DataFolha constata que popularidade de Dilma despencou 8% sobre números de março

Confirmando a avaliação que já tinha sido feita esta semana pelo instituto Vox Populi (leia abaixo) o DataFolha constatou neste final de semana que a a popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu pela primeira vez desde o início de seu mandato, há dois anos.

. O jornal Folha de São Paulo deste domingo revelou que de acordo com pesquisa feita pelo Datafolha na quinta e na sexta-feira mostra que 57% da população avalia seu governo como bom ou ótimo. São 8 pontos a menos que no levantamento anterior, feito em março. A presidente perdeu popularidade entre homens e mulheres, em todas as regiões do país, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias, segundo o Datafolha.

. Os números do Datafolha indicam que a deterioração da imagem de Dilma é um reflexo do aumento do pessimismo dos brasileiros com a situação econômica do país e mostram que a população está mais preocupada com a inflação e o desemprego.

. Para 51%, a inflação vai subir. Em março, esse índice era de 45%. A mesma tendência pode ser observada em questões sobre desemprego, poder de compra do salário, situação econômica do país e do próprio entrevistado.

Vox Populi apura que popularidade de Dilma ainda é alta, mas imagem da presidente está arranhada

Feita pelo Vox Populi em maio, revelou que caiu cinco pontos percentuais a avaliação de “ótimo” e “bom” do governo em comparação com o início do ano.O resultado está em linha com duas pesquisas feitas pelo Ibope. Em abril, constatou que a aprovação de Dilma diminuiu sete pontos ante um levantamento feito em março.

Em maio, contudo, Dilma recuperou um pouco a perda: ficou quatro pontos percentuais abaixo do que alcançara em março. Ressalte-se que Dilma caiu, sim, mas ainda ostenta uma popularidade exuberante: 63% dos entrevistados avaliam o seu governo como “ótimo” ou “bom”.

O Ibope, aliás, está em campo para uma nova rodada de pesquisas, que deverá ser divulgada entre os dias 7 e 10 deste mês.

* Clipping coluna Radar, Lauro Jardim, www.veja.com.br

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Sou gaúcho, de Passo Fundo, e vivo em São Paulo desde o início de 1959, logo após ser graduado engenheiro mecânico e eletricista pela URGS. Passei pela Willys Overland, Ford Brasil e encerrei minha vida profissional na Caterpillar Brasil, em Piracicaba, onde me fixei em 1976. Mas conservo o Rio Grande no coração, e me interesso por sua política  e economia. Sofro com as tropelias do indigesto Tarso, e do nefasto PT. Parabens pelo seu "blog" que me permite atualizar-me com as coisas do Sul. Receba um grande abraço deste seu leitor assíduo e voraz. Mario Helvio Miotto.

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Justiça comum começa a cobrar dinheiro roubado no Mensalão pelos líderes do PT

Esta imagem talvez não ocorra, mas mesmo antes que se configure, os bandidos do PT envolvidos no Mensalão começam a ser acionados na justiça comum para que devolvam o que roubaram do povo. 



Os repórteres José Ernesto Credendio e Flávio Ferreira, assinam na Folha deste sábado extensa reportagem, informando que a Justiça Federal em Brasília abriu o primeiro processo de improbidade contra o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) para cobrar a devolução dos valores que teriam sido desviados, sob seu comando, para o esquema do mensalão. A seguir, o texto completo:

. Também respondem ao processo o deputado federal José Genoino (PT-SP), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e outras 18 pessoas.
O Ministério Público deu início à ação em 2007, mas só agora a Justiça a aceitou.
A decisão foi tomada no início do mês passado, dias depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) publicar o acórdão com a sentença do julgamento do mensalão, que condenou Dirceu a dez anos e dez meses de prisão.

. A ação de improbidade pede a devolução do dinheiro que o STF concluiu ter sido distribuído a parlamentares de cinco partidos --PMDB, PT, PL (atual PR), PTB e PP-- para garantir apoio do Congresso ao governo do ex-presidente Lula.

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Veja conta toda a verdade sobre o subchefe do Mensalão, o petista Zé Dirceu

VEJA desta semana traz reportagem sobre a mais completa e surpreendente biografia do petista, as aventuras, traições, amores e tramoias do líder estudantil bonitão e mulherengo que virou o segundo homem mais poderoso da República - e que agora se encontra a caminho da prisão

Em 3 de janeiro de 2003, um mineiro nascido em Passa Quatro, ex-líder estudantil e ex-militante de esquerda perseguido pela ditadura militar se tornava o segundo homem mais importante da República. José Dirceu de Oliveira e Silva havia sido no-mea-do ministro-chefe da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o operário que chegou ao Palácio do Planalto. Juntos, esses dois homens de biografia extraordinária prometiam mudar o Brasil. O primeiro ato que Dirceu assinou no cargo foi bem menos grandioso, mas revelador de seu caráter. Era uma portaria que mudava a ordem de entrada dos ministros nas solenidades do palácio. Historicamente, depois do presidente da República, vinha o titular do Ministério da Justiça, por ter sido a primeira pasta a ser criada. Dirceu transferiu a prerrogativa para si: quem apareceria caminhando logo atrás do presidente seria ele, o chefe da Casa Civil - que, a partir de então, teria também a primazia no uso de carros oficiais e de aviões da Força Aérea Brasileira.

. De autoria do jornalista Otávio Cabral, editor de VEJA, Dirceu - A Biografia (Record; 364 páginas; 39,90 reais, ou 27 reais na versão digital) conta esta e outras tantas histórias definidoras da personalidade do biografado, o que faz do livro um daqueles difíceis de largar (leia aqui o primeiro capítulo). Para escrever a mais completa e surpreendente biografia de um dos mais complexos e enigmáticos personagens da história recente do Brasil, Cabral analisou 15 000 páginas de documentos garimpados no acervo de nove arquivos. Entrevistou 63 pessoas, anônimas e públicas, cuja confiança conquistou ao longo dos treze anos em que atua como repórter de política - primeiro pela Folha de S.Paulo e, desde 2004, em VEJA.

* Clipping www.veja.com.br

Afif é demitido de mentirinha para assumir governo de São Paulo

Sem compostura e sem vergonha.



Guilherme Afif Domingos (PSD) pediu exoneração do cargo de ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa para poder assumir interinamente o governo do estado de São Paulo no próximo domingo, quando Geraldo Alckmin viajará para o exterior. O decreto da presidente Dilma Rousseff exonerando "a pedido" Afif do cargo foi publicado em edição extra do Diário Oficial na noite de sexta-feira.

.Desde o início de maio, o político acumulava as funções de ministro e vice-governador. A exoneração da Secretaria foi a manobra necessária para evitar que ele ocupasse os cargos de ministro e chefe do Executivo paulista ao mesmo tempo, o que é proibido pelas Constituições federal e estadual.
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