- Ao lado, o deputado José Otávio Germano e a jornalista Taline Oppitz.
A jornalista Taline Oppitz repete a cantilena muito comum
de boa parte de cidadãos desavisados e de renegados sociais, para os quais a
investigação de qualquer pessoa não precisa cumprir ritos legais e que portanto
pode obedecer a critérios de ordem subjetiva – e até criminosa.
. É o império da desordem e do autoritarismo: a lei do
mais forte e mais ousado.
. A própria jornalista do Correio do Povo e quem trabalha
o caso como ela, não poderão queixar-se quando policiais sem mandato invadirem
suas casas e ambientes de trabalho em plena noite, retirarem seus filhos da
cama para interrogá-los e até grampearem quando bem entenderem seus telefonemas
e conversas pessoais.
. O desrespeito aos direitos e obrigações do cidadão,
levaram ao fascimo, ao comunismo e a regimes odientos de força, como são os casos
das ditaduras de Cuba e do Vietname.
. A Operação Rodin foi uma sucessão de ilegalidades
jamais ocorridas antes no RS, conforme demonstrou o editor no seu livro Cabo de
Guerra.
. Se tiverem coragem, os réus que foram atropelados por
declarações como as do então ministro da Justiça, Tarso Genro (“Os investigados
que provem sua inocência”), que inverteu o ônus da prova de modo caviloso, os
protagonistas das ilegalidades pagarão caro pela aventura.
. O que escreveu Taline Oppitz na sua coluna diária:
- Zé Otávio (o deputado do PP) não foi inocentado, mas o
STF beneficiou-o Processo da Rodin porque os ministros entenderam que não foi
seguida uma formalidade, um rito.
. Como se sabe, não se trata disto.
. Acontece que de acordo com a Constituição e as leis
aprovadas pelo Poder Legislativo, defendidas pelo STF, e que protege os
direitos de gente como Taline e quem pensa como ela, exigindo-lhes obrigações,
a autoridade policial não pode violar a lei e fazer o que é terminantemente
proibido, no caso, grampear um parlamentar federal sem formal autorização do
STF.
. Se a lei é violada em relação a uma autoridade de tão
alto escalão, o que sobrará para o cidadão comum – inclusive para os
jornalistas ?
. Ao violar a lei de modo tão flagrante, a Polícia
Federal acabou eliminando qualquer possibilidade de buscar o justo julgamento
para as acusações que fez contra o deputado Zé Otávio, prejudicando
irremediavelmente a necessária prestação jurisdicional. Sem isto, o devido processo legal resultou em
letra morta.
. Não se trata de rito ou formalidade, mas de respeitar
as leis e a Constituição do Brasil. É o que diferencia os celerados da guerra
civil da Somália dos cidadãos brasileiros que vivem numa sociedade civilizada e
em pleno respeito às instituições republicanas e democráticas.