- O artigo é do blog do Reinaldo Azevedo.
Na foto, na sabatina do Senado. Ricardo Saud, delator da JBS, que deu dinheiro para 2 mil candidatos brasileiros, 1/4 dos senadores, fez corpo a corpo por Fachin.
Ministro tem de abrir mão da relatoria nesse caso, que
nem petrolão é; sua proximidade com pessoas da J&F o desabilitam a ser um
árbitro tão generoso, não é mesmo?
O Brasil já vive hoje sob uma virtual ditadura do
Ministério Público Federal. Parte considerável de seus integrantes,
capitaneados por Rodrigo Janot, resolveu privatizar a democracia. Parlamentar,
ministro ou magistrado grampeados que expressarem uma opinião favorável ao
projeto que muda a lei que pune abuso de autoridade, por exemplo, podem ser
acusados pelo digníssimo Rodrigo Janot de “obstrução da investigação”. E, por
favor!, não ousem nem mesmo fazer perguntas a Edson Fachin, o relator do
petrolão, que homologou a delação que deu salvo-conduto para um bandido como
nunca houve no país. Pois é… Ocorre que terei de fazer as perguntas:
– ministro Edson Fachin, quando apenas candidato ao STF,
o senhor esteve num jantar com Joesley Batista, em Brasília, que começou por
volta de 21h e só terminou às 6h do dia seguinte?;
– a esse jantar, na casa que o empresário mantém na
capital, não estava presente o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que resistia
à sua candidatura?;
– o senhor, por acaso, não saiu dali, de manhã, e foi
direto para o aeroporto?;
– o sr. lembra o que serviram no jantar?;
– e qual foi o cardápio de conversa tão demorada?;
– ao fim do encontro, Renan já estava convencido?
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