Veja arrasta Lula para o meio do escândalo do Petrolão

Léo Pinheiro, presidente da OAS, preso na Operação Lava Jato, está pronto a entregar Lula à Justiça. Praticamente já entregou. É a capa da Veja.

Isto foi o que escreveu o blog O Antagonista esta noite. Leia tudo:

Em 2 de março, O Antagonista antecipou que a OAS poderia explodir, dado o desespero de seu dono e fundador, César Mata Pires.
Leiam o que escrevemos:
"César Mata Pires, fundador da OAS, é um homem desesperado. A sua empreiteira está afundando depois de deflagração da Operação Lava Jato. Desesperado e amargurado com a Odebrecht, com quem mantinha, digamos, acordos bastante lucrativos. Ele foi aconselhado a ameaçar Lula, como contaremos a seguir.
No dia 20 de fevereiro, reproduzimos aqui que César Mata Pires procurou Marcelo Odebrecht, diretor-presidente da dita-cuja, para saber como era possível que a empreiteira comandada pelo menino não tivesse ninguém preso. Na mesma conversa, ele disse que não estava preocupado em salvar a própria pele, mas que não deixaria os seus herdeiros pagarem por "erros cometidos em equipe" -- menção a lambanças cometidas pela OAS com a cumplicidade da Odebrecht, que até agora vem se safando. A informação foi tirada de uma reportagem publicada pelo Estadão, cujo tema principal eram os encontros de Lula e Paulo Okamotto com empreiteiros à beira de um ataque de nervos. Ao jornal, a Odebrecht negou o encontro e a OAS saiu-se com uma evasiva.
O Antagonista resolveu apurar os desdobramentos dessa história e descobriu que César Mata Pires procurou também Emílio Odebrecht, pai de Marcelo e presidente do Conselho de Administração da empresa. O encontro foi na ilha de Kieppe, na baía de Camamu, no sul da Bahia, de propriedade dos Odebrecht. O dono da OAS formulou a mesma pergunta a Emílio: como era possível que a empreiteira dele não tivesse ninguém preso, ao passo que a sua estava com toda a diretoria em cana. E acrescentou: o que eu posso fazer para salvar a OAS?
A resposta de Emilio Odebrecht foi: "Procure Lula".
Emílio contou-lhe então que, temendo pela prisão de Marcelo, foi direto ao ponto com o petista. Emílio Odebrecht disse a Lula o seguinte: "Se for preso, o Marcelo não aguentará a pressão: ele vai abrir a boca e contará tudo o que sabe sobre as suas relações com a Odebrecht."
O Antagonista revelou que Lula interferiu para que Renato Duque fosse solto, depois de ser ameaçado pela mulher do ex-diretor da Petrobras, operador do PT na estatal. Não se sabe se Lula moveu um dos seus tentáculos para manter, até o momento, graúdos da Odebrecht fora da prisão. Não se está insinuando, aqui, nada contra a Justiça. O empenho dos procuradores da Lava Jato em incriminar a empreiteira é grande, assim como o do juiz Sergio Moro. A nossa impressão é de que a Odebrecht será pega no momento certo pelos bravos paranaenses.
O único fato da nossa apuração -- e fato assombroso, por mais que conheçamos as relações promíscuas entre a Odebrecht e Lula -- é que Emilio Odebrecht ameaçou Lula e recomendou a César Mata Pires que fizesse o mesmo com o petista se quisesse salvar a sua empresa."

Léo Pinheiro, por determinação de César Mata Pires, explodiu no colo de Lula. O impeachment de Dilma Rousseff parece iminente.

Começou em SP a "marcha pela liberdade e pelo impeachment de Dilma". Caminhada levará um mês para chegar a Brasilia.

A marcha do Movimento Brasil Livre até Brasília para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff começou com 28 pessoas em São Paulo, nesta sexta.

os organizadores da chamada “marcha pela liberdade” esperam chegar na capital federal no dia 27 de maio.

eles partiram da praça Panamericana, na zona oeste da cidade, às 13h, e pegaram a rodovia dos Bandeirantes, acompanhados por um número similar de policiais.

oS integrantes do movimento afirmam que já esperam fortes adesões por onde passarem. 

Ministro da Fazenda põe panos quentes no enfrentamento aberto por Sartori com o governo da União

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, demonstrou cautela e compreensão, esta tarde, ao analisar para uma dezena de jornalistas a decisão de José Sartori, que adiou para 10 de maio a parcela mensal de R$ 300 milhões da dívida com a União.

Ao falar na Band TV ao sair do Palácio do Planalto, ele disse que é preciso aguardar e acompanhar a questão.:

- Tenho certeza que o governador do Rio Grande do Sul se esforçou de todas as maneiras para tentar equacionar a situação financeira. Para ele, é necessário ter calma. "Não vamos nos precipitar. Eu sei que ele [governador] está fazendo um esforço extraordinário.

Na última quinta-feira, o governador se encontrou com o ministro da Fazenda em Brasília, e solicitou o repasse de recursos atrasados, desta vez, por parte da União. O estado informa ter crédito de 200 milhões de reais com o governo federal, em repasses de ressarcimentos referentes a exportações. O ministro negou o pagamento, mas depois do gesto de Sartori, hoje, recuou e mandou pagar uma parte da dívida, no caso R$ 48 milhões devidos pela Lei Kandir. O governo estadual espera receber o restante antes do dia 10. 

Governo federal recua e libera R$ 48,9 milhões da Lei Kandir ao RS

O governo federal foi surpreendido pelo governador José Sartori e um dia depois da negativa do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi feito, hoje a tarde, o repasse de R$ 48 milhões referentes à Lei Kandir É umna compensação para as perdas dos Estados exportadores com a isenção de ICMS.

Os R$ 150 milhões devidos do Fundo de Exportação não foram depositados.

Publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União, a portaria 208 de 22 de abril de 2015 atualizou os valores que serão entregues aos Estados, Distrito Federal e municípios relativos ao primeiro quadrimestre do ano na Lei Kandir. Ao Rio Grande do Sul caberá R$ 65,28 milhões, sendo R$ 48,9 milhões para o governo do Estado e R$ 16,3 milhões aos municípios.

O governo, ontem, tinha dito que não faria isto, mas recuou depois de saber que Sartori anunciou o que faria hoje.

Agora, Sartori quer o restante do dinheiro.

O recuo do ministro Levy mostra que o governo é um tigre de papel e pode ser peitado para a mudança do pacto federativo.

Em nota, o Ministério da Fazenda explicou que, como o orçamento de 2015 só foi sancionado no dia 20 de abril, a União estava impedida de fazer os repasses. Com a sanção presidencial, os pagamentos mensais começaram. A Fazenda não informou se os valores destinados ao Rio Grande do Sul já foram depositados ou qual a previsão para os pagamentos.



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Competence contrata o premiado João Pedro Vargas

A Competence anuncia a contratação de João Pedro Vargas, um dos melhores diretores de arte do mundo em 2014, segundo o ranking internacional da revista Archive, que chega para atuar ao lado de Eduardo Axelrud, VP de criação da Competence.

João Pedro tem seu ponto forte na direção de arte e é um profissional multipremiado. Conquistou importantes prêmios nacionais e internacionais ao longo de sua carreira. Dentre as principais conquistas estão: Leão em Press no Cannes Lions, festival em que já foi finalista por 20 vezes, Clio, medalhas no Art Directors Club, FIAP, Wave Festival e El Ojo de Iberoamérica. Também entrou no Anuário do Clube de Criação de São Paulo, conquistou ouro por dois anos consecutivos no Prêmio Central de Outdoor, Prêmio Abril, GP Colunistas Nacional e GP.

No seu histórico, João Pedro Vargas criou para grandes marcas, como Netshoes, Olympikus, Reebok, Azaleia, Dijean, Tramontina, entre outras

Situação financeira do Internacional é desesperadora. Clube teve prejuízos de R$ 49,1 milhões em 2014.

O Internacional faturou R$ 205,1 milhões no ano passado, 20% menos do que no ano anterior. Seu prejuízo foi 50 vezes maior, já que somou R$ 49,1 milhões.

O balanço que o clube publicou hoje reflete uma posição financeira desesperadora.


GSI inaugurará sua unidade industrial de Passo Fundo em maio.

Foi agendada para 7 de maio a inauguração da nova unidade industrial da GSI Brasil em Passo Fundo. Ela está em operação há dois meses. A nova planta amplia a fabricação de sistemas de armazenagem de grãos.

A GSI é do grupo AGCO.

A nova planta exigiu investimentos de R$ 18 milhões.


56% dos leitores preferem Marchezan Júnior para prefeito

56% dos quase dois mil leitores deste site que responderam a enquete sobre preferências eleitorais pasra Porto Alegre, cravaram o nome de Marchezan Júnior, PSDB, para prefeito.

Os outros nomes mais votados:

Sebastião Melo, PMDB - 28%
Kevin Krieger, PP - 7%
Maria do Rosário, Luciana Gesnro e Manuela D'Ávila - 3% cada um.

A enquete tomou o pulso dos leitores desta página, que como todo mundo sabe não poupa e nem é poupado por ninguém da vanguarda do atraso, o que ajuda a explicar o resultado.

Este site não é imparcial, mas é independente.

Investigado por terrorismo no Brasil, advogado trabalhou quatro anos na Casa Civil com Dilma Roussef

Polícia Federal apreendeu documentos na casa do advogado Marcelo Bulhões dos Santos, suspeito de manter ligações com grupos extremistas. Marcelo Bulhões dos Santos, no canto esquerdo da foto: ele trabalhou por 3 anos e 9 meses na Casa Civil (foto do Facebook).

O advogado de Brasília que entrou no radar da Justiça por suspeita de cumplicidade com terroristas é um brasileiro que se converteu ao islamismo e já trabalhou na Casa Civil da Presidência da República durante a gestão de Dilma Rousseff. Ele também foi funcionário da própria Polícia Federal, órgão que ele viria a acusar de ser conivente com interferência internacional na CPI da Espionagem. 

Marcelo Bulhões dos Santos pertence à corrente sunita e frequenta com regularidade a mesquita da capital federal.

Os policiais federais que estiveram no prédio de Bulhões nesta sexta-feira apreenderam documentos e materiais eletrônicos, por ordem da Justiça Federal. Os indícios dão conta da ligação dele com extremistas estrangeiros. Como não há crime de terrorismo no país, a Justiça colhe elementos para julgá-lo por crimes acessórios, como estelionato e falsificação de documento.

Bulhões já era conhecido pela PF. Ele é ex-servidor de nível médio da corporação, onde trabalhou entre 2004 e 2007. Como fala árabe, espanhol, italiano e inglês foi lotado na Coordenação-Geral de Polícia Criminal Internacional, braço da Interpol na PF, antes de ser cedido à Presidência da República. Exercia atividades burocráticas na troca de informações e comunicados com outros escritórios centrais nacionais da Interpol. Anos depois, ele diria que havia inteferência de serviços de inteligência dos Estados Unidos da PF.

Bulhões formou-se em 2009 em uma universidade particular de Brasília. Ele trabalhou por quase quatro anos como assessor da Casa Civil, durante a gestão da então ministra Dilma Rousseff. Foi nomeado por ela para um cargo de confiança: supervisor de legislação pessoal. Bulhões diz ter se desligado em 2010 por vontade própria, para se dedicar à atividades de consultoria jurídica. Hoje, atua no próprio escritório, que funciona no apartamento onde também mora sua mulher e o filho do casal. Há dois meses, passou a assessorar a embaixada de Omã na capital federal.

Espionagem - O alvo da PF também denunciou supostas atividades de contraterrorismo dos Estados Unidos no Brasil. Em setembro de 2013, Bulhões encaminhou à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), então presidente da CPI da Espionagem, um documento que reunia relatórios sobre atividades de terroristas na América do Sul. Disse que agia por "senso de responsabilidade cívica". Alguns dos documentos eram da Embaixada Americana no Brasil, vazados pelo Wikileaks, e parte do acervo da biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Outros, datados de 1995 a 2011, pertenciam ao arquivo do Itamaraty e, segundo ele, "sugeriam atividades de espionagem norte-americana em desfavor do governo brasileiro".

O relatório americano sobre atividades criminosas e terroristas na tríplice fronteira, encaminhado por Bulhões à CPI da Espionagem, cita entre outros alvos o doleiro Alberto Youssef, delator do escândalo do petrolão. Youssef é descrito como um dos "maiores operadores de lavagem de dinheiro do país, tendo trabalhado para o traficante Fernandinho Beira-Mar".

"Há fortes indícios de que cidadãos brasileiros de origem árabe e/ou de confissão islâmica tenham sido objeto de investigação por parte de órgãos de inteligência nacionais e estrangeiros , sendo que nem sempre havia motivo plausível para tal", justificou Bulhões. "Nesse sentido, houve, inclusive, diversas ocasiões em que o ora signatário [ele mesmo] presenciou a interferência de serviços estrangeiros na atuação de órgãos do governo federal, dentre os quais é possível destacar o Departamento de Polícia Federal, do qual o subscritor é ex-servidor."

Em postagens no Facebook, Bulhões também justifica a ação do grupo terrorista Hamas, que costuma lançar mísseis sobre o território israelense. "Sem a ocupação dos sionistas de uma terra alheia nem sequer existiria o Hamas, muito menos os mísseis", disse ele em julho de 2014. O advogado prosseguiu: "Os apoiadores de Israel chamam o Hamas de 'terrorista', mas esquecem de estudar sobre o modo que se deu a formação do pseudo-estado judeu".​

Bulhões formou-se bacharel com uma monografia intitulada "O princípio da igualdade no Direito islâmico" e estudou no prestigiado Colégio Militar do Rio de Janeiro.


Fachin promoveu evento que teve patrocínio de estatais do governo federal.

O advogado e professor de Curitiba (PR) Luiz Edson Fachin, indicado ao cargo de ministro do Supremo por Dilma Rousseff, realizou evento pago de direito com patrocínio de empresas estatais como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a usina hidrelétrica Itaipu e a Sanepar, companhia de saneamento do Paraná.

CLIQUE AQUI para ler tudo no Uol. 


Greve dos caminhoneiros bloqueia sete rodovias no RS

Neste momento, 16h57min, sete rodovias do RS estão sob bloqueio dos caminhoneiros em greve. São seis estradas federais e uma estadual.

O movimento está no seu segundo dia.

Há menor força na greve e a mídia dá menos cobertura, mas os grevistas prometem recrudescer.


PSDB na Câmara quer apresentar pedido de impeachment de Dilma Roussef até quarta.

A bancada do PSDB na Câmara pretende apresentar na próxima semana, "entre terça e quarta-feira", o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, com base nas chamadas "pedaladas fiscais", e por suposta omissão da petista no esquema de corrupção da Petrobras.

O líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse que apresentará o parecer dos deputados ao presidente da legenda, senador Aécio Neves (MG), mas entende que já há elementos suficientes para conseguir o impedimento da presidente.

Derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, Aécio já afirmou que o partido pedirá o impeachment se ficar comprovada a participação de Dilma nas chamadas "pedaladas fiscais", manobras feitas com recursos dos bancos públicos para arrumar as contas do governo.
O PSDB aguarda um parecer do professor Miguel Reale, antes de anunciar uma decisão sobre o tema. Tucanos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionaram contrários ao pedido de impeachment.

No entanto, Sampaio afirma que o protagonismo da decisão é da bancada na Câmara. "Respeitamos a posição do ex-presidente Fernando Henrique e dos ex-senadores que discordam, mas a Casa que decide é a Câmara. A bancada tem clareza de que o momento enseja o impeachment. As motivações dadas tanto no petrolão com a omissão dela [presidente Dilma] como nas pedaladas fiscais, com o comportamento dela, são elementos necessários", disse Sampaio que afirma ter apoio de 95% da bancada, embora não tenha apresentado um levantamento preciso.

Sampaio disse que pretende convencer Aécio sobre o pedido. "A decisão foi tomada, o impeachment é cabível e não precisamos aguardar mais nenhum parecer", disse.

Além do processo de convencimento interno, será preciso alterar a posição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que diz não haver elementos para a abertura de processo de impeachment.

Sampaio afirma que também irá convencê-lo juridicamente e que caberá ao plenário decidir. "Uma coisa é o Eduardo Cunha afirmar por tudo que ele ouviu na imprensa que ele é contrário ao impeachment. Outra coisa é ele ter que se debruçar sobre uma peça que tem um raciocínio lógico e jurídico, com respaldo na doutrina e na jurisprudência", disse.




Artigo, Marcos Troyjo, O Globo - E se a Apple fosse uma estatal?

Divulgação contábil e lançamento de um relógio multifuncional. Eventos desconexos marcam nestes dias o desempenho de gigantes corporativos no Brasil e nos EUA. Muito revelam da escala de valores e modelos de inserção global dos dois países. 

No caso brasileiro, apareceu o balanço auditado da Petrobras que dimensiona corrupção e má gestão. No caso americano, prepara-se a chegada do "Apple Watch", primeiro produto de tecnologia "vestível" para o qual a empresa montou a maior campanha de marketing da sua história.

Petrobras e Apple numa moldura comparativa parece despropositado. Nem tanto. Protagonistas em cada economia, ambas são estratégicas para os dois países. 

A primeira responde à tradicional noção dos brasileiros (e latino-americanos) de que seu futuro assenta-se em riquezas naturais, cuja gestão soberana cabe ao Estado. A segunda reside essencialmente no caos perene da inovação. 

Hoje o valor de mercado da Petrobras representa 3,5% do PIB brasileiro. Sua performance afeta toda a cadeia energético-industrial, da engenharia naval ao menor elo na rede de fornecedores. A empresa é o eixo da política de substituição de importações nos últimos 12 anos. 

Há, claro, muito mais no petróleo do que mero caráter de "commodity". A Petrobras é o maior investidor brasileiro em pesquisa & desenvolvimento. Detém valiosos ativos em nanotecnologia ou robótica. O Brasil ancora parte importante do futuro de sua educação na perspectiva da riqueza petrolífera. A Petrobras está no coração disso tudo.

Já a Apple equivale a 5% do PIB americano -- e 0,15% do produto global. Foi pioneira em compreender que o principal filão não estava nos enormes computadores mainframe. Direcionou a computação ao indivíduo. 

Reconfigurou o design para expandir limites entre funcionalidade e estilo. Desmaterializou a indústria da música com o iPod e o iTunes. Redefiniu telefonia e computadores de mão com o iPhone. Dividiu águas para a mídia jornalística, entretenimento e ensino com o iPad. Ultrapassou a fronteira entre hardware e software, implementando o "smartware".

Por importante que seja, o petróleo não é mais estruturante do futuro do que tecnologias da informação. Já se disse que um ataque realmente devastador nos EUA não deveria ser endereçado ao Pentágono, mas ao Vale do Silício.

Já imaginaram se o planejamento da Apple Store fosse entregue a apadrinhado de coalizão política que sustenta o titular da Casa Branca? 

E se a divisão de computação em nuvem coubesse à "reserva pessoal" de outro cacique de Washington? 

Ou se contratos com fornecedores independentes dos 300 mil novos aplicativos desenvolvidos para o Apple Watch fossem inflados de modo a fazer caixa para políticos?

Petrobras é a maior empresa brasileira. Apple, a maior dos EUA -- e do mundo. 

Tentador projetar como seria uma Petrobras libertada de ingerências políticas. 


Mais divertido ainda pensar no que aconteceria com a Apple se, dado seu caráter "estratégico", ela fosse uma estatal.

Senador Paim foi operado da vesícula e já está em recuperação no quarto

O Hospital Santa Lúcia acaba de informar que o senador gaúcho Paulo Paim foi submetido esta manhã a uma delicada cirurgia para retirada da vesícula biliar, que estava inflamada.

Paim já está em recuperação no quarto.

Leia o boletim do hospital:

O Hospital Santa Lúcia informa que o senador Paulo Paim foi submetido hoje pela manhã a uma cirurgia para retirada da vesícula biliar, que encontrava-se inflamada. A cirurgia foi bem sucedida e o paciente está em recuperação no quarto. Segue acompanhado pela equipe médica, sem previsão de alta.

Dr. Roland Montenegro – Cirurgião Geral

Dr. Raul Sturari – Diretor Técnico do Hospital Santa Lúcia

Luciana Genro foi trabalhar hoje na Assembléia do RS

A servidora da Assembléia Legislativa do RS (R$ 16 mil mensais), Luciana Genro, ex-deputada federal e ex-candidata a presidente, foi vista hoje no Palácio Farroupilha, Porto Alegre.

Estava trabalhando.

Em dia de muita gazeta na Assembléia, já que sessões plenárias e reuniões de comissões não costumam acontecer às sextas-feiras e os deputados viajam para suas bases.

Foi uma surpresa para quem ainda não conhecia a colega.

Cinzas de vulcão chileno podem chegar ao RS ainda hoje, diz meteorologista do Climatempo

A foto ao lado é de nuvem de fumaça do vulcão Calbuco é vista de Puerto Varas, no Chile. -Puerto Varas é onde costuma ter início a rota pelos Lagos Andinos, uma hora de vôo de Santiago e duas centenas de quilômetros de Bariloche.  

As cinzas vulcânicas expelidas por erupções do vulcão Calbuco, no Chile, podem chegar ao Sul do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira, segundo meteorologistas. Imagens de satélite mostram que a nuvem causada pelo fenômeno já cobre parte da Argentina, começou a ingressar no Uruguai e pode se deslocar ao estado gaúcho.

Segundo a meteorologista Michele Morais, da Climatempo, houve uma mudança no prognóstico. Na quinta (23), as imagens não indicavam que a cinza chegaria até o Rio Grande do Sul. Porém, nesta sexta, o dia amanheceu com a possibilidade de efeitos do Calbuco atingirem as regiões da Campanha e Sul do estado.

“O transporte das cinzas vulcânicas é realizado através da corrente de jatos em altos níveis da atmosfera. Ontem [quinta-feira], os modelos não indicavam posição favorável ao transporte, mas hoje já indicam. Apenas para hoje. Depois, a posição do jato só voltaria a favorecer o transporte a partir de segunda-feira”, disse Michele ao G1.

As cinzas devem ficar concentradas nos municípios ao Sul do estado e podem chegar no máximo a Bagé, na Campanha, conforme a meteorologista.

O 8º Distrito Meteorológico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), por sua vez, afirma que não está avaliando o avanço da nuvem e que deve trabalhar com os efeitos do vulcão apenas na previsão do tempo se ela chegar até o território gaúcho.

Em 2011, uma situação semelhante aconteceu. O material do vulcão chileno Puyehue cobriu parte de cidades gaúchas e deixou em alerta órgãos de saúde, além de causar cancelamentos de diversos voos e fechamentos de aeroportos como o de Bagé.

"As cinzas restringem a altitude para operações aéreas, então algumas companhias podem optar em suspender voos apenas por prevenção. Sem contar que a pluma é corrosiva e pode prejudicar os motores dos aviões", diz a meteorologista.


Sulgás faturou R$ 1 bilhão e apurou R$ 53,1 milhões de lucro líquido no ano passado

Foi de R$ 1 bilhão a receita da estatal gaúcha Sulgás no ano passado, que no período conseguiu apurar lucro líquido de R$ 53,3 milhões.

O balanço do ano passado foi publicado hoje em Porto Alegre. As cinco páginas de jornal levaram a nova logomarca do governo, "Todos pelo Rio Grande".

A Sulgás foi criada no governo Collares e é controlada pelo governo estadual (51%) e Petrobrás (49%).

A empresa estatal comercializa e distribui gás canalizado no RS, usando basicamente os gasodutos Gasbol, que traz o insumo da Bolívia, e o link que tem em Uruguaiana e que importa gás argentino e originário do porto de Baia Blanca. Este gás abastece a usina térmica de Uruguaiana.

O atendimento industrial, veicular, , comercial, residencial e termoelétrico é fornecido para 21 mil clientes. No ano passado, form fornecidos 716,9 milhões de metros cúbicos.

A rwede de dutos da Sulgás é de 806,1 quilômetros, atendendo 21 municípios.

A companhia tem 144 funcionários.

Instituto Paraná Pesquisas avalia os 100 dias de Sartori

Pesquisadores do Instituto Paraná Pesquisas já estão no RS para avaliar o desempenho do governo José Ivo Sartori nos seus primeiros 100 dias.

A bateria de perguntas também inclui questões sobre a presidente Dilma Roussef.

A pesquisa será concluída no final de semana e divulgada a partir de segunda-feira.

Paiani diz que Onyx não tolerará absorção do DEM pelo PTB

O advogado Adão Paiani, membro dos diretórios municipal e estadual do DEM, estranhou muito a informação desta página, segundo a qual PTB e DEM de Porto Alegre já alinhavam soma de esforços para as eleições do ano que vem, quando pretendem atuar como um só Partido.

"No RS e em Porto Alegre não vamos admitir isto", disse Paiani.

Quando fala em "nós", Paiani refere-se ao maior líder democrata do Estado, o deputado Onyux Lorenzoni.

Luiza Erundina foi internada no Incor, São Paulo

A ex-ministra e ex-deputada Luiza Erundina passou mal ontem à noite no aeroporto de São Paulo e está internada no Instituto do Coração de São Paulo.

Haddad vai à Justiça para obrigar governo a rever dívida de SP

A jornalista Mônica Bérgamo informou esta manhã no site Uol que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), entrou na Justiça para obrigar o governo Dilma Rousseff a cumprir a lei que muda a correção das dívidas de Estados e municípios e permite reduzir os pagamentos que a cidade faz para a União. A ação foi protocolada nesta quinta (23), no começo da noite, na Justiça Federal, em Brasília.

Leia tudo:

A iniciativa representa uma guinada de Haddad em relação ao tema. Até a semana passada, ele negociava com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, uma alternativa para evitar um embate entre o município e o governo.

Mas as tratativas não evoluíram na velocidade desejada pelo prefeito paulistano, que decidiu então recorrer aos tribunais contra o governo.

Haddad é o segundo dirigente de uma capital a ir à Justiça para resolver a questão. Há um mês, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), recorreu aos tribunais para obrigar o governo a corrigir a dívida da cidade de acordo com os parâmetros definidos em lei aprovada pelo Congresso e sancionada por Dilma em novembro de 2014.

Paes obteve liminar favorável e passou a pagar as parcelas devidas à União de acordo com as regras da nova lei.

A mudança beneficia Estados e municípios ao prever a incidência de juros mais baixos sobre os empréstimos, permitindo gasto menor com o pagamento das parcelas mensais da dívida e a redução do valor de seu estoque.

QUEDA DE BRAÇO

Desde o início do novo mandato de Dilma, em janeiro, o governo federal trava uma queda de braço com os prefeitos para adiar a aplicação das novas regras. A equipe econômica liderada por Levy teme os custos da revisão das dívidas, que reduzirá as receitas do governo federal.

A lei que mudou a correção das dívidas autoriza o governo a rever os contratos com Estados e municípios, mas a Fazenda queria fazer isso somente a partir de 2016, para evitar comprometer o ajuste fiscal previsto para este ano.

Depois que Paes entrou na Justiça, Levy passou a negociar com os prefeitos. O ministro propôs que os municípios continuassem fazendo seus pagamentos em 2015 de acordo com o velho modelo, recuperando o valor pago a mais em 2016, quando os contratos fossem renegociados.

Quando o contrato da dívida da Prefeitura de São Paulo com a União foi assinado, em 2000, a dívida do município era de R$ 11 bilhões. Desde então, o município pagou mais de R$ 25 bilhões em amortização e juros, mas ainda deve R$ 62 bilhões.


Com as novas regras, a dívida da cidade passaria a ser corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acrescido de 4% ao ano, e não mais pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) mais juros de 6% a 9% ao ano.

Não começou nenhuma revolução farroupilha no RS

O governador José Ivo Sartori não quis atribuir ao anúncio de hoje um fato político, porque se estivesse com esta intenção, teria chamado os chefes dos demais Poderes e as lideranças empresariais, sindicais e políticas gaúchas para ato público no Palácio Piratini.

Não começou nenhuma revolução farroupilha no RS.

Ainda.

Visita de Sartori a Levy foi de caso pensado

Ao visitar o ministro Joaquim Levy para cobrar o pagamento de dívidas vencidas do Fundo de Exportações e Lei Kandir (198 milhões), sabendo que ele iria negar-se a fazê-lo, o governador José Ivo Sartori obteve respaldo político e midiático paras também negar-se a pagar dívidas vencidas com a União.

Sartori já conhecia a resposta, mas posou para fotos com o ingênuo Levy.

Era o que queria o governador.

Ora, não pode o devedor cobrar dívida de credor.

Análise, Darcy F.C. dos Santos - Consequências do não pagamento da dívida pelo RS

Não dispomos do valor do serviço da dívida dos Estados com a União, mas deve situar-se em  torno de 90% do valor total despendido com essa finalidade, que foi R$ 47,4 bilhões em 2014. Então, só com a União deve ficar em  torno de R$ 40 bilhões .

Apenas quatro Estados são responsáveis por 65,4%, cerca de 2/3,  do  gasto com o serviço da dívida em nível nacional, percentual esse que deve ser o mesmo em relação à parcela da  União (Tabela no final). 

Em 2014, o RS despendeu com o serviço da dívida R$ 3,268 bilhões, sendo R$ 2,890 com a União. 

Em 2015, o valor aproximado com a União será R$ 3,150 bilhões, o que corresponde um desembolso mensal de pouco mais de R$ 260 milhões, em média. Segundo o governo é R$ 280 milhões. 

O não pagamento pelo Estado do RS pode gerar o corte das transferências, por disposição contratual,  que devem ser de R$ 3,9 bilhões anuais em 2015.

Mesmo que o governo federal esteja um tanto desgastado, não deverá aceitar passivamente  um calote, porque se  moda pega e todos os Estados fizerem o mesmo,  isso representará uma perda de receita de mais de 40 bilhões anuais, quase 2/3 do que o Ministro da Fazenda quer gerar com o ajuste  fiscal que está fazendo.

Situação dos Estados que despendem mais com a dívida
São Paulo está bem. Em "ranking" construído pelo autor, ocupa a melhor posição no Pais. 

Já não se pode dizer o mesmo dos outros três, que ocupam as três piores posições entre os dez Estados de maior receita. O pior deles, como é sabido,  é o RS, que em 2014, mesmo deixando despesas sem registro, despendeu 96,3% da RCL (receita corrente líquida) sem considerar o serviço da dívida e os investimentos. Além disso, o novo governo recebeu despesas feitas até 2018 e é o único que já usou todo o saldo dos depósitos judiciais. 

O Estado do RJ, na mesma situação, comprometeu 99,3% da RCL;  e Minas Gerais, 87,2%.

Minas Gerais, depois de ser um dos piores Estados entre 2000 e 2002, melhorou bastante, mas nos últimos quatro anos piorou a situação. 

Em serviço da dívida, RS, MG e SP despendem em torno de 11% da RCL com o serviço da dívida total. Já,  RJ gasta 14%, tendo aumentado muio seu endividamento nos últimos quatro anos, aliás,  o que aconteceu com a maioria dos Estado.

É interessante notar que esses três Estados tem outra coisa em comum, que é o dispêndio bruto com previdência, sendo no RS 35,2% da RCL; MG, 28,9% e RJ, 27,7%. 

O mais grave é que RS e RJ, mesmo zerando  o serviço da dívida, ainda não teriam dinheiro para fazer investimentos.

Futuro: 

Segundo o Governador não haverá calote, apenas o não pagamento de um mês. No próximo mês, segundo o que ele mesmo disse, faltarão R$ 400 milhões por mês. É tudo uma questão de tempo, vai faltar  muito dinheiro até o final do ano. 

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Governo da Itália ordena a extradição do bandido petista Henrique Pizzolato. O Brasil tem 15 dias para buscar o mensaleiro.

O governo italiano acaba de decidir que o mensaleiro Henrique Pizzolato será extraditado para o Brasil. O ex-diretor do Banco do Brasil, condenado no julgamento feito pelo STF, fugiu com a mulher e o dinheiro, refugiando-se na Itália, onde foi preso. Pizzolato usou carteira falsa, conforme reprodução ao lado, para escapar por Buenos Aires. Ele é de Concórdia e usou a identidade do irmão morto há 20 anos. O mensaleiro estudou na Unisinos, onde conheceu sua mulher. Ambos ajudaram Olívio Dutra na campanha eleitoral para o Piratini.

Mais tarde, no BB, como diretor, participou de esquema de corrupção idêntico ao do Petrolão.

Trata-se do último dos condenados do PT que ainda estava solto.

O PT e o governo Dilma amargam mais esta má notícia.

Ambos vivem o seu pior inferno astral.

O governo italiano ainda não exigiu que o governo brasileiro cumpra a sua parte e mande de volta o assassino Cesare Battisti.

Mesmo sem querer, Sartori pode ter precipitado início de nova e grave crise fiscal no Brasil

O blog Polícia & Política, ligado a oficiais da Brigada Militar, festejou a decisão do governador Sartori de postergar o pagamento da prestação mensal da dívida com a União:

Enfim uma medida corajosa e propositiva que rola a dívida e cria um fato político importante, o qual pode se constituir em importante marco nas relações do Estado com a União e quem sabe dar início numa nova fase na busca de uma correlação mais justa e democrática.

Os gaúchos gostam de enfrentamentos com o governo central.

O caso pode colocar o RS na rediscussão do pacto federativo. O RS é espoliado novamente pela União. 

O RS tem experiência neste tipo de enfrentamento.

O ministro Joaquim Levy e Dilma não pensaram bem, ontem, quando se negaram a pagar os R$ 200 milhões que devem ao RS, justificando a atitude de Sartori.

O efeito dominó poderá levar a calotes generalizados por parte de municípios como SP e Rio, sem contar os Estados, afetando gravemente o ajuste fiscal, colocando em xeque a credibilidade do governo e afetando seus conceitos junto às agências de classificação de risco.

Seria o pior dos mundos. 

Desde 1998, governador algum atreveu-se a dar calote na dívida com a União

Desde 1998 governo estadual algum suspendeu o pagamento da dívida com a União. A decisão de José Ivo Sartori é inédita.

Polêmica na PUC do RS sobre comparação entre leis e mulheres

O leitor deve prestar bastante atenção às duas imagens ao lado. A do alto, mostra alunas reunidas na PUC do RS para protestar contra o professor de Direito Empresarial III, Fábio Mello de Azambuja, que teria produzido frase ofensiva contra as mulheres numa das suas aulas, enquanto que a foto inferior retrata o grupo fazendo campanha pelo PT.

A segunda imagem, mostra claramente o verdadeiro motivo de tamanho tumulto: ele fala mal do governo petista.

A frase atribuída ao professor foi "replicada" por um aluno, Luan Sanchotene, no seu Facebook:

- Leis e mulheres são feitas para serem violadas.

Neste sábado, 9h, um ato público será realizado diante da Faculdade de Direito da PUC do RS para apoiar o professor.

O jornal Zero Hora e o site Sul21, ambos ligados ao PT, abriram generosos espaços para espinafrar o professor Fábio de Azambuja.

CLIQUE AQUI para ler a rfeportagem completa de Zero Hora.
CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa do Sul21.

Sartori demonstrou coragem política ao suspender o pagamento da dívida com a União

Foi corajosa e de bom senso a decisão tomada esta manhã pelo governador José Ivo Sartori ao suspender o pagamento da dívida com a União.

Mesmo que por uma única prestação.

Sartori insiste na decisão de que o caso envolve apenas a parcela de abril, que seria paga dia 10 de maio.

O caso abre perigoso precedente.

A posição poderá forçar o governo federal a tratar de regulamentar a lei que aprovou o novo índece de reajuste da dívida.

E é hora de usar pressão para repactuar toda a dívida, inclusive nos termos da ação própria ajuizada no STF pela OAB do RS.

Sartori não pagará dívida da União em abril. Caso caracteriza moratória. Decisão terá efeito dominó no Pa

O governador José Ivo Sartori anuncia neste momento que "retardará" o pagamento da dívida mensal do governo gaúcho com a União.

Este mês, não serão pagos os R$ 300 milhões da prestação mensal.

"É medida tomada em situação extrema e de emergência, porque não estamos suspendendo os pagamentos e nem fazendo moratória, mas apenas retardaremos o pagamento, e apenas este mês, porque queremos pagar em dia a Folha do mês de abril", disse Sartori há pouco.

Ontem, em Brasília, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, negou-se a pagar valores atrasados do Fundo de Exportações e da Lei Kandir, R$ 280 milhões.

O anúncio de Sartori terá repercussão nacional, porque praticamente todos os Estados devem dinheiro à União, sem contar municípios como São Paulo e Rio.

O caso pode produzir efeito dominó, o que comprometeria o esforço federal de ajuste fiscal.

Emater do RS quer demitir 400 empregados

Já vale o novo Plano de Desligamento Incentivado da Emater do RS. O programa prevê 400 rescisões de contratos.

Coreanos confirmam fábrica de flandres (R$ 240 milhões) para o RS

A informação já era conhecida, mas ontem a coreana Shin-Hwa Silup confirmou que implantará uma fábrica de folhas de flandres no RS. Será uma joint com a empresa de Darcy Giovanella. Dela nascerá a Nenzo Industrial. Ela fornecerá aço estanhado para embalagens.

O investimento irá a R$ 240 milhões.

Biedermann já deu aviso prévio para a Price

Carlos Biedermann já está com um pé fora da Price. Ele sairá em junho. Sua nova meta é a Biedermann Consulting.

Bibi Calçados abre loja na Oscar Freire para comemorar seus 66 anos

A gaúcha Bibi Calçados vai abrir loja em plena Oscar Freire, São Paulo, para comemorar a chegada dos seus 66 anos. Será dia 9 de maio. O ponto é o mais emblemático da cidade.

A empresa, que produz seus próprios calçados infantis, quer abrir 20 lojas este ano.

A Bibi exporta 15% da sua produção.

Nomes e salários de servidores podem ser divulgados, sim, na rede muncial de computadores, a Internet

Desde ontem não existe mais razão alguma para que os nomes dos servidores públicos do governo estadual gaúcho e do legislativo da capital não sejam disponibilizados na Internet ao lado dos seus salários.

Cargos e salários já constam das listas expostas na rede, mas não os nomes.

No caso do governo estadual, o ex-governador Tarso Genro sempre considerou ilegal a prática.

O STF decidiu ontem que é ilegal não fazer isto.

Sartori anunciará daqui a pouco se enfrentará o governo federal ou cortará de novo na própria carne para pagar salários

Levy escolheu o local da foto de ontem com Sartori. O cartaz é novo. O problema é que o Brasil passou a gastar o que arrecada e também o que caloteia dos Estados. É um ajuste fiscal feito também nas costas dos Estados e municípios. - 


O governador José Ivo Sartori falará para a imprensa gaúcha esta manhã, daqui a pouco, as 9h. É provável que anuncie o início de um enfrentamento público com o governo federal, o que aconteceria pelo anúncio de calote no pagamento da dívida com a União.

A prestação do mês é de R$ 300 milhões.

O valor corresponde a pouco mais do que Sartori reclamou de pagamentos atrasados do Fundo de Exportação e da Lei Kandir. Ao ouvir, ontem, a cobrança feita por Sartori, Levy disse que deve, não nega, mas pagará quando puder.

É o que provavelmente o governador dirá hoje sobre a dívida com a União.

Seria um enfrentamento político do tipo que não acontecia há muito tempo no Estado.

Os gaúchos sabem que o governo federal esgualepa as finanças públicas do Estado e precisa ser enfrentado com frequência.

No RS, o governo federal arrecada o dobro de impostos (R$ 4 bilhões) do que arrecada o governo estadual (2 bilhões de ICMS, 65% do total da receita geral bruta) e não é responsável nem pela metade dos encargos deste.

Esta não é a única opção do Piratini para anunciar daqui a pouco se pagará a integralidade da Folha de Pessoal ou se fará alguma espécie de corte, porque se pagar, o dinheiro que falta terá que sair de outro lugar, como é o caso do calote da dívida, atrasos de pagamentos de fornecedores ou repasses para os municípios.

Chegou a hora de dar o troco aos calotes do governo federal contra o RS

Se o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confessa ao governador José Ivo Sartori que reconhece que deve R$ 198 milhões relativos a pagamentos atrasasados do Fundo de Exportações e da Lei Kandir, tudo por conta do ajuste fiscal, mas que só pagará quando puder, nada impede que Sartori faça o mesmo com Levy.

É o caso dos R$ 300 milhões que Sartori precisa pagar todos os meses ao Tesouro Nacional, relativos ao empréstimo com a União.

O calote de Levy deve somar-se à negativa de regulamentar a lei que mudou o indexador da dívida gaúcha, o que poderia amenizar a situação fiscal do governo gaúcho.

Mônica Bergamo adverte para intenção de Teori quanto à libertação do chefe do Clube do Bilhão

Dos 205 habeas corpus apresentados até hoje em favor dos réus presos da Lava Jato, apenas dois foram concedidos. Um deles, foi assinado por Teori.- 

Segundo a colunista Mônica Bergamo, possibilidade de o STF revogar a prisão do empreiteiro da UTC é considerada grande; ‘os ministros que integram a turma que julgará o caso --entre eles, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Zavaski-- não admitiriam manter presa indefinidamente pessoa que ainda não foi julgada’; julgamento seria primeira derrota de Sérgio Moro na Lava Jato.

Teori Zavascki chegou a libertar Renato Duque, PT, diretor da Petrobrás, mas não teve coragem de livrá-lo quando foi preso pela segunda vez.

Se libertar o chefe do Clube do Bilhão, justo quando ele cede e acerta delação premiada para chegar até Lula e Dilma, o ministro do STF terá dificuldade para manter íntegra a sua biografia. 

Álvaro Dias defende Fachin para o STF porque tucano gosta de apanhar do PT

Fazendo referência a noa de hoje do jornalista Lauro Jardim, Mário Sabino e Diogo Mainardi explicam por que razão o senador Álvaro Dias, PSDB do Paraná, defende a candidatura do jurista Luiz Fachin para o STF:

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, na Veja.com, o senador tucano Álvaro Dias, relator da indicação de Luiz Edson Fachin para o STF, argumenta que o fato de o conterrâneo paranaense (também honorário como ele) ter votado em Dilma Rousseff não o impedirá de ser um ministro imparcial. Para exemplificar, cita o caso de Joaquim Barbosa, que também foi eleitor de Dilma e de Lula, mas, no julgamento do mensalão, contrariou os interesses do PT.

Álvaro Dias, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Votar, simplesmente, é bem diferente de fazer campanha, assinar manifesto e artigos pró-PT. É bem diferente de dizer que jurista "tem lado". É bem diferente de defender uma reforma na Constituição "eurocêntrica".


Por que, afinal de contas, perdemos o nosso tempo? Como todo tucano, Álvaro Dias gosta de apanhar de petista. No seu discurso da vergonha, que reproduzimos dias atrás, Luiz Edson Fachin bate com gosto no governo FHC. Que assim seja, então: desça o braço, jurista, que eles adoram.

Artigo, Augusto Nunes, Veja - Fachin: o besteirol do candidato ao Supremo é mais indecifrável que o dilmês

CLIQUE AQUI para ouvir e ver Luiz Fachin em campanha eleitoral aberta pela candidatura de Dilma Roussef, PT. O discurso tem conteúdo claramente ideológico -

Aí vai o artigo de Augusto Nunes no site de Vejas:

À primeira vista, o parágrafo abaixo transcrito parece pinçado da mais sofisticada antologia do dilmês erudito. Depois de um segunda leitura, bate a suspeita de que se trata de uma obra redigida por Marilena Chauí, filósofa de manicômio, e retocada por Tarso Genro, o Príncipe dos Poetas Onanistas. Meia dúzia de releituras permitem concluir que acaba de ser apresentado ao país um novo espanto linguíastico: o fachinês.
Tão indecifrável quanto o dilmês, o subdialeto inventado pelo advogado Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente para a vaga aberta por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, lembra, na forma, um rascunho da bíblia que nem Deus entendeu e, no conteúdo, o jeitão de mais um Ruy Barbosa em compota.  Confira:
“Partindo-se de uma análise crítica que arrosta a primeira modernidade – entendida como o legado eurocêntrico de um sistema patriarcal, codificado e arrimado em um Estado-Nação – a segunda modernidade – identificada em uma sociedade econômica regulada por leis próprias, na qual os direitos fundamentais deixaram o campo do debate da efetividade para consubstanciar um hiperconsumo das ideias destacadas da cidadania e da democracia –, buscar-se-á investigar como a complexidade do real e a mácula do aparente convivem sob uma Constituição dirigente, que proclama a emancipação do indivíduo e funda uma ordem pautada em princípios democraticamente erigidos. Com isso, pretende-se demonstrar que entre os significados da equidade, democracia e direitos humanos entroniza-se a compra e venda que tudo transforma em mercadoria, fazendo-se premente a construção de um novo direito,pautado em novos códigos e novos discursos,estruturados em uma principiologia axiológica de índole constitucional.” (FACHIN, Luiz Edson. Entre duas modernidades: a constituição da persona e o mercado. Revista de Direito Brasileira, v. 1, p. 101-110, 2011).
Na sabatina a que será submetido no Senado, Fachin não escapará da reprovação caso um parlamentar oposicionista se anime a desmontar a farsa com dois disparos letais. O primeiro seria a leitura em voz alta desse besteirol de rábula de hospício. Ninguém vai entender nada ─ nem Fachin, como se verá se for convidado a traduzir para língua de gente o falatório em fachinês. O segundo consistiria na exibição do vídeo em que o candidato a ministro capricha na discurseira de cabo eleitoral do PT. Todo mundo entenderia tudo. Principalmente Fachin.
O Supremo vai sendo progressivamente degradado pela politicagem. Mas ainda não ficou estabelecido que a estrelinha vermelha no peito agora foi virou enfeite de toga. Tribunal não rima com PT. Quem julga não confraterniza com julgados. Juiz não se subordina a réu. Quem tem de defender a Justiça não pode louvar um bando fora da lei.


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