No primeiro debate da campanha eleitoral deste ano para o
governo do RS, a senadora Ana Amélia e o deputado Vieira da Cunha livraram
ampla vantagem sobre seus outros seis adversários, mas principalmente em
relação ao governador Tarso Genro e ao ex-prefeito José Ivo Sartori.
. Os quatro são os principais candidatos.
. Os nanicos mais uma vez não permitiram não permitiram
um verdadeiro debate, porque a presença deles
torna impossível a discussão e o
esclarecimento entre os que contam de verdade na disputa.
. Ana Amélia foi a que melhor se posicionou durante todo
o tempo, fustigando o governador Tarso Genro do começo ao fim, sobretudo quando
cobrou o cumprimento de promessas não cumpridas. Todos os candidatos queriam
interpelá-la. A senadora foi firme e forte durante todo o debate. Eis um
trecho:
- Eu vou ter que pagar o piso salarial nacional do
magistério, prometido e jamais pago pelo atual governador.
. Tarso Genro não conseguiu dar respostas eficazes,
prendendo-se o tempo todo na apresentação de números que a propaganda do seu
governo tem amplificado na mídia paga.
. Vieira da Cunha, sempre no ataque, buscou emparedar o governador com
cobranças sobre a renegociação da dívida com a União:
- Onde está o alinhamento das estrelas ?
. Ana e Vieira foram auxiliados pelo nanico Roberto
Robaiana.
. O assunto também foi abordado por Ana Amélia, que disse
que Dilma e seus ministros não aprovam as propostas de Tarso.
. O candidato do PMDB passou ao largo do debate, buscando
embocadura que não encontrou. Sartori foi tratado com deselegância por Tarso, que resolveu fazer sarcasmo em cima do candidato do PMDB, tratando-o por Ivo, seu nome do meio e pelo qual não é conhecido por ninguém. A impropriedade de Tarso foi percebida pelos candidatos seguintes, que trataram o ex-prefeito pelo seu nome mais conhecido, Sartori.