Nesta entrevista para Bruna Suptitz, Jornal do Comércio, o prefeito José Fortunati voltou a reafirmar que a situação não é tão grave quanto a anunciada pela equipe do
tucano. "Estamos encerrando (a gestão) numa condição em que ele terá toda
governabilidade necessária para o próximo ano." Os números oficiais serão
apresentados em entrevista nesta sexta-feira. Na entrevista, o prefeito esgrime palavras e frases floreadas para dizer o que pensa: a equipe econômica de Marchezan Júnior não sabe fazer contas. O editor percebeu isto claramente no caso dos descontos de 15% para o pagamento antecipado do IPTU.
Fortunati quer ser candidato a senador.
Leia a entrevista completa do Jornal do Comércio:
(...)
JC - Houve dificuldades na transição, especialmente sobre
o IPTU. Acredita que isso tenha dificultado outras etapas?
Fortunati - Temos que separar isso. Uma coisa específica
é a discussão sobre finanças do município, e a outra é transição. O ponto de
discórdia é a real situação das finanças. Não somente o Marchezan, mas a equipe
dele, estão exagerando em demasia na apresentação dos dados. É inadmissível
aceitar que a situação do município de Porto Alegre é pior que a do Rio Grande
do Sul. A situação do Estado é estrutural, há 40 anos vem capengando e com suas
finanças realmente encontrando dificuldades para serem cumpridas. A situação de
Porto Alegre é meramente conceitual, de um ano difícil para todos os
municípios. Estamos encerrando numa condição que ele terá toda governabilidade
necessária para o próximo ano. Os dados estão sendo fechados, e vamos
apresentar amanhã (sexta-feira). Acredito que, tirando a questão financeira, as
divergências não sejam tão profundas assim.
JC - Em sua opinião, por que a nova gestão comparou o
município com o Estado?
Fortunati - Eles projetam um déficit superior a R$ 1,25
bilhão. Esse número obviamente está acima da realidade, porque a equipe
econômica do Marchezan pegou o orçamento original, de 2016, planejado e
entregue à Câmara em setembro de 2015. Eles simplesmente apanham esse orçamento
e fazem uma leitura rasa. Quando se planeja uma obra, para que começasse a
pensar nela, tem que fazer um empenho. Eles estão pegando esse empenho como se
fosse um déficit.
JC - Mas a gestão vai terminar com déficit ou superávit?
Fortunati - Vamos terminar com déficit.
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