Nota do editor - O auxílio emergencial e outros benefícios semelhantes, inclusive para empresas e empregados, aquecem a economia. São os maiores programas de distribuição de renda emitidos no mundo.
Esta reportagem do dia 1o, do The Wall Street Journal é assinada por Jeffrey T. Lewis e Samantha Pearson, que destacam logo de cara:
- A economia do Brasil retorna aos níveis pré-pandêmicos enquanto a Covid-19 ainda continua furiosa
- Maior economia da América Latina cresceu 1,2% no primeiro trimestre, impulsionada pelas exportações agrícolas
Leia tudo:
Os brasileiros estão enchendo shoppings e ruas como esta em São Paulo, enquanto o número de mortos diários da Covid-19 ainda é alto.
Nos dados divulgados terça-feira, a economia cresceu 1,2% em relação ao quarto trimestre, impulsionada pelas exportações agrícolas, levando a maior economia da América Latina de volta ao seu tamanho no final de 2019, antes do início da pandemia. Os economistas previam um crescimento de menos de 1%. O terceiro trimestre consecutivo de crescimento do Brasil foi impulsionado por um aumento de 5,7% no poderoso setor agrícola do país em relação aos três meses anteriores, bem como um aumento de 4,6% nos investimentos no mesmo período.
Outra razão pela qual a economia do Brasil se recuperou tão rapidamente é um dos maiores pacotes de estímulo do mundo. O governo brasileiro gastou o equivalente a 8,3% de sua produção econômica anual no ano passado em estímulos, a maior parte em doações de dinheiro a residentes de até US $ 233 por mês, de acordo com o Fundo Monetário Internacional.Isso ajudou a garantir que a economia do Brasil contraísse apenas 4,1% no ano passado, cerca de metade do tamanho da contração econômica em muitos dos vizinhos do Brasil.
O estímulo do Brasil foi o maior de qualquer grande mercado emergente, quase o dobro da porcentagem gasta pela China ou Índia e em comparação com apenas 0,7% do produto interno bruto do México, que viu sua economia contrair muito mais 8,3% no ano passado.
CLIQUE AQUI para ler tudo.