O governador Tarso Genro já se manifestou nos autos da
ação criminal que move contra o ex-deputado João Luiz Vargas numa das varas
especiais criminais de Porto Alegre, o 2° Juizado Especial Criminal, avisando
que aceita um acordo com o réu, mas impõe como condição para isto que ele se
retrate das acusações feitas publicamente.
. João Luiz escreveu o livro Conspiração Rodin, no qual
acusa Tarso pela orquestração feita pelo Eixo do Mal no rumoroso caso de
acusações de desvios de dinheiro público no Detran. O ex-presidente da Assembléia
foi envolvido no processo e desde aquela ocasião tem desfechado pesadas acusações
contra o governador, que na época era ministro da Justiça.
. Tarso Genro é comparado ao general Astray, franquista
que tinha como consigna de vida a expressão "Viva a Morte".
. Nada indica que João Luiz aceite os termos do acordo
proposto, porque sentiu-se caluniado, injuriado e difamado, num processo que
ele chama de assassinato de reputação.
. A audiência de conciliação foi agendada para o dia 15
de agosto.
. Ao contrário de Tarso Genro, o procurador junto ao TCE,
Geraldo da Camino, ainda nada disse sobre a denúncia de João Luiz, segundo a
qual ele forjou documentos da Procuradoria para estabelecer valores de R$ 44
milhões que pretensamente teriam sido desviados no Detran. No livro, o
ex-deputado publica fac símiles de cálculos que não levam assinatura alguma e
sequer são datados. Na Justiça Federal, o juiz do caso até hoje não aceitou a
exigência dos advogados para que os documentos de Da Camino sejam auditados, o
que é um evidente cerceamento da defesa e coloca sob suspeição todo o processo.
. O processo principal decorrente da Operação Rodin corre
na Justiça Federal de Santa Maria.
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sobre o processo.