Felipe Infante de Castro assina o artigo a seguir que o publisher Geraldo Samor disponibilizou hoje na sua newsletter diária. Leia tudo:
A maior ataque da história da internet — ocorrido
sexta-feira — expôs a vulnerabilidade da rede aos milhões de aparelhos
conectados a ela, ecoando o plot do filme ‘Terminator', em que uma inteligência
artificial se volta contra os seres humanos.
Por algumas horas da manhã de sexta, e intermitentemente
ao longo do dia, a internet não funcionou em quase toda a Costa Leste dos
Estados Unidos e em parte da Costa Oeste. Também foram relatados problemas na
Europa, Austrália, Índia e na América do Sul.
O evento teve pouca cobertura no Brasil, mas suas
repercussões são amplas e alarmantes, reforçando a ‘segurança digital' como um
dos maiores riscos dos próximos anos para as pessoas, empresas e governos.
Além de sua escala sem precedentes, o ‘black friday’ da
internet teve um componente digno de filmes de ficção: os hackers sequestraram
dispositivos caseiros como câmeras de segurança, roteadores e babás
eletrônicas, e os fizeram acessar — todos ao mesmo tempo — um número
muito pequeno de endereços eletrônicos.
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