Se for eleito, Simon terá 93 anos quando concluir seu novo mandato no Senado. Ainda não está definido, mas é possível que seja mantido o primeiro suplente de Beto, Antonio Hohfeldt.
Ao manobrar para que o PMDB do RS fechasse acordo com
Eduardo Campos-Marina Silva, PSB-Rede, o senador Pedro Simon sacrificou seu
colega de Partido, Germano Rigotto, e a si mesmo, deslocando o ex-governador e
renunciando ao seu direito natural de disputa, tudo para emplacar o deputado
Beto Albuquerque para a vaga e com isto alcançar seu objetivo principal.
. A ironia da história é que a morte de Campos e a
consequente ascenção de Beto Albuquerque para vice de Marina, jogou a
candidatura ao Senado de volta aos braços de Simon, agora sem a ameaça de
Rigotto, que não aceitou sequer conversar sobre o assunto, magoado com a
manobra que o escanteou.
. A fim de criar um clima, Simon irá hoje a São Paulo e
de lá voltará com um apelo para que se candidate.
. Quando decidiu renunciar, Beto Albuquerque estava com
16% das intenções de votos, segundo Methodus, que encontrou apenas 5,7% para
seu companheiro de chapa majoritária, José Ivo Sartori.
. A incógnita é saber o que fará Simon para alcançar e
ultrapassar Olívio, PT, e Lasier, PDT, ambos com 28% das intenções de votos.
. No Facebook do editor e também nas opiniões dos
leitores, petistas mais assanhados insinuam que o senador do PMDB tirará votos
de Lasier, dividirá o eleitorado anti-petista e com isto favorecerá a eleição
de Olívio Dutra.