Dizem alguns, comunistas, esquerdistas em geral, ou apenas confusos ou mal-informados, que o Brasil escolheu nesta quarta-feira, no julgamento do Supremo Tribunal Federal do caso dos anencéfalos, o caminho da liberdade. Respondo: claro que escolheu a liberdade..... mas a liberdade de matar seres humanos indefesos. Porque essas crianças estão vivas, por mais que tenham uma curta expectativa de vida. Ninguém pode se atrever a deter os poderes de Deus. Os nazistas também pretenderam determinar quem tinha e quem não tinha direito de viver. Os judeus não podiam viver, porque, conforme a teoria racista nazista, não eram humanos. Então podiam ser mortos..... Os ciganos também não eram humanos, então podiam ser mortos..... Os deficientes físicos também não eram humanos..... e assim podiam ser mortos. Causa-me repulsa a atitude abestalhada das igrejas, especialmente as cristãs. A origem do cristianismo reside na defesa da vida, considerada sagrada. Mas dá para compreender. Especialmente no caso da Igreja Católica na América do Sul, há muito tempo, há cerca de 50 anos mais ou menos, ela se tornou uma igreja vermelha, trocou a biblia pela marxismo. Medellin inaugurou o reinado da igreja da morte. E aí está hoje o resultado. Uma religião é um marco fundamental da ética. Quando ela perde o rumo, a humanidade também se perde. Por isso a afirmação: o Brasil escolheu hoje o caminho da morte. É como aquele general que bradou frente ao reitor Unamuno, na Universidade de Salamanca: "Viva a morte".
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