São Paulo.

Sou eu 2 O discurso de Serra em defesa do parlamentarismo foi lido por tucanos como um sinal de que o senador já acredita em um governo Temer e pensa em ser um ministro forte da nova coalizão.

Fumaça branca Do senador tucano Cássio Cunha Lima ao explicar por que acha que Dilma não resiste à crise: “Já são 18 delatores a acusar o PT. Se 18 cardeais fizerem delação, até o papa cai”.


Fla-Flu na rede A convenção tucana foi a estreia do partido no Periscope, a ferramenta do Twitter para transmitir vídeos ao vivo. A fala de Aécio recebeu 15 mil curtidas. A estreia de Dilma, no congresso do PT, teve 21 mil.

Cristina Kirchner fica fora até do segundo turno em Buenos Aires.

Ao lado, Macri e seu pupilo, Larreta, os vencedores. A foto é do jornal Clarin de hoje. 


Em terceiro lugar na disputa, Mariano Recalde ficou fora do 2º turno. O opositor Rodríguez Larreta teve 45% dos votos e vai enfrentar o ex-ministro Martín Lousteau, que teve 25%

O candidato apoiado pela presidente argentina Cristina Kirchner foi derrotado neste domingo na eleição para prefeito de Buenos Aires - que continuará sendo um reduto da oposição. Mariano Recalde, do governista Frente Para a Vitória, não era favorito diante do opositor Horacio Rodríguez Larreta, do conservador Proposta Republicana (Pro), mas esperava ir para o segundo turno. Não conseguiu. Recalde teve 21,8% dos votos e ficou em terceiro lugar na disputa. Larreta obteve 45,5% dos votos e vai disputar o segundo turno contra Martín Lousteau, que teve 25,6%. Ex-ministro da Economia, Lousteau rompeu com o governo em 2008 e é o candidato da frente de centro-esquerda Eco. O segundo turno acontece em 19 de julho.

Apoiado por Mauricio Macri, atual prefeito da capital argentina e principal candidato da oposição nas eleições presidenciais de outubro, Larreta agradeceu os votos que recebeu em um discurso no comitê no Pro. "É um grande orgulho que tanta gente apoie o nosso trabalho", disse ele. O candidato à prefeitura de Buenos Aires também aproveitou para fazer campanha para o seu aliado. "Todos sabem quem vai ser o próximo presidente", afirmou, ao lado de Macri.


Em seu próprio centro de campanha, Lousteau também festejou o resultado e confirmou que não desistirá de concorrer no segundo turno. A imprensa argentina e analistas políticos cogitaram que o candidato pudesse abrir mão da disputa já que os dois partidos são aliados nas eleições presidenciais. "Hoje os portenhos decidiram que haverá segundo turno. Obrigado a todos. Com o segundo turno, todos ganham", afirmou o candidato do Eco, que pediu um debate com Rodríguez Larreta.

Bolsas abrem em forte queda por causa da crise grega

As bolsas europeias e o euro operam em forte baixa nesta segunda-feira depois de mais de 61% dos eleitores na Grécia terem votado "não" às novas medidas de austeridade propostas pelos credores internacionais do país em plebiscito realizado no domingo.

Às 5h16, a desvalorização era generalizada nas principais bolsas europeias: Paris recuava 1,77%, Frankfurt perdia 1,45%, Londres caía 1,00%, Milão tinha queda de 2,86% e Madri, de 2,00%. Na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 2,08%, Seul perdeu 2,40% e Hong Kong registrou forte queda de 3,18%. A bolsa grega ficou fechada na semana passada e não deverá reabrir até amanhã, assim como os bancos do país. No câmbio, o euro recuava a US$ 1,1074, de US$ 1,1104 no fim da tarde de sexta.


Para analistas, a rejeição do povo grego vai dificultar as futuras negociações de Atenas com seus credores.

Dilma enfia seu ministro da Fazenda na geladeira

"Levy foi parar na geladeira", anunciou neste domingo a repórter Natuza Nery, no jornal Folha de S. Paulo deste domingo. A reportagem revela que Dilma demonstra impaciência e passa a questionar ministro em reuniões internas do governo.

Leia:


Joaquim Levy tem recebido pouca atenção da presidente. Recentemente, um funcionário notou que nem os incontáveis e-mails diários ela anda respondendo.

Nas reuniões internas de governo, o ministro da Fazenda passou a ser constantemente questionado pelos colegas e pela própria chefe. A discordância aumentou à medida que a crise econômica acelerou a queda na popularidade de Dilma Rousseff.

Auxiliares definem o "climão". Há apenas seis meses no cargo, Levy foi parar na "geladeira". Trata-se de um destino comum para quem convive com a presidente. Quando ela se aborrece com algo, manda o assessor para a "Sibéria", como se brinca no Planalto, até que sua paciência seja restabelecida.

Ministros explicam que tem sido difícil para ela renegar as suas próprias convicções para devolver, com um ajuste fiscal que fatalmente condenaria em tempos normais, a estabilidade econômica. A situação política, dizem, acentua essa ansiedade.

Quem observa as discussões do Executivo afirma que Levy costumava ganhar a maioria das disputas internas. Agora, tem obtido bem menos vitórias.

Recentemente, foi contrário a diversos pontos do plano de exportações. Não ganhou todos e, incomodado, não foi ao evento do anúncio. O comportamento turrão, contam assessores presidenciais, não vem agradando.

Mais e mais, o ministro tem deixado reuniões de governo antes de elas terminarem. Não raro, aparece atrasado. O hábito surpreende aos que perseguem a pontualidade com medo de pitos da chefe.

Cansada de ouvir "não" do auxiliar, e envenenada por queixas de ministros classificando-o de "arrogante" e "solista", por nunca dividir a bola, Dilma começou a transparecer alguma insatisfação.

Nos bastidores, Levy já foi visto se referindo ao PT como "aquela agremiação". Também não esconde, por vezes, o aborrecimento com o partido do governo, contrário a várias medidas do ajuste fiscal.

Em reunião de coordenação, grupo que reúne presidente, ministros e líderes do Congresso, o governo quebrava a cabeça sobre o que fazer com a criação de alternativa ao fator previdenciário, que terá forte impacto futuro sobre os cofres públicos.

Levy, como de hábito, reagiu às propostas. Dilma retrucou no ato. "Estou aqui tentando encontrar uma solução. O que você quer que eu faça, Levy?", indagou ela ao ministro, conforme contaram três pessoas presentes.

Há meses, o titular da Fazenda repete em conversas reservadas que o governo precisa dar a mensagem de dificuldade, e não de otimismo, pois o cenário é muito difícil.

"Aviso o que dá para ficar de pé e o que não adianta prometer", disse a um interlocutor ouvido pela reportagem.

PESCARIA

Dono de agenda cheia, Levy imprimiu um ritmo grande de trabalho à sua equipe. Outro dia, liberou os secretários do ministério às 4h. Duas horas depois, estava de volta.

Não por acaso, é frequentemente flagrado "pescando" em reuniões. No governo, há quem relacione tal ritmo com a embolia pulmonar identificada na semana retrasada.

A "pescaria", contudo, não é a válvula de escape de Levy. Quando está no Rio, e estressado, costuma desaparecer por uma hora. Para encontrá-lo, basta ir à baía de Guanabara. Lá estará o ministro, feliz, com seu "Fusquinha". Não, Levy não tem um Volks vintage, nem sua nova encarnação modernizada. "Fusquinha" é seu barco a vela.


Outro dia, reagindo a rumores de redução iminente da meta do superavit primário, o dono do "Fusquinha" apressou-se para alertar: "Não pode é deixar o barco bater nas pedras".

Analise, Carlos Alberto Sardenberg - Enganaram o governo esquerdista da Grécia

No jornal O Globo, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg conta que a incerteza trazida pelo governo de esquerda da Grécia levará tempo para se dissipar. Leia toda a análise: 

Não é piada porque o povo grego não está achando graça nenhuma. Mas é uma ironia pronta. Há dois anos e meio, Alexis Tsipras, então um jovem aspirante a líder europeu, esteve no Brasil para ouvir o conselho de Dilma e Lula. Ouviu que políticas de austeridade só levam ao desastre e que era preciso, ao contrário, aumentar o gasto público e o consumo. E não é que ele, eleito primeiro-ministro, seguiu o conselho quando o governo Dilma estava fazendo justo o contrário, uma severa política de aumento de impostos, corte de gastos e alta de juros? A mesma que os credores europeus estão exigindo da Grécia.

Tsipras está muito ocupado com a confusão que armou. Mas ainda assim poderia tomar um tempinho para telefonar ao mentor e à mentora brasileira: e o que eu faço agora, hein?

Seria só para manifestar sua bronca porque Lula e Dilma não teriam o que responder. Depois de três anos de política anti-austeridade, a economia brasileira chegou ao desastre. Logo, o conselho de dezembro de 2012, quando Tsipras teve longos papos com Dilma e Lula, está superado pelos fatos.

Austeridade, então? Dá para imaginar Tsipras reclamando com razão: mas só agora vocês me avisam? Seria melhor, então, que os conselheiros não dissessem nada. Simplesmente não atenderiam o telefone, celulares... e, talvez, poderiam mandar uma mensagem tipo “desculpaí, foi mal". Sabem como é, o primeiro-ministro grego é bem jovem, nem usa gravata.

Mesmo porque, seguem as ironias, Dilma não poderia recomendar austeridade no momento em que sua popularidade é um desastre tão grande quanto a economia.

E querem mais uma? Pois a Grécia, do ano passado para cá, estava em processo de recuperação do crescimento, junto com a Europa. Podem checar os diversos cenários que vinham sendo feitos por instituições internacionais. Ou pela revista “Economist”: a previsão de crescimento para este ano é (era) de 1,4%, depois de uma expansão de 0,8% em 2014.

É pouco, claro, nem de longe repõe as perdas da recessão e o desemprego continua na casa dos 25%. Mas era um desempenho melhor que a anti-austeridade brasileira. Nada de crescimento em 2014 e uma recessão em 2015. Alguns dirão: a recessão deste ano é culpa da austeridade. Não é. Nenhuma política conseguiria produzir maldades tão rapidamente. Desastres econômicos são cuidadosamente construídos ao longo de muitos equívocos. E tanto maior o tempo de recuperação quanto maior e mais longo o desastre.

Tudo considerado, a população brasileira sabe que ainda passará por tempos difíceis: inflação elevada, juros altos, desemprego em alta e só a renda em queda. A população grega vai passar por tempos piores, ficando ou não na Zona do Euro, fazendo ou não um novo acordo com os credores. A incerteza trazida pelo governo de esquerda de Tsipras levará tempo para se dissipar.

Por exemplo: se o governo reabrir os bancos e permitir a livre movimentação do dinheiro, não sobrará um centavo na Grécia. Toda pessoa de bom senso transferirá sua poupança para, digamos, a Alemanha.

Mas o país estará certamente pior se deixar o Euro, sem novo acordo de financiamento. Além dos problemas atuais, haverá desvalorização e alta inflação na nova moeda (contra inflação zero do euro) e, pois, a perda do valor de poupanças e rendas.

Neste caso, entrará em operação o Plano B, explicado em entrevista a O GLOBO por Theodoros Paraskevopoulos, assessor econômico do Syriza, o partido de Tsipras: “Suspender completamente o pagamento da nossa dívida, em outras palavras, dar o calote. Pela primeira vez, os bancos alemães e franceses vão sofrer com essa crise. Eu sei que, nesse caso, a Grécia não teria mais acesso ao mercado de capitais".

Não é verdade que aqueles bancos vão sofrer pela primeira vez. Lá atrás, no primeiro acordo de resgate da Grécia, já foram obrigados a aceitar um desconto nos seus créditos e a refinanciá-los com juros menores. Hoje, é bem pequena a exposição de bancos privados alemães e franceses à dívida grega. Aprenderam. Esta dívida está hoje, na maior parte, com os governos e instituições europeias. A Grécia de Tsipras, portanto, vai dar um calote nos colegas, vai passar a conta para contribuintes de outros países.


De todo modo, ficará isolada da Europa na política, estará fora dos mercados de capitais, sem financiamento, portanto, e afastada da economia global. Tudo bem, disse Paraskevopoulos: “Temos a chance de procurar novas alianças, com o Brasil, com a Venezuela, com a Rússia". 

Bradesco, Santander e talvez Itaú, apresentarão, hoje, suas propostas pelo HSBC

Bradesco e Santander, com certeza, talvez Itaú, apresentarão propostas para a compra do HSBC do Brasil, hoje, prazo final para as ofertas.

Indefinições travam concessão de estradas federais

Nesta reportagem do jornal Folha de S. Paulo deste domingo, os repórteres Dimmi Amora e Valdo Cruz, contam que os peços elevados de pedágio e indefinição sobre taxas de retorno estão atrasando o início de quatro concessões de rodovias previstas na segunda fase do programa do governo, lançada em junho.

Leia toda a reportagem (a ilustração ao lado também é da Folha):

A demora no processo de audiências públicas, que precede os leilões, praticamente inviabiliza que essas estradas sejam passadas à iniciativa privada ainda neste ano, conforme Dilma Rousseff prometeu no lançamento do plano de concessões.

No empresariado, a demora já começa a ser interpretada como reflexo de mais uma ação do governo lançada de forma inconsistente e que terá poucos resultados práticos, como ocorreu com o programa de concessões de 2012. A expectativa é que apenas um trecho de rodovia no Paraná possa ser leiloado neste ano.

A Folha apurou que, nas quatro concessões –trechos ligando Santa Catarina e Paraná; Mato Grosso e Goiás; Goiás e Minas; e Mato Grosso e Pará–, os estudos apontaram preço máximo de pedágio a ser ofertado no leilão entre R$ 11 e R$ 14 por praça.

Como esse é o teto do leilão, significa que o preço final ao usuário deverá ser menor porque vence a concorrência quem oferece o menor pedágio. Ainda que o desconto seja elevado, as praças poderão ficar com valores considerados altos, perto de R$ 10.
Isso faz com que a concessão seja considerada de maior risco: o pedágio elevado reduz o fluxo de veículos, o que leva a um aumento na tarifa.

Nos últimos dois meses, os técnicos do Ministério dos Transportes estão tentando reduzir o valor dos investimentos nas estradas para baratear o pedágio e as concessões ficarem mais atrativas.]

No caso da ligação entre Santa Catarina e Paraná, essa tentativa está sendo mais bem-sucedida e é possível que o trecho tenha seu processo iniciado mais rapidamente, ainda neste ano.
Para os outros três, a tendência é que esse trabalho demore um pouco mais. Essas estradas têm volume de tráfego menor que o de concessões anteriores, o que gera poucas receitas para a concessionária fazer as obras que o governo quer, como a duplicação de todo o trecho.

O governo também não decidiu que taxa de retorno vai ser aplicada como base para a remuneração dos investidores. Enquanto alguns técnicos falam em 8%, representantes do setor privado dizem que, no atual cenário, não pode ficar abaixo de 10%.

Essa taxa é uma espécie de estimativa de ganho com o negócio. A empresa, no entanto, não tem garantia de que terá o retorno igual ao da taxa estimada. Ele pode ser maior ou menor, a depender da performance.

Os técnicos ainda discutem se aplicam uma taxa de retorno baixa, o que poderia dar uma tarifa-teto também mais baixa, tornando o pedágio mais viável. Ou fazer uma taxa de retorno alta, compatível com as atuais condições da economia, e deixar um preço-teto alto, obrigando as empresas a oferecer descontos sobre ele no leilão.


O Ministério dos Transportes informou que essas concessões "estão em fase de ajustes na área técnica", sem data definida para o início das audiências públicas. E mantém a previsão de os leilões serem realizados neste ano. 

Interventor trabalha por tornar definitiva junta interventora nomeada por Aécio para o PSDB do RS

O interventor federal no PSDB do RS, deputado Marchezan Júnior, começou a trabalhar para transformar em definitiva a junta interventora nomeada por Aécio Neves.

Isto poderá acontecer pela convocação de nova convenção estadual.

Demissões continuam fortes no varejo do RS. Foco central são grandes cidades. Situação vai agravar-se.

Os indicadores de emprego no comércio gaúcho registraram, no mês de maio, a extinção de 891 postos de trabalho no setor em todo o Rio Grande do Sul. O levantamento realizado pelo Departamento de Pesquisas da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, embora seja preocupante, mostra que houve redução das demissões, uma vez que, em abril, ocorreu o fechamento de 1.687 vagas de emprego.

Os números demonstram que o atual momento da economia brasileira se reflete neste processo de extinção de postos de trabalho. 

As demissões continuarão à medida que a recessão se aprofundar e  estão concentradas em alguns dos maiores centros de consumo do Rio Grande do Sul.

Já começou a operar o novo diretor Geral do Sistema de Saúde Mãe de Deus, Alceu Alves da Silva

Já tomou posse  o novo diretor Geral do Sistema de Saúde Mãe de Deus, Porto Alegre, Dr. Alceu Alves da Silva. O cargo foi transmitido por Dr. Claudio Seferin, que esteve à frente da instituição durante 31 anos. Trata-se da  segunda maior rede de saúde do Rio Grande do Sul.

A presidente da Associação Educadora São Carlos (AESC), mantenedora do Sistema de Saúde Mãe de Deus, Irmã Elena Ferrarini, entregou a Dr. Claudio Seferin uma placa em homenagem aos anos de trabalho e dedicação. Em seu discurso, o executivo destacou a oportunidade de ter participado do crescimento da instituição, seu envolvimento à frente do cargo e a colaboração de colegas e diversos profissionais para o sucesso de sua administração. “Nesse período, nos tornamos referência nacional na saúde. E isso foi possível graças ao amor, a competência e a dedicação de todos, o que transformou o Mãe de Deus nessa grande família que é hoje. Família essa que possui uma grande responsabilidade social em nosso Estado, com 75% de sua atuação focada na filantropia e mais de 7 mil profissionais contratados. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa história”.

Por diversas vezes, Dr. Claudio, lembrou Irmã Maria Jacomina Veronese, fundadora do SSSMD, que o convidou para liderar a organização de saúde. 

Em seu discurso, o novo diretor Geral do Sistema de Saúde Mãe de Deus agradeceu a AESC pelo desafio assumido. Dr. Alceu contextualizou o quadro da saúde nacional, ressaltando a necessidade de novas estratégias, a otimização de estruturas e a humanização de processos para promover a qualidade no serviço prestado à população. “Temos a missão de buscar novas soluções em um período de recursos cada vez mais controlados. Somos o oitavo maior mercado de saúde no mundo, mas ainda precisamos estabelecer um movimento de mercado na busca de um novo modelo de gestão, com parcerias mais assertivas entre o poder público e a iniciativa privada. Criar mecanismos deste relacionamento com segurança e modelos assistenciais, evitando assim a superposição dos recursos públicos”. 

- Alceu Alves da Silva é especialista em Administração Hospitalar, exerceu a função de Coordenador de Planejamento Estratégico no Grupo Hospitalar Conceição (de 1977 a 1984), foi Vice-Presidente Administrativo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (de 1988 a 1996) e atuou no Ministério da Saúde nas gestões do Dr. Carlos César Albuquerque e de José Serra (de 1996 a 1998). É membro titular da Academia Brasileira de Administração Hospitalar e Coordenador do Comitê Técnico de Acompanhamento Associativo da Associação Nacional dos Hospitais Privados.

Marido de Rosane Oliveira sai de CC para cuidar do filme "A Superfície da sombra", baseado num dos seus livros. O filme levou R$ 3,1 milhões da Ancine, do governo do PT.

Embora tenha ocupado polpuda CC na secretaria estadual da Cultura durante todo o governo Tarso Genro, PT, o marido da jornalista Rosane Oliveira, Tailor Diniz, que também é escritor, foi convidado pelo governo Sartori, PMDB, para permanecer no cargo, mas achou melhor cuidar dos seus projetos literários e também do filme no qual é baseada uma das suas obras,  “A Superfície da Sombra” (cena do filme, ao lado) é o primeiro filme falado assumidamente em “portunhol”, misturando idiomas, dialetos, hábitos e culturas de  Brasil e Uruguai. Trata-se também do primeiro longa metragem rodado na cidade de Chuí, o ponto mais meridional do Brasil.

É o que informa a jornalista quando questionada sobre a participação do marido em cargos de confiança de governos estaduais. 


No elenco, além de Giovana Echeverria e Leonardo Machado, destaca-se o ator uruguaio Cesar Troncoso, no papel de um intrigante dublê de coveiro e cantor de tangos.

O filme começou a ser rodado no Chuí sob a direção de Paulo Nascimento.

A produção já levou R$ 3,1 milhões da Ancine, agência nacional do cinema que está sob a direção de Paulo Rangel, uma indicação que o governo Dilma, PT, prontamente aceitou, já que partiu do PCdoB.

CLIQUE AQUI para saber mais sobre o filme



Ministro das Finanças cai na Grécia

O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis renunciou ao cargo, mesmo com a vitória do "nãso" no plebiscito de ontem.

No seu Facebook, ele argumentou que os negociadores europeus sugeriram sua saída da mesa das negociações que reabrirão com os gregos e ele achou melhor fazer isto para ajudar o governo. 

Manhã de sol e céu claros sinaliza tempo bom e frio para o dia todo no RS

A manhã desta segunda-feira abriu com céu e sol claros, frio de 9 graus e sem sequer uma brisa em Porto Alegre ()8h03min). 

 A segunda-feira terá sol durante quase todo o dia no Estado. Apenas a região da fronteira Oeste deve encarar a chuva durante o dia. À noite, a instabilidade deve avançar e a Capital pode amanhecer na terça-feira com muita umidade, mas sem aquele frio característico de julho.

O instituto Cima Tempo prevê tempo bom e muito frio para a semana toda.
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