Vitor Vieira chama o testemunho de Tuma Júnior para denunciar que a PF é usada como Polícia Política pelos governos do PT. Tuma Júinior lançará seu livro em Porto Alegre amanhã a noite na Livraria Cultura.
No seui blog de hoje, o jornalista Vitor Vieira, VideVersus, denuncia que a "Polícia Federal, polícia política do governo petista
(conforme amplamente denunciado pelo delegado Romeu Tuma Junior em seu livro
"Assassinato de Reputações"), detonou nesta segunda-feira a midiática
Operação Lava-Jato".
. O jornalista gaúcho avisou que a operação sai curiosamente depois do enfrentamento dos deputados do PMDB contra o governo Dilma Roussef, ataca obliquamente o deputado Eliseu Padilha, homem de confiança do vice Michel Temer e visa enquadrar o Partido. Leia:
- Curiosamente, esta operação coloca entre seus alvos, no Rio Grande do Sul, o marqueteiro Marcos Martinelli. Ele trabalha, no momento, sob contrato da Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB nacional. Ou seja, ele é contratado direto do deputado federal Eliseu Padilha, que preside essa fundação. Assim, a investigação aproxima-se, totalmente, do vice-presidente da República, Michel Temer, potencial candidato à reeleição na chapa da presidente petista Dilma Rousseff. Ocorre que, nos últimos dias, parcela considerável do PMDB brasileiro tem demonstrado muita irritação com o PT e com o governo Dilma. Até mesmo comandou votações nas quais foram aprovadas balaiadas de requerimentos convocando ministros e outras autoridades do governo Dilma. No Rio Grande do Sul, apesar do esforço sabujo de Eliseu Padilha, o PMDB gaúcho consagrou uma candidatura contra Dilma Rousseff e o PT. E essa decisão deverá ter algum peso na definição no cenário nacional. Então, nada mais adequado do que detonar uma operação político-policial para intimidar o PMDB e os peemedebistas e dar uma enquadrada em todos eles.
. É tudo remake de operfação anterior, que resultou em grande fichário para o PT, segundo Vitor Vieira:
Antes de mais nada, essa é uma operação que sai com assinatura
clarissima. Ela é uma rebarba com uma outra antiga operação, de mais de 10 anos
atrás, chamada de Operação Banestado, que na época investigou o desvio para o
Exterior de mais de 80 bilhões de dólares. Essa operação resultou em uma CPI,
chamada de CPI da Evasão de Divisas. A CPI, de maneira inédita, conseguiu a
colaboração de autoridades americanas. Isso resultou no envio para o Brasil de
milhões de documentos sobre contas bancárias e suas movimentações de
brasileiros no Exterior. O acesso a esses documentos ficou praticamente
restrito a uma pessoa: o relator daquela CPI, o petista José Mentor. Ali havia
um fichário de todos os brasileiros que desviaram dinheiro para o Exterior:
empresários, políticos, autoridades, artistas, jogadores de futebol, e muito
mais. O PT ficou, assim, com um monumental fichário. Agora, abre-se mais esta
investigação, contra o mesmo doleiro que foi alvo principal daquela Operação
Banestado, de 2002, conduzida pelo procurador federal Celso Tres e pela
procuradora federal Raquel Branquinho.
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