Foto de Mathias de Souza Lima Abramovic publicada no Facebook Reprodução
OPINIÃO DO LEITOR
Como se não bastasse o SUS fazendo partos em homens e
cirurgia de próstata em mulheres..., temos, agora, um branco (loiro, de olhos azuis) sendo aprovado - no
processo seletivo para o Instituto Rio Branco - como negro; ou melhor, como "afrodescendente". Leia a notícia do jornal O Globo de hoje. Letícia Cirreles, Brasília, DF, para o site www.polibiobraga.com.br Leia:
Candidato de pele branca é aprovado por cotas raciais na
1ª fase do Itamaraty
Mathias de Souza Lima Abramovic declarou-se
"afrodescendente" no processo seletivo para o Instituto Rio Branco
RIO - A questão racial está gerando novos atritos dentro
do Ministério das Relações Exteriores. E, desta vez, a polêmica é no processo
seletivo para o Instituto Rio Branco, que seleciona os candidatos que servirão
nos quadros da diplomacia brasileira. Dentre os 10 nomes de candidatos
aprovados na primeira fase do concurso, dentro das cotas para afrodescendentes,
divulgados nesta terça-feira, está o de Mathias de Souza Lima Abramovic (foto).
Pessoas próximas a Mathias e que também prestaram o concurso deste ano
questionam se ele, de fato, pode ser enquadrado dentro dos critérios de
afrodescendência.
Para concorrer dentro das cotas, basta que o candidato se
declare “afrodescendente”. Não há verificação da banca. Tampouco, o edital do
processo seletivo define os critérios para concorrer como afrodescendente. O
benefício é válido, apenas, para a primeira fase, de onde somente as 100
maiores notas são classificadas para a segunda etapa. As cotas reservam um
adicional de 10 vagas para afrodescendentes e outras 10 para deficientes,
totalizando 120 candidatos que continuarão na disputa. Nesta edição do
concurso, 6.490 brigam por uma das 30 vagas disponíveis.