A foto ao lado é de André Dusek, O Estado. Os deputados José Mentor, atrás, e Paulo Rocha, ao telefone, não temeram aparecer para as câmeras. Poucos gaúchos estiveram na Papuda, mas Paulo Paim e Marco Maia fizeram questão de bater ponto. Tarso Genro, que apoiou seus companheiros publicamente e criticou o STF, não apareceu. Os parentes dos presos mais pobres protestam contra esses visitantes que furam fila, são recebidos com cafezinho e água gelada e fazem o que querem.
Na matéria a seguir do repóerter José de Souza Martins, publicada neste domingo no Caderno Aliás, do Estadão, fica claro que parentes dos presos do presídio da Papuda, na maioria
mulheres, protestam contra os privilégios da gente diferençada que ali
recém-chegou em decorrência das sentenças do STF no processo do mensalão. Leia tudo:
Os
visitantes dos novos presidiários estão imunes às demoras e humilhações a que
são regularmente submetidos os visitantes dos outros presos, especialmente
mães, irmãs, esposas ou companheiras. Todas tratadas como suspeitas,
revistadas, examinadas, fiscalizadas, além do martírio da longa espera, que
começa de madrugada nas filas intermináveis.
. Diferenciados? Os deputados Paulo Rocha e José Mentor
visitam os colegas presos
Na facção da nova humanidade do presídio, alguns presos
ainda retêm o direito de ser tratados por "vossa excelência".
Romarias de outras tantas excelências, que chegam em carros oficiais e são recebidas
no ambiente diferençado da direção da cadeia, com direito a cafezinho e água
gelada, despertam curiosidade e ressentimento dos comuns.
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