A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou nesta
sexta-feira sete pessoas acusadas de promover e incitar atos de vandalismo,
furto qualificado, porte de material explosivo e formação de milícia privada em
protestos ocorridos em junho do ano passado. A informação é do site da revista Veja desta noite. Leia tudo:
Entre os indiciados, dois exercem
cargos de liderança em grupos estudantis ligados a partidos de esquerda: Lucas
Maróstica (PSOL) e Matheus Gomes (PSTU). Maróstica participou, quinta-feira, de um beijaço entre gays, transsexuais, bissexuais, travestis e assemelhados, diante do PP, negando-se a dialogar com seus alvos. Ambos já se candidataram a vereador
pelas legendas e são figuras frequentes nos protestos realizados em Porto
Alegre.
. Segundo o delegado Marco Antônio Duarte, responsável pela
investigação, os indiciados formaram um grupo que planejou ataques e
depredações ao patrimônio público e privado durante as manifestações contra o
aumento das tarifas de ônibus na capital gaúcha. “Eles se organizaram
antecipadamente e aproveitaram os protestos para promover depredações na
cidade”, afirmou. De acordo com o Código Penal, o crime de formação de milícia
privada prevê pena de quatro a oito anos de prisão para quem "constituir,
organizar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular ou
esquadrão com a finalidade" de cometer crimes. A lei, sancionada pela
presidente Dilma Rousseff em 2012, tem punição mais severa do que a prevista
para formação de quadrilha — com pena estimada de 1 a 3 anos de reclusão.
. Em oito meses de investigação, a polícia cumpriu mandados
de busca e apreensão nas residências e locais de encontro dos acusados, além de
reunir depoimentos de testemunhas, imagens e vídeos para comprovar a autoria do
grupo nos delitos. O resultado foi um relatório de três volumes com 192
páginas, que deve ser entregue à Justiça gaúcha nos próximos dias. Segundo o
delegado, o grupo tem ligação com o Black Bloc de Porto Alegre.
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